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domingo, 31 de março de 2013

Novo Tempo recebe menção da Assembleia Legislativa do Paraná

Novo Tempo recebe menção da Assembleia Legislativa do Paraná PDF Imprimir E-mail
ASN - PORTUGUÊS
Qui, 28 de Março de 2013 11:02
Da esquerda para a direita, pastor Paulo Machado, deputado Ney Leprevost e o assessor parlamentar Cesar da SilvaCuritiba, PR... [ASN] Em homenagem prestada à cidade de Curitiba pelos seus 320 anos, a Assembleia Legislativa do Paraná reconheceu, com diploma de menção honrosa, a contribuição de instituições e personalidades para o desenvolvimento da capital do Estado e de seus moradores durante sessão solene realizada nesta terça-feira, 26. Na ocasião, a Rádio Novo Tempo Curitiba foi uma das condecoradas.


Em seu discurso durante o evento, o deputado Ney Leprevost (PSD), proponente da homenagem, pontuou que aquele era o momento para demonstrar gratidão aos que contribuíram com a construção do município ao longo de sua história. “Vocês estão aqui porque se destacaram no seu ramo de atuação. E vocês estão representando toda essa gente que faz de Curitiba o que ela é”, destacou, referindo-se aos convidados presentes.

“A Novo Tempo é uma prestadora de serviço e nossa maior mensagem é falar da esperança. E percebemos que este é um reconhecimento de que a rádio faz parte da vida diária dos curitibanos. As autoridades estão declarando que prestamos uma palavra de ânimo e paz para esta comunidade”, comemora o pastor Paulo Machado, diretor da Rádio Novo Tempo Curitiba. [Equipe ASN, Jefferson Paradello]

São Adventistas do Sétimo Dia, os seguidores da Nova Semente?

Hoje ao acompanhar o início do culto de adoração e louvor a Deus na Nova Semente via internet - pelo motivo de estar fora de São Paulo, percebi um diálogo pelo chat entre uma integrante da Igreja Adventista do Sétimo Dia e dois integrantes de nossa sede.

A irmã, que parecia admirada, lança sua pergunta inicial ao assistir as integrantes do louvor: “Eu não entendo bem…esse povo é Adventista do Sétimo Dia??” (sic). Os integrantes da NS respondem apropriadamente que sim, esse “povo” aqui é adventista do sétimo dia. De imediato, ela afirma que também faz parte desse “povo”, mas não entende o que vê, porque na Igreja que frequenta é bem diferente, pois se fizesse parte do louvor vestindo calças compridas, não seria bem vista pelos membros.

Os integrantes explicam a ela que a NS tem uma nova metodologia, que nada tem a ver com rebeldia, pois acreditam nas mesmas coisas que ela em sua igreja, e, acima de tudo, é a Sede Global do novo projeto apoiado pela Conferência Geral. Um projeto para seculares e pós-modernos. Ainda assim, não convencida, compreensivelmente pelos hábitos que adquiriu, sem examinar tudo e reter o bem, replicou defendendo os costumes da igreja adventista dizendo que na igreja que frequenta eles têm regras, e ressalta – a Igreja tem regras.

Com toda a propriedade e respeito, os integrantes da NS responderam à irmã de fé que a Igreja a que ela se refere também obedece às regras advindas da direção geral da IASD, inclusive fazendo parte da Missão Mundial da IASD, tratando-se de um movimento de grandes ajustes nos formatos, sem comprometer os princípios bíblicos e adventistas. Nesse momento ela afirma não ser isso o que vê, e que tal mudança de paradigma ainda não havia chegado a sua Igreja, afirmando inclusive que seus pastores pregam que devemos ficar longe das influências do mundo.

Foi então que uma quarta pessoa entra no chat e, contrariado com o diálogo conduzido por um ancião e um diácono, que faziam seu papel como deve ser, qual seja esclarecer as dúvidas de nossa irmã de fé, e pergunta se não tem como desligar o chat, pois julgava que era um absurdo aos seus olhos que aqueles três estivessem discutindo durante a oração.

Diante deste diálogo profícuo e respeitoso por parte dos três, que terminou com trocas de endereços eletrônicos para dirimirem as dúvidas, com amor endereço ao irmão que se incomodou com o chat (que não emite sons a fim de atrapalhar-lhe a oração), a lembrança de um filme que retrata a hipotética existência de um quarto rei que deveria estar na companhia dos outros três que visitaram Jesus menino, mas lhe foi impossível, pois as jóias que tinha para presenteá-lo, ele delas se utilizou pelo caminho para salvar pessoas que se encontravam aflitas por algum motivo. Ao final do filme, passados mais de trinta anos cuidando dos carentes mediante o uso das pedras preciosas que tinha em seu poder, ele encontra o Mestre e ao reconhecê-lo diz não ser digno, pois não tinha mais as jóias com que deveria presenteá-lo. Quando então Cristo lhe diz que viu durante todos aqueles anos a maneira como o rei delas dispôs, afirmando-lhe que com tal atitude, ele Lhe concedeu o melhor presente dos quatro reis.

Para nossa amada irmã, portanto, deixo a seguinte passagem para que reflita – João 4: 7-10. A história do encontro de Jesus com a Samaritana. Samaritanos eram julgados pelos judeus por não seguirem as regras, em especial por se casarem com pessoas de outros povos. Por tudo isso os judeus não falavam com os samaritanos e nem mesmo os permitia frequentarem o templo. Jesus quebrou essa ignorância essencialmente humana ao se aproximar dela, não a julgando de forma alguma, ao contrário, pedindo a ela que lhe desse um pouco de água para beber.

E para todos nós, adventistas ou não, aos que se preocupam com as formas de adoração que justifiquem a aceitação de Deus, ou julgam aqueles que paralelamente ao culto estejam fazendo a obra de Deus, sem se preocuparem com a regra, mas apenas com o que lhes toca o Espírito Santo naquele momento, a resposta de Jesus:

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” João 4:23-24.
 Shabbat Shalom
Ṣadi – Um Peregrino da Palavra

sábado, 30 de março de 2013

Could Some of Our Favorite Flavorings Be Damaging Our DNA?

Fonte - http://healthland.time.com

Espresso Coffee Short Black
Getty Images
Espresso Coffee Short Black
Plants are all-natural sources of all things good for us, right? It turns out some of our favorite plant-based flavorings may do more harm than good.

