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domingo, 24 de junho de 2012

Entrevista com Ellen White


Há momentos felizes na vida de quem escreve. Um desses é quando se tem uma idéia luminosa e é possível criar uma matéria simples, porém esclarecedora, sobre determinado tema. 

Foi o que aconteceu com o Pastor Érico Tadeu Xavier, ao imaginar uma entrevista com Ellen White. Ela respondendo sobre esses movimentos dissidentes, antigos e modernos,  que muito tem atrapalhado o andamento da Igreja e desviado pessoas sinceras. 

Parabéns Pastor Erico Xavier, e meus parabéns ao pastor Valdeci Junior, por ter publicado a matéria no seu site, Na Sala do Pastor,  do qual eu sou leitor e de onde colhi esta matéria para publicar em meu blog.

 


FRÁGIL, DEFEITUOSA... MAS AMADA! 

 


Usando uma seleção de textos inspirados, o Pastor Érico Tadeu Xavier,  imaginou esta entrevista com a pioneira da Igreja e Mensageira da parte de Deus, Ellen G. White, respondendo àqueles que, desanimados com os defeitos da Igreja, atacam a instituição ou a abandonam, procurando outro movimento.
Pergunta: Quantas igrejas Deus têm na terra para erguer a verdade da lei e apresentar aos homens o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo?
White: Deus tem na Terra uma igreja que está erguendo a lei pisada a pés, e apresentando aos homens o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo... No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados. ... – TM, 50, 58 e 59 (1893).
Pergunta: Que igreja é essa?
White: Em sentido especial, foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como atalaias e portadores da luz. A ele foi confiada a ultima mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incide maravilhosa luz da Palavra de Deus. Confiou-se-lhes uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção. – 3TS, 288 (1909).
Pergunta: A igreja Adventista do Sétimo Dia é chamada de Babilônia por alguns. O que a senhora acha disso?
White: sejam todos cuidadosos para não clamarem contra o único povo que está cumprindo a descrição dada do povo remanescente, que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus. ... Deus tem um povo distinto, uma igreja na Terra, inferior a nenhuma outra, mas a todas superior em suas facilidades para ensinar a verdade, para vindica a Lei de Deus... Meu irmão, se estais ensinando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é Babilônia, estais errado. – TM, 50 e 59 (1893).
Pergunta: Mas existem erros e falhas...
White: Entristecemo-nos de que hajam membros defeituosos, de que haja joio no meio do trigo. ...Embora existam males na Igreja, e tenham de existir até o fim do mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração. – TM, 45 e 49 (1893).
Os baluartes de Satanás nunca hão de triunfar. A vitória acompanhará a terceira mensagem angélica. Como o Capitão do exército do Senhor derribou os muros de Jericó, assim triunfará o povo que guarda os mandamentos do Senhor e serão derrotados todos os elementos oponentes. – TM, 410 (1898).
Pergunta: Não seria melhor fundar uma nova organização?
White: Não podemos desviar-nos agora do fundamento estabelecido por Deus. Não podemos agora entrar em nenhuma nova organização; pois isto significaria apostasia da verdade. – 2ME, 390 (1905).
Sou instruída a dizer aos adventistas do sétimo dia em todo o mundo: Deus chamou-nos como um povo para sermos-Lhe particular tesouro. Ele designou que sua igreja na Terra esteja perfeitamente unida no Espírito e conselho do Senhor dos exércitos até o fim do tempo. – 2ME, 397 (1908).
Tomais passagens dos Testemunhos que falam do fim dos tempos da graça, da sacudidura do povo de Deus, e falais da saída dentre esse povo de um outro povo mais puro, santo, que surgirá. Ora, tudo isso agrada ao inimigo. ... Aceitassem muitos os pontos de vista que avançais, e falassem e agissem baseados nisso, e veríamos uma das maiores excitações fanáticas jamais testemunhadas entre os adventistas do sétimo dia, Isto é o que Satanás quer. – 1ME, 179 (1890).
Pergunta: A senhora crê que Deus guiará a igreja Adventista até o fim?
White: Sou animada e beneficiada ao compreender o que o Deus de Israel ainda guia Seu povo, e que continuará com eles até o fim. – 2ME, 406 (1913).
Pergunta: A Igreja Adventista do Sétimo Dia é acusada e criticada como uma igreja fraca, defeituosa e sem amor. O que a senhora pensa disso?
White: Algumas pessoas parecem pensar que ao entrar na igreja ser-lhes-ão cumpridas as expectativas, e só encontrarão os que são puros e perfeitos. São zelosos na fé, e ao verem faltas nos membros da igreja dizem: “Abandonamos o mundo para não nos associarmos com caracteres maus, mas aqui também está o mal” e perguntam, como os servos da parábola: “Porque tem então joio?”. Mas não precisamos ficar assim desapontados, pois o Senhor não nos autorizou a chegar à chegar a conclusão de que a igreja é perfeita; e todo o nosso zelo não terá êxito em tornar a igreja militante tão pura como a igreja triunfante. – TM, 47 (1893).
A igreja militante não é a igreja triunfante, e a Terra não é o Céu. A igreja se compõe de homens e mulheres errantes e imperfeitos, que são apenas alunos na escola de Cristo, a fim de serem adestrados, educados, para esta vida e para a futura vida imortal. – ST, 4 de jan. de 1883.
Deus investiu Sua igreja e Especial autoridade e poder, por cuja desconsideração e desprezo ninguém se pode justificar; pois aquele que assim procede, despreza a voz de Deus. – AA, 164 (1911).
Pergunta: Algumas pessoas alegam que Deus abandonou o seu povo devido as suas falhas.
White: A Igreja falhou deploravelmente, em corresponder às expectativas de seu Redentor e, contudo, o Senhor não Se afasta do Seu povo. Ainda é complacente com eles, não por causa de alguma bondade que se encontre neles, mas para que Seu Nome não seja desonrado perante os inimigos da verdade e da justiça, para que as instrumentalidades satânicas não exaltem na destruição do povo de Deus. Por muito tempo Ele tem suportado sua obstinação, descrença e insensatez. O Senhor os tem disciplinado com admirável clemência e compaixão. Se atenderem às suas instruções, Ele removerá suas más tendências, salvando-os com uma salvação eterna e tornando-os eternos monumentos do poder de Sua graça. – ST.T. de Nov: de 1901.
Pergunta: Muitas vezes a senhora disse não reconhecer a Sede da obra como a voz de Deus e chegou a declarar que a Associação Geral estava se corrompendo. Como a senhora explica isso?
White: Por vezes, quando um pequeno grupo de homens, aos quais se acha confiada a direção geral da obra tem procurado, em nome da Associação Geral, exercer planos imprudentes e restringir a obra de Deus, tenho dito que não poderia por mais tempo considerar a voz da Associação Geral, representada por esses o]poucos homens, como a voz de Deus. Mas isto não equivale a dizer que as decisões de uma Associação Geral composta de uma Assembléia de homens representativos e devidamente designados, de todas as partes do campo, não deva ser respeitada. Deus ordenou que os representantes de Sua igreja de todas as partes da Terra, quando reunidos numa Associação, devam ter autoridade. O erro que alguns então em perigo de cometer, é dar à opinião e juízo de um homem, ou de um pequeno grupo de homens a plena medida de autoridade e influência de que Deus revestiu Sua igreja, no juízo e voz da Associação Geral reunida para fazer planos para a prosperidade e avançamento de Sua obra. – 3TS, 408 (1909)
Pergunta: O que é necessário então?
White: Tem sido necessário organizar uniões-associações, para que a Associação Geral não exerça um domínio arbitrário sobre todas as associações separadas. O poder conferido à Associação não deve concentrar-se num só homem, ou em dois ou seis; deve haver um conselho de homens sobre as divisões separadas. – MS, 26, 3 de abril de 1903.
Pergunta: Alguns estão temerosos quanto ao futuro da obra diante dos muitos desafios. Como a Senhora vê isso?
White: Não há necessidade de duvidar, de estar temeroso de que a obra não seja bem-sucedida. Deus está à testa da obra, e porá tudo em ordem. Caso haja coisas necessitando serem ajustadas na direção da obra, Deus atenderá a isso, e trabalhará para endireitar todo erro. Tenhamos fé que Deus vai conduzir a nobre nau que transporta o Seu povo em segurança para o porto. 2ME, 390 (1892).

