A reforma de um prédio não implica na construção de um novo prédio ao lado do que se pretenda reformar. Não é possível reformar-se uma casa sem se trabalhar dentro dela para efetuar-se a reforma que se tem em vista nela realizar.
O que os reformistas entendem por reforma, está de todo destituído de senso e de verdade. Dizem-se reformadores da igreja e não obstante estão trabalhando fora dela e contra ela na construção de um outro edifício ou dum outro movimento religioso que, infelizmente, traz o mesmo nome que a igreja de Deus tomou desde seu início. E, a falta de lógica é tal, que para formarem o movimento reformatório que se propuseram, procuram a todo custo e sorrateiramente, furtar membros da igreja que vem desde 1844, e ainda, com toda a impudência, propalam que isto é reforma na igreja!
Pretender alguém reformar a igreja de Deus fora dela é estar fazendo a obra que lhe deu Satanás a fazer. Assim que, não poderiam estar mais ludibriados pelo inimigo do que estão. O verdadeiro reformador da igreja de Deus operará dentro dela e será membro de sua comunidade, e aconselhará seus conservos a uma vida de maior fidelidade e consagração a Deus segundo Sua Palavra e os Testemunhos do Espírito de Profecia. O que passa disto, é impertinente fanatismo, demolidor e desmoralizador da Igreja e da obra de Deus no mundo.
O Pretenso Alicerce da Reforma de 1914
É perfeitamente conhecido de todos, que os chamados reformistas de 1914 afirmam ter como alicerce de seu movimento pretensamente reformatório, o anjo do capítulo 18 do Apocalipse, ao qual denominam de "quarto anjo". O frontispício da revista oficial deles, intitulada "Observador da Verdade", contém a figura dum anjo e, abaixo deste, o texto de Apocalipse 18:1-4. Além disto, a pregação e a literatura deles comprovam que no referido anjo julgam estar o alicerce da chamada reforma que imaginam estarem empreendendo.
Todavia, a Palavra de Deus e os Testemunhos do Espírito de Profecia, põem a descoberto o engano vergonhoso destes modernos Hananias. (Jer. 28.) A análise que segue, fundamentada na Lei e nos Testemunhos — comparando-se o poderoso anjo com o movimento reformista de 1914 — tornará evidente o embuste desta falsa reforma e desmoralizará seus orgulhosos corifeus.
A Ordem Numérica do Anjo do Apocalipse 18
Segundo os reformistas da guerra de 1914, o anjo do Apocalipse 18 chama-se "quarto anjo", embora a inspiração não lhe dê nenhuma ordem numérica. Mas eles querem que o aludido anjo seja considerado como "quarto anjo" e, quem quer que não convier com eles nisto, é por eles considerado herético. Entretanto, o ardil desta falsa pretensão deve ser desmascarado e desmantelado.
No Apocalipse 14, o segundo anjo é o mesmo primeiro anjo, embora a revelação apenas reze que "outro anjo seguiu" o primeiro. Ambos aludem ao mesmo movimento mundial anunciando a hora do juízo imediatamente antes do fim do período profético das 2300 tardes e manhãs, concluído em outubro de 1844. Eis, pois, dois anjos, representando um único movimento. E, sabemos precisamente ainda, que o anjo do capítulo dez do Apocalipse, é o mesmo primeiro e segundo anjos, embora não esteja acompanhado de ordem numérica. Os três anjos representam fases distintas dum único movimento mundial. Em outras palavras, os três anjos são, em verdade, um só anjo.
E, quanto ao movimento do advento, posterior à decepção de 1844, sabemos, fora de toda a dúvida, que o anjo do capítulo sete ou da obra do selamento, é o mesmo terceiro anjo, ainda que não ostente nenhuma ordem numérica. É ele uma outra fase da obra do terceiro anjo. E o anjo do capítulo 18 do Apocalipse, é o mesmo terceiro anjo, como provaremos adiante, como o é o do capítulo sete, embora também não o acompanhe qualquer ordem numérica. Assim, como no caso do movimento predecessor a outubro de 1844, estes três anjos representam um só movimento — a obra do povo do advento — em suas três fases distintas:
1) A obra do selamento;
2) a advertência em face da besta e sua imagem;
3) a anunciação da queda definitiva de Babilônia e o chamado do povo de Deus a sair dela. Em outros termos, os três anjos são um só anjo, isto é, o terceiro anjo.