Scientists from Johns Hopkins Kimmel Cancer Center report in the journal Food and Chemical Toxicology that teas, coffees and “smoky flavoring” could be damaging our DNA at levels comparable to that caused by chemotherapy drugs.
The food chemistry and biology researchers tested the effects of some popular foods and food flavorings on cell cultures in the lab and discovered that a well-known repair gene called p53 that protects cells from becoming cancerous, was highly activated by compounds in black and green teas, coffee and liquid smoke flavoring, which is used to add smokey flavor to sausages and meat substitutes. The foods caused a 30 fold increase in p53 activity when they were added to the cells, which is comparable to the effect that the chemotherapy drug etoposide can have on the cancer-suppressing gene.
p53 is stimulated when DNA is damaged, and the gene triggers a series of responses that attempt to repair the affected DNA. The greater the damage to the DNA, the more p53 becomes activated, and researchers have come to view p53 levels as a marker for DNA in distress. To measure the p53 activity, the researchers tagged the gene in a bunch of human cells to a fluorescent marker that would glow when the gene was activated, and then added diluted amounts of the foods and flavorings. They let the cultures sit for 18 hours. Cultures with the black and green teas, coffee and liquid smoke all began to glow, indicating that p53 was hard at work doing damage control. Tests with other flavorings, including fish and oyster sauces, smoked paprika, wasabi powder and kim chee, didn’t activate p53 to the same levels.
(MORE: How Exercise Can Change Your DNA)
It turns out that these foods and flavorings share in common some chemicals — pyrogallol and gallic acid — that the researchers believe are responsible for damaging the DNA and setting off p53. Pyrogallol is found in smoked foods as well as hair dye, tea, cigarette smoke, and coffee. Gallic acid is a type of pyrogallol and is primarily found in coffees and teas. It’s not clear how these agents act on DNA, but the harm is concerning enough to raise the alarm for p53 to swoop in and attempt to right the genetic wrongs.
Previous studies have documented similar DNA damage from liquid smoke on the stomach lining in rats, but whether it has the same effect on humans isn’t known. On human cells, at least, the effect was striking. “We found that liquid smoke, when diluted a thousand fold, was still as strong as the concentration of etoposide in a cancer patient being treated with etoposide. In fact, it works much the same way. Etoposide in cancer patients damages DNA, that’s how you get rid of the cancers, but it also has side effects,” says study author Dr. Scott Kern, the Kovler Professor of Oncology and Pathology at the Johns Hopkins University School of Medicine.
Why would plants harbor such potentially damaging agents? It’s possible they help to protect them, primarily from herbivores looking for their next meal. “Plants have been trying to keep animals from eating them for a long time. The plants make poisons, and animals develop defense mechanisms to take on the poisons. They have done this to such a great extent that some of these initial poisons can be considered nutrients and just food,” says Kern.
(MORE: Junk DNA — Not So Useless After All)
Which means that their ability to cause changes in DNA isn’t necessarily a cause for alarm. “When you find something damaging in food, you can’t overreact. You have to think, is this one we could be made to handle normally, or is this one that should worry us? In this report, we don’t know the answer to that question,” he says. Some of the aberrations caused by these plant-based chemicals may be ones that p53 is perfectly capable of fixing, for example, although more research is needed to determine how extensive the damage is, and what effect those aberrations may have on our health. “There’s no doubt our body tries to repair [the damage]. It might do a very good job of it. So if we found the signature was a really weak one, I would worry a lot less,” says Kern. “It means we can repair this damage really easily. If the signature, however, involves big deletions of DNA or some structural DNA lesions it leaves behind, then we could look for these calling cards in diseases [such as cancer].”
In the meantime, the researchers are not suggesting that people stop drinking tea or coffee or enjoying smoky-flavored foods. Still, it doesn’t hurt to be cautious. Kern, who enjoys cooking himself, has switched to using a smoky scotch to flavor some of his foods.

Read more: http://healthland.time.com/2013/03/29/could-some-of-our-favorite-flavorings-be-damaging-our-dna/#ixzz2P4ys5ewG

A Divina Promessa de Segurança

Ellen White

Sabe O Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o dia de juízo, para serem castigados.  II Ped. 2:9.

No tempo de prova que está perante nós, a divina promessa de segurança cumprir-se-á nos que guardaram a palavra da Sua paciência. ... A coluna de nuvem, que representa ira e terror para o transgressor da lei de Deus, é luz e misericórdia e livramento para os que tenham guardado os Seus mandamentos. O braço enérgico para ferir os rebeldes, será forte para libertar os leais. Todos quantos forem fiéis serão ajuntados. ...
Que parte desempenhareis nas cenas finais da história deste mundo? Estais despertos para essas solenes realidades? Reconheceis a grande obra de preparação que prossegue no Céu e na Terra? ... Ninguém condescenda com o pecado, fonte de toda miséria em nosso mundo. Não mais permaneçais em letargia e néscia indiferença. Não vos fique o destino da alma pendente da incerteza. Tende a certeza de estar inteiramente do lado do Senhor. Façam os corações sinceros e os lábios trementes a pergunta: "Quem poderá subsistir?" Apoc. 6:17. Estais vós, nestas últimas preciosas horas de graça empregando a melhor espécie de material na formação do vosso caráter? Tendes purificado a alma de toda mancha? Seguistes a luz? Tendes obras que equivalem à vossa profissão de fé?
Está atuando em vós a influência suavizante e subjugante da graça de Deus? ... Estais fazendo a vossa luz brilhar para iluminar as nações que perecem em seus pecados? Reconheceis que deveis postar-vos em defesa dos mandamentos de Deus, perante os que os estão calcando a pés?
É possível ser crente parcial, formal, e contudo ser achado em falta e perder a vida eterna. É possível praticar alguns dos preceitos bíblicos, e ser considerado cristão, e ainda, pela falta das qualificações essenciais ao caráter cristão, perecer. ... Enquanto se prolonga a misericórdia, enquanto o Salvador está fazendo intercessão, façamos preparação cabal para a eternidade. Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 11 e 12.
A grande crise está justamente perante nós. Para enfrentar suas provas e tentações, e cumprir suas injunções, será necessária fé perseverante. Podemos, porém, triunfar esplendidamente; nenhuma alma vigilante, que ore e creia será enlaçada pelo inimigo. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 11.

Maranata, O Senhor Vem MM 1977 Pag.94

Lição Esc. Sabatina 2° trimestre 2013 Num. 1


Lição 1 - Adultério espiritual (Oseias)

30 de março a 6 de abril





Sábado à tarde

Ano Bíblico: 1Sm 24–27



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Semearei Israel para Mim na terra e compadecer-Me-ei da Desfavorecida; e a Não-Meu-Povo direi: Tu és o Meu povo!
Ele dirá: Tu és o meu Deus!” (Os 2:23).


Leituras da Semana

Pensamento-chave: Mesmo em meio ao adultério espiritual e ao juízo divino, o amor de Deus por Seu povo nunca vacila.

O profeta Oseias ministrou no fim de um período muito próspero da história de Israel, pouco antes da queda nacional diante dos assírios em 722 a.C. Naquele tempo, o povo escolhido de Deus já não adorava somente ao Senhor, mas também servia a Baal, um deus cananeu.

Sendo o primeiro dos profetas menores, o livro de Oseias aborda a questão central da proclamação profética durante aquele tempo de apostasia: Continuava Deus amando Israel, apesar da prostituição espiritual? Ainda mantinha Seu propósito para a nação, apesar dos pecados dela e do juízo vindouro?

A história pessoal de Oseias e a profecia estão inseparavelmente ligadas em seu livro. Assim como o profeta havia perdoado a esposa infiel e estava disposto a levá-la de volta, Deus estava disposto a fazer o mesmo por Seu povo.

O que podemos aprender com a experiência de Oseias e a maneira pela qual o Senhor lidou com o rebelde Israel?
 

DAno Bíblico: 1Sm 28–31


 Uma estranha ordem
“Quando, pela primeira vez, falou o Senhor por intermédio de Oseias, então, o Senhor lhe disse: Vai, toma uma mulher de prostituições e terás filhos de prostituição, porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor. Foi-se, pois, e tomou a Gômer, filha de Diblaim, e ela concebeu e lhe deu um filho” (Os 1:2, 3).

Durante séculos, os estudantes da Bíblia têm debatido a natureza dessa ordem, fazendo perguntas, como: Gômer era uma prostituta ou apenas uma esposa infiel? Ela era imoral antes de seu casamento com Oseias, ou somente depois se tornou infiel?

Não sabemos ao certo. Uma coisa, porém, é certa: Quando o Senhor falou a Oseias e por meio dele, queria desviar a atenção das pessoas da história de Oseias para a história do Seu amor por Israel. Visto que Gômer era israelita, a história de seu casamento com o profeta se mistura com a história da aliança divina com Israel.

Há paralelos importantes entre a história de Oseias e a experiência de Deus com Israel. Em nível humano, Gômer foi infiel a Oseias. Em nível espiritual, Israel foi infiel a Deus. Assim como a imoralidade de Gômer feriu o coração de seu marido, a idolatria de Israel entristeceu o coração de Deus. Oseias foi chamado a suportar tristeza de coração e rompimento do casamento. Ele deve ter sofrido indignação e vergonha públicas. No entanto, quanto mais ele experimentava a infidelidade de Gômer, mais profunda era sua compreensão da tristeza e frustração de Deus com Israel.

1. Muitas vezes, Deus pediu que outros profetas fizessem algo além da pregação. Como a maneira divina de lidar com Seu povo foi simbolizada pelas ações dos profetas? Is 20:1-6; Jr 27:1-7; Ez 4:1-6

Que tipo de testemunho você dá não apenas por suas palavras, mas também por suas ações? Que aspectos de sua vida revelam que você é não apenas uma boa pessoa, mas um seguidor de Jesus?


