Sábado à tarde |
Ano Bíblico: Ap 20–22
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VERSO PARA MEMORIZAR: “No princípio, criou Deus os céus e a Terra” (Gn 1:1).
Leituras da semana: Gn 1:1; Hb 11:3; Sl 19:1-3; Jo 1:1-3, 14; Cl 1:15, 16; Jo 2:7-11
Somente algo maior que a criatura pode tê-la criado. Assim, apenas um Ser maior que o Universo poderia tê-lo criado. Esse Ser é o Deus revelado na Bíblia, a quem adoramos e servimos porque, entre outras coisas, Ele é nosso Criador.
Aprendemos também que esse Deus, que criou o Universo e formou bilhões de galáxias em toda a extensão do cosmos, é o mesmo que veio à Terra para viver entre nós como ser humano e, ainda mais surpreendente: para sofrer a punição pelos nossos pecados.
Às vezes ouvimos falar de coisas “muito boas para ser verdade”. No entanto, o que poderia ser melhor para nós, pecadores neste mundo caído e doloroso, do que conhecer a verdade maravilhosa do amor do nosso Criador, um amor tão grande que fez com que Ele descesse na pessoa de Cristo e ligasse a Si cada um de nós com laços que nunca podem ser quebrados?
Em resposta a uma verdade tão maravilhosa, como devemos viver?
Domingo |
Ano Bíblico: Repassar o Novo Testamento
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No princípio
No princípio, criou Deus os céus e a Terra” (Gn 1:1).
Há muitas verdades profundas nesse texto simples. Uma delas é que o Universo teve um começo. Embora essa ideia possa não parecer tão radical hoje, ela vai contra a antiga crença em uma criação ocorrendo eternamente. De modo geral, a noção de que o Universo teve um início não foi aceita até o século 20, quando o modelo do “Big Bang” acerca das origens foi estabelecido. Até então, muitos acreditavam que ele sempre houvesse existido. Muitos resistiram ao conceito da criação do Universo porque isso implicava algum tipo de Criador (na verdade, o nome “Big Bang” tinha a intenção de zombar da noção de um Universo criado). Mas a evidência de que o Universo teve um início se tornou tão forte que quase todos os cientistas a aceitaram, pelo menos por enquanto (os pontos de vista científicos, mesmo aqueles considerados sacrossantos, muitas vezes são alterados ou refutados).
1. O que a Bíblia afirma sobre Deus e a criação do Universo? Hb 11:3
Assim como Gênesis 1:1, o texto de Hebreus 11:3 é cheio de mistério e de coisas inexplicáveis ao nosso conhecimento atual. No entanto, o texto parece nos dizer que o Universo não foi formado a partir de matéria preexistente, mas foi criado pelo poder da Palavra de Deus. Isto é, matéria e energia foram trazidas à existência pelo poder de Deus.
Criação do nada é conhecida como criação ex nihilo. Muitas vezes atribuímos aos seres humanos a criação de várias coisas, mas eles são incapazes de criar do nada. Podemos mudar a forma da matéria preexistente, mas não temos poder de criar ex nihilo. Somente o poder sobrenatural de Deus pode fazê-lo. Essa é uma das diferenças mais dramáticas entre Deus e os seres humanos e nos lembra de que nossa própria existência depende do Criador.
Na verdade, o verbo criar em Gênesis 1:1 vem de uma raiz hebraica usada somente em referência à atividade criadora de Deus. Unicamente Deus, não os seres humanos, pode fazer esse tipo de criação (leia também Rm 4:17).
Por que um Criador sobrenatural, que existe acima e além da criação, é a única explicação lógica para a origem de tudo? Comente com a classe.
Segunda |
Ano Bíblico: Vista geral de toda a Bíblia
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Os céus declaram
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som” (Sl 19:1-3).