O Anjo do Apocalipse 18 não Voa pelo Meio do Céu
O anjo do capítulo 18 não foi visto pelo profeta como voando pelo meio do céu. Se assim o fosse, porém, indicaria, como no caso dos outros anjos, um movimento pró divulgação do evangelho ao mundo sem a declaração da iminência do fim, como indica a mensagem deste anjo. Não; este anjo não voa pelo meio do céu. Ele desce à Terra. Evidentemente desce à igreja de Deus na Terra; pois ela é a única agência por meio da qual Ele propôs-Se fazer conhecida aos homens a salvação que de graça lhes oferece. E, a igreja de Deus na Terra, é a que está representada pelo terceiro anjo, desde 1844.
Quão longe estão os reformistas de 1914 de representarem este potente anjo! Se fossem o poderoso anjo, jamais se constituiriam num movimento de proclamação do evangelho ao mundo como se o terceiro anjo não fizesse isto ou não mais existisse, e jamais estariam fora da igreja de Deus, para a qual virá ou descerá do céu o glorioso anjo anunciado no capítulo 18.
A profecia acentua que o anjo do Apocalipse 18 tem "grande poder". Tão grande é seu poder, que toda "a Terra foi iluminada com a sua glória" ao descer ele do Céu à vista do profeta. Seu imenso poder e glória destinam-se a habilitá-lo a executar na Terra a obra que lhe é atribuída na profecia.
E o setor de ação deste anjo é bem esclarecido pela inspiração. Ele deverá penetrar destemidamente no setor de Babilônia — lá fora da igreja de Deus — e clamar poderosa e "fortemente com grande voz", denunciando-a como caída e "morada de demônios, e de coito de todo espírito imundo, e de coito de toda ave imunda e aborrecível". Deverá pôr a descoberto, a altas vozes, o "vinho da ira de sua prostituição" e acusá-la de prostituir-se com os reis da Terra. E, a culminação da mensagem deste anjo, é seu veemente clamor ao povo de Deus que ainda se encontra em Babilônia, para que dela saia para não participar de seus pecados e não incorrer nas suas pragas.
Mas, quão longe estão de realizar a obra deste anjo os chefes da reforma de 1914! Se em verdade representassem este anjo, deveriam estar preenchendo todos os requisitos e detalhes da obra que lhe é apontada na revelação. Teriam, por certo, enchido o mundo com a gloriosa luz que caracteriza o anjo e possuiriam evidentemente seu "grande poder". Destemerosamente penetrariam no setor de Babilônia e vibrariam poderosamente contra ela a evidente mensagem deste potente anjo. Mas oh, quão diversamente do anjo e sua mensagem está atuando o grupo de fanáticos da guerra de 1914, e, ainda com a petulância absurda de representar em o glorioso mensageiro celestial, confessam que a obra do referido anjo deve ser executada na igreja de Deus enquanto estão apartados dela e não notam isto!
Ao pensarmos bem como começou esta audaciosa reforma, com tanta falsidade e soberba iniciais, com visível prejuízo da obra de Deus perante o governo alemão, e com falsos e orgulhosos profetas, e como prossegue ela hoje — falsificando os testemunhos e com explosões contenciosas em seu próprio meio — temos que confessar que, em vez de representar o poderoso e resplendente anjo da profecia, bem parece representar um negro anjo das trevas.
O Tempo da Mensagem do Anjo de Apocalipse 18
No Conflito dos Séculos, págs. 603 a 612, sob o capítulo intitulado — A Advertência Final — temos o tempo exato da ação e obra do anjo que iluminará a Terra com a sua glória (Apoc. 18:1). Será, segundo a serva de Deus ali torna muito claro, o tempo da tremenda controvérsia final entre o povo de Deus e o cristianismo que constitui Babilônia, aquele defendendo a supremacia do sábado de Jeová e este defendendo o sinal da Besta. Será o tempo em que a imagem da Besta estará formada, pois agora ela ainda não existe. Neste futuro tempo, reza o citado capítulo. Babilônia será denunciada como caída e o povo de Deus chamado de seu meio.
Aquele tempo será o tempo de angústia, do qual a irmã White ainda diz: "O começo do tempo de angústia, aqui mencionado, não se refere ao tempo em que as pragas serão derramadas, mas a um curto período exatamente antes delas serem derramadas, enquanto Cristo está no santuário. Naquele tempo, enquanto prossegue a obra de salvação, a provação virá sobre a Terra, e as nações serão contidas para não impedirem a obra do terceiro anjo". — Early Wrifiwgs, pág. 8.
