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Aracaju, SE... [ASN] Os “Pequenos Grupos” são conhecidos na
Igreja Adventista do Sétimo Dia como reuniões semanais de um pequeno
número de fiéis nas casas uns dos outros com o objetivo de crescer
espiritualmente e aprimorar os relacionamentos. Mas esse modelo de
reunião já é antigo, analisando a Bíblia e a história da Igreja Cristã é
possível identificar situações semelhantes entre os discípulos de
Cristo. Pensando nesse contexto, a sede administrativa da
Igreja Adventista do Sétimo Dia para o estado de Sergipe criou um
sistema de pequenos grupos (PG’s) com o objetivo de multiplicar e
melhorar as reuniões e, também, fazer delas um meio evangelístico. Agora
os PG’s estão divididos em cinco níveis. Nesse novo modelo, fiéis,
pastores e administradores da igreja estão conectados e as orientações
passam por todos os grupos. Começando pelo nível mais alto, o
quinto nível, temos o PGPE – Pequeno Grupo de Pastores do Escritório.
Uma vez por semana o presidente, o secretário e o tesoureiro do campo,
juntamente com os pastores que trabalham no escritório da sede
administrativa, se reúnem para definir as medidas de direção que os
pastores de cada região do Estado deverão seguir. Em seguida,
os administradores se reúnem com os líderes religiosos de cada distrito
pastoral, a fim de compartilhar a visão do projeto e repassar as ideias e
ações que foram alinhadas. É o quarto nível, o Pequeno Grupo de
Pastores, ou PGP. Nesse momento, além de ouvir as novas instruções, os
pastores também tem a oportunidade de expor as necessidades das igrejas
que estão sob sua responsabilidade e buscar orientações. Logo
abaixo vem o terceiro nível. Aqui os pastores de cada distrito ou região
do Estado irão se encontrar com os coordenadores das suas igrejas.
Nesse Pequeno Grupo de Coordenadores, conhecido como PGC, são definidas
as responsabilidades individuais e o que será realizado via pequeno
grupo. No segundo nível, os coordenadores encontram os líderes
de pequenos grupos (PGL) a fim de implementar as ações que foram
definidas, pois é no primeiro nível, o Pequeno Grupo dos líderes com os
fiéis, que as ações e atividades definidas pelos níveis acima serão
executadas. Em todos os níveis acontecem quatro reuniões
mensais, para cada uma há atividades específicas, sendo que, de modo
geral, o primeiro encontro do mês é voltado para entrega e análise de
relatórios das atividades realizadas pelo nível em questão. Já o segundo
encontro é reservado para que o nível acima repasse uma opinião a cerca
dos resultados das ações descritas nos relatórios anteriores. Os demais
encontros visam o relacionamento e o gerenciamento do processo.
Para o pastor Jeremias Israel, da cidade de Boquim, o modelo de
pequenos grupos é a melhor forma de a Igreja trabalhar, ele diz que
“este é o método que Cristo instruiu aos discípulos, e é eficiente, pois
os pequenos grupos fazem a Igreja crescer no aspecto qualitativo e
também quantitativo. Outro ponto positivo das reuniões é que forma
comunidade e também traz unidade, amizade, companheirismo e
espiritualidade”, garante Israel. O pastor Alfredo Antônio
Bento Filho veio há um ano do Paraná para trabalhar no estado de
Sergipe, na região de Brasília, bairro da cidade de Lagarto, cidade 80
quilômetros distante da capital Aracaju. O líder está muito feliz com
esse projeto. Ele alega que onde trabalhava anteriormente não existia
esse sistema de pequenos grupos em níveis, e enxerga a ideia como uma
benção para a administração da igreja. “O projeto faz com que a
instituição adventista cresça de maneira simples e saudável e envolva a
todos na comunhão com Deus e na missão de espalhar a mensagem de
esperança”. Bento também gosta desse momento por causa da
confraternização: “aqui posso trocar ideias, receber informação, e
desenvolver amizades. É muito proveitoso”, explica. Já o pastor
Rafael Mendonça de Souza chegou esse ano no Estado para atuar junto com
as igrejas adventistas da região da cidade de Aquidabã. Ele considera
um projeto bem elaborado. “É um método que procura saber as necessidades
da igreja e batalha para desenvolvê-las. Os fiéis têm aceitado bem e
procurado se envolver com esse modelo de PG”, conta Souza.
Mais acostumado com o sistema implantado pela Igreja em Sergipe, o
pastor Gilson Dias da Silva está há três anos desempenhando suas
atividades pastorais em Sergipe. Ele conta que o sistema anterior
necessitava de uma reformulação. Foi quando surgiu esse protótipo. “A
essa altura o projeto já é aceito entre os fiéis e irá alavancar a
Igreja e ajudar na formação de novos líderes”, comenta Silva.
Para o presidente da sede administrativa da Igreja Adventista no estado
de Sergipe, pastor Marcos Militão, ainda não é possível ter uma
conclusão sobre o andamento e os resultados do projeto. “Ainda estamos
em fase de implementação. Sonhamos com uma melhora na assistência aos
pastores e líderes da igreja. O objetivo é subir informações e descer
orientações”, declara Militão. [Equipe ASN, Érica Lucile Dresch]
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