  


Traição espiritual

Quando Gômer, esposa de Oseias, cometeu adultério, ele sofreu a agonia da traição, humilhação e vergonha. Aos vizinhos e amigos que viram sua dor, Oseias transmitiu uma mensagem divina por meio de palavras e ações: Israel, a esposa de Deus, era igual a Gômer. O povo escolhido estava cometendo adultério espiritual.

O profeta Jeremias comparou os israelitas infiéis a uma prostituta que vivia com muitos amantes, apesar de tudo o que Deus havia provido para eles (Jr 3:1). De forma semelhante, o profeta Ezequiel chamou o idólatra Israel de “mulher adúltera”, que se havia afastado de seu verdadeiro marido (Ez 16:32). Por essa razão, a idolatria na Bíblia é vista como adultério espiritual.

2. Que advertência é dada em Oseias 2:8-13? Estamos em perigo de fazer essencialmente a mesma coisa?

A expressão “o trigo, e o vinho, e o óleo” também é usada em Deuteronômio 7:12-14 para descrever produtos básicos que as pessoas desfrutavam em abundância, de acordo com as promessas de Deus dadas por intermédio de Moisés. No tempo de Oseias, as pessoas eram tão ingratas para com Deus, tão envolvidas com o mundo, que estavam apresentando essas dádivas divinas aos seus falsos ídolos. Isso nos adverte a não utilizar as dádivas recebidas do Senhor tendo em vista objetivos diferentes daquele para o qual elas foram planejadas – Seu serviço (Mt 6:24).

“Como Deus considera nossa ingratidão e falta de apreciação por Suas bênçãos? Quando vemos alguém desprezar ou usar mal nossas dádivas, nosso coração e nossas mãos se fecham contra essa pessoa. Mas os que recebem as dádivas misericordiosas de Deus, dia após dia e ano após ano empregam mal Suas bênçãos e negligenciam as pessoas por quem Cristo deu Sua vida. Os meios que Ele emprestou para sustentar Sua causa e construir Seu reino são investidos em casas e terras, desperdiçados com o orgulho e satisfação própria, e o Doador é esquecido” (Ellen G. White, Advent Review and Sabbath Herald [Revista do Advento e Arauto do Sábado], 7 dezembro de 1886).


Você acha fácil usar as dádivas recebidas de Deus de forma egoísta, ou até mesmo de maneira idólatra? Na prática, como podemos evitar esse pecado?






Promessa de restauração
3. Leia Oseias 2. Qual é a mensagem principal de Deus para Seu povo nesse texto? Como o evangelho é revelado nesse capítulo?

A mensagem de Oseias apresenta a profunda verdade do constante amor de Deus por um povo indigno. O capítulo 2 contém um longo discurso do Senhor sobre a apostasia de Israel, que é então comparada com esse amor infalível. Após a punição, o marido guiará a esposa em uma viagem ao deserto, onde eles se casarão novamente.

Assim, o capítulo termina com a descrição de um tempo futuro, depois do juízo, quando Deus atrairá Israel para amá-Lo como antes (Os 2:12-15). Os animais selvagens não mais devorarão as vinhas e figueiras da esposa, mas se tornarão parceiros na nova aliança (Os 2:18). Além disso, cada filho receberá um novo nome, revelando novamente a vontade divina de curar e perdoar as transgressões passadas de Seu povo.

4. Deus oferece gratuitamente o perdão dos pecados. Qual é o custo do perdão para Deus? Qual foi o custo pessoal dessa lição para Oseias? Os 3:1, 2

Crescendo como homem em Israel, Oseias estava destinado a desfrutar de uma condição privilegiada naquela sociedade patriarcal. Mas esse privilégio vinha com uma grande responsabilidade. No antigo Israel, o homem tinha que fazer um tremendo esforço para perdoar e receber de volta a esposa infiel, além da aceitação dos filhos gerados por outro homem. Ficar com a esposa, esses filhos e, assim, sofrer a rejeição social deve ter sido uma das mais difíceis experiências da vida.

Oseias, porém, “comprou-a” de volta. Deus, em certo sentido, fez a mesma coisa pela humanidade, mas o custo foi a morte de Jesus na cruz. Somente olhando para a cruz podemos obter um quadro muito mais claro do preço que Deus pagou para nos resgatar da ruína que o pecado causou.





Quarta

Ano Bíblico: 2Sm 8–10




Acusação contra Israel


Oseias 4:1-3 apresenta Deus como Aquele que traz uma acusação ou uma questão jurídica (hebraico rîb) contra Israel. A nação escolhida era culpada diante de seu Deus porque o povo não havia conseguido viver de acordo com os termos da aliança. Verdade, misericórdia e conhecimento de Deus deviam ser as qualidades do relacionamento entre Israel e Ele. De acordo com Oseias 2:18-20, esses são dons que Deus concede ao Seu povo na renovação da aliança.

Devido ao pecado, porém, a vida de Israel foi destituída desses dons da graça. Os crimes listados por Oseias tinham levado a nação à beira da anarquia. Os líderes religiosos, sacerdotes e profetas, tiveram parte na deterioração da vida de Israel naquele momento e foram responsabilizados por isso. Eles tinham grande responsabilidade. Se não enfrentassem os abusos e não condenassem os atos de injustiça, seriam condenados por Deus.

No Antigo Testamento, a adoração de ídolos era considerada o pecado mais grave porque negava o papel do Senhor Deus na vida da nação e do indivíduo. Devido ao clima seco, as chuvas nas terras de Israel eram questão de vida ou morte. Os israelitas chegaram a acreditar que suas bênçãos, como a vivificante chuva, provinham de Baal. Por isso, construíram santuários para deuses estrangeiros e começaram a misturar imoralidade com adoração.

Ao mesmo tempo, a injustiça social se alastrava na terra. As classes ricas em Israel exploravam os camponeses a fim de conseguir pagar tributo à Assíria. Muitos recorriam à fraude e ao engano (Os 12:7, 8). Foi em virtude dessas coisas que o período anteriormente pacífico e próspero se tornou um momento de turbulência política e social. O país estava à beira do caos total.

“Pobres homens ricos, professando servir a Deus, são dignos de piedade. Enquanto professam conhecer ao Senhor, eles O negam em suas obras. Quão grandes são suas trevas! (Mt 6:23). Afirmam ter fé na verdade, mas suas obras não correspondem à sua religião. O amor às riquezas os torna egoístas, exigentes e arrogantes. Riqueza é poder, e frequentemente o amor a ela corrompe e neutraliza tudo o que é nobre e divino no ser humano” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 682).

5. Leia Tiago 5:1-7. Como essas palavras se encaixam com a verdade presente expressa nas mensagens dos três anjos de Apocalipse 14:6-12? Seja qual for nossa posição financeira, como podemos nos proteger contra os perigos que o dinheiro sempre apresenta aos seguidores de Cristo?




Quinta

Ano Bíblico: 1Sm 17–19


 

Chamado ao arrependimento


“A vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3).
O nome Oseias em hebraico significa “o Senhor salva”, e está relacionado com os nomes Josué, Isaías e até mesmo Jesus. O profeta chama o povo a rejeitar o pecado e encontrar refúgio no Senhor seu Deus, porque Ele é seu Criador e Redentor. O propósito do juízo divino era lembrar aos pecadores que sua vida e força provinham dAquele a quem eles deviam voltar. Por isso, mesmo em meio a todas as advertências e pronunciamentos de juízo, o livro de Oseias apresenta os temas do arrependimento humano e do perdão divino.

O profeta exortou a nação, que estava perecendo no pecado por “falta [do] conhecimento” (Os 4:6), a continuar conhecendo plenamente a Deus e a viver em harmonia com Seus princípios eternos. Foi a falta de conhecimento de Deus que levou o povo à rebelião e acabou resultando no juízo.