sábado, 23 de junho de 2012

Links com materiais para refutar os dissidentes em relação ao Espírito Santo

Vamos aos links:

http://adivindadedejesus.blogspot.com/ – Esse blog pertence a Walter dos Santos, membro da Igreja Adventista do bairro Moema, em São Paulo. Há ótimos materiais que refutam não somente os dissidentes, mas também auxiliam no estudo com Unicistas.

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/personalidade_es.pdf – Ótimo artigo do Dr. Ozeas Caldas Moura, onde ele mostra que o Espírito Santo “não é uma criatura subordinada ao Pai e ao Filho”.


http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/cristo_espirito_santo_pessoa.pdf – Resposta do Dr. Timm àqueles que distorcem o texto de Ellen White do “Manuscript Releases”, vol. 14, p.p. 23, 24.

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/esp%C3%ADrito_santo.pdf
Ótimo artigo do Dr. Timm onde ele apresenta a obra do Espírito Santo, as condições para O recebermos e as evidências da presença dEle em nossa vida.

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/maravilhosa_es.pdf – Aqui o Dr. José Carlos Ramos apresenta provas incontestáveis de que o Espírito Santo é um Ser Pessoal e Divino!

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/divindade_cristo.pdf – Entenda o porquê de Cristo ter sido exaltado diante dos anjos, mesmo sendo Ele Deus desde o princípio.

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/divindade_cristo.pdf – Estudo completo sobre a doutrina da Trindade na Bíblia.

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/trindade_i.pdf

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/trindade_ii.pdf – Esses dois artigos explicam, entre outras coisas, que na Divindade há uma subordinação funcional e não uma diferença essencial (na essência divina).

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/parousia_i.pdf – Nesse ótimo estudo o Dr. Gerhard Pfandl refuta os textos usados “contra” a Divindade de Cristo.

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/parousia_ii.pdf – O Dr. Jerry Moon mostra aquilo que os dissidentes não querem saber: que a doutrina da Trindade teve um desenvolvimento natural e saudável no meio adventista. Confira!

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/parousia_iii.pdf – De maneira fantástica o Dr. Rodrigo Silva refuta aquela ideia absurda de que “a doutrina da Trindade foi criada no Concílio de Nicéia pela igreja Católica”.

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/parousia_v.pdf – O Dr. Amim Rodor demonstra que o termo grego “parákletos” (“consolador”) é usado por João para se referir especialmente ao Espírito Santo. Além disso, o uso dessa palavra demonstra que o apóstolo queria destacar a Pessoalidade do Espírito!

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/parousia_vi.pdf – De forma magistral o Dr. Alberto Timm refuta o livro herético de Ricardo Nicotra – um dos especialistas em distorcer a Bíblia e os escritos de Ellen White.

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/03/adulterado_escritos.pdf – Saiba como refutar a acusação diabólica de que “os escritos de Ellen White foram adulterados pela liderança da igreja”.

Fonte: http://novotempo.com/namiradaverdade/

Luís Carlos Fonseca

Do site Temas bíblicos

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Ditadura Gay

Ditadura Gay

Os Gays estão ficando cada vez mais abusados. É incrivel como uma minoria que não chega a 5% da população, chega a dominar todos os poderes da sociedade. Executivo, Legislativo e Judiciário se dobram perante essa classe e fazem tudo o que eles querem. 

Sem contar com a imprensa, que os endeusa, e os trata como se fossem eles, uma raça especial, superior, com direitos maiores que os demais, os que não são homossexuais. Um dia, eles obrigam o judiciário a tirar das repartições públicas, os simbolos religiosos. Noutro, condenam um estúdio fotográfico por se recusar a fotografar um casamento gay. Logo, logo os pastores e padres serão presos por se recusar a casar homossexuais.

Pelo andar da carruagem, será preso, no futuro, quem se recusar a ser gay.

Ditadura Gay

20/06/2012 - Nos Estados Unidos, o Tribunal de Justiça do estado do Novo México julgou culpado um estúdio fotográfico, por discriminação, após ter se recusado a fotografar uma cerimônia de compromisso gay. A decisão foi tomada por ser o estúdio fotográfico considerado um espaço público, assim como uma loja ou restaurante.
Para a justiça, o estúdio não poderia se recusar a prestar o serviço ao cliente, embora, o teor da cerimônia divergisse da fé dos proprietários da empresa, que são cristãos.
“Os cristãos no mercado não dever ser penalizados por cumprir suas crenças”, disse um consultor da Alliance Defense Fund, que é uma organização que defende a propagação do evangelho através da defesa legal da liberdade religiosa, a santidade da vida, o matrimônio e a família.
O representante da organização finalizou dizendo que, “O governo não pode fazer as pessoas escolherem entre sua fé e seu sustento”. Do site Evidencias Proféticas
Gospel +

terça-feira, 19 de junho de 2012

El Papa defiende el domingo y quiere "medidas adecuadas" para divorciados

O cerco está se fechando. Tudo o que pregávamos antes, que um dia viria um movimento para impor a guarda do domingo, e que este movimento via do papado, agora está se cumprindo a passos largos. Nunca, na história recente, um papa se empenhou com tanto esforço quanto este, para que se guarde o domingo. Acredito que o papa Bento será aquele que imporá a observacia do domingo. ele usará sua influencia e as nações para agradá-lo, irão impor por lei, o famoso e esperado Decreto Dominical
Veja a matéria do site Última Advertencia

