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Os
norte-coreanos que exercem a fé cristã na Coreia do Norte e que não
reconhecem o ditador Kim Jong Un como uma divindade, segundo informações
do Acontecer Cristiano, estão sendo mantidos presos nos centros de
detenção e privados de alimentação.
A publicação aponta que existem imagens de satélite que localizaram os
campos de concentração e, no local, estão sendo mantido cerca de 200 mil
pessoas que são consideradas pelo governo coreano como religiosos
criminosos.
O acontecimento contra os cristãos ocorre em meio ao momento que a
Coreia do Norte está no centro das atenções mundiais por conta das
ameaças de ataque contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos. O país é
conhecido internacionalmente pelas organizações de missionários como a
nação mais fechada ao Cristianismo, e consequentemente o país que mais
persegue cristãos em todo o mundo.
Mesmo
com todas as impossibilidades de exercer a fé, sob o risco de serem
condenados à prisão perpétua ou pena de morte, os cristãos secretos na
Coreia do Norte, segundo a Missão Portas Abertas, somam entre 200 e 400
mil fieis. A sentença de prisão perpétua ou pena de morte acontece caso
os fieis cristãos forem flagrados cultuando a Deus ou apenas com uma
Bíblia.
O país, que começou a perseguição aos cristãos em 1953 e é oficialmente
ateu, tornou-se comunista depois da guerra das Coreias e, no entanto,
existe no local uma imposição por parte do governo para a população deva
cultuar à dinastia Kim.
Segundo a crença local, o avô do atual ditador Kim Jong Sung Un, o já
falecido Kim Jong Sung, é adorado na Coreia como um ser de natureza
divina, e seus descendentes herdaram o direito de ocupar o posto de
chefe da nação e o dom da divindade do líder.
Fonte: Folha Gospel
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