Em contrapartida, por meio da fé e obediência eles poderiam conhecer o Senhor. Esse conhecimento pode ser próximo e íntimo. É precisamente por isso que o casamento é um símbolo do tipo de relacionamento que o Senhor deseja ter conosco.
Por isso também a vida cristã é principalmente um relacionamento com o Deus vivo. Por essa razão, o Senhor chama as pessoas para conhecê-Lo e seguir Sua vontade.

O problema do pecado trouxe uma terrível separação entre Deus e a humanidade. Mas, pela morte de Jesus na cruz, um caminho foi feito para que caminhemos lado a lado com o Senhor. Podemos, de fato, conhecê-Lo por nós mesmos.

6. Qual é a diferença entre saber coisas a respeito de Deus e conhecer a Deus? Como essa diferença se reflete na nossa vida prática? Se alguém lhe perguntasse: “Como posso conhecer a Deus?”, o que você responderia? O que as seguintes passagens ensinam sobre a importância de “conhecer o Senhor”? Êx 33:12, 13; Jr 9:23, 24; Dn 11:32; 1Jo 2:4.




Sexta

Ano Bíblico: 2Sm 13, 14



Estudo adicional


Com o tempo, Oseias tomou conhecimento do fato de que seu destino pessoal era um espelho do sofrimento divino, que sua tristeza ecoava a tristeza de Deus. Nesse sofrimento semelhante, como ato de solidariedade com a aflição divina, o profeta provavelmente tivesse visto o significado do casamento que tinha contraído por ordem divina [...]

“Somente vivendo na própria vida o que o divino Esposo de Israel experimentou, o profeta foi capaz de sentir compaixão pela situação divina. O casamento foi uma lição, uma ilustração, em vez de símbolo ou sacramento” (Abraham J. Heschel, Os Profetas; Massachussets, Prince Press, 2001, p. 56).

“Em linguagem simbólica, Oseias pôs perante as dez tribos o plano de Deus de restauração em favor de toda pessoa penitente que se unisse com Sua igreja na Terra, as bênçãos asseguradas a Israel nos dias de sua lealdade a Ele na terra prometida. Referindo-se a Israel como aquele a quem Ele ansiava mostrar misericórdia, o Senhor declarou: “Eis que Eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias de sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito” (Os 2:14, 15; Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 298).


Perguntas para reflexão

1. Costumamos pensar que idolatria é se curvar a estátuas. De que forma a idolatria pode ser algo muito mais sutil e enganoso do que isso?
2. O que significa conhecer a Deus? Se você diz que “conhece o Senhor”, o que quer dizer com isso? Como esse conhecimento é adquirido?
3. Alguns teólogos antigos argumentaram que Deus é impassível, isto é, Ele não sente angústia nem prazer devido às ações de outros seres, como os seres humanos. O que pode levar as pessoas a defender essa posição? Por que devemos rejeitar essa ideia?
4. Pense no elevado preço da nossa redenção. O que isso nos diz sobre nosso valor diante de Deus?


Respostas sugestivas: 1. Isaías andou nu e descalço para ilustrar o que ocorreria com os prisioneiros egípcios e etíopes e para advertir Israel a não depender do Egito; Jeremias fez jugos e correias para usar e enviar às nações, indicando que Nabucodonosor subjugaria os povos; Ezequiel desenhou a cidade de Jerusalém em um tijolo, pôs cerco sobre ela e se deitou sobre a iniquidade de Israel e Judá. 2. O povo de Deus sofreria por causa da idolatria, ao atribuir aos falsos deuses as bênçãos concedidas pelo Senhor. 3. Deus desejava restaurar a felicidade de Seu povo infiel e levá-lo à reconciliação com seu Criador. 4. Para Deus, o perdão custou a morte de Seu Filho; para Oseias, custou a vergonha diante da sociedade e um preço pago ao amante da mulher adúltera. 5. Tiago advertiu contra as riquezas obtidas por meio da injustiça, motivada pelo egoísmo e adoração ao ser humano; o Apocalipse adverte contra a falsa adoração, que resulta em injustiça e opressão, em contraste com a adoração ao Deus verdadeiro, Criador e Mantenedor da vida. 6. A diferença está na comunhão com Deus, que nos leva a cumprir Sua vontade. Podemos conhecer a Deus pelo estudo da Bíblia, oração e testemunho. Essa foi a experiência de Moisés, João, Daniel e Jeremias.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Papa Francisco: decreto dominical e volta de Cristo.

