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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Cristo Recusou-se a Argumentar com Satanás

Ellen White

Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens. Luc. 11:21.
Ele [Satanás] ridicularizou a idéia de que Cristo, a Majestade do Céu, tivesse sido deixado no deserto para sofrer de fome. Trataria Deus assim a Seu Filho? Deixá-Lo-ia no deserto com as feras, sem alimento, sem companheiros, sem conforto? Insinuou que Deus nunca intentaria que Seu Filho Se achasse em tal condição. ...
As palavras do Céu: "Este é Meu Filho amado, em quem Me comprazo" (Mat. 3:17), soavam ainda aos ouvidos de Satanás. Mas ele estava decidido a fazer Cristo descrer desse testemunho. A Palavra de Deus era a segurança de Cristo quanto à divindade de Sua missão. ... Era o desígnio de Satanás fazê-Lo duvidar dessa palavra. Se a confiança de Cristo em Deus fosse abalada, Satanás sabia que lhe caberia a vitória no conflito. Poderia derrotar Jesus. Esperava que, sob o império do acabrunhamento e de extrema fome, Cristo perdesse a fé em Seu Pai, e operasse um milagre em Seu benefício. Houvesse Ele feito isso, e ter-se-ia frustrado o plano da salvação.
E Cristo, o Filho de Deus, respondendo disse: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." Cristo havia sido advertido a não argumentar com Satanás. Se bem que Cristo reconhecesse Satanás desde o princípio, não foi incitado a entrar com ele em discussão. Fortalecido com a lembrança da voz do Céu, descansou no amor de Seu Pai. Não parlamentaria com a tentação.
Satanás tentou o primeiro Adão no Éden, e Adão arrazoou com o inimigo, dando-lhe assim a vantagem. Satanás exerceu o seu poder de hipnotismo sobre Adão e Eva, e esse poder ele tentou exercer sobre Cristo. Mas depois de ter sido citada a palavra da Escritura, Satanás soube que não teria oportunidade de triunfar.
Satanás foi a Cristo esperando obter a vitória. Pensou ter sobre Ele toda vantagem. Mas foi vencido pela mansidão e humildade do Salvador e por Sua confiança na Palavra de Deus. Manso e humilde, e aparentemente indefeso, Cristo era mais forte do que o mais forte homem armado. Ah, como Satanás se empenhou em fazê-Lo pecar contra Deus! Mas falharam todos os seus esforços para fazer Cristo desviar-Se de Sua lealdade.
Nosso Salvador pôde receber a revelação celestial sem exaltar a Si próprio. ... O inimigo é sutil e muito ousado, mas não é invencível. Ele é um homem forte, armado, mas se nos mantivermos junto ao Capitão de nossa salvação, usando a arma que Ele nos deu, seremos vitoriosos. Carta 159, 1903 (Manuscript Releases, vol. 21, págs. 9 e 10).

Do livro Cristo Trinfante MM 2002 Pag 189

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