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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Igreja Adventista implanta novo sistema de Pequenos Grupos em Sergipe


 
 
  Fonte - http://www.portalulb.org.br/mse/noticias
  13/05/2013 - Publicado por Érica Lucile Assunção Barbosa Dresch da MSE
 
   

Aracaju, SE... [ASN] Os “Pequenos Grupos” são conhecidos na Igreja Adventista do Sétimo Dia como reuniões semanais de um pequeno número de fiéis nas casas uns dos outros com o objetivo de crescer espiritualmente e aprimorar os relacionamentos. Mas esse modelo de reunião já é antigo, analisando a Bíblia e a história da Igreja Cristã é possível identificar situações semelhantes entre os discípulos de Cristo.

Pensando nesse contexto, a sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia para o estado de Sergipe criou um sistema de pequenos grupos (PG’s) com o objetivo de multiplicar e melhorar as reuniões e, também, fazer delas um meio evangelístico. Agora os PG’s estão divididos em cinco níveis. Nesse novo modelo, fiéis, pastores e administradores da igreja estão conectados e as orientações passam por todos os grupos.

Começando pelo nível mais alto, o quinto nível, temos o PGPE – Pequeno Grupo de Pastores do Escritório. Uma vez por semana o presidente, o secretário e o tesoureiro do campo, juntamente com os pastores que trabalham no escritório da sede administrativa, se reúnem para definir as medidas de direção que os pastores de cada região do Estado deverão seguir.

Em seguida, os administradores se reúnem com os líderes religiosos de cada distrito pastoral, a fim de compartilhar a visão do projeto e repassar as ideias e ações que foram alinhadas. É o quarto nível, o Pequeno Grupo de Pastores, ou PGP. Nesse momento, além de ouvir as novas instruções, os pastores também tem a oportunidade de expor as necessidades das igrejas que estão sob sua responsabilidade e buscar orientações.

Logo abaixo vem o terceiro nível. Aqui os pastores de cada distrito ou região do Estado irão se encontrar com os coordenadores das suas igrejas. Nesse Pequeno Grupo de Coordenadores, conhecido como PGC, são definidas as responsabilidades individuais e o que será realizado via pequeno grupo.

No segundo nível, os coordenadores encontram os líderes de pequenos grupos (PGL) a fim de implementar as ações que foram definidas, pois é no primeiro nível, o Pequeno Grupo dos líderes com os fiéis, que as ações e atividades definidas pelos níveis acima serão executadas.

Em todos os níveis acontecem quatro reuniões mensais, para cada uma há atividades específicas, sendo que, de modo geral, o primeiro encontro do mês é voltado para entrega e análise de relatórios das atividades realizadas pelo nível em questão. Já o segundo encontro é reservado para que o nível acima repasse uma opinião a cerca dos resultados das ações descritas nos relatórios anteriores. Os demais encontros visam o relacionamento e o gerenciamento do processo.

Para o pastor Jeremias Israel, da cidade de Boquim, o modelo de pequenos grupos é a melhor forma de a Igreja trabalhar, ele diz que “este é o método que Cristo instruiu aos discípulos, e é eficiente, pois os pequenos grupos fazem a Igreja crescer no aspecto qualitativo e também quantitativo. Outro ponto positivo das reuniões é que forma comunidade e também traz unidade, amizade, companheirismo e espiritualidade”, garante Israel.

O pastor Alfredo Antônio Bento Filho veio há um ano do Paraná para trabalhar no estado de Sergipe, na região de Brasília, bairro da cidade de Lagarto, cidade 80 quilômetros distante da capital Aracaju. O líder está muito feliz com esse projeto. Ele alega que onde trabalhava anteriormente não existia esse sistema de pequenos grupos em níveis, e enxerga a ideia como uma benção para a administração da igreja. “O projeto faz com que a instituição adventista cresça de maneira simples e saudável e envolva a todos na comunhão com Deus e na missão de espalhar a mensagem de esperança”. Bento também gosta desse momento por causa da confraternização: “aqui posso trocar ideias, receber informação, e desenvolver amizades. É muito proveitoso”, explica.

Já o pastor Rafael Mendonça de Souza chegou esse ano no Estado para atuar junto com as igrejas adventistas da região da cidade de Aquidabã. Ele considera um projeto bem elaborado. “É um método que procura saber as necessidades da igreja e batalha para desenvolvê-las. Os fiéis têm aceitado bem e procurado se envolver com esse modelo de PG”, conta Souza.

Mais acostumado com o sistema implantado pela Igreja em Sergipe, o pastor Gilson Dias da Silva está há três anos desempenhando suas atividades pastorais em Sergipe. Ele conta que o sistema anterior necessitava de uma reformulação. Foi quando surgiu esse protótipo. “A essa altura o projeto já é aceito entre os fiéis e irá alavancar a Igreja e ajudar na formação de novos líderes”, comenta Silva.

Para o presidente da sede administrativa da Igreja Adventista no estado de Sergipe, pastor Marcos Militão, ainda não é possível ter uma conclusão sobre o andamento e os resultados do projeto. “Ainda estamos em fase de implementação. Sonhamos com uma melhora na assistência aos pastores e líderes da igreja. O objetivo é subir informações e descer orientações”, declara Militão. [Equipe ASN, Érica Lucile Dresch]

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