A voce que é sincero, e acredita no Movimento de Reforma porem desconhece sua história, veja essa carta feita pelo pastor Ruhling ao secretário geral do dito movimento, D. Nicolici,. para ficar bem explicadinho, acrescentei comentários e grifos em cores diferentes. Ore a Deus, peça iluminação do Espírito Santo, e venha para a igreja da profecia.
Venha. Deixe de orgulho. Você será bem recebido. Venha nos ajudar a terminar a pregação do evangelho, para Jesus voltar logo.
Venha com o seu conhecimento em reforma de saúde e vestuário, ensinar o neófitos a se preparar melhor para aquele dia.
Voce sabe, que Deus não tem duas igrejas, Ele só tem uma igreja, um povo, um só movimento.
A igreja Adventista do Sétimo dia teve inicio no cumprimento de uma profecia bíblica. As profecias de Daniel.
O movimento de reforma começou com pessoas revoltadas, com mentiras e falsas profecias. O que você ainda está fazendo aí?... volta logo irmão. volta!
Pr. Manoel Barbosa da Silva
A Verdade dos Fatos Ocorridos
Relato histórico feito pelo Pastor R. Ruhling a D. Nicolici, em carta de
18 de Julho de1957. O Pastor Ruhling foi um dos secretários de campo da
Associação Geral em 1947. Uma cópia da referida carta foi enviada pelo Pastor
Moysés S. Nigri à Associação Paulista da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e foi
traduzida pelo Pastor Luiz Waldvogel.
7104 Woodland Avenue
Takoma Park
Washington 12
D.C.
18 de julho de 1957
Pastor D.
Nicolici, Presidente do
Movimento de
Reforma Adventista do Sétimo Dia
P.O. Box 234, Oak Park
Sacramento, 17 Califórnia
Prezado Irmão
Nicolici:
Algumas semanas
atrás recebi vossa carta-circular impressa, com data de abril de 1957, e penso
que devo responder àquela parte quanto à qual estou absolutamente habilitado a
fazê-lo, isto é, sobre a origem de vosso movimento. Parece-me que se trata de
uma questão muito vital.
Fui Secretário
da União Este-Alemã, localizada em Berlim, de 1913 em diante. Em 1920, por
ocasião da discussão em Friedensau, anotei em taquigrafia tudo que foi dito por
ambas as partes e posteriormente o publiquei. E eu conhecia pessoalmente as
várias pessoas que iniciaram aquele movimento, assim como a maioria dos líderes
que se seguiram.
Na direita
superior de vossa carta-circular acha-se impresso: "Originado em
1914", e no segundo parágrafo publicastes o seguinte: "... Não foi
senão por ocasião da crise da Primeira Guerra Mundial, em 1914 que se revelou
claramente a apostasia." E, em vossa carta de 10 de maio de 1954, na
página 3, dizeis de novo: "O Movimento da Reforma, que veio à existência
em resultado da crise que defrontou o povo do Advento em 1914. (...)".
Aqui dais o ano de 1914 como o princípio de vosso movimento. Concluo que
repetis isto por causa da declaração muito reiterada por essas pessoas, sem
conhecer os fatos.
Permiti que
aqui vos diga francamente, como tenho muitas vezes feito, de viva voz e pela
pena, que isto é absoluta inverdade.(o movimento de reforma começou com mentiras.) A
Primeira Guerra Mundial rompeu a 3 de agosto de 1914. Mas não havia, entre os
membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia da Alemanha, absolutamente nada de
opiniões divididas, quanto a deverem ou não os irmãos participar da guerra.
Este fato refuta também vossa sentença: "A minoria que se opôs a esse
compromisso dos líderes foi excluída da igreja." Isto é absolutamente
inverídico. (Acerca dos que foram excluídos escreverei depois; mas deixai que
prossiga.)