2. O que as obras de Deus falam sobre Sua glória e atributos? Você já experimentou essa realidade? Como a ciência pode nos ajudar a apreciar ainda mais o poder e sabedoria do Criador? Sl 19:1-3; Rm 1:19, 20
A vida não pode ser mantida em qualquer tipo de ambiente. Na verdade, parece que o Universo deve ter sido muito bem projetado para que a vida existisse. Primeiramente, os blocos de construção de toda a matéria – os átomos – devem ser estáveis o suficiente para que sejam criados objetos materiais estáveis.
A estabilidade dos átomos depende das forças que mantêm juntas as suas partes.
Os átomos contêm partículas carregadas que se atraem e se repelem. As forças de atração e repulsão devem ser cuidadosamente equilibradas. Se as forças atrativas fossem muito fortes, seriam formados apenas átomos grandes, e não haveria hidrogênio. Sem hidrogênio, não haveria água, e, assim, não haveria vida. Se as forças repulsivas fossem fortes demais, seriam formados apenas átomos pequenos, como o do hidrogênio, e não haveria o carbono nem o oxigênio. Sem oxigênio, não haveria água nem vida. O carbono também é essencial para todas as formas de vida que conhecemos.
Os átomos não precisam apenas ser estáveis, mas devem ser capazes de interagir uns com os outros para formar um grande número de compostos químicos diferentes. Deve haver equilíbrio entre as forças que mantêm as moléculas unidas e a energia necessária para quebrar a molécula, a fim de que aconteçam as reações químicas das quais a vida depende.
A exata adequação do nosso Universo para a vida ganhou a admiração de cientistas e levou muitos deles a comentar que ele parece ter sido projetado por um Ser inteligente.
O mundo também deve ter sido planejado sabiamente para que a vida existisse. A variação de temperaturas deve ser compatível com a vida. Por isso, a distância do Sol, a velocidade de rotação e a composição da atmosfera devem estar em equilíbrio. Muitos outros detalhes do mundo devem ter sido cuidadosamente projetados. Na verdade, a sabedoria de Deus é revelada no que Ele criou.
Terça |
Ano Bíblico: Gn 1–3
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O poder de Sua palavra
3. Além da sabedoria, que outro atributo de Deus foi mencionado no contexto da criação? Como esse atributo foi manifestado? Quais são as implicações dessa verdade? Jr 51:15, 16; Sl 33:6, 9
Embora não saibamos exatamente como Deus criou, somos informados de que foi através de Sua palavra poderosa. Toda a energia em todas as partes do Universo teve sua origem na palavra de Deus. Toda a energia em todos os nossos combustíveis veio do poder de Deus. Toda a gravidade em todo o Universo, cada estrela guiada em seu curso e cada buraco negro surgiram pelo poder de Deus.
Talvez a maior quantidade de energia esteja dentro do próprio átomo. Ficamos justificadamente impressionados pelo poder das armas nucleares, nas quais uma pequena quantidade de matéria é convertida em grande quantidade da energia. No entanto, os cientistas dizem que toda matéria contém grandes quantidades de energia. Se uma pequena quantidade de matéria pode produzir a grande energia de uma arma nuclear, considere a quantidade de energia armazenada na matéria do mundo inteiro! Mas isso não é nada quando comparado com a energia armazenada na matéria do Universo. Imagine o poder de Deus utilizado para trazer o Universo à existência!
Muitos cientistas acreditam que qualquer coisa que Deus fizer na criação estará limitada pelas “leis da natureza”, mas essa ideia é contrária à Bíblia. Deus não é limitado pela lei natural. Em vez disso, Ele determinou a lei natural. Nem sempre o poder de Deus seguiu os padrões que chamamos de “leis da natureza”.
Por exemplo, uma das “leis da natureza” é a “Lei da Conservação da Matéria e Energia”. Essa lei afirma que a quantidade total de matéria e energia no Universo é constante. Mas como o Universo poderia aparecer do nada se essa lei fosse inviolável? A palavra criadora de Deus não está limitada às “leis” da ciência. Deus é o autor de toda a criação e é livre para realizar Sua vontade.