Tuesday, June 19, 2012


El Papa defiende el domingo y quiere "medidas adecuadas" para divorciados

03 de Junio de 2012 • 05:54hs

O papa Benedicto XVI defendió el domingo como día de fiesta y pidió a las diócesis de tomar "medidas adecuadas" para acoger el gran número de divorciados que se casan de nuevo y que se sienten excluidos, en una misa en Milán al culminar el encuentro mundial de las familias.
En el ex aeropuerto de Bresso, al norte de la metrópoli económica de Italia, Benedicto XVI evocó, ante cientos de miles de fieles - 850.000 según el Vaticano - el domingo, día semanal de fiesta religiosa cristiana.
"El hombre, en tanto imagen de Dios, está llamado también al reposo y a la fiesta. Para nosotros cristianos, el día de fiesta es el domingo, día del Señor, Pascua semanal", alegó el Papa, en presencia del presidente del Consejo italiano, Mario Monti.
En numerosos países occidentales, y para llegar hasta fin de mes con el salario en periodo de crisis, los comercios son autorizados para abrir el domingo.
Según el Papa, el domingo debe seguir siendo "el día del hombre y de sus valores: convivialidad, amistad, solidaridad, cultura, contacto con la naturaleza, juego, deportes", agregó, llamando a las familias, "incluso de los ritmos apretados de nuestra época", a no perder el sentido del día del Señor", marcado por la misa dominical.
El domingo "es el oasis para detenerse y disfrutar de la alegría del encuentro y para saciar nuestra sed de Dios".
Benedicto XVI evocó el muy polémico tema en la Iglesia como es el de los divorciados que se casan de nuevo. Por el hecho de haber roto la promesa contraída en el rito católico del matrimonio indisoluble, no pueden participar más en otro ritual también católico como es el de la comunión.
Movimiento de cristianos críticos piden ser admitidos a comulgar.
El papa reitera que esta posibilidad no existe en la medida que un sacramento, como se llaman ciertos rituales religiosos católicos, no ha sido respetado.
A los "fieles que, compartiendo las enseñanzas de la Iglesia sobre la familia, están marcados por experiencias dolorosas de fracaso y de separación, el Papa y la Iglesia los sostienen en su pena", exclamó.
"Los aliento a permanecer unidos a vuestras comunidades, deseando que las diócesis tomen iniciativas de acogida y de proximidad adecuadas", les dijo.
OPapa repitió las posiciones de la Iglesia sobre "el matrimonio entre el hombre y la mujer", que tienen "características propias y complementarias", en una alusión al debate sobre el matrimonio homosexual que el no apoya.

Do site Última Advertencia

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Moto quebrada, ex-adventista e porco na estrada.

Hoje cheguei mais tarde de Tarumã. Comecei o evangelismo sábado a noite com menos de trinta pessoas. Ontem, domingo, havia cerca de quarenta, e hoje  havia aproximadamente setenta pessoas. No final da reunião, servimos um lanche com biscoitos e refrigerantes.

O lugar é muito pobre. É um projeto de assentamento do Incra (MST), e há muita carência. No final do lanche um garoto de aproximadamente nove anos, passou a mão na barriga e falou: "Graças a Deus, estou com a barriga cheia, hoje eu vou dormir bem tranquilo".

Na volta, já passava das vinte e duas horas quando vi duas motos paradas e duas mulheres e um homem fazendo sinal para eu parar. Estrada deserta, tarde da noite, a gente fica com medo. Como hoje eu não estava só, estava acompanhado por dois anciãos da Igreja de Araguacema, resolvi parar. Uma das motos estava quebrada, e os socorremos

Enquanto conversavamos, descobri que uma das mulheres é ex-adventista, que prometeu voltar para a Igreja a partir de amanhã. Todos os três prometeram que irão participar das conferências.

Moto consertada, fomos embora. Logo que os deixamos, um porco enorme atravessou a pista. Por pouco não o atropelei. Não sei de onde saiu, deve ser de alguma fazenda ali por perto.

E assim vivemos nossa aventura de evangelizar essa região. Para quem vive aí pelo sul, ou está em outro país, taí a informação: Tarumã fica perto  do fim do mundo, divisa do Tocantins com o Estado do Pará

Um pedido por justiça!


Eu sei que tragédias acontecem o tempo todo no mundo. Não é da nossa vontade, muito menos da vontade de Deus. Mas o mundo de pecado em que vivemos, atinge a todos nós.

E você deve concordar comigo, que quando algo acontece com alguém que a gente conhece, ou que é de um circulo próximo de amizade, ou de um grupo a que a gente pertence, dói mais no peito.

Aconteceu que no Togo, o padrinho de casamento de uma amiga minha, a Leiza, foi preso sem provas. E ele é um missionário no país, uma pessoa do nosso grupo, um pastor adventista. E agora é nossa vez de ir atrás de justiça. Ou pelo menos ajudar a equipe que está indo atrás de justiça, lá no Togo.

Minha amiga é a Leiza Augsburguer, diretora da ADRA no Togo. Ela deixou um pedido de assinatura de petição de liberdade no facebook em inglês, português e francês. Vou transmitir aqui a petição em português:

“Amigos,

precisamos de sua ajuda.

Nosso padrinho de casamento civil foi preso no mês de março sob falsas acusações. Estou seguindo o caso junto aos advogados locais e posso lhes garantir que essa historia é real.

Existe uma petição para pedir que ele seja solto. Por favor, assine a petição!!! Eis o link:
http://www.petitionbuzz.com/petitions/missionarioinocente

Quer você creia em Deus ou não, por favor, assine. O que importa nesse caso é que ele é inocente e que não existem provas contra ele.

Nesse sábado fui visitá-lo na cadeia. Lembram-se do filme Carandiru? Então, imaginem um Carandiru africano... Ok, imaginaram? Agora piorem 10 vezes o que vocês imaginaram. Pronto? Pois bem, estar preso aqui é disso pra pior!

Se precisarem de mais informações antes de assinar, podem me mandar uma mensagem que eu tentarei responder ou então eu lhes colocarei diretamente em contato com os advogados do caso.

Obrigada.”

Para quem ler esse post, basta clicar no link. No campo “Sing the Petition”, coloque seu nome completo, país, e envie. Muito fácil e de muito valor.  Vale a liberdade de um companheiro nosso! 

Eu sei que temos amigos de todo o Brasil, dos EUA, Alemanha, Rússia, Angola, Portugal, e vários outros países que acessam esse blog. Divulgem em seus países e regiões esse pedido por justiça! Precisa ser essa semana, até sexta, dia 22 de junho 2012.

Postado por Heloísa Barbosa Kayser

O resgate do soldado Jaldo

Heróis ainda existem. Na luta contra o pecado ainda há quem dedique a vida e chegue a comprometar a família em prol da salvação de alguns. O soldado Jaldo é um desses, que se propôs a enfrentar as forças do mal e plantar a bandeira do evangelho em uma cidade dominada pelas forças do mal.

Na cidade de Buritis, no Tocantins, muitos já foram vencidos. Há mais de 20 anos que se tenta estabelecer ali uma Igreja Adventista, porém sem sucesso. Todos os que tentaram saíram vencidos, foram embora derrotados, ou mesmo fracassaram na fé. Fui pastor na região. Em quatro anos, enviei cinco obreiros bíblicos para trabalhar na cidade. Dois naufragaram na fé, e os outros saíram derrotados. A igreja em 20 anos começou três vezes e três vezes, fechou.