Como disse, a
Guerra iniciou-se em agosto de 1914. Passaram-se os meses de agosto, setembro,
outubro, novembro e dezembro. Isto são cinco meses, mas em parte alguma houve
diferença de opinião, nada de protesto, nem perturbação, nem disputa e nenhuma
cisão em nenhuma de nossas igrejas, acerca dessa questão. Esse movimento de
reforma começou no início de janeiro de 1915, e surgiu sobre uma questão
inteiramente diversa, isto é, a visão que algumas pessoas alegavam ter recebido
acerca do fim do tempo da graça.(A discordia começou, por causa de visões falsas acerca da porta da graça. Nada a ver com porte de armas) Assim, repito: quando o chamado movimento
alemão de reforma começou, ele não envolvia a questão do porte de armas ou de
participar da guerra. (os reformistas daquele tempo concordavam com o porte de armas)
Dois membros
leigos, conhecidos meus: J. Wick e o irmão Czukta, foram, com muitos de nossos membros
da igreja, recrutados para o exército alemão e mandados a Berlim, para o treino
básico. Aí esses dois homens recusaram deixar-se vacinar e foram mandados para
a prisão militar por sete dias. Enquanto na prisão militar, J. Wick afirmou ter tido uma visão, que ele
escreveu e mandou para nossa casa publicadora, em Hamburgo, com o pedido de que
fosse publicada em nosso órgão da igreja. A casa publicadora recusou-se a
publicá-la.
Quando esses
dois homens foram soltos da prisão,
desertaram do exército e foram a Bremen,
onde encontraram refúgio com o ancião da igreja. J. Wick coletou dinheiro para publicar
particularmente sua visão, e mandou um exemplar a quase todos os membros da
igreja e ministros da Alemanha. (qual era a visão)Afirmava ter recebido a visão em 11 de janeiro
de1915 – visão na qual lhe foi mostrado que quando as árvores de frutas de
caroço (cerejas, ameixas, etc.) florescessem, na primavera (abril-maio),
terminaria o tempo de graça. ( portanto, o início do movimento de reforma foi baseado em falsas profecias) Afirmava ter-lhe também sido mostrado que deveria
relatar sua visão aos irmãos líderes e, se não a aceitassem, estariam
apostatados.
Aqui, acentuo
novamente, nada havia nessa chamada visão; lida por mim muitas vezes, acerca da
guerra ou de nela participar. Tinha que ver tão-somente com o fim do tempo de
graça.
Os irmãos
líderes na Alemanha declararam que essa visão ou era imaginária, ou de Deus, ou
do diabo. Visto como se demonstrou não ser verdadeira, por certo que não era do
Céu, de maneira que se conclui ter sido ou imaginária ou do diabo. Este foi o
início do "movimento de reforma."
Por esse tempo
várias outras pessoas também afirmavam ter tido visões. Uma delas, a irmã Kersting, membro leigo, afirmava
ter tido, em fevereiro ou março de 1915, uma visão na qual recebera comunicação
de que o tempo de graça terminaria quando as árvores de frutas de caroço
florescessem. Uma tal Sra. Ziegler,
também membro leigo, declarava ter tido uma visão. Um ou dois outros também
anunciaram ter tido visões. Uma irmã, membro leigo, pertencente à igreja de um
subúrbio de Berlim, relatou à igreja a sua visão, Os membros da Comissão da
Associação foram falar com ela. Na entrevista disse ela que outrora praticara
coisa como as de que trata o chamado Sexto
e Sétimo Livros de Moisés (livro de fórmulas mágicas que circulavam na
Idade Média), e que, em resultado do que aprendera nesse livro, fora ela capaz
de realizar algumas curas. Estes chamados profetas, é evidente não tinham então
contato mútuo, e portanto não começaram a trabalhar em conluio uns com os
outros.
A primavera de 1915 veio e as
árvores floresceram. E nada aconteceu. Durante todo esse tempo, nada se
disse acerca do porte de armas. A questão suscitada dizia respeito à terminação
do tempo de graça.
Os dois
desertores do exército foram presos e condenados a cinco anos de prisão. O Sr. Czukta faleceu na prisão. Quando o
Sr. Wick foi libertado, não
continuou com os chamados "reformadores". Os outros falsos profetas
arrebanharam simpatizantes em vários lugares, como Berlim, Bremen, Hamburgo, Munique, etc. Renegaram
nossos irmãos líderes, porque não aceitaram como vindas de Deus as mensagens
que eles pretendiam ser de Deus. Apenas passado o tempo do florescimento, em
1915, novas declarações foram, pelos falsos profetas, espalhadas quase
semanalmente, estabelecendo o dia 10 de maio de1915, como data da terminação do
tempo de graça. Passada essa data, marcou-se outro tempo. Mudaram suas datas cinco ou seis vezes, Isto habilitou nossos irmãos a ver a insensatez de crer
nesses falsos profetas.
