Seguidores

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Papa Francisco pode conter avanço dos evangélicos no Brasil

Eva Saiz  do site Genizah

Jornal El Pais

em Paulo Lopes.com

A eleição há quase um mês do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio como novo papa da Igreja Católica chamou a atenção para a situação religiosa e espiritual da América Latina, a região que concentra o maior número de católicos do mundo. Em seu escasso mês à frente do Vaticano, Francisco deixou claro que em seu papado dará preferência aos pobres, mas ainda não dissipou as dúvidas sobre como exercerá seu papado na região o primeiro pontífice americano.

Durante um encontro na sede do Diálogo Interamericano em Washington, o cardeal e bispo emérito da capital americana, Theodore McCarrick, indicou que as viagens que Francisco tem marcadas para o Brasil, em julho, e Argentina e Chile, em setembro, poderão dar sinais esclarecedores sobre seu papel, mas deixou claro que conter o avanço da Igreja Evangélica deverá ser uma prioridade.

"Quando o papa visitar o Brasil, fará seus cidadãos verem a importância da Igreja Católica ali e o fará com entusiasmo, dirigindo-se diretamente às pessoas, fazendo-as ver que não existe uma diferença essencial entre essa confissão e a evangélica", indicou McCarrick, que esteve presente no último conclave, embora não pudesse votar por causa de sua idade (83).

Em agosto do ano passado, o então papa Bento XVI falou sobre o contexto da América Latina como uma zona onde a Igreja Católica deveria enfrentar um pluralismo religioso crescente. Nas duas últimas décadas a comunidade católica foi diminuindo às custas das igrejas evangélicas e pentecostais.

O Brasil, primeiro destino de Francisco na América Latina, é um claro exemplo dessa situação. Com 123 milhões de seguidores, o país sul-americano é o que tem a maior população católica do mundo, entretanto o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010 mostrou uma diminuição de fiéis de 10% na primeira década do século 21, devido à expansão do credo evangélico. A Igreja Evangélica brasileira já conta com 42 milhões de membros.

Com 565 milhões de fiéis em todo o mundo, 107 milhões de evangélicos se encontram na América Latina e no Caribe.

McCarrick afirma que a "personalidade humilde" do novo papa impedirá o rápido avanço dos evangélicos não só na América Latina, como nos demais países em desenvolvimento. "Se ele quiser, mudará a América Latina de alto a baixo", afirma o prelado.

Para a Igreja Católica, os problemas que fazem os fiéis se distanciarem de seu credo não são tanto dogmáticos quanto pastorais, e nesse sentido, segundo McCarrick, "Francisco é o melhor pastor, tem a intenção de transpor a linguagem do Concílio Vaticano 2º para o dia a dia".

O cardeal de Washington mostra-se convencido de que o novo papa "desenvolverá uma relação diferente da que a Igreja Católica teve até agora na América Latina, concentrada nas elites e nos governantes. Isso vai mudar, vai ser diferente".

O antigo bispo de Washington destaca as qualidades humanas e espirituais do novo pontífice como os motores propícios para liderar essa mudança e, nesse sentido, destaca seu domínio do espanhol e do português como ferramentas para ressaltar sua intenção reformista.

"Talvez não tenha o carisma de João Paulo II, mas Franciscodemonstrou que sabe criar atmosferas propícias, sabe se conectar com o povo. O fato de que fala seu idioma faz que os latino-americanos o vejam como um dos seus, que o percebam como alguém próximo."

Apesar desse retorno aos princípios do Concílio Vaticano II que McCarrick prevê que o papa Francisco vai liderar, a abertura da Igreja Católica na América Latina não é completa, pelo menos por enquanto.

Outro problema incrustado, o movimento da Teologia da Libertação, não parece que será resolvido em médio prazo. "É claro que a Teologia da Libertação compartilha o substrato do Concílio Vaticano II, mas o que a igreja não pode tolerar que ampare e apoie movimentos guerrilheiros e violentos", afirma McCarrick.

