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1ª) ARGUMENTAÇÃO: Em Romanos capítulo 1, Paulo estava condenando somente
a luxúria e a promiscuidade homossexual. O apóstolo não estava
condenando as monogâmicas e amáveis relações homoafetiva. Para Paulo, as
amáveis e monogâmicas relações homossexuais não são condenáveis por
Deus.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Em Romanos 1 Paulo condena contundentemente todas
as formas de comportamento homossexual, quer promíscuo, quer monogâmico.
No texto, Paulo não reflete o pensamento dos homossexuais uma vez que
se o homossexualismo fosse permissível dentro de um contexto amável e
monogâmico podemos dizer também que sexo com animais é permitido desde
que o relacionamento do humano com o animal seja amoroso e monogâmico.
Se o homossexualismo é permitido sob determinadas condições, como
argumentam os homossexuais, então, o assassinato, a mentira e outros
pecados elencados por Paulo também são permitidos sob certas condições.
2ª) ARGUMENTAÇÃO: No capítulo 1 de Romanos, Paulo estava apenas se
referindo à prostituição cúltica grega, ou seja, aos rituais cultuais
dos gregos.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Em nenhum momento o texto fala sobre prostituição
cúltica grega. Em Romanos 1, Paulo fala o que acontece quando as pessoas
expulsam Deus de seus pensamentos e passam a adorar ídolos. Na verdade,
o tema de Romanos 1 é sobre comportamento moral pessoal. Se o apóstolo
estava condenando a prostituição ritual grega, era de se esperar que a
igreja primitiva não condenasse todas as formas de homossexualismo. No
entanto, a igreja primitiva e todas as denominações cristãs sempre
condenaram o homossexualismo. Será que erraram durante 2000 anos? Se
Cristo e os apóstolos aceitaram a tal de homossexualidade amável e
monogâmica porque ela foi rejeitada e veementemente condenada na igreja
apostólica?
3ª) ARGUMENTAÇÃO: Em Romanos 1, Paulo em concordância com a cultura
grega estava condenando a exploração sexual de jovens menores por parte
de homens adultos.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Essa visão dos militantes gays considera Paulo um
reprodutor da cultura pagã grega. Isso não é verdade, pois Paulo
escreveu sob a direção sobrenatural do Espírito Santo – 2 Pe 3:15.
Portanto, não se deve querer entender a cosmovisão do apóstolo Paulo
olhando para a cultura grega ou romana, mas para o Antigo Testamento, os
ensinos de Jesus e de outros apóstolos. A condenação de Paulo ao
homossexualismo em Romanos 1 é consistente porque está alicerçada na Lei
de Deus revelada a Moisés. Quando os militantes gays tenta defender a
tese de que em Romanos 1 Paulo estava condenando somente a exploração
sexual de jovens menores por parte de adultos, há um pano de fundo nessa
defesa: eles querem dizer que quando dois homens alcançam a idade de 18
anos, Deus aprova o homossexualismo.
4ª) ARGUMENTAÇÃO: Quando Paulo diz em Romanos 1 que a homossexualidade é
“contra a natureza”, ele está afirmando que a homossexualidade é
somente contra a “natureza” dos heterossexuais. Ou seja, os homossexuais
não estão agindo contra a natureza; estão agindo, sim, com a sua
verdadeira natureza biológica- homossexual. Quando um heterossexual
passa a ser homossexual, aí sim, essa pessoa está agindo contra a sua
natureza biológica-heterossexual. Portanto, Paulo não está condenando a
homossexualidade em si, mas está condenando a prática não natural de
heterossexuais se tornando homossexuais.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: No texto, Paulo em nenhum versículo se refere a
heterossexuais que praticam homossexualidade. Paulo simplesmente condena
a homossexualidade em si. O apóstolo enfatiza que a prática homossexual
é resultado do coração humano em se afastar de Deus, é resultado da
apostasia do coração V 24: “Pelo que também Deus os entregou às
concupiscências do seu coração”. Além disso, na visão dos homossexuais é
pecado os heterossexuais praticarem atos homossexuais, então, por que
os homossexuais seduzem homens heterossexuais?
5ª) ARGUMENTAÇÃO: Salomão era a favor do homossexualismo, pois em
Eclesiastes 4: 11 diz: “Se dois dormirem juntos, eles se aquietarão; mas
um só como se aquentará?”. Portanto, num clima como o da Judéia, dormir
juntos só pode ter conotação homoafetiva.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Esse versículo, no seu contexto está falando de
cooperação mútua. O que Salomão está enfatizando é que o companheirismo
tem muita vantagem, pois Deus não nos criou para vivermos isolados uns
dos outros. Todos nós precisamos da ajuda, do apoio e da cooperação dos
irmãos na fé. Além disso, “dois dormirem juntos” não significa
necessariamente abrasamento de dois homossexuais.