Em face do exposto pelo Espírito de Profecia sobre o tempo da mensagem do anjo do Apocalipse 18, os chamados reformistas de 1914 surgiram antes do tempo determinado pela revelação, fato que comprova indiscutivelmente a falsidade do movimento reformatório que levantaram. Pois a profecia não podia cumprir-se antes do tempo por ela mesmo prefixado. Além disso, o tempo da poderosa proclamação do glorioso anjo, em que a Terra será iluminada com a sua glória, como acima já foi comprovado, — será, diz a irmã White, "um curto período" de tempo. E a fanática reforma conta já 97 anos! Isto não quer dizer "um curto período", pois perfaz já quase um século! Eis o verdadeiro descalabro vergonhoso duma obra de inspiração satânica. Onde está a gloriosa luz e o poder do mensageiro celestial neste falso reformismo que nada reforma? Onde está a luta destes falsários com a Besta e sua imagem em face do sábado e do domingo? Só quem não está plenamente firmado na verdade poderá ser ludibriado por tão esdrúxulo movimento, desprestigiador da própria verdade que pretende defender.
O Título da Obra do Anjo do Apocalipse 18
Não há dúvida alguma de que a obra do aludido anjo se intitula: "Alto clamor". Nisto convém os próprios reformistas. E o Espírito de Profecia é bastante lúcido em isto afirmar. Diz a serva do Senhor:
"A mensagem da verdade que estamos conduzindo deve ir às nações, línguas e povos. Logo ela irá com alta voz, e a Terra será iluminada com a sua glória." — Testimonies for the Church, Vol. V, pág. 383.
"Ao atingir a terceira mensagem o volume de um alto clamor, e com grande poder e glória empenhar-se na finalização da obra, o fiel povo de Deus participará daquela glória". — Testimonies for the Church, Vol. I, pág. 353.
"Então a mensagem do terceiro anjo se elevará a um alto clamor, e toda a Terra será iluminada com a glória do Senhor." — Testimonies for the Church, Vol. V I, pág. 401.
Todavia, a mesquinha obra reformista está muitíssimo longe dum "alto clamor". Há 97 anos arrasta-se o falso reformismo e ainda nada clamou contra a Besta e sua imagem, pois esta última nem mesmo ainda existe!
O Verdadeiro Anjo do "Alto Clamor"
Agora deverá cair de uma vez por todas a máscara da enganosa reforma de 1914, ou de qualquer outra. A voz do Espírito de Profecia dir-nos-á mais uma vez, e com multiplicada ênfase, qual é o anjo do "alto clamor", como revelado no capítulo 18 do Apocalipse. Ouçamos a mensageira de Deus:
"Como predito no décimo oitavo capítulo do Apocalipse, a mensagem do terceiro anjo deve ser proclamada com grande poder por aqueles que dão a final advertência contra a besta e sua imagem... Esta é a mensagem dada por Deus para ser proclamada no alto clamor do terceiro anjo". — Testimonies for the Church, Vol. VIII, pág. 118.
"Uns poucos dos agentes de Deus terão poder para derribar grande massa de males. Assim a obra prosseguirá até que a terceira mensagem tenha realizado sua obra, e por ocasião do alto clamor do terceiro anjo, esses agentes terão oportunidade de receber a verdade, e alguns deles se converterão, e atravessarão com os santos o tempo de angústia." — Testemunhos Seletos, ed. mundial, Vol. I , pág. 74.
"A menos que aqueles que podem auxiliar em * — sejam despertados para o senso de seu dever, não reconhecerão a obra de Deus quando o alto clamor do terceiro anjo for ouvido." — Testimonies to Ministers, pág. 300.
Estes três testemunhos são concludentes. Os reformistas dizem que o "alto clamor" predito no Apoc. 18 representa a obra que eles estão empreendendo como um "quarto anjo" que pretendem ser. Porém, os testemunhos aqui citados fulminam tais orgulhosas pretensões. Toda pessoa sensata entenderá sem nenhum esforço estes testemunhos, e concluirá que — o anjo do Apoc. 18 representa o "alto clamor do terceiro anjo", e que, portanto, o referido anjo é o mesmo terceiro anjo em sua obra final na Terra.
Assim não há lugar no Apoc. 18:1-4 para a impostura dum "quarto anjo." E isto comprova o tremendo engano satânico destes agentes voluntários das trevas, de 1914.
O primeiro testemunho citado acima, reza que a mensagem do Apoc. 18 deve ser dada, no tempo devido e futuro, "contra a Besta e sua imagem." Mas os reformistas, em vez de vibrarem esta mensagem contra a Besta e sua imagem, a estão vibrando contra a Igreja de Deus. Somente Satanás poderia cegá-los para não entenderem tão claros testemunhos.