Porém surgiu um herói! O soldado de Jesus, Jadolnilson. Jadolnilson mudou-se com a família para aquela cidade, e está vencendo pelo poder de Deus. A igreja hoje existe, ainda é um grupo, porém um grupo animado. Hoje ele luta para construir um templo para que seja um marco que o poder de Deus é maior que as forças do mal e do pecado.

Veja o filme abaixo. O resgate do soldado Jaldo. Você irá se emocionar. Clique neste link
http://www.youtube.com/watch?v=sYOsqerBOIc

domingo, 17 de junho de 2012

Evangelismo em Tarumã


Acabei de chegar em Araguacema, vindo de Tarumã, um assentamento que fica a 200 quilômetros de minha casa. Estou fazendo um programa de evangelismo ali, igreja cheia, todas as noites.

Digo igreja, mas é apenas um barracão onde os membros se reúnem. Vocês não imaginam o que é dirigir a noite 25 Km, por uma estrada deserta, onde não se cruza com nenhum carro ou moto. Mas tenho que fazer isto, pois é em Araguacema que estou hospedado. Volto só, toda noite, eu e Deus.

Nesta mesma estrada, dois meses atrás, por poucos segundos eu não entrei debaixo de um caminhão parado e abandonado à margem da estrada. O caminhão não está mais ali, porém o perigo continua. O que tenho que cuidar é com os animais que cruzam a estrada. É comum cruzarem a estrada tamanduás, tatus, jaguatiricas, antas e veados. No mês passado, três veados foram atropelados nas estradas da região, dois deles a 10 quilômetros de minha casa, um deles, eu vi ainda caido e morto na estrada e a moto de quem o havia atropelado estava caída ao lado - alguém havia socorrido o motoqueiro e o levado ao hospital.

Outro povoado que tenho que visitar é Muirakitã. Qualquer semelhança com nomes indígenas não é mera coincidência. Os indios jé não existem, porém os nomes ficaram. Em Muirakitã distribuímos o livro "A Grande Esperança", e as professoras da escola pública o estão usando como conteúdo para aulas de religão. Um detalhe: elas não são adventistas e nem mesmo conhecem nossas doutrinas. Amanhã irei visitá-las para conhecê-las e levar-lhes mais literatura

Quem vive na cidade grande não sabe a emoção de trabalhar nestes recantos! É mil vezes melhor que enfrentar a angústia de um trânsito pesado de uma capital.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

É pecado ser político?

O cristão e a política

Estamos novamente em campanha eleitoral. E como sempre, somos assediados pelos tantos políticos que nos pedem apoio através de nosso voto. Como cidadãos, temos o dever de cumprir a lei e exercer nossa cidadania votando. Porém uma há uma pergunta. Deve um adventista se envolver com política? È certo votar? 
Se você está resolvido a votar em alguém nesta campanha eleitoral. Está cumprindo seu dever. Mas se você não vai votar, e está decidido a não fazê-lo, é um direito seu.

Mas o que é um político?

É um servidor que ganha do erário publico para servir a comunidade que o elegeu. Seja vereador, prefeito, deputado, senador, governador e presidente da República.

Há três categorias de servidores públicos.

Primeiro, os servidores contratados. 
São pessoas que prestam serviços temporários em caso de emergência, para cobrir uma lacuna na repartição que atuam. Foram nomeados por um político, e atuam na função até surgir um concurso público. Há também os que ocupam cargos de confiança, os tais DAS. Estes geralmente só permanecem no cargo enquanto durar o mandato do político que os nomeou.

Segundo. Servidores concursados. 
Estes foram escolhidos entre dezenas de candidatos a uma vaga no serviço público. Estudaram exaustivamente, prestaram uma prova, e foram declarados por uma banca examinadora, aptos a exercer a função à que se candidataram. Quem é aprovado em concurso tem estabilidade no emprego e dificilmente é mandado embora.

O terceiro tipo de servidor público é o político. 
Que, como os demais servidores, presta serviço à comunidade, ou criando as leis, ou fiscalizando a administração, ou ainda, administrando o patrimônio público e como os demais, ganha do erário. Estes também enfrentam concurso público. Só que ao invés de uma banca examinadora, quem os examina é o povo no dia das eleições. 
E este concurso, é muito pior às vezes que o concurso dos demais servidores; pois enquanto no daqueles é examinado apenas a competência e os conhecimentos do candidato, neste é examinado sua competência, seus conhecimentos e a sua vida privada, que é devassada. Qualquer desvio moral que ele tiver se torna público e manchete nos jornais.
Nos demais concursos uma banca examinadora composta de poucas pessoas declaram se o candidato tem condições ou não, de ocupar o cargo. No concurso do político, o povo é quem decide.
Nos segundo caso, se o servidor é um bom ou mau funcionário, não importa, ele tem estabilidade. Fica no emprego até a aposentadoria. No caso do político, se ele é um mau servidor, não permanece no emprego. Pois a cada quatro anos ele tem que ser aprovado em uma nova eleição. Isto se não for mandado embora antes do tempo, como fizeram com o presidente Collor, e a Presidente Dilma.
Muitos são contra política por que nela há a oportunidade da pessoa se corromper. E é verdade. Há muitos políticos corruptos. Se for assim, alguns dizem que um fiel adventista não deveria se envolver com esse povo, pois quem o faz esta assumindo o risco de ser influenciado e vir a ser corrompido também.
Porém não é só na política que a pessoa se corrompe. Em qualquer função pública ou privada o risco é o mesmo. Como gerente de uma loja, caixa de um banco, diretor de uma escola ou simplesmente como tesoureiro da igreja, onde houver dinheiro, há a tentação, e se a pessoa não tem caráter, corre o risco de desviá-lo para beneficio próprio.
A pessoa que é contra políticos, devia ser também contra trabalhar em qualquer função no serviço público. Pois tanto o político como o servidor público ganham dos impostos que pagamos. E assim como há políticos desonestos, há servidores concursados que também são desonestos, maus servidores, preguiçosos, atendendo mal a comunidade.
O que eu nunca vi, foi alguém falar contra emprego público. Pelo contrário. Já vi gente que fala mal dos políticos, mas pede oração para passar em concurso publico.
E o pior. Muitos que no período das eleições, que falam mal dos políticos, chamando-os de corruptos, e desonestos, depois das eleições, vai à busca desses mesmos políticos pedirem favores. Tais como: passagens, remédios, terrenos ou que estes intercedam junto ao prefeito, para conseguirem um emprego, ou ainda; um terreno para igreja, ajuda para construção, ou simplesmente um ônibus para fazer um passeio com os jovens.
Isto é que é ser desonesto. Se você não gosta de política, não incomode os políticos. Se você não vota, não peça favor a nenhum político. Pois quando ele o ajuda, o faz na crença que será ajudado com seu voto no dia da eleição. E se você recebe o favor e não vota, o desonesto foi você, pois deixou que ele acreditasse em você e você o enganou.

A pergunta continua. É certo votar em partidos políticos? O que diz a Bíblia?