Fonte http://novotempo.com/novachance

Bergoglio, agora papa Francisco I, nasceu em 17 de dezembro de 1936 na capital argentina, filho dos italianos Mario Bergoglio, um funcionário ferroviário, e Regina. Ele cresceu na capital argentina, onde começou a estudar e se formou como técnico químico, mas pouco depois escolheu o sacerdócio, decisão que o levou ao seminário do bairro portenho Villa Devoto. O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, 76, arcebispo de Buenos Aires, é o primeiro papa latino-americano da história. É também a primeira vez que o cargo é entregue a um membro da Sociedade de Jesus. Ele obteve ao menos 77 votos dos 155 cardeais de todo o mundo que participam desde terça-feira (12) do conclave, na Capela Sistina, no Vaticano. O conservadorismo do novo papa é conhecido por declarações contra o aborto e a eutanásia. Além disso, embora ressalte que homossexuais merecem respeito, Bergoglio é contra o casamento gay.
Veja o que  autoridades dizem no programa Especial Novo Tempo – Roma: entre a cruz e a espada  
Link para acesso:  http://migre.me/dF5NX
papaO papado e a volta de Jesus
O período dos 1260 anos se refere à grande perseguição profetizada por nosso Senhor (Mateus 24: 15-22). Quando Cristo se ergueu da sepultura, tornou-se então o legítimo representante desse mundo. Sua morte reconciliou o mundo com Deus, e o acusador, o diabo, não tem mais direito algum sobre ele. Não admira que uma exclamação de triunfo fosse ouvida no céu! E mais, os habitantes do céu falam do diabo como “acusador de nossos irmãos”. Os anciãos sabiam alguma coisa de seu poder, pois também eles tinham-no enfrentado em combate mortal. O acusador e enganador fora finalmente lançado fora de seu lugar de usurpação, e Cristo, o segundo Adão, tornou-se nosso representante.
Agora é revelada a causa oculta das grandes lutas da igreja. O diabo, sabendo que perdera a batalha contra Deus, e reconhecendo que lhe resta pouco tempo, está agora concentrando todo o seu poderio contra os seguidores de Cristo. Ao profeta foi mostrado este inimigo de Deus e do homem perseguindo a mulher – a igreja. Até a morte de Cristo, Satanás estava ansioso por reunir outros mundos em torno de si para rebelião contra Deus. Mas agora ele está derrotado. Assim ele transfere toda a sua energia para o combate à igreja. Para escapar aos ataques do inimigo, a igreja foge para o deserto, para um lugar que Deus lhe preparou, e aí é sustentada por 1260 dias proféticos, ou anos. Este período é mencionado sete vezes em Daniel e no Apocalipse: (1) Daniel 7:25; (2) Daniel 12:7; (3) Apocalipse 11:3; (4) Apocalipse 11:3; (5) Apocalipse 12:6; (6) Apocalipse 12:14; (7) Apocalipse 13:5.
Começou como já vimos, com o decreto de Justiniano em 538 A.D., e terminou com o fim do domínio papal em 1798. Lugares ermos como os vales do Piemonte e as sólidas montanhas dos Alpes e mesmo a América recém descoberta, tornaram-se um céu de refúgio para o perseguido povo de Deus. Em Apocalipse 12:15 lemos: “A serpente lançou de sua boca , atrás da mulher, água como de um rio.” Água em profecia representa povo: (Apocalipse 17:15). Durante a supremacia papal, diferentes povos foram usados no esforço de destruir o fiel e verdadeiro povo de Deus. As páginas da História estão manchadas com sangue de amargas perseguições e impiedosos massacres. Tudo isto não foi em vão; ao contrário, “o sangue dos mártires foi semente da igreja”.
O céu rejubila na vitória dos santos sobre o poder do dragão. “Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho”. (Apocalipse 12: 11). O profeta observa que outra tentativa, e mais sutil, é feita para destruir a igreja. O inimigo lança de sua boca um dilúvio para arrastar a mulher. Com efeito, um dilúvio de falsos ensinadores saturados de evolucionismo e filosofias humanas tem-se levantado para opor-se à verdade de Deus. Isto tem sido especialmente desde o fim dos 1260 anos. A água vinha da boca da serpente. O que não logrou por meio de exércitos de falsos educadores. A propaganda mentirosa e “falsamente chamada ciência”(1 Timóteo 6:20) alcançará o seu clímax na batalha final contra a verdade.
Para fazer frente a esse novo ataque, “a terra abriu a sua boca”. Através dos séculos a terra tem ajudado a mulher, providenciando refúgio para o perseguido povo de Deus. Mas esse novo ataque vindo da boca da serpente tem sido derrotado de outro modo. Um século atrás veio à existência a nova ciência da arqueologia, e das cidades sepultadas no passado, as evidências se acumularam provando a Bíblia e confirmando a exatidão dos seus registros. Maravilhosas descobertas nos campos da Arqueologia, da História e da Geologia robusteceram e vindicaram a palavra de Deus. A pedra de Rosetta, descoberta em 1799, tornou-se a chave do passado, permitindo aos estudiosos aprenderem as línguas do Egito, desse modo abrindo ao conhecimento toda a história do passado. Milhares de descobertas tem sido feitas em confirmação com a História bíblica. A terra tem aberto, sem dúvidas, a sua boca, e as próprias pedras estão clamando aos ouvidos dos cépticos: “A tua palavra é a verdade”.
A maior e final tentativa de Satanás será feita contra a própria última igreja chamada neste capítulo “o resto da sua semente”. Estes entes leais, obedientes aos mandamentos de Deus e possuindo “o testemunho de Jesus, permanecem como fiéis testemunhas. “Desde o início do grande conflito no céu, tem sido a intento de satanás subverter a lei de Deus. Foi para realizar isto que entrou em rebelião contra o criador e sendo expulso do céu, continuou a mesma luta na terra. O último grande conflito entre a verdade e o erro não é senão a luta final da prolongada controvérsia relativa à lei de Deus”.
Em toda grande crise da história Deus tem tido fiéis servos cuja obediência a ele era mais preciosa do que a vida. O profeta Isaías, escrevendo num tempo em que a verdade estava sendo comprometida, falou dos que eram leais a Deus como sendo o seu “remanescente’ (Sofonias 3:12,13; Miquéias 4:7.) Na última grande crise do século, Deus terá um “remanescente” leal que por sua graça permanecerá firme pela verdade e pela justiça. João descreve este remanescente como aqueles que “guardam os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus”, testemunho este que o anjo declarou ser “o espírito de profecia”. (Apocalipse 12:17; 19:10). Por meio de sua palavra e os conselhos de seu Espírito, Deus está, mesmo agora, preparando esse “remanescente” para estar de pé “no dia mau”, quando os principados e potestades e “os príncipes das trevas deste século” farão seu último ataque à igreja. (Efésios 6:12,13 – 2 Tesssalonicenses 2:9-13).
É por meio do “remanescente” que Deus está dando sua última mensagem de misericórdia ao mundo e revelado ao mesmo tempo as maquinações do “homem do pecado”, cujo sistema de falsificação da salvação tem obscurecido o glorioso evangelho de Cristo e sua graça salvadora. A igreja que “está aguardando a vinda do senhor” “nenhum dom lhe falta”, diz o apóstolo Paulo. (1 Corintios 1:7). Deus tem seus servos em todas as partes da terra. Estes está Ele reunindo por meio do poder do evangelho eterno que é proclamado para “toda a nação , e tribo, e língua e povo “. (Apocalipse 14:6). Isto é claramente expresso na seguinte citação de Ellen White:
“Entre os habitantes do mundo , espalhados por toda terra , há os que não tem dobrado os joelhos a  Baal . Como as estrelas do céu , que aparecem à noite, esses fiéis brilharão  quando as trevas cobrirem a terra , e densa escuridão os povos . Na África pagã , nas terras católicas da Europa e da América do sul, na China, na Índia, nas ilhas do mar e em todos os recantos da terra , Deus tem  em reserva um firmamento de escolhidos que  brilharão em meio às trevas , revelando claramente a um mundo apóstata  o poder transformador da obediência a sua lei” (Profetas e Reis , pp. 188, 189).
Quando o paganismo invadiu a igreja, trouxe consigo apenas as suas vestimentas e os mistérios, mas também o seu espírito de intolerância. Quando o homem cessa de agir por amo , recorre à força. A igreja perdeu sua missão no mundo. Quando a primeira igreja começou a perder o seu “primeiro amor”, perdeu também a sua visão. Quando entrou na política, caiu de seu elevado estado espiritual. Em vez de continuar como um poderoso movimento missionário preocupado apenas em levar as boas novas de salvação a todos os homens em todos os lugares, ela começou a transformar-se numa grande instituição financeira, com declarado objetivo de reger as nações. Em vez, pois, de almejar a volta de Cristo, acompanhado por seus anjos, com poder e grande glória, como a consumação de suas esperanças, esta igreja apóstata começou a ensinar que sua missão ao mundo era estabelecer-se com liderança política no mundo mediante um assim chamado governo espiritual, introduzir o reino de Deus na terra.
Este conceito da igreja e seu trabalho foi uma completa inversão da mensagem apostólica. O livro de Santo Agostinho “A Cidade de Deus”, interpreta Apocalipse 20 de modo que signifique o domínio da igreja sobre as nações. Nos dias dos apóstolos, a igreja fez tremendas conquistas espirituais, verdadeiramente ela “saiu vencendo e para vencer”. Sobreveio, porém, uma mudança. Paulo falou desses acontecimentos como de uma “apostasia”, a qual , ele disse, daria surgimento ao homem do pecado, que exaltaria a si mesmo no templo de Deus, declarando-se Deus, e que sob o disfarce do cristianismo, corromperia a verdade e se oporia a quem quer que dele dissentisse, segundo. (Tessalonicenses 2:3,4).
O declínio do poder espiritual dentro da igreja estabelecida não foi de súbito. A história da igreja mostra os passos trágicos que finalmente puseram a autoridade civil e religiosa numa só mão. Papas sedentos de poder arrogaram-se o título de “substituto de Deus na terra”, assim usurpando as prerrogativas da divindade. Arrogando-se sucessores de Pedro, pretendiam autoridade, não sobre a igreja apenas, mas sobre todo o mundo. Inocêncio III, por exemplo, (papa de 1198 – 1216), escreveu que “assim como o sol e a lua estão postos no firmamento, o maior como luz do dia, e o menor para iluminar a noite, há dois poderes na terra: o maior, o pontifical e o menor, o real”. Propondo reis e depondo reis, os pontífices tinham aí o seu passatempo. Pisoteando os direitos da consciência, esses governantes medievais dominavam príncipes, estados e parlamentos, compelindo a submissão por meio do mais terrível engenho da tirania, a Inquisição. Maquinandoe esquematizando para ganhar mais poder, esta igreja dominante continuou a destruir “os santos do Altíssimo”, e a atentar contra a lei de Deus. (Daniel 7:25). Isto devia continuar por 42 meses.
Este período profético, já foi por João introduzido cinco vezes em três diferentes modos, enquanto Daniel dele fala duas vezes. O método de expressão usado por João como por Daniel é “um tempo, e tempos, e metade de um tempo”. (Apocalipse 12:14; Daniel 7:25; 12:7). Um “tempo” é modo hebreu de expressão para um ano. (Daniel 14: 16; 11: 13). A conclusão é clara e convincente. Um “tempo” seria um ano ou 360 dias, dois “tempos” seriam iguais a dois anos” ou 720 dias, meio “tempo” igualaria a meio ano, ou 180 dias . O total é 1260 dias. A expressão “42 meses” chama a atenção. Um mês profético consiste em 30 dias  (proféticos), assim 42 meses multiplicado por 30, daria 1260 dias ( anos). Autoridades bíblicas concordam que em profecia, um dia representa um ano. Começando com o decreto de Justiniano 538 A.D., o período nos leva a 1798 . Dois séculos e meio antes desta data significativa, a Europa estava .sendo assolada por uma revolução de idéias oriundas especialmente da reforma protestante. Nação após nação sacudia sua subserviência a autoridade eclesiástica.
A profecia bíblica predisse não apenas o surgimento do papado, mas também sua queda. Este poder que pretendia falar em nome de Cristo estava na realidade falando contra ele. Todos os reformadores, sem exceção, falaram dessa igreja apóstata como o “anticristo”. A palavra “anti” significa “contra, rivalidade ou suplantação”. O papismo preenche ambas as ideias, como os fundadores da reforma do século XVI tão habilmente mostraram. Mas o poder arrogante e blasfemo estava se aproximando do fim do período que lhe foi permitido dominar, e os acontecimentos políticos estavam trabalhando para o seu colapso. Napoleão, uma das mais poderosas figuras da História, começou depressa a mudar a face da Europa. Foi durante as guerras Napoleônicas que a cabeça papal dessa besta heterogênea foi “como que ferido de morte”. Verso 3. “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto”. Verso 10. Em 1798, o General Berthier, de modo algum um general forte, aprisionou o papa Pio VI. Este papa ficou exilado até sua morte, um ano depois. Durante esse tempo não houve papa reinante. Com que notável precisão cumpriu-se de modo cabal o período profético de 1260 anos!
João, porém, não predisse apenas que essa cabeça seria ferida e levada ao cativeiro, mas declarou que sua ferida mortal seria curada. Então, disse ele, “todo o mundo se maravilhou após a besta” (Verso 3) – Predição esta sobremodo notável. Quando a Itália foi unificada sob a revolução de Garibaldi (1866 – 1870), a igreja foi privada até de suas terras, ficando o papa como o virtual prisioneiro no Vaticano. 59 anos mais tarde , em 11 de fevereiro de 1929, a famosa concordata assinada por Mussolini e o cardeal Gaspar, restaurou parte das terras, sendo que a partir daí o papa voltou a ser contado entre os soberanos da terra. O relator oficial da igreja descrevendo este histórico acontecimento, disse: “estamos testemunhando agora o significado deste documento. Ao fluir a tinta dessa pena, estará sendo curada a ferida de 59 anos”.
Até o observador mais casual é compelido a reconhecer o rápido crescimento e o prestígio internacional em poder da igreja católica Romana. Ela exerce nos negócios do mundo hoje uma influência maior do que em qualquer outro tempo de sua longa e movimentada história. E essa influência está sendo cada vez mais sentida nos Estados Unidos. Ao identificar esse poder perseguidor, seria bom ficar claro, que não podemos ter nenhuma espécie de preconceito ou hostilidade contra pessoas, suas crenças ou sua denominação. Jesus quer salvar a todos, e o nosso dever como cristãos, é aceitá-los com o amor de Cristo, procurando orientá-los com toda humildade e afeição.
Palavra oficial
Como adventistas, amamos a volta de Cristo. Essa é nossa grande esperança. Precisamos ter, porém, muito cuidado no sentido de não criar um clima de alarmismo sobre o assunto. Quando isso acontece, a esperança se transforma em dúvida e confusão. “Nossa posição tem sido a de esperar e vigiar, sem proclamações de algum tempo para interpor-se entre o fim dos períodos proféticos em 1844 e o tempo da vinda de nosso Senhor” (Eventos Finais, p. 32).
A marcação de datas não é plano de Deus. Cada vez que elas são estabelecidas e não se cumprem, a fé e a esperança ficam abaladas. Ellen White já previa que “sempre haverá movimentos falsos e fanáticos feitos na igreja por pessoas que pretendem ser dirigidas por Deus – pessoas que correrão antes de ser enviadas, e darão dia e data para o cumprimento da profecia não cumprida. O inimigo se agrada de que assim procedam, pois seus sucessivos fracassos e direção em sentido falso, causam confusão e incredulidade’ (Ibidem, p. 32). Por favor, não dê ouvidos a essas pessoas e suas mensagens. Tenha sempre muito claro que:
1. Deus não apoia esses movimentos. Pessoas que andam espalhando datas, normalmente querem criar um “clima” de sensacionalismo e medo. Elas mesmas precisam de um empurrão para estarem preparadas. Podem estar bem-intencionadas, mas estão erradas. Acreditam que precisam reavivar a igreja, mas como sua mensagem não tem poder, resolvem explorar datas. Ellen White é clara quando diz que “Não devemos saber o tempo exato para o derramamento do Espírito Santo ou para a vinda de Cristo” (Ibidem, p. 30).
2. A Bíblia não define datas para os eventos finais. Ela sempre apresenta as características de um tempo. Não devemos nos concentrar em um dia, mas em um tempo. O dia não sabemos, mas o tempo é o que nós estamos vivendo. Pelas características, estamos muito perto. Ainda poderemos esperar alguns anos, ou tudo pode acontecer bem rápido, antes do que foi apresentado em sua igreja O importante é estar sempre preparado,
3. A marcação de datas enfraquece o preparo. Inconscientemente, muitos relaxam em seu preparo deixando para resolver questões espirituais mais perto do tempo marcado. ‘Deus não dá a nenhum homem uma mensagem de que decorrerão cinco, dez ou vinte anos antes que termine a história desse mundo. Ele não quer dar um pretexto para os seres viventes adiarem a preparação para o Seu aparecimento (Ibidem, p, 31).
4. Decisões movidas por agitação duram pouco tempo. Quando uma pessoa espera a volta de Cristo por outra motivação que não seja o amor a Ele, vai tomar decisões passageiras e frustrantes, movidas pelo medo do que vai acontecer. Às vezes, até parecem puras, sinceras e profundas, mas dependem de agitação para se manter.
5. Precisamos estar prontos a qualquer momento. Independente do dia em que Cristo vai voltar, ou do dia em que o decreto dominical vai ser oficializado, a vida de uma pessoa pode acabar hoje. Ê como se Cristo já tivesse voltado para ela. Precisamos ser como as virgens sábias que não esperaram a chegada do noivo para estar preparadas, mas têm sua provisão para qualquer tempo.
6. Acaba havendo confusão. Os constantes anúncios de datas para os eventos finais acabam trazendo um sentimento confuso, a ponto de, ao se cumprirem de verdade, muitos terem dificuldade em acreditar. Essa é uma obra do inimigo.
7. Cuidado com “novidades” Perto do fim, mais pessoas vão apresentar estudos de “novas” profecias, uma “nova” visão de alguns pontos da Bíblia ou mesmo a descoberta do tempo certo para o cumprimento de algumas profecias A verdade vai ser misturada com o erro. Essas pessoas vão se apresentar com ar de muita sinceridade ou trazendo estudos muito “profundos” e, por isso, vão enganar a muitos. A melhor saída é concentrar ávida espiritual no preparo diário, na comunhão, no testemunho e na freqüência à igreja, para que não sejam pegas desprevenidas. Continue amando a volta de Cristo, mas faça isso com os olhos voltados para Ele. Os sinais servem para aumentar a esperança e fortalecer a fé.
Seja feliz!