Então aconteceu
algo diferente. Na Saxônia nossas igrejas foram fechadas e fomos proibidos de
realizar reuniões.
Quando rompeu a
guerra, em agosto de 1914, o a Pastor F. Schuberth fez ao governo alemão, em Berlim, declaração de que nossos
irmãos haviam sido aconselhados a portarem armas na guerra. E no princípio do
verão de 1915 foi pelos pastores L. R. Conradi, H. F. Schuberth e
P. Drinhaus apresentada ao
governo alemão uma segunda declaração acerca do porte de armas. Nela se fazia
referência à declaração do Pastor Schuberth
no ano anterior. Em resultado disso, suspendeu-se a interdição de nossa obra na
Saxônia.
Os fanáticos
conseguiram um exemplar do documento que esses irmãos apresentaram ao governo e
usaram-no para fomentar contra os líderes de nossa obra na Alemanha. Nenhum
obreiro empregado da denominação tomou parte nisso. Um dos líderes da facção
rebelde foi um tal Sr. Richter,
outrora ancião da igreja de Bremen.
Eles – os fanáticos – começaram a denunciar a igreja como tendo caído e se
tornado Babilônia, e insistiam com os irmãos, particularmente com os seus
simpatizantes, a que saíssem de nossas igrejas.
Foi nesse tempo que os
chamados "reformadores" começaram a assumir a atitude de que nossos
irmãos não deviam portar armas na guerra. (antes os tais reformadores nem falavam no assunto) Organizaram-se grupos que se reuniam
à parte. Seus lideres viajavam de um lugar a outro. Alguns de seus seguidores
recusavam-se a atender à convocação para o serviço militar. E quando alguns de
nossos irmãos, consultados pela, polícia, disseram o que deles sabiam, os
"reformadores" clamavam que estavam sendo perseguidos pela
denominação. Começaram a propagar seus pontos de vista em publicações impressas.
Tanto quanto me possa
lembrar, nenhum de nossos ministros ordenados, na Alemanha, se uniu a essa
rebelião "reformista" durante o período da guerra.
Terminada a
guerra, em novembro de 1918, alguns ministros jovens, não ordenados ainda,
uniram-se aos "reformadores". Um deles foi Henry Spanknöbel com seu irmão Karl Spanknöbel, Mais tarde, quando
surgiram na Alemanha os nazistas, Henry se lhes uniu. Os nazistas enviaram-no, com uma missão
especial, aos Estados Unidos. Quando se suspeitou de que o F.B.I. estivesse à
procura de Henry Spanknöbel, o embaixador alemão em
Washington, D.C., ocultou-o e o mandou a Nova Iorque, de navio, e dali para a
Alemanha. (O fundador do movimento de reforma era nazista) O F.B.I. (Federal Bureau of Investigation) vasculhou o navio mas não o encontrou.
Os dois irmãos
tornaram-se preeminentes e ativos como primitivos líderes do "movimento da
reforma". Henry
era orador eficiente. Ambos – ele e Karl – serviram no exército alemão na primeira Guerra Mundial, e
só depois da guerra é que se uniram ao "movimento da reforma".( Atenção! Os fundadores do movimento de reforma, eram militares) Henry desapareceu
misteriosamente e seu paradeiro é desconhecido. Karl está agora nos Estados Unidos e
atribui-se a si mesmo o título de "Nobre". Um sobrinho seu, Pastor J. N. Noble (Nobre) é um dos nossos ministros em Dakota do Sul.
De 21 a 23 de julho de 1920
realizou-se em Friedensau, Alemanha, uma reunião à qual assistiram líderes da
Associação Geral como os Pastores A. G. Daniells, F. M. Wilcox, M. E. Kern, L. H. Christian.
Foi quando o Pastor Christian assumiu seus deveres de presidente da Divisão
Européia, tendo sido eleito a esse posto, na sessão prévia da Associação Geral.