A Bíblia não fala nada contra votar ou não votar. Porém apresenta o exemplo de muitos homens de Deus que tinha cargos de primeiro escalão na administração pública. Homens como José no Egito, Daniel e seus amigos em Babilônia, são exemplos de que um servo de Deus pode ser honesto em meio aos idólatras e corruptos. 
Os reis de Israel eram políticos, alguns fizeram o que eram mal perante o Senhor, outros foram bons e andaram com Deus. O problema não era a função, e sim o caráter de cada um.

Que diz a escritora Ellen White?

No livro mensagens escolhidas, volume dois pagina 336; Ellem White escreveu todo um capítulo cujo título é: "Conselhos Sobre Votar."
Neste capítulo ela começa aconselhando a igreja como instituição a não se envolver com política. Ela diz assim. “a nenhum de vós foi imposta pelo senhor qualquer responsabilidade de publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a palavra do Senhor”
O que ela está dizendo é que não devemos usar nossos livros e revistas para promover este ou aquele candidato, nem usar o púlpito como palanque eleitoral. “Não devemos como um povo envolver-nos em questões políticas”

E individualmente eu posso votar?

No mesmo capítulo ela menciona uma reunião em que havia os seguintes pioneiros: Ellem White, Tiago White, J. N. Andrews, Davi Hewit, Josias Hart, Henrique Lyon, e J. P. Kellog. Nesta reunião eles discutiam se era apropriado a favor dos homens que defendiam a temperança*, ou não votarem em ninguém e correr o risco dos intemperantes ganhar. A maioria achou que era correto votar, só Henrique Lyon foi contra, e ela termina a reunião desejando que todos procedessem no temor de Deus.
O que ela foi bem clara é que não devemos declarar nosso voto, nem pressionar para que as pessoas votem no candidato da nossa preferência.
"Mantende secreto o vosso voto. Não acheis ser vosso dever insistir com todo o mundo para fazer como fazeis". Carta 4, 1898.
Em outras palavras, se o seu irmão deseja votar em outro candidato que não o seu, não insista com ele para mudar. Mantenha seu voto secreto e faça ele o mesmo.
Neste mesmo capítulo, referida escritora informa que os homens da intemperança**, foram ao seu escritório, insinuando que os guardadores do sábado, não deveriam votar (é claro que eles sabiam que os votos dos adventistas seriam contra eles). Ela não lhes deu esperança, e depois escreveu que eles eram obreiros de satanás, e que satanás fosse derrotado era a sua oração.
É correto ser votado?

Pelo que vimos até agora, não há na Bíblia nem no Espírito de Profecia nenhum impedimento em votar ou ser votado. Agora leia esta afirmação da serva de Deus.

"Unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembléias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça. As propriedades, a reputação e a própria vida se acham inseguras quando deixadas ao juízo de homens intemperantes e imorais." Temperança Pág. 48

"Quantos inocentes foram condenados à morte, como tantos mais foram roubados de todas as suas propriedades terrenas pela injustiça de jurados, advogados, testemunhas e mesmo juízes dados à bebida." Signs of the Times, 11 de fevereiro de 1886.

Entendeu?

Ela diz que “unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembleias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça”. Portanto, só homens cristãos deveriam ser deputados, senadores ou juízes, pois são os que vivem os princípios da temperança. Os demais, na maioria são dados à bebida, desonestos e mentirosos. Por isto não deveriam ser eleitos.

E como muitos de nós, agimos?
Deixam de votar em um cristão de nossa fé, que vive os nossos princípios, e defende nossa comunidade para votar em alguém de outra crença que combate a nossa fé ou então votam em um ateu ou mesmo um à-toa. Isto é incoerência.

Leia mais uma vez o texto citado. 

“Unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembleias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça”. 

Quem mais se aproxima desse padrão, um cristão ou alguém sem religião nenhuma? Pense.
Na revista adventista de maio 2006 o Pastor e Professor de teologia Dr. Alberto Timm argumenta que onde não há candidatos adventistas, devemos votar naqueles que mais se aproximam de nossos princípios religiosos.
Que nosso bom Deus nos ilumine e nesta eleição saibamos escolher os melhores. Estamos cansados de tanta corrupção. Chega de petrolão, de mensalão, de dólares na cueca, de sanguessugas, de vampiros do erário público. 
Só há uma maneira de tirar os corruptos do poder: pondo os honestos no lugar deles. E isto só se consegue através do voto.
Seria bom que houvesse em cada estado, dezenas de candidatos adventistas e de ouras denominações para que pudéssemos, dentre eles, escolher os melhores. Como não há, escolha entre os que você julgar mais aptos e que mais se aproximam dos nossos princípios morais e religiosos. 
E se houver um adventista, não tenha dúvidas: vote neste.


Pr. Manoel Barbosa da Silva
Distrital de Augustinópolis  Tocantins

Eis na integra o capítulo mencionado.
Conselhos sobre votar.

Nossa obra é vigiar, esperar e orar. Examinai as Escrituras. Cristo vos advertiu a não vos misturardes com o mundo. Devemos sair dentre eles e separar-nos "e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso". II Cor. 6:17 e 18. Sejam quais forem as opiniões que tenhais em relação a dar o vosso voto em questões políticas, não as deveis proclamar pela pena ou pela voz. Nosso povo deve silenciar acerca de questões que não têm relação com a terceira mensagem angélica. Se já um povo se deveu aproximar de Deus, esse é o povo Adventista do Sétimo Dia. Têm sido feitos admiráveis projetos e planos. Tem-se apoderado de homens e mulheres um ardente desejo de proclamar alguma coisa, ou ligar-se com alguma coisa; eles não sabem o quê. O silêncio de Cristo sobre muitos assuntos, porém, era verdadeira eloqüência. ...
Irmãos, não vos lembrais de que a nenhum de vós foi imposta pelo Senhor qualquer responsabilidade de publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a Palavra do Senhor. ...
Não devemos, como um povo, envolver-nos em questões políticas. Todos fariam bem em dar ouvidos à Palavra de Deus: Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos
Pág. 337
em luta política, nem vos vinculeis a eles em suas ligações. Não há terreno seguro em que possam estar e trabalhar juntos. O fiel e o infiel não têm terreno neutro em que possam encontrar-se.
Aquele que transgride um dos preceitos dos mandamentos de Deus é transgressor de toda a lei. Mantende secreto o vosso voto. Não acheis ser vosso dever insistir com todo o mundo para fazer como fazeis. Carta 4, 1898.

