Cientista da NASA diz que contagem regressiva para o fim do mundo começou
Não é a primeira vez que se fala da iminência do fim do mundo. Já
passamos por isso antes, diversas vezes. Mas nunca uma profecia se
popularizou tanto como esta que afirma que o próximo dia 21 será o
último da história. Há pessoas se preparando para o Apocalipse em várias
partes do planeta. Muitas em refúgios subterrâneos, outras no alto de
montanhas, achando-se protegidas contra eventuais inundações. Até a
NASA, agência especial americana, promoveu recentemente uma conferência
sobre o tema, no afã de tranquilizar a população. Autoridades temem que
haja suicídios coletivos. Pregadores esbravejam de seus púlpitos,
chamando as pessoas ao arrependimento.
O fim do mundo tem sido tema de vários filmes de Hollywood. Dependendo
dos autores e diretores cinematográficos, o mundo pode acabar através do
impacto provocado por um asteroide como no filme “Armagedom”, ou
através de uma nova era glacial, como no filme “O Dia depois de amanhã”,
ou pela invasão de alienígenas, como em “Independence Day”, ou ainda,
por um cataclismo planetário como no filme "2012". O que não falta são
versões para a catástrofe final, que colocará em risco a sobrevivência
da raça humana.
Que bom que os Estados Unidos, que sempre aparecem como o mocinho da
história, estão aí pra evitar o pior. Será que eles fazem jus ao papel
dado pelos cineastas americanos?
Muitos roteiros de filmes apocalípticos são inspirados em previsões como
a dos escritor francês Rey-Dusseil, em La Fin du Monde (1830), que
imaginou a destruição da Terra pela passagem de um cometa, que alteraria
o eixo de rotação do planeta, e elevaria o nível dos oceanos. Já o
escritor e astrônomo francês Camille Flammarion (1842-1925), que
escreveu um livro com o mesmo título (1893), presumiu a morte lenta do
planeta pelo frio em uma nova era glacial.
Além da profecia maia, popularizada em nossos dias, há quem acredite que
um planeta errante chamado Nibiru estaria em rota de colisão com a
Terra. Outras versões falam de uma estrela anã marrom ou um buraco
negro.
A despeito do sensacionalismo feito por parte da mídia, há inúmeros
cientistas, físicos e astrônomos que têm se ocupado nesse tema. Alguns
se debruçam sobre as causas que provocariam a destruição completa do
Universo daqui a alguns bilhões de anos, enquanto outros se preocupam
com uma eventual catástrofe que pudesse destruir a Terra a qualquer
momento. Carl Sagan (1934-1996), famoso astrônomo norte-americano por
seu programa de TV “Cosmos”, anunciava a possibilidade da vida na Terra
ser exterminada por um inverno nuclear. Os cientistas que defendem o
surgimento do Universo a partir do Big-Bang ocorrido a cerca de 15
bilhões de anos, acreditam que ele chegará ao fim daqui a mais ou menos
50 bilhões de anos, através de um Big Crunch. Segundo eles, desde o Big
Bang, o Universo está em expansão, mas chegará o tempo em que começará a
se contrair, até desaparecer.
Essa contração fará com que as galáxias se aproximem, produzindo choques
entre as estrelas. Quando a contração atingir seus estágios finais, as
condições serão críticas para a vida, o Universo todo se aquecerá,
atingindo temperaturas inimagináveis. As estrelas e os planetas se
evaporarão. Toda a matéria existente entrará num estado semelhante ao
que existiu no início, após o Big Bang, mas com uma diferença: o fim do
universo será como uma bola de fogo que implodirá. Se ele começou com
uma explosão, nada mais razoável do que supor que terminará com uma
implosão. Partindo desse raciocínio, poderíamos dizer que no final, o
“haja luz” será substituído pelo “Apague a luz”.
Tudo isso é apavorante. Mas não passa de especulação científica. Os
próprios cientistas dizem não haver razão para nos alarmarmos, pois
quando isso ocorresse, a humanidade já teria desaparecido há bilhões de
anos. Antes que o Universo entre em colapso, o Sol já terá gasto toda a
sua energia, o sistema solar terá morrido. Antes que isso aconteça, a
Terra já terá sido engolida pelas radiações solares, que deverão
aumentar significantemente, antes que ele comece a morrer. E talvez,
antes que isso aconteça, a vida na Terra já terá sido exterminada, quer
pelo choque de algum asteroide, ou pelas mãos do próprio homem.
Segundo David Morrison, cientista da NASA, o Apocalipse já começou e a agonia será lenta. "A ideia de que o mundo acabará subitamente, por uma causa qualquer, é absurda".
"A Terra existe há mais de quatro bilhões de anos e passarão muitos anos antes do Sol tornar nosso planeta inabitável", insistiu o cientista, que criticou as "ridículas" versões que preveem o fim do mundo para 21 de dezembro de 2012, erroneamente atribuído ao calendário maia.
Em quase 5 bilhões de anos, o Sol se transformará em uma estrela gigante vermelha, mas o calor crescente terá, muito antes, provocado a evaporação dos oceanos e o desaparecimento da atmosfera terrestre. O astro solar resfriará depois, até a extinção, mas isto não nos dirá respeito, explica.
Segundo David Morrison, cientista da NASA, o Apocalipse já começou e a agonia será lenta. "A ideia de que o mundo acabará subitamente, por uma causa qualquer, é absurda".
"A Terra existe há mais de quatro bilhões de anos e passarão muitos anos antes do Sol tornar nosso planeta inabitável", insistiu o cientista, que criticou as "ridículas" versões que preveem o fim do mundo para 21 de dezembro de 2012, erroneamente atribuído ao calendário maia.
Em quase 5 bilhões de anos, o Sol se transformará em uma estrela gigante vermelha, mas o calor crescente terá, muito antes, provocado a evaporação dos oceanos e o desaparecimento da atmosfera terrestre. O astro solar resfriará depois, até a extinção, mas isto não nos dirá respeito, explica.
Diante deste quadro aterrorizador, haveria alguma esperança?
O que as Escrituras dizem sobre o "Fim do mundo"?
Estaríamos na contagem regressiva para o fim?
Haveria alguma confirmação bíblica para as profecias Maia, que segundo
pesquisadores, afirmam que o fim do mundo acontecerá no próximo dia 21?
No próximo dia 17, segunda-feira, às 19h., estaremos nos debruçando
sobre o assunto em mais uma palestra da série Tabu, promovida pela
Igreja Reina. A entrada é franca e todos são bem-vindos.
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