Milhões nas Cidades Têm que Tomar a Decisão

Ellen White

As trevas espirituais, que cobrem agora a Terra toda, acham-se intensificadas nos lugares de população densa. É nas cidades das nações onde o obreiro evangélico encontra a maior impenitência e a necessidade mais premente. ...
O registro dos crimes e da iniqüidade, nas grandes cidades da Terra, é apavorante. A iniqüidade dos ímpios é quase incompreensível. Muitas cidades estão-se tornando verdadeiras Sodomas à vista do Céu. O aumento da iniqüidade é tal, que multidões se aproximam rapidamente de uma condição em que, em sua experiência pessoal, ficam de tal maneira que é muito difícil alcançá-las com o vivificante conhecimento da mensagem do terceiro anjo. O inimigo das almas está operando com maestria a fim de controlar a mente humana; e o que os servos de Deus fizerem, no sentido de advertir e preparar os homens para o dia do juízo, deve ser feito com rapidez.
As condições com que se defrontam os obreiros cristãos, nas grandes cidades, constituem um solene desafio para um incansável esforço em favor dos milhões que vivem sob a sombra iminente da condenação. Os homens logo serão obrigados a tomar grandes decisões, e devem ter oportunidade de ouvir e compreender a verdade bíblica, a fim de que se decidam inteligentemente para o lado do bem. Deus está agora chamando Seus mensageiros, de modo positivo para que advirtam as cidades, enquanto a misericórdia ainda perdura e enquanto multidões ainda se acham suscetíveis à transformadora influência das verdades da Bíblia. Review and Herald, 7 de abril de 1910.