6ª) ARGUMENTAÇÃO: Davi e Jônatas mantinham relações homoafetivas, pois
Davi disse que seu amor por Jônatas ultrapassava o de mulheres (2 Sm
1:26).
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: A palavra hebraica para “amor” é “ahavá”. Essa
palavra hebraica aparece com sentido “paternal” em Gênesis 25:28 (Isaque
gostava de Esaú). Aparece com sentido de “amizade” em I Samuel 16:21
(Saul afeiçoou-se a Davi). Aparece com sentido de “amor ao próximo” em
Levítico 19:18 (amarás ao próximo como a ti mesmo). Aparece com sentido
de “amor a Deus” em Deuteronômio 6:5 (amarás o Senhor teu Deus). Nessas
passagens “ahavá” não tem conotação erótica. E também em 2 Samuel 1:26
não tem conotação erótica como querem os homossexuais. Na verdade, o que
Davi estava dizendo a Jônatas era: “Tua amizade me é mais preciosa que o
amor das mulheres”, ou seja, “ahavá” tem conotação de “amizade”. Além
disso, amor das mulheres era algo que Davi conhecia bastante. Davi
conheceu: Mical, Abigail, Maaca, Abital, Eglá, Ainoã. Davi não teve
dificuldades de atração pelo sexo oposto.
7ª) ARGUMENTAÇÃO: As palavras “efeminados” e “sodomitas” em I Coríntios 6:10 foram intencionalmente mal traduzidas.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: A palavra traduzida para “efeminado” é a palavra
grega “malakoi” que significa literalmente “macio no trato”. Na cultura
grega, essa palavra era usada de forma metafórica para homens que
assumiam o papel passivo no ato homossexual. A palavra grega traduzida
para “sodomita” é “arsenokoitai” que se refere a homens que assumiam o
papel ativo no ato homossexual. Essas traduções são sustentadas pelos
eruditos da língua grega.
8ª) ARGUMENTAÇÃO: A palavra “homossexual” só foi inventada em 1869,
portanto, no século passado. A Bíblia foi escrita entre 2000 e 4000 anos
atrás, portanto, os escritores da Bíblia nunca usaram essa palavra.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Não se deve confundir “terminologia” com
“conceito”. De fato a palavra “homossexual” é um termo relativamente
novo, porém o conceito é antigo. Na Bíblia não encontramos a palavra
“sequestro”, “prostituição infantil”, “tráfego de drogas”, no entanto,
tais atos são pecaminosos. Além disso, mesmo que Jesus não tenha falado a
palavra “homossexual”, ao se referir ao plano de Deus para a
sexualidade Ele reafirmou o ensino do Antigo Testamento sobre o
casamento heterossexual e monogâmico – “Não tendes lido que no
princípio, o criador os fez macho e fêmea, Portanto, deixará o homem pai
e mãe e se unirá à sua mulher e serão dois numa só carne” (Mt 19:4 e
5).
9ª) ARGUMENTAÇÃO: Levítico 18:22 e Levítico 20:13 que condenam o
homossexualismo se aplicam somente à nação de Israel. As leis do Antigo
Testamento invalidaram-se com a vinda de Jesus Cristo de acordo com
Colossense 2:14.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: As únicas leis que não possuem validade para hoje
são as leis cerimoniais, pois elas apontavam para Jesus e para a sua
obra por meio de figuras e tipos. A lei moral de Deus continua em vigor.
É um absurdo confundir ordenança moral com ordenança cerimonial. De
acordo com Colossenses 2:14 “cerimônias” foram removidas mediante o
sacrifício vicário de Cristo na cruz, moralidade não. A lei moral de
Deus é intrínseca à sua natureza e caráter, portanto, é absoluta,
imutável e eterna, e ainda está em vigor. A proibição do homossexualismo
em Lv 18:2 e em Lv 20:13, nada tem a ver com cerimonial. Além disso, se
as leis contra o homossexualismo fossem somente restritas à nação de
Israel, então, porque o homossexualismo foi condenado em Sodoma, cerca
de 400 anos antes de a nação de Israel existir? – “Como Sodoma e
Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que se havendo entregado à
imoralidade sexual e seguindo após outra carne, foram postos para
exemplo, sofrendo a vingança do fogo eterno” (Judas 7).
10ª) ARGUMENTAÇÃO: Sodoma não foi destruída devido a homossexualidade,
mas, sim, porque os seus habitantes não eram hospitaleiros. Quando os
homens de Sodoma pediram a Ló para conhecer os visitantes (os dois anjos
com aparência humana), eles não pretendiam manter relações sexuais com
eles. O verbo “conhecer” não tem conotação sexual. Maliciosamente o
verbo “conhecer” foi traduzido como sinônimo de ato sexual.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Em primeiro lugar, uma cidade por não ser
hospitaleira não explicaria um julgamento tão severo da parte de Deus.