"Sem dúvida, o compromisso do novo papa com os mais pobres e sua defesa do meio ambiente foram bem recebidos e ajudarão a estender pontes, mas a perseverança em alguns de seus princípios continuará provocando oposição no Vaticano. É o que Francisco tentará lhes explicar", indica o cardeal americano.
 Comentário  do Blog do Nezin 

Que o objetivo da igreja católica é parar o avanço das igrejas evangélicas, nós, os adventistas do sétimo dia, já sabíamos a muito tempo. Que vai conseguir exito, pode ter certeza disto. O brilho, a pompa, e a influencia da igreja católica é tanto, que esses "invangélicos" que nada sabem das sagradas escrituras, que só procuram as igrejas em busca de bençãos materias e curas mirabolantes, esses, no primeiro convite do papa, voltarão para igreja católica, correndo. Até por que, não há nenhuma igreja que saiba fazer um culto tão bonito, que enche os olhos, como a igreja católica. E quem não quer servir a Deus, mas apenas servir a si próprio, e satisfazer a alma, sem nenhum compromisso de fidelidade ao criador, e renuncia da vida de pecado, nada melhor que uma igreja que lhe dê status e não mude seu estilo de vida pecaminoso.

Veja o que Ellen white escreveu sobre esse mesmo assunto, a cem anos no passado

"O catolicismo está a ganhar terreno de todos os lados. Vede o número crescente de suas igrejas e capelas nos países protestantes. Notai a popularidade de seus colégios e seminários na América do Norte, tão extensamente patrocinados pelos protestantes. Pensai no crescimento do ritualismo na Inglaterra, e nas freqüentes deserções para as fileiras dos católicos. Estas coisas deveriam despertar a ansiedade de todos os que prezam os puros princípios do evangelho.
Os protestantes têm-se intrometido com o papado, patrocinando-o; têm usado de transigência e feito concessões que os próprios romanistas se surpreendem de ver e não compreendem. Os homens cerram os olhos ao verdadeiro caráter do catolicismo, e aos perigos que se devem recear com a sua supremacia. O povo necessita ser despertado a fim de resistir aos avanços deste perigosíssimo inimigo da liberdade civil e religiosa.
Muitos protestantes supõem que a religião católica não é atrativa, e que seu culto é um conjunto de cerimônias, fastidioso e sem sentido. Enganam-se, porém. Embora o catolicismo se baseie no engano, não é impostura grosseira e desprovida de arte. O culto da Igreja Romana é um cerimonial assaz impressionante. O brilho de sua ostentação e a solenidade dos ritos fascinam os sentidos do povo, fazendo silenciar a voz da razão e da consciência. Os olhos ficam encantados. Igrejas magnificentes, imponentes procissões, altares de ouro, relicários com pedras preciosas, quadros finos e artísticas esculturas apelam para o amor do belo. O ouvido também é cativado. A música é excelente. As belas e graves notas do órgão, misturando-se à melodia de muitas vozes a ressoarem pelas elevadas abóbadas e naves ornamentadas de colunas, das grandiosas catedrais, não podem deixar de impressionar a mente com profundo respeito e reverência.
Este esplendor, pompa e cerimônias exteriores, que apenas zombam dos anelos da alma ferida pelo pecado, são evidência da corrupção interna. A religião de Cristo não necessita de semelhantes atrativos para se fazer recomendável. À luz que procede da cruz, o verdadeiro cristianismo apresenta-se tão puro e
Pág. 567
adorável que nenhuma decoração externa poderá encarecer-lhe o verdadeiro valor. É a beleza da santidade, o espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.
O fulgor do estilo não é necessariamente índice de pensamento puro, elevado. Altas concepções de arte, delicado apuro de gosto, existem amiúde em espíritos que são terrenos e sensuais. São freqüentemente empregados por Satanás a fim de levar homens a esquecer-se das necessidades da alma, a perder de vista o futuro e a vida imortal, a desviar-se do infinito Auxiliador e a viver para este mundo unicamente.
Uma religião de exibições externas é atraente ao coração não renovado. A pompa e cerimonial do culto católico têm um sedutor, fascinante poder, pelos quais são enganados muitos, que chegam a considerar a Igreja Romana como a própria porta do Céu. Ninguém, a não ser os que têm os pés firmados nos fundamentos da verdade, e o coração renovado pelo Espírito de Deus, se acha ao abrigo de sua influência. Milhares que não têm um conhecimento experimental de Cristo serão levados a aceitar as formas da piedade sem a sua eficácia. Esta é a religião que precisamente desejam as multidões. O grande conflito Pag. 567


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz2QpC9Ml6f
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike



Nenhum comentário:

Postagens de Destaque