Pense na grandeza do Universo e no extraordinário poder necessário para criá-lo. Não é confortador pensar que o Deus que exerce tal poder nos ama e morreu por nós?
Quarta |
Ano Bíblico: Gn 4–7
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Jesus, Criador do céu e da Terra
4. Qual é a identificação do Criador no Novo Testamento? Quais são as implicações da resposta a essa pergunta? Jo 1:1-3, 14; Cl 1:15, 16; Hb 1:1, 2
João se refere a Jesus como o Verbo (“Logos”) e O iguala a Deus. Mais especificamente, Jesus é o Criador de todas as coisas. Nos dias de João, geralmente o termo logos era usado para representar o princípio criativo. Os leitores de João estavam familiarizados com o conceito de logos como um princípio criativo ou até mesmo como um Criador. João aplicou esse conceito familiar a Jesus, identificando-O como o verdadeiro Criador. Jesus, o Logos, o Encarnado que viveu entre nós, estava não apenas presente no princípio, Ele foi o Criador do Universo. Isso significa que podemos ler Gênesis 1:1 assim: “No princípio, Jesus criou os céus e a Terra.”
As palavras de Paulo no primeiro capítulo da carta aos Colossenses repercutem as de João na identificação de Jesus Cristo como Criador. Por Ele todas as coisas foram criadas. Paulo acrescenta dois outros atributos de Jesus. Primeiro, Ele é a imagem do Deus invisível. Em nosso estado pecaminoso, não podemos ver Deus, o Pai, mas podemos ver Jesus. Se queremos saber como é Deus, podemos estudar a vida de Jesus (Jo 14:9). Segundo, Paulo chama Jesus de “primogênito” da criação (Cl 1:15). Nesse contexto, “primogênito” não se refere à origem, mas ao status.
O primogênito era o cabeça da família e herdeiro dos bens. Jesus é o “primogênito” no sentido de que, como Criador e por meio da Encarnação (ao assumir nossa humanidade), Ele é o líder legítimo da família humana. Jesus não era um ser criado, mas, desde a eternidade era um com o Pai.
Hebreus 1:1, 2 repete os mesmos pontos da passagem de Colossenses. Jesus é nomeado herdeiro de todas as coisas, Aquele por quem o mundo foi criado. Além disso, Ele é a representação exata da natureza do Pai, outra maneira de afirmar que Ele é a imagem de Deus.
Como você responderia se alguém lhe perguntasse: “Como é o seu Deus?” Que justificativa você daria para sua resposta?
Quinta |
Ano Bíblico: Gn 8–11
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O Criador entre nós
5. Em quais situações o poder criador de Jesus foi manifestado? Jo 2:7-11; 6:8-13; 9:1-34
Cada um desses milagres nos dá um vislumbre do poder de Deus sobre o mundo material que Ele mesmo criou.
Em primeiro lugar, que tipo de processo seria necessário para transformar a água em vinho? Não sabemos. Na verdade, o que Jesus fez naquela ocasião foi um ato fora das leis da natureza, pelo menos como as conhecemos agora.
No milagre dos peixes e pães, Jesus começou com cinco pães e dois peixes e terminou com o suficiente para alimentar uma multidão e obter doze cestos de sobras. Todo o alimento foi feito de átomos e moléculas. No fim, havia muitas vezes mais átomos e moléculas de alimento do que quando Jesus começou a alimentar a multidão. De onde vieram as moléculas adicionais, se não pela intervenção sobrenatural de Deus?