Os Pioneiros Chegam a Importante Decisão

Assisti à reunião à noitinha. Tivemos uma reunião espontânea, interessante. Depois do tempo de terminar, foi considerada a questão de votar, demorando-nos sobre ela. Primeiro, falou Tiago, depois o irmão [J. N.] Andrews, e foi por eles julgado melhor pôr sua influência a favor do direito e contra o erro. Eles acham que é direito votar em favor dos homens defensores da *temperança governarem em nossa cidade, em vez de, por seu silêncio, correr o risco de serem eleitos homens intemperantes. O irmão [Davi] Hewitt conta sua experiência de alguns dias atrás e está certo de ser direito dar seu voto. O irmão [Josias] Hart fala bem. O irmão [Henrique] Lyon se opõe. Nenhum outro é contrário ao votar, mas o irmão [J. P.] Kellogg começa a julgar que é direito. Os sentimentos são cordiais entre todos os irmãos. Oh! que todos eles procedam no temor de Deus.
Os homens da *intemperança estiveram hoje no escritório, exprimindo de modo lisonjeiro sua aprovação à atitude dos observadores do sábado não votando, e exprimiram esperanças de que eles fiquem firmes nessa atitude e, como os quáqueres, não dêem seu voto. Satanás e seus anjos estão atarefados por esta altura, e ele tem obreiros na Terra. Que ele fique decepcionado é a minha oração. E. G. White em seu diário de domingo, 6 de março de 1859.

**Obs. Naquele tempo a América do Norte estava dividida em duas correntes políticas. Uma defendia que se deveria proibir a venda e o fabrico de bebidas alcoólicas, eram os defensores da temperança. (Jose Bates eram membro de uma associação pro temperança). A outra corrente, defendia a liberdade tanto da venda, como do fabrico de bebidas. Estes eram chamados, os da imtemperança. Só em 1929, que os defensores da temperança conseguiram aprovar a lei por tanto tempo esperada, mas a lei durou pouco tempo. Esta lei ficou conhecida como a ‘lei seca’ foi neste período que o gangster ‘Al Capone’ ficou famoso por seus contrabandos de bebidas alcoólicas

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Os Fiéis não Falharão


Ellen White

Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Apoc. 14:12.

Necessitamos agora de sabedoria mais que humana em ler e pesquisar as Escrituras; e se nos aproximarmos da Palavra de Deus em humildade de coração, Ele erguerá em nosso favor um estandarte contra os elementos sem lei.
É difícil manter firme o princípio de nossa confiança até ao fim; e a dificuldade aumenta quando há influências ocultas em constante operação para introduzir outro espírito, um elemento que opera em sentido contrário, do lado satânico da questão.
Na ausência da perseguição, têm penetrado em nossas fileiras alguns que parecem sensatos, inquestionável seu cristianismo, mas que, surgisse perseguição, sairiam de nós. Na crise, veriam força em raciocínios capciosos que têm tido certa influência em seu espírito. Satanás tem preparado vários ardis para chegar às diversas mentes.
Quando a lei de Deus for anulada, Sua igreja será peneirada por provas terríveis, e uma proporção maior do que agora podemos prever, dará ouvidos a espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Em vez de serem fortalecidos quando levados a situações difíceis, muitos provam não ser varas vivas da Videira Verdadeira; não dão fruto, e o lavrador as tira.
Mas quando o mundo anular a lei de Deus, qual será o efeito sobre os que são verdadeiramente obedientes e justos? Serão eles levados pela forte corrente do mal? Porque tantos se enfileiram sob a bandeira do príncipe das trevas, hão de os que guardam os mandamentos de Deus apartar-se de sua fidelidade? Nunca! Nem um dos que permanecem em Cristo falhará ou cairá. Seus seguidores curvar-se-ão em obediência a uma autoridade superior à de qualquer potentado terrestre. Ao passo que o desprezo lançado sobre os mandamentos de Deus leva muitos a suprimir a verdade e mostrar por ela menos reverência, os fiéis hão de com maior zelo manter erguidas suas verdades distintivas.
Não somos deixados a nossa própria direção. Devemos reconhecer a Deus em todos os nossos caminhos, e Ele dirigirá nossas veredas. Devemos consultar-Lhe a Palavra em humildade de coração, pedir-Lhe o conselho, e submeter nossa vontade à Sua. Nada podemos fazer sem Deus. Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 368 e 369.



quarta-feira, 6 de junho de 2012

Saudade dos Mapas Estelares. E nada mais.


Quando eu era criança, a Super Interessante era pra mim a melhor revista de todos os tempos do mundo inteiro. Do alto dos meus 11 anos, eu exibia a Super como uma relíquia, lia de capa a capa, se possível ininterruptamente, inclusive à mesa, durante as refeições. Acompanhava atentamente os mapas estelares, e por várias vezes fiz meu pai acordar no meio da noite para subir no telhado e assistir o alinhamento de planetas e outros fenômenos estelares.

Mas um dia eu li uma cartinha do editor da revista se despedindo, e logo a revista perdeu os mapas estelares e pouco a pouco, o resto do encanto. Essa história de final triste eu devo a uma característica que eu mantenho e aprecio nas pessoas: gosto de coerência. E o seu argumento tem que ser mais forte que o meu. Não sou de discutir, mas sou de ler e analisar. Opinião para mim é questão de informação e coerência, não de ser Maria-vai-com-as-outras.

E o que eu não aceitei na Super, foi abraçar tão fortemente o evolucionismo, mas tão fortemente, que ela faz qualquer coisa pra não largar desse abraço. Ela quebra as regras do jornalismo com sua descarada parcialidade. E não estou pedindo que os repórteres se batizem nem comecem a dizimar seus salários, mas na hora de falar da Bíblia, o tom é de clara superioridade e óbvia falta de leitura séria da mesma.

A última revista da Super Interessante traz na capa o título “A Bíblia como você nunca leu”. Estou reproduzindo abaixo uma defesa de Luis Gustavo Assis - Bacharel em Teologia, e publicado originalmente no  Blog deMichelson Borges a respeito da abordagem da revista na matéria.



Um Livro antigo e os anões

“Sam, poderia nos contar a parábola do bom samaritano?”, perguntou o pastor responsável por entrevistar o jovem que desejava se tornar ministro. Sam começou a contá-la: “Um homem estava viajando de Jerusalém para Jericó e ele caiu no meio dos espinheiros. Aconteceu que ele perdeu o dinheiro. Então, ele se dirigiu à rainha de Sabá, e ela lhe deu mil talentos de ouro e uma centena de vestes. O homem tomou uma carruagem e dirigiu ferozmente. Enquanto ele dirigia, seu cabelo ficou preso numa árvore. Ele ficou pendurado lá muitos dias e os corvos trouxeram comida para ele comer e água para beber. Mais tarde, quando novamente estava faminto, ele comeu cinco pães e dois pequenos peixes. E uma noite, enquanto ele estava dormindo, pendurado ali, sua esposa Dalila veio e cortou seu cabelo, e ele caiu em um solo pedregoso. Nisso, começou a chover por quarenta dias e quarenta noites, até que ele entrou numa caverna e sobreviveu comendo gafanhotos e mel silvestre. Então, ele encontrou um servo de Deus que disse: ‘Venha jantar em minha casa’, mas ele começou a dar desculpas e respondeu: ‘Não, eu não vou. Casei-me com uma mulher e não posso ir.’ Após ter sido pressionado pelo servo de Deus, ele foi. Logo depois do jantar, ele se dirigiu para Jericó. Chegando lá, ele viu a rainha Jezabel sentada numa janela, no alto. Ela riu desse homem o que o fez ordenar: ‘Joguem essa mulher para baixo.’ Eles a jogaram. O homem novamente disse: ‘Joguem-na para baixo.’ E eles a jogaram de novo, setenta vezes sete. Os restos que sobraram encheram doze cestas. Então eles lhe perguntaram: ‘Na ressurreição, de quem ela será esposa?’”

