Fonte - Site Genizah
Ai não! Jesus me defenda: Fernandinho Beira-Mar está estudando para ser pastor.
Malafaia, Edir Macedo, Terra Nova, Rodovalho e Estevam Hernandes. Barbas de molho! Concorrência de peso a caminho!
Ih! Rubinho Pirola! Vejo que és profeta ! Oia! Reverendo Fernandinho Beira-Mar.
Leia a matéria do R7
Júri: Beira-Mar diz que estuda teologia em presídio
Traficante responde por dois homicídios e uma tentativa de homicídio em 2002
O traficante
Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, disse na tarde desta
terça-feira (12), durante julgamento na 4ª Vara Criminal da Capital, no
TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), que está estudando
teologia. O curso, segundo ele, que está preso na Penitenciária Federal
de Catanduvas (PR), acontece à distância. O traficante disse que, no
momento, não está trabalhando, porque o presídio não ofereceria trabalho
aos detentos.
Carlyle Jr. |
Beira-Mar negou
que tenha ordenado a morte de três pessoas da favela Beira-Mar, em
Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, enquanto estava preso em Bangu
1, na zona oeste do Rio de Janeiro, em julho de 2002.
Durante o
julgamento, ele admitiu que tinha acesso a telefone celular dentro do
presídio e que fez uma reunião por telefone com seus homens de confiança
e outros de uma facção rival, que tentavam dominar o tráfico de drogas
na favela, para tentar desarmá-los e expulsá-los do local. Segundo ele,
nesta época houve confrontos na comunidade e criminosos e pelo menos dez
inocentes morreram. Entre os mortos estava Bone, um de seus comparsas,
e outros dois homens de confiança do traficante.
— Eu nasci e
fui criado nesta favela. Os moradores pagaram um advogado para me
procurar no presídio, pois um morador presenciou eles [os bandidos da
facção rival] matando o Bone, que trabalhava para mim. Matou ainda um
morador e o filho dele [do morador]. Eu não era comparsa destes caras,
eles eram meus rivais.
Beira-Mar disse
ainda que era amigo de Ednei Thomaz Santos, que foi morto na época, e
de Adailton Cardoso de Lima, que sobreviveu ao atentado. Segundo o
traficante, Antonio Alexandre Vieira Nunes, conhecido como Playboy, que
também morreu em julho de 2002, não pertencia ao seu grupo.
Apesar de citar
outra facção rival, o bandido disse, durante o interrogatório nesta
terça-feira, que não pertence a nenhuma facção criminosa.
— Minha facção sou eu.
Beira-Mar manda beijos para familiares
O traficante
causou alvoroço ao entrar na sala da 4ª Vara Criminal da Capital, nesta
terça-feira, no TJ-RJ. O criminoso respondeu às manifestações de
familiares e amigos, que acompanhariam o julgamento dele, mandando
beijos e cumprimentando a plateia.
O julgamento do
bandido começou por volta das 14h. Antes mesmo dos interrogatórios, o
juiz Murilo André Kieling, que presidia a sessão, pediu para a plateia
parar de provocar o criminoso para não atrapalhar o julgamento. Quem não
obedecesse, seria retirado da sala.
Segundo o
TJ-RJ, seis testemunhas (quatro de acusação e duas de defesa) foram
convocadas a comparecer ao julgamento, mas faltaram. O oficial de
Justiça não conseguiu localizá-las. Das testemunhas de acusação, o
Ministério Público fazia questão da presença de Adailton Cardoso de
Lima, que sobreviveu ao atentado em 2002. O Ministério Público acusa
Beira-Mar de ter mandado matar Antonio Alexandre Vieira Nunes e Edinei
Thomaz Santos dentro da favela Beira-Mar, em Duque de Caxias. O motivo
do crime, segundo MP, teria sido um acerto de contas dentro da própria
quadrilha de Fernandinho Beira-Mar.
De acordo com o
TJ-RJ, a defesa de Beira-Mar chegou a cogitar a possibilidade de chamar
os traficantes Marcinho VP (principal chefe da maior facção criminosa
do Estado do Rio) e Chapolin (braço-direito de Beira-Mar), mas desistiu,
pois os depoimentos ocorreriam por videoconferência.
Beira-Mar
chegou ao TJ-RJ de helicóptero na manhã desta terça-feira. Ele vestia
camisa creme, calça jeans e tênis, e estava algemado. O criminoso era
escolatado por quatro agentes do Depen (Departamento Penitenciário
Nacional) e dois PMs.
O traficante foi transferido para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, em setembro do ano passado.
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