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sábado, 20 de julho de 2013

Lição da Esc. Sabatina - Lição 4 - Testemunho e serviço: o fruto do reavivamento




20 a 27 de julho





Sábado à tarde

Ano Bíblico: Ec 9–12



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (At 1:8).



Leituras da Semana:


O propósito do reavivamento é encher nosso coração com tanto amor por Jesus que almejemos compartilhar esse amor com todas as pessoas. No genuíno reavivamento, nosso coração é despertado para a bondade, compaixão, perdão e poder de Deus. Ficamos encantados por Seu amor e somos transformados por Sua graça, de tal maneira que não podemos ficar em silêncio.

Em contrapartida, um “reavivamento” que focaliza “apenas a experiência espiritual” erra o alvo. Se o reavivamento desenvolve atitudes críticas com relação às pessoas que não estão à altura do nosso “padrão de santidade”, certamente não é inspirado pelo Céu. Se a ênfase do reavivamento é simplesmente mudar o comportamento exterior, em vez de mudar o coração, algo está errado.

O genuíno reavivamento nunca leva ao egocentrismo ou, especialmente, à autossuficiência ou autoexaltação, mas a uma altruísta preocupação com os outros. Quando nosso coração é renovado pela graça de Deus, desejamos abençoar e servir os que estão em necessidade. Todo reavivamento genuíno leva a uma ênfase renovada na missão e no serviço.






Domingo

Ano Bíblico: Ct 1–4



Comissão e promessa de Cristo


Cristo não estabeleceu Sua igreja a fim de que ela simplesmente cuidasse de si mesma. As palavras de despedida de Jesus focalizaram a missão da igreja. A intenção de Cristo é que a igreja olhe além de si mesma. Ele a estabeleceu para compartilhar a luz do Seu amor e a mensagem de Sua salvação com o mundo.

1. Leia e resuma os textos a seguir. Como cada passagem revela o desejo de Jesus para Sua igreja? Mt 28:19, 20; Mc 16:15; Lc 24:45-49; Jo 20:21

Uma vez que Cristo subiu ao Céu, a igreja devia ser a manifestação visível do Seu amor e graça ao mundo. Os discípulos tinham uma missão: compartilhar uma mensagem. Eles tinham uma tarefa para completar. Deviam continuar a obra que Jesus havia começado.

“A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que, por meio de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo e, pela igreja será, a seu tempo, manifesta, mesmo aos ‘principados e potestades nos céus’, a final e ampla demonstração do amor de Deus” (Ef 3:10, RC; Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 9).

A preocupação de Jesus é a salvação da humanidade. O apóstolo Paulo escreveu ao seu jovem amigo Timóteo que o desejo do Salvador é que “todos [...] sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2:4). O apóstolo Pedro acrescentou que o Senhor é “longânimo para [conosco], não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9).

Você tem interesse em levar o evangelho aos outros? Como você tem demonstrado esse desejo? O que sua resposta diz sobre você e suas prioridades?




Segunda

Ano Bíblico: Ct 5–8



Recebendo a promessa


A missão de compartilhar o amor e a verdade de Deus com o mundo inteiro deve ter parecido esmagadora para o pequeno grupo de discípulos. O desafio era enorme, a tarefa imensa. A conclusão da obra no tempo deles certamente pode ter parecido impossível (como pode parecer em nosso tempo). As melhores estimativas são de que a população do Império Romano no primeiro século era de aproximadamente 180 milhões. De acordo com o primeiro capítulo de Atos, uns 120 cristãos se reuniram no cenáculo no dia de Pentecostes. Essa é uma relação de aproximadamente um cristão para cada 1,4 milhão de pessoas no império. Do ponto de vista humano, parecia impossível cumprir a ordem de Jesus.

2. Quais foram os resultados do derramamento do Espírito Santo sobre a missão da igreja primitiva? At 2

Os resultados foram surpreendentes. A igreja cristã explodiu em crescimento. Dezenas de milhares foram convertidos. A mensagem do amor de Jesus chegou às partes mais remotas do império.

Plínio, o Moço, governador da província romana da Bitínia, na costa norte da moderna Turquia, escreveu ao imperador Trajano, por volta do ano 110 d.C., descrevendo os julgamentos oficiais que estava conduzindo para encontrar e executar cristãos. “Muitos de todas as idades, de todas as classes sociais, de ambos os sexos, estão sendo chamados para o julgamento e serão convocados. Não somente cidades, mas vilas e mesmo áreas rurais foram invadidas pela infecção dessa superstição [cristianismo].”

Essa citação é notável. Revela que em poucas gerações o cristianismo havia invadido quase todos os níveis da sociedade, mesmo nas províncias remotas.

Noventa anos depois, por volta de 200 d.C., Tertuliano, advogado romano que se tornou cristão, escreveu uma carta desafiadora aos magistrados romanos defendendo o cristianismo. Ele se vangloriava: “quase todos os cidadãos de todas as cidades são cristãos.”