Apesar de criativa, essa não é a parábola do bom samaritano. Conhecimento superficial da Bíblia não era exatamente o problema desse jovem. Compreendê-la de maneira sensata e lógica era sua maior necessidade. Foi mais ou menos assim que imaginei os autores Alexandre Versignassi e Tiago Cordeiro, na matéria “A Bíblia como você nunca leu”, publicada na revista Superinteressante (junho de 2012). Sensatez e seriedade – e eu acrescentaria uma pitada de honestidade com os fatos ­– foi o que de fato não encontrei ao longo das páginas dessa reportagem.

Isolar um texto do seu contexto literário e histórico é algo no mínimo perigoso e irresponsável. O respeitado arqueólogo agnóstico William G. Dever, em sua obra What the Biblical Writers Know and When Did They Know it? [O que os Autores Bíblicos Sabiam e Quando eles Ficaram Sabendo?, em tradução livre] (Eisenbrauns, 2002), ataca ferozmente essa postura desconstrucionista de deixar o leitor com as rédeas do conteúdo lido, não o autor da obra. Esse comportamento tem sido visto em diversas áreas do saber, inclusive no que diz respeito à literatura sagrada judaico-cristã.

Usando uma palavra do vocabulário religioso, gostaria de dizer que a matéria da Super pecou em três aspectos:

Primeiro: muitos céticos e cristãos se esquecem de que as Escrituras foram produzidas há aproximadamente três milênios, foram escritas em outros idiomas (hebraico, aramaico e grego) e por pessoas com uma mentalidade bem diferente daquela a que estamos acostumados no mundo ocidental. O ateu Sam Harris pode ser um bom neurocientista, mas é alguém com pouquíssimo preparo para ser um intérprete bíblico, como pode visto em sua obra Carta a uma Nação Cristã (Cia. das Letras, 2007). Harris cometeu erros crassos comparando leis e regulamentos bíblicos com a sociedade pós-iluminista! Ciente desse tipo de comparação em seus dias, C. S. Lewis qualificou essa prática como “desdém cronológico”. Para que essas leis e regulamentos façam sentido, devemos compará-las com documentos do 3º e do 2º milênios antes de Cristo.

Segundo: a necessidade de uma diferenciação entre descrever e prescrever. Dizer que Lameque teve duas mulheres (Gn 4:19) não sugere que os que creem na Bíblia como Palavra de Deus imitem esse procedimento. Nem que os relatos de relações incestuosas nas páginas do Antigo Testamento devam ser imitados por nós hoje. Podemos extrair princípios positivos e negativos de cada uma das histórias, mas isso não implica em imitar o comportamento de seus personagens. Com isso não estou querendo amenizar o conteúdo de certas porções das Escrituras que são chocantes, em alguns momentos, mas apenas ressaltar o que essas porções de fato são: narrativas.

Terceiro: apesar de o título da matéria sugerir uma novidade nunca vista, muito já foi dito e escrito a respeito dos tópicos ali levantados, e é lamentável perceber como respeitados pesquisadores foram deixados de lado. Há pouco mais de um ano, foi lançada a obra Is God a Moral Monster? Making Sense the Old Testament God (Baker, 2011), de Paul Copan. São mais de duzentas páginas lidando com passagens difíceis do Antigo Testamento. Copan é cristão, mas será que automaticamente isso o desqualifica para ter suas opiniões contrastadas com as dos pesquisadores citados?

Vejamos como essas três considerações nos ajudam a entender os questionamentos levantados pela matéria de Alexandre Versignassi e Tiago Cordeiro.

Escravidão. Essa foi a primeira lei que Deus deu aos israelitas, quando eles saíram do Egito (cf. Êx 21:1-11). Na lei mosaica, sequestrar alguém para ser vendido como escravo era um crime punido com pena capital (Êx 21:16). Um escravo hebreu deveria trabalhar apenas seis anos para pagar sua dívida, sendo libertado no sétimo ano, sem pagar nada (Êx 21:2). Além disso, ele deveria receber de seu proprietário alguns animais e alimentos para recomeçar a vida (Dt 15:13, 14). Durante seu período de serviço, o(a) escravo(a) teria um dia de folga semanal, o sábado (Êx 20:10).

Notou alguma diferença entre a escravidão bíblica e aquela mantida em nosso país, há alguns séculos? A diferença também é significativa quando comparamos essas passagens bíblicas com o famoso Código de Hamurabi, rei de Babilônia, no 18º século a.C. Se algum escravo fugisse, ele deveria ser morto; enquanto em Israel esse escravo deveria ser protegido (Dt 23:15, 16). Proteger um escravo fugitivo, em Babilônia, era uma grande ofensa, também punida com morte, como evidenciado nas leis 15-20 do referido código.

Alguém pode questionar o motivo pelo qual Deus não aboliu a escravidão entre os israelitas. Lembre-se de que eles estavam inseridos numa cultura impregnada dessa prática. Mesmo que Deus a abolisse, isso não mudaria a forma como eles pensavam. A título de ilustração, imagine o árduo processo cultural para tornar a Arábia Saudita em uma democracia! Mesmo que essa mudança fosse feita, ainda levaria um bom tempo até que a mentalidade da nação fosse mudada. No entanto, a legislação israelita oferecia um tratamento muito mais humano para os escravos, colocando escravo e senhor em pé de igualdade (cf. Jó 31:13-15). No livro Is God a Moral Monster?, Copan se demora nesse assunto, demonstrando as diferenças positivas dessa atividade em Israel com o restante do Antigo Oriente Médio.

Juros. A matéria cita uma passagem inexistente: Deuteronômio 23:30. O texto correto é Deuteronômio 23:20, onde lemos: “Ao estrangeiro emprestarás com juros, porém a teu irmão não emprestarás com juros para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em todos os teus empreendimentos na terra a qual passas a possuir.” A primeira impressão do texto é óbvia: “bênção” como resultado de um tratamento de exploração para um não israelita. O que os articulistas se esqueceram de notar é que o termo hebraico para estrangeiro, nessa passagem, é nokri, que está relacionado com alguém que estava em Israel para fazer negócios e não para viver nessa nação, como é o caso do vocábulo ger, também traduzido como estrangeiro na maioria das versões bíblicas. Em outras palavras, para aqueles que estavam em Israel com propósitos monetários, deveriam ser cobrados juros. Uma séria introdução para o assunto das finanças na Bíblia pode ser lida em Nem Riqueza, Nem Pobreza: As posses segundo a teologia bíblica (Esperança, 2009), escrita por Craig Blomberg, do Denver Theological Seminary, nos EUA.

