Data foi definida nesta tarde por colégio de cardeais; nesta semana, a disputa pareceu ficar polarizada entre o italiano Angelo Scola e o brasileiro Odilo Scherer
08 de março de 2013 | 14h 05
Fonte - O Estado de S. Paulo
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Massimo Percossi/EFE
Cardeais chegam a congregação, no Vaticano, para decidir a data do conclave
As cédulas são queimadas após cada votação num forno especial. Produtos químicos são adicionados para determinar a cor. Se ela for preta, significa que o papa não foi escolhido. Se for branca, é porque a Igreja já tem um novo líder. Essa é a única informação que as pessoas do lado de fora da capela terão sobre o andamento da eleição.
Desde o início do século 20, os conclaves não duraram mais do que cinco dias (que foi o caso da votação de 1922, que elegeu Pio XI). O conclave de João Paulo II, em 1978, durou três dias, e o de Bento XVI, em 2005, somente dois dias.
Não há candidatos oficiais a papa - demonstrar tal ambição e fazer campanha são tabus. Mas pelo menos cinco cardeais têm aparecido entre os mais cotados para ser o sucessor de Bento XVI, que renunciou ao cargo no dia 28 do mês passado.
Nesta semana, a disputa pareceu ficar polarizada entre o italiano Angelo Scola e o brasileiro Odilo Scherer. Scola, de 71 anos, é o arcebispo de Milão, a potência econômica da Itália. Especialista em bioética e nas relações entre cristãos e muçulmanos, é a aposta dos italianos, mas, como Bento XVI, é considerado mais um intelectual que um comunicador carismático.
D. Odilo é arcebispo de São Paulo, a maior diocese do país com o número mais expressivo de católicos no mundo. Aos 63 anos, é considerado o papável mais forte da América Latina. E tem sido apresentado como uma opção fora da Europa, mas como apoio da Cúria Romana.
Outros cardeais que têm aparecido também com destaque é o canadense Marc Ouellet, o ganense Peter Turkson e o húngaro Péter Erdö. Ouellet, de 68 anos, é prefeito da Congregação dos Bispos, presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina e um dos principais líderes dentro do Vaticano. Turkson, de 64 anos, é presidente do Conselho Vaticano para a Justiçae a Paz e porta-voz da Igreja em assuntos sociais. Erdö, de 60 anos, é arcebispo de Budapeste e potencial candidato do Leste Europeu.
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