A história do livro de Atos é a história de uma igreja reavivada e dedicada a testemunhar em favor de seu Senhor. O reavivamento espiritual sempre leva ao testemunho apaixonado. Partilhar é a consequência natural de uma vida transformada. Jesus disse ao Seus discípulos: “Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4:19). Quanto mais perto estamos de Jesus, mais nos preocupamos com o que Ele Se preocupa. Se temos pouco interesse em compartilhar Seu amor com os outros, deve ser porque O estamos seguindo a distância e precisamos de um reavivamento espiritual.





Terça

Ano Bíblico: Is 1–4



O poder do testemunho pessoal


O ritual religioso tem pouco poder para transformar vidas. O formalismo religioso torna as pessoas espiritualmente estéreis. Sozinha, doutrina não transforma corações. O poder do testemunho do Novo Testamento estava enraizado na autenticidade de vidas transformadas pelo evangelho. Os discípulos não estavam encenando. Eles não estavam apenas cumprindo formalidades. Não tinham uma forma de espiritualidade artificial. O encontro com o Cristo vivo os havia transformado e eles não podiam ficar em silêncio.

3. Que ponto em comum ocorreu nas experiências de Paulo e João que os tornou testemunhas tão poderosas? At 22:1-14; Fp 3:1-7; 1Jo 1:1-4

No tempo do Pentecostes, os discípulos eram pessoas transformadas. Algo aconteceu com eles para que o Espírito Santo pudesse fazer alguma coisa por meio deles. O Espírito Santo havia feito algo por eles, para que pudesse fazer uma obra com a participação deles. O Espírito transbordou da vida deles para renovar a vida de outros.

Jesus disse: “Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Jo 7:38). Nesse caso, a raiz da palavra para “crer”, em grego, é pistis. Significa muito mais do que uma crença superficial ou mera aceitação intelectual. É uma crença sólida ou firme confiança. É uma dinâmica e transformadora fé em Cristo, Aquele que derramou Sua vida na cruz pelos pecados da humanidade. A mensagem de Jesus é que, quando Seu amor sacia nossa sede espiritual, esse amor flui de nosso coração para as pessoas ao nosso redor.

“Nossa confissão de Sua fidelidade é o meio escolhido pelo Céu para revelar Cristo ao mundo. Temos de reconhecer-Lhe a graça segundo nos é dada a conhecer através dos santos homens da antiguidade; mas o que será mais eficaz é o testemunho de nossa própria experiência. Somos testemunhas de Deus ao revelar em nós mesmos a atuação de um poder que é divino” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 347).

O testemunho mais poderoso é o de um cristão que conhece Jesus pessoalmente. Não há substituto para o testemunho que brota naturalmente de um coração envolvido pelo amor de Jesus.

Que tipo de testemunho pessoal você tem sobre o que o Senhor fez por você? Como você pode aprender a compartilhá-lo mais frequentemente com outros?






Quarta

Ano Bíblico: Is 5–7




A fé que cresce


A atividade é uma lei da vida. Para ser saudável, nosso corpo precisa de exercício constante. Todos os órgãos, músculos e tecidos são fortalecidos e revigorados por meio do exercício. Quando negligenciamos o exercício, nosso sistema imunológico fica comprometido, e nos tornamos mais suscetíveis às doenças.

Algo semelhante acontece conosco quando não exercitamos a fé pelo testemunho. As palavras de Jesus, de que “mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20:35), também se aplicam à nossa vida espiritual. Quando partilhamos a Palavra de Deus com os outros, crescemos espiritualmente. Quanto mais amamos Jesus, mais temos vontade de testemunhar do Seu amor. Quanto mais testemunhamos do Seu amor, mais O amamos. Compartilhar a fé fortalece a fé.

4. O que o milagre da multiplicação dos pães e peixes ensina sobre partilhar a fé? Jo 6:1-11

Quanto mais revelamos nossa fé, mais ela se multiplica. Esta lei da multiplicação é um princípio divino da vida espiritual: Dar e crescer, ou reter e murchar. Jesus aumenta nossa fé quando a compartilhamos com outros. Ao compartilharmos Jesus (o Pão da vida) com pessoas espiritualmente famintas ao nosso redor, esse Pão Se multiplica em nossas mãos e acabamos tendo mais do que tínhamos antes.

Jesus tinha apenas cinco pães e dois peixes. Depois que as cinco mil pessoas estavam plenamente satisfeitas com sua refeição, o que havia sobrado era mais do que Jesus tinha inicialmente. Havia ainda doze cestos cheios de alimento!

As instruções de Jesus à Sua Igreja do Novo Testamento são muito claras para ser mal interpretadas. Ele declarou: “De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10:8). Testemunhar é a brisa suave que transforma as fagulhas do reavivamento em chamas pentecostais. Quando o testemunho e o serviço não acompanham um reavivamento da oração e estudo da Bíblia, as chamas do reavivamento são apagadas e as brasas logo se esfriam.