Além disso, que mudanças físicas ocorreram no cego quando ele foi curado? Ele era cego de nascença. Assim, seu cérebro nunca havia sido estimulado a formar imagens a partir das mensagens enviadas pelo olho através do nervo óptico. Seu cérebro teve que ser renovado, para que pudesse processar as informações recebidas, formar imagens e interpretar seu significado. Além disso, havia algo errado com o próprio olho. Talvez algumas moléculas fotorreceptoras houvessem sido produzidas de forma incorreta, como resultado de uma mutação em seu DNA. Ou talvez alguma mutação tivesse ocorrido, no momento da concepção, nos genes que controlam o desenvolvimento das partes do olho – retina, nervo óptico, lente, etc. Ou talvez tivesse ocorrido algum dano mecânico que impedisse o olho de funcionar adequadamente.
Quaisquer que fossem os detalhes da cegueira do homem, as palavras de Jesus fizeram com que moléculas se formassem nos lugares apropriados, criando receptores funcionais, conexões neuronais e células cerebrais, de modo que a luz recebida pelo olho formasse imagens, e o homem tivesse a capacidade de reconhecê-las como nunca havia visto antes.
Embora os milagres sejam maravilhosos, qual é o perigo de fundamentar a fé neles?
Sexta |
Ano Bíblico: Gn 12–15
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Estudo adicional
A obra da criação jamais poderá ser explicada pela ciência.
“A teoria de que Deus não criou a matéria ao trazer à existência o mundo, não tem fundamento. Na formação de nosso mundo, Deus não dependeu de matéria preexistente. Ao contrário, todas as coisas, materiais e espirituais, surgiram perante o Senhor Jeová ao Seu comando, e foram criadas pelo Seu próprio desígnio. Os céus e todas as suas hostes, a Terra e tudo quanto nela há, são não somente obra de Suas mãos, mas vieram à existência pelo sopro de Sua boca” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 258, 259).
“Precisamente como Deus realizou a obra da criação, jamais Ele o revelou ao homem; a ciência humana não pode pesquisar os segredos do Altíssimo. Seu poder criador é tão incompreensível quanto Sua existência” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 113).
Perguntas para reflexão
1. Por que somente um Criador sobrenatural pode explicar a criação? Comente com a classe.
2. A ciência fala sobre o que ela chama de “coincidências antrópicas” (da palavra grega anthropos [homem]), em referência aos equilíbrios incrivelmente bem ajustados entre as forças da natureza, que tornam possível a vida humana. Observe, no entanto, o preconceito embutido revelado na palavra coincidências. Se você não acredita em Deus, então tem que atribuir esses equilíbrios à mera coincidência. Por que a crença de que eles foram o produto da atuação de um Deus Criador é uma explicação mais razoável do que simplesmente chamá-los de “coincidências”?
3. Considere o amor do Criador, quando Ele formou Adão e Eva e lhes deu um belo lar no Paraíso, sabendo que Ele mesmo sofreria e morreria no Calvário, nas mãos da humanidade que estava criando. O que aprendemos sobre o amor de Deus a partir da Sua decisão de ir em frente com a criação, mesmo sabendo que sofreria?
4. Qual é a diferença entre a teoria do “Big Bang” e a declaração de Gênesis 1:1? O “Big Bang” poderia ser uma descrição da maneira pela qual o Universo passou a existir, por meio da palavra de Deus? Quais questões ou problemas você vê nessa ideia? Por que seria perigoso vincular nossa teologia a qualquer teoria científica, especialmente quando a ciência muda com tanta frequência?
Respostas sugestivas: 1. O Universo foi formado pelo poder da palavra de Deus, a partir do que era invisível. 2. Os céus anunciam a glória de Deus e o firmamento a obra de Suas mãos. Por meio de evidências, sem palavras, percebemos Seu poder e Sua divindade nas obras da criação. 3. O poder de Sua palavra criadora. 4. Jesus, o divino e eterno Verbo de Deus criou todas as coisas. Em Jesus, Deus Se tornou homem para salvar a humanidade. Ele tem a imagem do Pai e por isso pode revelá-Lo plenamente. 5. Ao transformar água em vinho, ao multiplicar os pães e peixes e ao curar o cego de nascença.
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