O líder dos
"reformadores" era então o Sr. Dörschler, que fora anteriormente ancião de uma de nossas igrejas,
mas não obreiro denominacional. Instalaram sua sede central em Würzburg, sul da Alemanha, onde imprimiram
suas publicações. Tinham denunciado a obra da Cruz Vermelha como sendo do
diabo, e isto admitiram na reunião de Friedensau, porque nós havíamos
aconselhado nossos homens a servirem no corpo médico durante a guerra.
O Pastor
Daniells e seus associados da Associação Geral trataram instantaneamente com os
irmãos dissidentes, procurando reavê-los. O Pastor Daniells explicou com muito cuidado nossa
posição denominacional na questão do porte de armas em tempo de guerra.
Foi também explicado que os líderes de nossa obra na Alemanha haviam cometido
um erro em aconselhar nossos irmãos a portarem armas na primeira Guerra
Mundial.(A igreja reconheceu o erro do presidente da Alemanha em recomendar o porte de armas. Mas os fundadores do movimento reformista, também portavam armas e tornaran-se Nazistas) em Depois de haverem ouvido a explanação da atitude denominacional
assumida por nossos irmãos quanto ao assunto, os líderes de nossa obra na
Alemanha de pronto reconheceram haverem errado.
Visto como os
"reformadores" em suas publicações nos chamavam
"Babilônia," não podíamos por mais tempo tolerá-los em nossas
igrejas, e os excluímos. Qualquer organização teria feito a mesma coisa. Mas,
que incoerência. Primeiro nos chamavam "Babilônia," da qual deviam
sair, e depois, quando os excluímos, clamavam estar sendo perseguidos pela
denominação. Por que não queriam ser excluídos de Babilônia? Ou julgavam poder
fazer uma propaganda mais eficaz enquanto diziam ser membros da igreja?
Agora,
tendo-lhe eu escrito
esta declaração absolutamente verdadeira, poderei esperar que mudeis
vossas afirmações acerca do ano 1914?
Porventura
qualquer dos líderes antigos, depois de deixar o "movimento da
reforma", alguma vez repudiou seus atos antigos e confessou seus erros?
Permiti que vos dê uma ilustração: Em 1926, na assembléia da Associação Geral
em Milwaukee, encontrei-me
com "Karl Spanknöbel,
muito meu conhecido, e que fora um de seus líderes. Disse-me ele: "Irmão
Ruhling, estando eu agora nos Estados Unidos e tendo aprendido a língua inglesa
e começado a ler os Testemunhos estou convencido de que não tínhamos razão
alguma para nosso movimento de reforma." (Veja "Karl Spanknöbel, Lider do movimento de Reforma, reconheceu que não tinha razão para o movimento separatista) Ora, confessou ele qualquer de
seus erros e arrependeu-se do dano que causou à nossa denominação? Ou
porventura se uniu de novo à igreja? Não. Vive ainda em Detroit mas não é membro da denominação.
Ou porventura os que coletaram dízimos e ofertas de nossos membros da igreja
alguma vez os devolveram ou confessaram seu erro? Confessaram jamais o seu erro
de em público nos chamarem Babilônia?
Uns dez ou doze
anos atrás, numa reunião campal em Lodi, Califórnia, encontrei-me com um jovem que afirmou saber de
tudo o que acontecera na Europa quanto à origem do movimento ao qual ele
pertencia. Perguntei-lhe qual a sua idade. Vi que em 1914 ele não era nascido,
no entanto pretendia saber de tudo. Eu lhe disse que ele nada sabia. Ou o que
sabia, aprendera-o dos falseados escritos de algum dos "reformadores".
Disse-lhe que devia ir para a casa estudar a Bíblia e os escritos do Espírito
de Profecia, e deixar de pregar falsidades e aprender a proclamar a verdade.( Até hoje, pessoas sinceras, lá no movimento de reforma, ficam repetindo falsas histórias que lhe são contadas, a respeito dos Advntistas. Agem como papagaios. Infelismente)
Assim, se sois
sincero, como em vossa carta afirmais, espero muito sinceramente que haveis de
fazer algumas correções, pelo menos, quando publicardes nova carta-circular.
Muito
Sinceramente vosso,
R.
RUHLING
Orlando G. Pinho
Do livro Uma Luz Que Alumia
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