Danilo Fernandes para o Genizah
Kit de beleza da Rainha Ester
#sambarilove_GOSPEL
Houve um tempo
que a ferida exposta do catolicismo brasileiro eram as promessas
esdrúxulas marcadas pelo sacrifício pessoal ao estilo medieval, em
alguns casos até pela auto-fragelação. Pés e mãos em carne viva, pesadas
cruzes carregadas por centenas de quilômetros, jejuns irresponsáveis
acompanhados de castigos corporais... Promessas de sacrifício e dor.
Práticas que dividiam o clero, uns apoiavam e, inclusive, criavam
destinos religiosos favorecendo tais práticas. Já outros líderes,
recriminavam os abusos praticados, descrevendo-os como a mais pura
expressão de idolatria e paganismo. A imprensa da época apontava os
abusos, como faz agora com as bizarrias dos crentes.
Uma deformação pagã da boa prática do sacrifício favorecendo o cumprimento fiel do dever de remediar a miséria, favorecer a justiça e ajudar a quem precisa. E, também presente, a busca da disciplina levando à renúncia dos pequenos prazeres, sempre com cuidado e equilíbrio, evitando, até aqui, a vaidade e a idolatria, onde o uso da mortificação seguia linha tênue separando-o da patologia mental. Claro, todo o dito, como percebido pelas teologias e práticas de diferentes grupos católicos.
Obviamente, para nós protestantes, confessores da sola gratia, além das outras quatro, nada disto faz muito sentido, exceto no que diz respeito ao serviço ao próximo, onde o nosso eventual "jejum", entendido aqui não como o alimentar, mas como o verdadeiro jejum que é todo aquele que nos dispõem, por amor a Cristo, a servir ao outro, mesmo quando em prejuízo de nos mesmos. O jejum verdadeiro negando a lógica do mundo, a qual, nos orienta a "garantir o nosso pirão primeiro" antes de servir a quem quer que seja. Um padrão maligno que o mundo segue e se empenha alegremente e, muito além da primazia no pirão, se refastela em extrema usura, luxuria e vaidade antes que venha à mente de alguém dar um pedaço de pão a um miserável.
Uma deformação pagã da boa prática do sacrifício favorecendo o cumprimento fiel do dever de remediar a miséria, favorecer a justiça e ajudar a quem precisa. E, também presente, a busca da disciplina levando à renúncia dos pequenos prazeres, sempre com cuidado e equilíbrio, evitando, até aqui, a vaidade e a idolatria, onde o uso da mortificação seguia linha tênue separando-o da patologia mental. Claro, todo o dito, como percebido pelas teologias e práticas de diferentes grupos católicos.
Obviamente, para nós protestantes, confessores da sola gratia, além das outras quatro, nada disto faz muito sentido, exceto no que diz respeito ao serviço ao próximo, onde o nosso eventual "jejum", entendido aqui não como o alimentar, mas como o verdadeiro jejum que é todo aquele que nos dispõem, por amor a Cristo, a servir ao outro, mesmo quando em prejuízo de nos mesmos. O jejum verdadeiro negando a lógica do mundo, a qual, nos orienta a "garantir o nosso pirão primeiro" antes de servir a quem quer que seja. Um padrão maligno que o mundo segue e se empenha alegremente e, muito além da primazia no pirão, se refastela em extrema usura, luxuria e vaidade antes que venha à mente de alguém dar um pedaço de pão a um miserável.
Católicos tem
procissão, crentes marcha. Católicos fazem promessas, crentes
propósitos... E hoje assistimos com horror a espetáculos como os vistos
neste vídeo. E o pior: Ao menos na essência as promessas incentivadas
pelo líderes católicos guardavam em seu objetivo alguma coisa de
transcendente; ou o legítimo apelo à saúde e sobrevivência; ou a
dedicação a causa do outro, mesmo quando este outro é um animal de
estimação -Quem não se lembra do filme O pagador de Promessas?
E o que este
vídeo oferece? Baixeza de espírito. Um teologia que quer matar a Graça.
Desqualificar o sacrifício de Cristo. E por que atrai tanta gente?
Primeiro, ambição sem competência. Acreditam no dinheiro fácil das
fogueiras santas. Segundo, por que os infelizes que acorrem a estes
lugares em busca de sonhos de riqueza por meio da fé são tão baixos que
não crêem mesmo que o Senhor Jesus se importaria com eles. Não
conheceram o novo nascimento e vivem agarrados como cracas no casco da
nau-igreja e estão crentes que podem pagar por suas passagens com algum
sacrifício pessoal...
Escrotidão.
Isto define os falsos profetas criadores deste vídeo. Sustentam o seu
fausto fazendo o uso de fábulas e fantasias misticas, frutos de uma
hermenêutica que objetiva criar golpes religiosos. Vasculham as Sagradas
Escrituras com olhos matreiros, mente pérfida. Ágeis, em sua vilania,
para encontrar este ou aquele verso bíblico que, deturpado, irá servir
de isca para as suas ratoeiras religiosas. Estelionato dirigido a
pessoas de pouca cultura e fracas de cabeça. Gente em agonia ou cheia de
ambição. Dinheiro. Dinheiro. Pra ser crente deste tipo, muito melhor
ser católico. É mais fácil passar um camelo no fundo de uma agulha do
que um cafajeste destes entrar no reino dos Céus.
http://www.youtube.com/watch?v=tnC-t-tm268&feature=player_embedded
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2013/07/o-sacrificio-da-perua-suburbana-gospel.html#ixzz2YqapUW7t
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike
Um comentário:
o comercio inventa cada coisa absurda!
Postar um comentário