Evangelismo, Pag. 25

As Escrituras, Nossa Salvaguarda

Ellen White

Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?  Heb. 1:14.
Enquanto o povo de Deus preservar sua fidelidade a Ele, enquanto com viva fé se apegarem a Jesus, encontram-se sob a proteção dos anjos celestiais, e Satanás não terá permissão para exercer suas artimanhas infernais sobre eles para sua destruição. Mas os que se separam de Cristo pelo pecado estão em grande perigo. ...
Satanás acha-se agora mais ansiosamente empenhado em jogar a partida da vida por almas que em qualquer tempo anterior; e a não ser que estejamos constantemente em guarda, ele estabelecerá em nosso coração orgulho, amor-próprio, amor do mundo, e muitos outros traços maus. Empregará também todo ardil possível para inquietar nossa fé em Deus e nas verdades de Sua Palavra. Caso não tenhamos experiência profunda nas coisas de Deus, se não tivermos inteiro conhecimento de Sua Palavra, seremos iludidos, para nossa ruína, pelos erros e sofismas do inimigo. Falsas doutrinas minarão o fundamento de muitos, porque eles não aprenderam a discernir a verdade do erro. Nossa única salvaguarda contra as astúcias de Satanás é estudar as Escrituras diligentemente, possuir inteligente compreensão das razões de nossa fé, e cumprir fielmente todo dever conhecido. A indulgência com um pecado conhecido causará fraqueza e trevas, e sujeita-nos a ardente tentação. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 58.
Estão nossas súplicas ascendendo a Deus, com viva fé? Abrimos nós a porta do coração a Jesus, fechando todas as vias de acesso a Satanás? Estamos diariamente obtendo luz mais clara e maior força, a fim de que possamos permanecer na justiça de Cristo? Estamos esvaziando o coração de todo egoísmo, e purificando-o, como preparo para o recebimento da chuva serôdia do Céu?...
A obra de vencer é uma grande obra. Apoderar-nos-emos dela com energia e perseverança? A menos que o façamos, nossas "vestes sujas" não serão tiradas de nós. Jamais devemos esperar que elas nos serão arrancadas violentamente; precisamos demonstrar primeiro o desejo de desvencilhar-nos delas. Devemos procurar separar-nos do pecado, confiando nos méritos do sangue de Cristo; e então, no dia da aflição, quando o inimigo nos apertar, andaremos entre os anjos. Eles serão como uma muralha de fogo ao nosso redor. Review and Herald, 19 de novembro de 1908.

Maranata, O Senhor Vem. MM 1977 Pag. 93

Restaurando o Altar da Família



Por Manoel Barbosa da Silva

e Heloísa de A. Barbosa Kayser

A nação através do altar

Como cristãos, temos o costume de comparar nossa jornada espiritual com a jornada feita pelo povo de Israel em busca da liberdade, seu estabelecimento como nação e suas inúmeras restaurações.

Israel não tinha o conceito de nação laica. Seu governo estava tão intimamente ligado à religião, que o próprio Deus era o Rei. Suas festas culturais eram as festas religiosas, que contavam a historia da libertação do povo do Egito. Seus dias de descanso eram sábados literais e simbólicos. Todas as suas cerimônias começavam e terminavam ao redor de um altar.

Quando o povo estava no cativeiro Egípcio, o primeiro pedido de Moisés ao Faraó foi para levar o povo ao deserto para adorar ao Senhor. Quando o povo finalmente passou pelas provas, foi erguido um altar. Ao redor do altar, o povo restabelecia seu conceito de nação.

Quando Israel insistiu para ser como as nações vizinhas, querendo um Rei como todos os outros, foi escolhido Saul. Enquanto Saul permaneceu junto ao altar, a nação prosperou, mas a partir do momento que ele afastou-se de Deus, a nação entrou em declínio e ele perdeu o poder. O Rei não era um mero líder político ou econômico. O Rei, assim como o sacerdote, era um pai espiritual.

Tragicamente, reis irresponsáveis destruíram a fé do povo. A nação por mais de uma vez foi dispersa ao se desviar do altar do seu Deus para se curvar a deuses pagãos. Perdendo de vista seus costumes, era perdida sua razão de ser um povo. E talvez mais como consequência que castigo, Israel era atacado, dizimado, destruído.

Os Reis ao pé do altar

Entre os últimos reis de Israel, três deles se destacaram por promover  reforma espiritual no país, e todas elas foram realizadas restaurando o altar de adoração.

O primeiro foi Ezequias.

“Ezequias começou a reinar quando tinha vinte e cinco anos; e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Abia, filha de Zacarias.
Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizera Davi, seu pai.
Pois ele, no primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da casa  do Senhor, e as reparou.
Fez vir os sacerdotes e os levitas e, ajuntando-os na praça oriental,
disse-lhes: Ouvi-me, ó levitas; santificai-vos agora, e santificai a casa do Senhor, Deus de vossos pais, e tirai do santo lugar a imundícia.
Porque nossos pais se houveram traiçoeiramente, e fizeram o que era mau aos olhos do Senhor nosso Deus; deixaram-no e, desviando os seus rostos da habitação do Senhor, voltaram-lhe as costas.
Também fecharam as portas do alpendre, apagaram as lâmpadas, e não queimaram incenso nem ofereceram holocaustos no santo lugar ao Deus de Israel.
Pelo que veio a ira do Senhor sobre Judá e Jerusalém, e ele os entregou para serem motivo de espanto, de admiração e de escárnio, como vós o estais vendo com os vossos olhos.
Porque eis que nossos pais caíram à espada, e nossos filhos, nossas filhas e nossas mulheres estão por isso em cativeiro.
Agora tenho no coração o propósito de fazer um pacto com o Senhor, Deus de Israel, para que se desvie de nós o ardor da sua ira.
Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele a fim de o servir, e para serdes seus ministros e queimardes incenso”.
(2 Crônicas 29:1-11)

Pelo que se vê no relato bíblico, Ezequias teve a consciência de que a nação ia de mal a pior por ter perdido sua essência, que era a adoração ao Deus do céu. E teve a sensibilidade de levar o povo a reconstruir os altares do Senhor e retomar a adoração que os caracterizava.

O segundo Rei, Manassés, precisou reparar os próprios erros. A princípio tornou-se um grande apóstata, que ergueu imagens de deuses pagãos na Casa do Senhor, e queimou seus filhos em homenagem aos ídolos. Ele próprio pagou um preço muito alto, sendo preso com ganchos,que era uma espécie de anzol preso ao nariz, e foi arrastado pelo mesmo por cerca de 700 kilómetros até a capital da Assíria.

“Ele angustiado, suplicou deveras ao Senhor, seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais; fez-lhe oração, e Deus se tornou favorável para com ele, atendeu-lhe a suplica e o fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então reconheceu Manassés que o Senhor era Deus” (2 Crônicas 33:12 e 13).
Tirou da casa do Senhor os deuses estranhos e o ídolo, como também todos os altares que tinha edificado no monte da casa do Senhor, e em Jerusalém, e os lançou fora da cidade.
Também reparou o altar do Senhor, e ofereceu sobre ele sacrifícios de ofertas pacíficas e de ações de graças; e ordenou a Judá que servisse ao Senhor Deus de Israel. (Versos 15,16)

Como se pode ver, O rei Manassés reparou o altar do Senhor e ordenou que Judá servisse ao Senhor. Uma lição prática para quem deseja uma reforma espiritual na família, é que esta tem que passar pela restauração do altar, ou seja, precisa restaurar o culto doméstico.

