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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Os homossexuais, a Bíblia e os nervos aflorados

Fonte -/ ultimatoonline /

Os nervos aflorados tanto por parte de quem defende quanto de quem condena a homossexualidade (ou, como alguns insistem,“homossexualismo”) geram polarizações e exageros no debate. Ao longo dos anos, Ultimato tem mostrado sua posição bíblica a respeito do assunto. Isso, claro, não significa que outras questões sérias geradas pela dinâmica democrática sejam totalmente explicadas e sanadas. Cremos, no entanto, que transformar convicções em pedras é tão errado quanto ficar “em cima do muro”.

Não nos conformamos nem com a homofobia nem com a heterofobia. Como dissemos em 2010 no artigo Heterossexualidade sem homofobia e homossexualidade sem heterofobia,

“Se todos somos igualmente marcados pelo pecado, tanto potencialmente como na prática, a discriminação por razões morais e religiosas contra, por exemplo, os gays, torna-se ridícula e hipócrita, além de acrescentar mais um pecado ao nosso vergonhoso currículo moral.
Em contrapartida, os homossexuais não podem dar lugar à heterofobia. Eles podem sair do armário sem pretender colocar os héteros nos armários vazios. A sociedade precisa enxergar esse processo em andamento. Se os homossexuais podem defender a bandeira da homossexualidade, por que os heterossexuais não podem defender a bandeira da heterossexualidade?”.

Quando se fala de argumentos bíblicos, repetimos o que já dizíamos em 1998: "é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do encontrar respaldo bíblico para o homossexualismo".

“Somente quando a Palavra de Deus não é levada a sério é que o homossexualismo deixa de ser pecado. Porque é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que encontrar respaldo bíblico para o homossexualismo.

Quem quiser apoiar o homossexualismo, apoie, quem quiser pecar, peque. É como diz o Apocalipse: 'Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo na imundícia; continue o justo a praticar justiça; e continue o santo a santificar-se' (Ap 22.11). O que não se pode fazer é catar um possível apoio nas Sagradas Escrituras, porque esse apoio não existe, apesar de todos os esforços e torceduras”.

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