Em segundo lugar, o verbo hebraico que aparece nesse contexto é “yada” o
qual tem vários significados. Esse verbo aparece 900 vezes no Antigo
Testamento e pode ter o significado de: saber, conhecer, reconhecer,
dar-se conta e relações sexuais. Na história de Sodoma e Gomorra, o
verbo “yada” tem a conotação sexual pelo tom de ameaça dos homens de
Sodoma – Gn 19:5. Além disso, a resposta de Ló aos homens de Sodoma
oferecendo suas duas filhas só tem conotação sexual. E, mais, os homens
de Sodoma rejeitaram as filhas de Ló o que demonstra o desejo
homossexual. A Bíblia denominada “Bíblia no Princípio” do judeu André
Chouraqui, expressa Gn 19:5 dessa maneira: “Onde estão os varões que a
ti vieram nesta noite? Faze-os sair até nós, vamos penetrá-los”.
11ª) ARGUMENTAÇÃO: Em Deuteronômio 23: 17 e 18 fica claro que Deus
condena somente a prostituição ritual masculina e os ritos cúlticos de
fertilidade associados a ela. Ou seja, Deuteronômio 23: 17 e 18 se
aplica ao homossexualismo pagão e idólatra. Portanto, o homossexualismo
moderno não tem nada a ver com o homossexualismo nos tempos antigos.
Deus condenava a homossexualidade dos tempos antigos por ser, idólatra e
pagã.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Já vimos que Lv 18: 22 e 20:13 são passagens que
proíbem o homossexualismo na forma pessoal, pois é abominação ao Senhor,
ou seja, o homossexualismo é um ato detestável e repulsivo a Deus. Em
Deuteronômio 23: 17 e 18 Deus está de fato condenando o homossexualismo
na forma cúltica. Portanto, Deus é contra o homossexualismo tanto na
forma pessoal como na forma ritual (cúltica). Vale salientar que nos
três primeiros versículos de Levítico 18 Deus diz para os israelitas não
imitarem as práticas cúlticas dos cananeus porque eram idólatras e
pagãs, mas o restante do capítulo descreve pecados sexuais proibidos,
tais como incesto, relações sexuais no ciclo menstrual e
homossexualismo. O capítulo todo de Levítico 18 trata de moralidade. A
predominância do capítulo 18 de Levítico é de ordem moral e não com
respeito aos rituais de homossexualidade cultual.
12ª) ARGUMENTAÇÃO: Jesus nunca existiu. Jesus foi uma imaginação popular.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: É inegável a existência de Jesus. Os próprios
inimigos de Jesus deram testemunho dele. A história foi dividida entre
antes e depois de Cristo. Se a existência de Jesus foi uma fraude,
então, Napoleão Bonaparte, Nero, Alexandre, o grande e Hitler são meras
especulações da mente humana. A mesma história que registra a existência
e os atos de cada um desses homens registra também a existência e os
atos de Jesus Cristo. Historiadores sérios como o historiador judeu
Flávio Josefo e o historiador romano Cornélio Tácito registraram a
existência de Jesus. O governador romano Plínio, o moço; o imperador de
Roma Adriano; o poeta grego Luciano Samosata e o escritor romano Caio
Suetônio deram testemunho da existência de Jesus. O professor Joseph
Klausner, professor de literatura judaica em Jerusalém, afirma em seu
livro “Jesus de Nazaré” - “Sabemos efetivamente que na Judéia viveu um
judeu chamado Jesus, a quem chamaram o Messias, o qual fez milagres,
ensinou o povo e foi morto por Pôncio Pilatos”. Portanto, além da
inerrante Palavra de Deus de que Jesus é real, tem-se apoio histórico.
13ª) ARGUMENTAÇÃO: Se Jesus existiu era homossexual. Ele conviveu
predominantemente com homens, era muito meloso falando dos lírios do
campo e das aves do céu, tinha muita sensibilidade com as crianças e
mantinha uma relação homoafetiva com João.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO: Somente quem não compreende a natureza
divino-humana de Jesus faz tal argumentação. O Deus encarnado jamais
nutriria por suas criaturas qualquer tipo de amor que não fosse Ágape.
Somente quem perdeu a visão do relacionamento Criador-criatura,
Salvador-pecador, Senhor-servo, Mestre-discípulo, Pai-filho arrota
tamanha blasfêmia.
Ir. Marcos Pinheiro
Fonte: Voltemos às Raízes
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