O Poder do "Alto Clamor" do Terceiro Anjo
O poder do terceiro anjo em seu "Alto clamor" futuro, é a chuva serôdia. Vejamos os testemunhos que seguem:
"Naquele tempo [no princípio do tempo de angústia] a 'chuva serôdia', ou o refrigério da presença do Senhor, virá, para dar poder ao alto clamor do terceiro anjo, e preparar os santos para permanecerem no período em que as sete últimas pragas serão derramadas." — Early Writings, págs. 85 e 86.
"À medida que a terceira mensagem se avoluma e se torna alto clamor, e que a obra final é acompanhada de grande poder e glória, o fiel povo de Deus participa dessa glória. É a chuva serôdia que os vivifica e fortalece para passarem pelo tempo de angústia. Seus rostos brilharão com a glória daquela luz que acompanha a mensagem do terceiro anjo." — Testemunhos Seletos, Vol. I, pág. 131.
"O anjo que se une na proclamação da mensagem do terceiro anjo, deve iluminar a Terra toda com sua glória. Prediz-se com isto uma obra de extensão mundial e de extraordinário poder. O movimento adventista de 1840 a 1844 foi uma manifestação gloriosa do poder de Deus; a mensagem do primeiro anjo foi levada a todos os postos missionários do mundo, e nalguns países houve o maior interesse religioso que se tem testemunhado em qualquer nação desde a Reforma do século dezesseis; mas isto deve ser superado pelo poderoso movimento sob a ultima advertência do terceiro anjo.
"Esta obra será semelhante à do dia de Pentecostes. Assim como a 'chuva têmpora' foi dada, no derramamento do Espírito Santo no início do evangelho, para efetuar a germinação da preciosa semente, a 'chuva serôdia' será dada em seu final para o amadurecimento da seara." — O Conflito dos Séculos, págs. 610 e 611.
No início do tempo de angústia, muitos, que por seus familiares têm sido impedidos de aceitarem a verdade, aceitá-la-ão de bom grado. Diz a irmã White:
"Perguntei o que havia operado esta grande mudança. Um anjo respondeu: 'Foi a chuva serôdia, o refrigério pela presença do Senhor, o alto clamor do terceiro anjo." — Vida e Ensinos, pág. 179.
Outro notável testemunho: "Durante o alto clamor, a Igreja, ajudada pela interposição providencial do seu Senhor exaltado, difundirá o conhecimento da salvação tão abundantemente que a luz será comunicada a cada cidade e vila. A Terra será cheia do conhecimento da salvação. Tão abundantemente o renovador Espírito de Deus terá coroado com êxito as agências notavelmente ativas, que a luz da verdade presente será vista a brilhar em toda parte." — Review and Herald, 13 de outubro de 1904.
Todos estes testemunhos comprovam que o poder e a glória do terceiro anjo em seu clamor, é a chuva serôdia a seu próprio tempo. Entretanto a chuva serôdia ainda não veio. Nisto vemos mais uma vez que os reformistas em verdade precederam ao anjo do capítulo 18 do Apoc. e ao "Alto clamor do terceiro anjo" ali predito. Esta é a razão de estarem realizando uma reforma que é franca contradição da profecia e dos Testemunhos. Daí a mesquinhez da obra que empreendem e sua carência de poder, além do gravíssimo erro de a empreenderem no setor da Igreja em vez de no de Babilônia.
União com o Terceiro Anjo
Vários testemunhos do Espírito de Profecia testificam que o anjo do capítulo 18 do Apocalipse unir-se-á com o terceiro anjo.
"No Apocalipse João diz do mensageiro celestial que se une ao terceiro anjo: 'E vi outro anjo descendo do céu, tendo grande poder; e a Terra foi iluminada com a sua glória'." — Test. for the Church, Vol. VI , pág. 60.
"Vi então outro poderoso anjo comissionado para descer à Terra, a fim de unir sua voz com o terceiro anjo, e dar poder e força à sua mensagem. Grande poder e glória foram comunicados ao anjo, e, descendo ele, a Terra foi iluminada com a sua glória." — Test. Seletos, Vol. II, pág. 223.
"O anjo que se une na proclamação da mensagem do terceiro anjo, deve iluminar a Terra toda com sua glória. Prediz-se com isto uma obra de extensão mundial e de extraordinário poder." — C. dos Séculos, pág. 610.