O terceiro a promover a restauração espiritual da nação, foi o rei Josias, que fez a purificação do Templo e do culto, e na reforma do templo, encontrou a Bíblia que estava perdida.

“Quando se tirava o dinheiro que se havia trazido à Casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o livro da lei do Senhor, dada por intermédio de Moisés.”
(2 Crônicas 34:14)

O encontro do Rei, e logo após do povo, com a Bíblia, promoveu a última reforma espiritual antes do cativeiro babilônico. E se eles tivessem continuado a seguir os ensinos da Bíblia e mantido o altar, nem cativeiro teria havido.

É no altar da família e na leitura da Bíblia que a família permanece unida com Deus.

Restaurando o altar da família

Em nossos dias, não é preciso olhar longe para enxergar o que tem acontecido com o núcleo familiar no mundo. Com o divórcio, as relações familiares estão cada vez mais complexas, crianças crescem divididas entre as regras da casa do pai e/ou da casa da mãe, não existem tradições familiares. No lar, é cada vez mais difícil reunir todos às refeições, ou mesmo para outras atividades.

Em 1995 uma senhora me abordou em Goiânia. Estava triste, pois nenhum de seus filhos havia permanecido na Igreja, após a adolescência. Como ainda moravam com a mãe, perguntei que horas acontecia o culto doméstico em sua casa. Ela afirmou que era impossível realizar o culto, já que todos tinham horários diferentes para sair e voltar para casa. Em sua casa não havia culto doméstico, em consequência, todos os filhos estavam fora da igreja.

Na semana passada a que escrevo, fazendo uma visita de rotina a uma família do meu distrito, na hora do pôr do sol a filha mais velha fala para mãe: “Mãe é hora do culto”, mas nem era preciso lembrar, pois a mãe já estava vindo com sua Bíblia e seu hinário. Em seguida toda a família foi chegando e o culto vespertino foi realizado. Não era sexta feira, é que o culto vespertino, que na grande maioria das famílias já morreu, naquela casa é realizado a semana inteira.

Perguntei ao pai: “Quantos filhos vocês tem?”, “Três”, ele respondeu. “Quantos estão na igreja?”, “graças a Deus, todos”, foi a resposta. Aí está a diferença entre quem mantém e não mantém o altar da família.

É preciso restaurar. E a fórmula, é a mesma que foi utilizada para reerguer tantas vezes Israel e Judá: A restauração do altar, ou seja, a restauração do culto familiar.

Durante o culto doméstico, a família tem a oportunidade de conversar, de compartilhar bênçãos, de falar dos desafios que cada um enfrenta; de ser fortalecido no animo e na fé. Cada membro da família lembra ao amanhecer e anoitecer que sua vida na Terra tem um objetivo.

O altar da família eleva os olhos de todos a Deus, ajuda a dissipar mágoas e brigas, une pais e filhos, tornando-os mais conhecidos uns dos outros, e todos de Deus. A fórmula de Deus para a vida do seu povo é simples. Mas ser simples no mundo atormentado de hoje, exige decisão, persistência e principalmente, da liderança do chefe da família.

“O pai deve fazer sua parte para tornar o lar feliz. Sejam quais forem seus cuidados e perplexidades nos negócios, não permita que estes ensombrem a família; deve penetrar em casa com sorrisos e palavras aprazíveis.
Em certo sentido, o pai é o sacerdote da família, depondo sobre seu altar o sacrifício matutino e vespertino. Mas a mulher e os filhos devem unir-se à oração e aos cânticos de louvor. Pela manhã, antes que saia de casa para o trabalho do dia, reúna ele os filhos em redor de si, e, curvando-se perante Deus, entregue-os ao Seu paternal cuidado. Passados os cuidados do dia, reúna-se a família para fazer uma prece de gratidão, e erguer hinos de louvor, em reconhecimento do divino cuidado no decorrer do mesmo.
Pais e mães, por mais prementes que sejam vossos afazeres, não deixeis de reunir vossa família em torno do altar de Deus. Pedi a guarda dos santos anjos em vosso lar. Lembrai-vos de que vossos queridos estão sujeitos a tentações. Aborrecimentos diários juncam a estrada tanto dos jovens como dos mais idosos. Os que querem viver vida paciente, amorável e satisfeita, devem orar. Somente obtendo constante auxílio de Deus podemos alcançar a vitória sobre o eu”.
(Ellen White em A Ciência do Bom Viver pag. 392)


O altar da família mantém o povo de Deus firme em todas as situações, locais e condições. Era a década de 1960. Brasília estava em expansão, e muita gente corria para a nova capital em busca de oportunidades. E as favelas surgiram, com todos os problemas que são peculiares.

Na  antiga Vila do IAPI, morava o seu José Nicolau, já aposentado, e também todos os filhos e netos. Cada manhã ele visitava a casa de todos os seis filhos, para saber se haviam feito o culto. Caso alguém não o tivesse feito, ele mesmo reunia a família e dirigia o culto doméstico.

Essa família hoje tem quase 300 pessoas. Todos são evangélicos, a grande maioria, Adventista do Sétimo Dia. Apesar de terem sido criados na favela, nenhum dos descendentes tem vícios, ninguém se envolveu com prostituição nem tem passagem pela polícia. Evidência que problemas sociais não são culpa de pobreza ou da falta educação formal. E sim da falta de Deus.

Esta é a família da minha esposa. Minhas filhas são a quarta geração do José Nicolau, e estão começando a formar suas famílias - onde também há o hábito do culto doméstico.

Restaurando o altar na sua casa

Nunca é demais lembrar dicas simples para a realização do culto familiar. Lembre-se que cada família deve desenvolver tradições que supram as necessidades da casa, mas é importante lembrar:

1.    Torne o culto interessante.

“Pais e mães, tornai a hora do culto intensamente interessante. Não há razão para que essa hora não deva ser a mais agradável e jubilosa do dia. Algum preparo para ela, habilitar-vos-á para torná-la cheia de interesse e proveito. De tempos a tempos introduzi variação. Podem-se formular perguntas sobre a porção lida e fazer algumas sérias e oportunas observações. Pode-se cantar um hino de louvor. A oração feita deve ser breve e concisa. Com palavras simples e fervorosas, a pessoa que faz a oração louve a Deus por Sua bondade e peça-Lhe auxílio. Tomem parte as crianças na leitura e na oração, quando o permitirem as circunstâncias. A eternidade, somente, revelará o bem de que estão revestidos esses períodos de oração.”
(Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 92.)

2     Tenha um tempo determinado e um ritual para o culto da manhã e outro para o da noite. Um exemplo seria ler a meditação de manhã, e o da noite ser mais focado no louvor. Outro exemplo: pela manhã estude a lição dos menores e a meditação. À noite, a lição dos adultos.

Em cada família deve haver um tempo determinado para os cultos matutino e vespertino. Que apropriado é os pais reunirem os filhos em redor de si, antes de quebrar o jejum, agradecer ao Pai celeste Sua proteção durante a noite e pedir-Lhe auxílio, guia e proteção para o dia! Que adequado, também, em chegando a noite, é reunirem-se uma vez mais em Sua presença, pais e filhos, para agradecer as bênçãos do dia findo?
(Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 92.)

3.    Façam pedidos de oração pela manhã, e lembrem-se de falar deles no culto à noite e agradecer as bênçãos recebidas durante o dia.

4.    O culto da manhã começa pelo menos 20 minutos antes do primeiro membro da família sair de casa. O culto da noite deve ter um horário fixo.

5.    Cante hinos que sejam do gosto das crianças menores. O culto deve ser um momento de prazer para elas. Para não dar briga, crie uma ordem entre os menores para a escolha das canções ou realização de outras atividades.

6.    Crie uma atividade especial para o pôr-do-sol de sexta-feira. Na minha casa, era o dia de recitar os 10 mandamentos e versículos sobre o sábado.

7.    Use os momentos após a oração para abraçar e beijar seus parêntes desejar-lhes um feliz sábado. Reformar o amor e o afeto,  é uma benção.




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