Quanto mais testemunhamos, mais nossa fé cresce. Você concorda? Qual tem sido sua experiência com essa verdade fundamental?






Quinta

Ano Bíblico: Is 8–10



Reavivamento, testemunho e intervenção divina


A emocionante história do rápido crescimento do cristianismo, no livro de Atos, é a história de uma igreja reavivada, testemunhando sobre o amor de Jesus. É a história de uma igreja que regularmente experimentava a intervenção divina. Testemunhar era um estilo de vida para aqueles cristãos primitivos.

“Todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo” (At 5:42). A perseguição também promoveu a causa do evangelho. Quando a perseguição dispersou os membros da igreja em Jerusalém, “os que foram dispersos iam por toda parte pregando a Palavra” (At 8:4).

Um dos exemplos mais notáveis da intervenção divina, em Atos, é a história de Filipe e o eunuco, oficial do governo etíope.


5. Leia a história do ensinamento de Filipe e a resposta do etíope em Atos 8:26-38. O que podemos tirar dessa história sobre reavivamento e testemunho?

“Um anjo guiou Filipe àquele que procurava a luz, e que estava pronto para receber o evangelho. Hoje, anjos guiarão os passos dos obreiros que permitem ao Espírito Santo santificar-lhes a língua e purificar e enobrecer seu coração. O anjo enviado a Filipe poderia ter ele mesmo feito a obra pelo etíope, mas essa não é a maneira de Deus agir. É Seu plano que os homens trabalhem por seus semelhantes” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 109).

Há três elementos essenciais no reavivamento: oração, estudo da Palavra de Deus e testemunho. Quando os filhos de Deus O buscam em intercessão fervorosa e sincera, quando enchem a mente com as verdades da Sua Palavra, e testemunham apaixonadamente sobre Seu amor e verdade, Deus intervém e abre portas incomuns para a proclamação da verdade.

O que você faz quando surgem oportunidades para testemunhar? Você testemunha, ou encontra alguma desculpa para não fazê-lo? O que sua resposta diz sobre sua necessidade de reavivamento e reforma?




Sexta

Ano Bíblico: Is 11–14



Estudo adicional


“Em Sua sabedoria, o Senhor põe os que estão à procura da verdade em contato com seus semelhantes que a conhecem. É plano do Céu que os que receberam a luz a comuniquem aos que se acham em trevas. Tirando sua eficiência da grande Fonte da sabedoria, a humanidade se torna o instrumento, a agência operadora por meio da qual o evangelho exerce seu poder transformador sobre a mente e o coração” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 134).

“Deus poderia haver realizado Seu desígnio de salvar pecadores sem nosso auxílio, mas, a fim de desenvolvermos caráter semelhante ao de Cristo, precisamos compartilhar Sua obra. A fim de participar da alegria dEle – a alegria de ver pessoas redimidas por Seu sacrifício –, devemos tomar parte em Seus labores para redenção delas” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 142).



Perguntas para reflexão

1. Qual é a ideia principal da lição desta semana? Deus está chamando você para fazer mudanças na sua vida? Suas prioridades precisam ser reajustadas de alguma forma? O que Deus está pedindo que você faça?

2. Pense mais na maravilhosa verdade de que, quanto mais testemunhamos da nossa fé, mais ela cresce. Por que isso é verdade? Por que esse princípio faz tanto sentido?

3. Você testemunha com frequência em favor de Jesus? Se não, pergunte a si mesmo: Por quê? Você tem medo de rejeição? Se esse é o problema, considere quantas vezes Jesus foi rejeitado. Se a rejeição não O impediu, também não deveria nos impedir. Ou você deixa de testemunhar porque não tem certeza sobre o que dizer? Sendo assim, o que isso lhe diz sobre sua necessidade de comunhão mais profunda com o Senhor?

4. Nesta semana falamos que o ritual religioso por si só não pode produzir mudança no coração. Qual é o lugar dos rituais e tradição em nossa fé e em nossa igreja? Os rituais e a tradição têm utilidade no reavivamento e reforma?

5. Por que encontramos tanta satisfação em ser usados por Deus para levar pessoas a Ele?


Respostas sugestivas: 1. O desejo de Cristo é que cumpramos a missão de pregar o evangelho, fazer discípulos, batizar e ensinar. 2. Os discípulos anunciaram o nome de Jesus poderosamente, milhares se converteram e a igreja permaneceu unida no amor. 3. Viram e ouviram a Jesus, e foram transformados. 4. Recebemos o alimento espiritual das mãos de Cristo, e partilhamos essas bênçãos com as pessoas ao nosso redor. 5. Quando temos comunhão com Deus, o Espírito Santo nos conduz a pessoas sinceras, que precisam do evangelho. O Senhor nos ensina o que dizer e assim vidas são transformadas.

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