RESUMINDO ESTES TESTEMUNHOS :
O anjo de Apocalipse 18 virá à "Terra a fim de unir sua voz com o terceiro anjo, e dar poder e força à sua mensagem". Mas os reformistas, que afirmam serem o aludido anjo, não estão unidos com o terceiro anjo e muito menos estão dando poder e força à sua mensagem; antes dizem eles que o terceiro anjo caiu em 1914. A conclusão a que chegamos, é infalìvelmente esta: Ou a mensagem da referida união falhou ou eles constituem um movimento reformatório falso e essencialmente diabólico.
Mas nós afirmamos que a mensagem profética não falhou. Eles, sim, é que falharam em correrem a fazer uma obra fora de tempo e para a qual não foram chamados. Assim caem mais uma vez desmascarados perante os Testemunhos, nos quais pretendem fundamentar o engano de que são portadores. E a pretensão de serem o imaginário "quarto anjo" fica desmantelada e ridicularizada.
O Terceiro Anjo não Será Substituído
"O terceiro anjo de Apocalipse catorze é representado como voando rapidamente pelo meio do céu É clamando: 'Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus.' É mostrada aqui a natureza da obra do povo de Deus. Eles têm uma mensagem de tão grande importância que são representados como voando na apresentação da mesma ao mundo. Eles têm em suas mãos o pão da vida para um mundo faminto. O amor de Cristo os constrange. Esta é a última mensagem. Nenhuma outra seguirá; nenhum outro convite de misericórdia será dado depois desta mensagem ter feito sua obra. Que legado! Que responsabilidade repousa sobre todos em levar as palavras do gracioso convite." — Test. For the Church, Vol. V , págs. 206-207.
Este Testemunho do Espírito de Profecia estabelece um evidente e irrefutável fato: O povo de Deus, figurado pelo terceiro anjo, conduzirá sua mensagem até ao final da história do mundo. Tanto este anjo como sua mensagem são declarados insubstituíveis. Isto é o que se depreende com a máxima clareza deste Testemunho. Portanto, declaramos mais uma vez falso e impostor o movimento separatista de 1914, escudado num "quarto anjo" fictício, arranjado por homens declaradamente fanáticos e arrogantes. Que os que lerem o Testemunho citado da serva de Deus meditem nele com solenidade e se coloquem mais que nunca ao lado da verdade, para não serem presa dos falsários do direito divino.
Outro Testemunho assim reza: Nenhuma mudança deverá efetuar-se nos traços gerais de nossa obra. Deve permanecer clara e distinta como foi criada pela profecia." — Test. Seletos, Ed. Mundial, Vol. II, pág. 372.
Ainda mais este testemunho: "O Senhor do Céu não enviará Seus juízos destinados a punir a desobediência e transgressão, até que Seus atalaias tenham proclamado Suas advertências. Não encerrará o tempo da graça até que a mensagem seja mais distintamente proclamada. A lei divina deve ser engrandecida; seus reclamos, expostos em seu caráter legítimo e sagrado, para que o povo seja induzido a decidir-se pró ou contra a verdade. Contudo, a obra será abreviada em justiça. A mensagem da justiça de Cristo há de soar desde uma até a outra extremidade da Terra, a fim de preparar o caminho ao Senhor. Esta é a glória de Deus com que será encerrada a mensagem do terceiro anjo." — Test. Seletos, Ed. Mundial, Vol. II, pág. 374.
Haverá coisa mais clara do que o exposto aqui sobre a insubstituição do terceiro anjo? "Nenhuma mudança na feição geral de nossa obra" deve haver. Por que então substituir o terceiro anjo por um "quarto anjo"? Por que um movimento inteiramente separatista em nossa obra? Reformar uma coisa não é substituí-la por outra. Assim, reformar a Igreja de Deus não significa substituir o terceiro anjo por outro. Isto é a mesma coisa que fazer a substituição da igreja do Senhor por outra. E tal é o que estão fazendo os falsos reformistas com seu movimento separatista. Só mentes alucinadas poderiam conceber tamanha aberração e absurdo. E, note-se com que clareza a serva de Deus diz, no último Testemunho citado, que o terceiro anjo concluirá a obra de Deus no período de provação, que é o derradeiro fim da história do mundo.
Graças a Deus, temos provas bastantes e incontestáveis de que o terceiro anjo jamais será substituído por outro, e de que concluirá sua obra em justiça até ao término da graça.
Fonte: Revista Adventista de novembro de 1955 e janeiro/fevereiro/julho de 1956
Um comentário:
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