Evidências Proféticas
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A Presidência norte-americana divulgou na sexta-feira, no seu sítio na
internet, o primeiro esboço de uma nova avaliação sobre o clima, que
sintetiza em 400 páginas a opinião científica sobre as alterações
climáticas e o impacto nos EUA.
"As provas sobre as alterações climáticas abundam, do topo da atmosfera
às profundidades dos oceanos", apontam os autores do relatório, que
sintetizam que "o planeta está a aquecer", o que atribuem em primeiro
lugar à atividade humana.
No texto indica-se que a temperatura média nos EUA aumentou em 1,5 graus
centígrados desde 1895, com a maior parte deste aumento (80 por cento) a
ocorrer desde 1980, destacando-se a propósito que a última década foi a
mais quente desde que há registos.
Espera-se também que a temperatura continue a subir nos EUA, mesmo no
melhor cenário, que corresponde a "substanciais reduções" nas emissões
de gases com efeito de estufa a partir de 2050.
Desta subida de temperatura vão aumentar as hipóteses de ocorrência de
eventos extremos, com situações cada vez mais graves em termos de vagas
de calor, secas ou incêndios.
As consequências incluem também o aumento da temperatura da água dos
oceanos, dos dias de frio e da intensidade dos aguaceiros, bem como o
aumento do nível das águas, acompanhado de reduções importantes da
cobertura de neve, dos glaciares, das terras permanentemente geladas
(permafrost) e do gelo no mar.
Os investigadores alertam que estas alterações já afetam e vão continuar
a afetar a saúde humana, a disponibilidade de água, a agricultura, os
transportes, a energia e muitos outros aspetos da sociedade.
O documento, que reflete o trabalho de mais de mil cientistas, dos
setores público e privado, e vai agora ser sujeito à apreciação pública e
científica, está disponível em
http://www.whitehouse.gov/blog/2013/01/11/expanding-climate-change-conversation.
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