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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Soneto ao Ipê Amarelo

Amazildes Sandim

"O céu reverencia ao teu olor inebriante!
Ó solitária fonte de alquimia!
charme especial, ao deleite do caminhante.
Ipê amarelo impõe ao meu canto - poesia!

Nas manhãs ensolaradas sou pontual andante...
atrevo-me aos teus pés por empatia,
recriar, em versos, a mais nova fantasia,
que em minh'alma irradia abundante!

Assisto teu florescer, aos meus olhos, fascinante!
Vejo o vento colher teu florir a revelia...
teu cheiro enigmático só contagia...

E... a brisa noturna a te deixar com tanta vida,
a tua parte mais cândida e multicolorida...
floresces, então,quiçá ,aqui, ali,lá, acolá,alhures, noutras paragens longínquas...!"

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