Vinho. Existem várias palavras para vinho nas línguas originais do Antigo e do Novo Testamentos. Realmente, não é tão simples estabelecer com precisão quando a Bíblia está falando do puro suco de uva ou do vinho (fermentado). No entanto, de acordo com o erudito em Novo Testamento D. A. Carson, da Trinity Evangelical Divinty School, se alguém deseja ter uma ideia de como era tomar vinho nos tempos bíblicos, é necessário diluir uma medida de vinho em duas de água. É por isso que o Apocalipse faz menção da taça da ira de Deus “sem mistura” (Ap 14:8). Essa era a prática comum nos dias de Cristo. Quando não havia essa mistura e o vinho era bebido puro, era considerado “bebida forte”, como aparece em diversas passagens bíblicas.
           
No caso da Santa Ceia, a última refeição de Jesus com Seus discípulos, o que temos ali era suco de uva, já que naquele mesmo dia teve início a festa dos pães asmos, ou sem fermento, em que qualquer alimento ou bebida fermentada deveria ser retirado da casa dos israelitas por uma semana. Sendo judeu, dificilmente podemos imaginar Jesus tomando algo como nosso vinho tinto naquela ocasião.

Sexualidade. Para aqueles que afirmam a Bíblia tem uma visão estreita sobre a sexualidade, sugiro a leitura de Cântico dos Cânticos. Trata-se de um longo poema que descreve o amor entre um rei, isto é, Salomão, e sua amada, carregado de um belo simbolismo erótico. Ao longo dos oito capítulos, não se encontra em lugar algum a ideia do sexo para procriação, apenas como fonte de prazer. Esse conteúdo “surpreendente” levou diversos teólogos cristãos a fazerem uma leitura alegórica do livro, tentando, assim, apresentar um relacionamento entre Deus (o rei) e Sua igreja (a esposa). Após a reforma protestante no século 16, o livro de Cantares começou a ser analisado como ele é de fato: um poema amoroso. Uma excelente introdução ao assunto da sexualidade no Antigo Testamento por ser vista em The Flame of Yahweh: Sexuality in the Old Testament (Hendrickson, 2007), escrito por Richard Davidson, da Universidade Andrews (EUA).
           
A imagem da sexualidade que se obtém das páginas da Bíblia Hebraica foi sumarizada por Davidson nestes cinco itens: (1) a sexualidade foi criada por Deus; (2) a sexualidade é para casais; (3) a sexualidade representa igualdade; (4) a sexualidade é fonte de prazer; (5) a sexualidade revela a imagem de Deus. A influência católica a que fomos expostos não nos permite observar esses tópicos com naturalidade. No entanto, cada um desses assuntos pode ser apreciado numa leitura natural dessa obra de Salomão e dos dois capítulos iniciais de Gênesis.

Poligamia. Se essa (acima) é a imagem da sexualidade nas páginas da Bíblia, o que fazer com aqueles textos em que lemos sobre Davi e Salomão tendo várias mulheres? O exemplo citado na Super é o mais gritante: o harém de Salomão contava com setecentas mulheres (1Rs 11:3). A passagem também menciona que ele tinha trezentas concubinas. De acordo com James Hoffmeier, respeitado egiptólogo também da Trinity Evangelical Divinity School, nos EUA, quando um rei enviava sua filha para se casar com outro monarca, era comum enviar algumas servas com a noiva. Essa prática é recorrente nos tabletes de Tell-el-Amarna, descobertos no Egito, no século 19. É bem provável que estejamos vendo essa prática na vida de Salomão.

Independentemente disso, o fato é que uma leitura atenta das narrativas de homens que se envolveram na prática da poligamia demonstra não somente a desaprovação divina, mas também os fracassos resultantes. As histórias de heróis bíblicos que se aventuraram nessa prática, entre eles Abrãao, Jacó, Esáu, Gideão, Davi e o próprio Salomão, registram consequências desastrosas para os filhos e as gerações posteriores. É prudente se lembrar de que a frase “o homem segundo o coração de Deus” aplicada a Davi (1Sm  13:14), foi dada num período em que esse personagem provavelmente nem sequer era casado. Em momento algum os autores bíblicos endossaram a prática promíscua de Davi e dos homens citados anteriormente.

Homossexualidade. Mesmo se Davi tivesse tido relações íntimas com seu amigo Jônatas – o que não concordo –, é preciso se lembrar de que, pelo fato de a Bíblia narrar um incidente, isso não significa que ela o aprove. O motivo pelo qual as Escrituras mantêm opinião contrária às práticas homossexuais é simples: sexualidade é algo sagrado. Não podemos violá-la. Esse é o mesmo motivo pelo qual as Escrituras se opõem ao racismo: nossa etnia é sagrada, fomos feitos à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26). Remover o fundamento que se opõe à homossexualidade é também remover o fundamento segundo o qual não existem diferenças entre raças.

Puro e impuro. As leis de pureza e impureza não foram uma invenção da religião israelita. O acadêmico adventista Roy Gane, que estudou sob a tutela do falecido rabino Jacob Milgrom, uma das maiores autoridades sobre o livro de Levítico, demonstra claramente esse tipo de legislação ritual em todo o território do Antigo Oriente Médio em sua obra The NVI Application Commentary Leviticus and Numbers: From the biblical text... to contemparary life (Zondervan, 2004). De acordo com Gane, essas leis estavam relacionadas com vida (pureza) e morte (impureza). Tudo o que lembra morte, isto é, emissão de sangue, sêmen, tocar em um cadáver, lepra, etc. era considerado impureza. O Deus bíblico age de acordo com a realidade daqueles para quem Ele Se revela. Em lugar de simplesmente encerrar as práticas de sacrifícios, Ele instituiu um objetivo para o qual todos os sacrifícios de animais apontariam a partir daquele momento. A religião israelita era uma religião ritualística, e, como tal, encontrou seu cumprimento no ministério e na morte de Jesus Cristo, para quem quase todos os regulamentos apontavam.

Valorização da mulher. Ao contrário do que a matéria da Super apresentou, a Bíblia coloca a mulher numa posição elevada. Apenas a título de ilustração, ela é criada em igualdade com o homem, como evidenciado na expressão hebraica ‘ezer kenegdo (“auxiliadora idônea”, Gn 2:18), dando a ideia de um parte correspondente. Em Provérbios 31, a mulher é apresentada como desenvolvendo atividades de extrema importância, como escolha de um terreno para compra. No livro de Jó, onde há elementos linguísticos, geográficos e históricos que situam os eventos narrados durante o fim do 3º milênio a.C., as filhas de Jó recebem uma herança, assim como os filhos. Isso é inédito para aquela época. Jó está em desacordo com as leis da época, mas age como Deus agiria: com igualdade.
           
No Novo Testamento, a situação é ainda mais clara. A valorização da mulher por parte do fundador do cristianismo é algo fascinante. Em João 4, Ele conversa com uma mulher à luz do dia, prática essa totalmente desencorajada naquela sociedade. No relato de Sua ressurreição, a primeira pessoa a encontrá-Lo ressuscitado é uma mulher, Maria Madalena. O testemunho de uma mulher não era sequer levado a sério num tribunal, como atesta o historiador judeu do 1º século d.C. Flávio Josefo. Mesmo assim, a pessoa a quem Jesus resolveu Se mostrar após o evento que Lhe garantiu a vitória sobre a morte foi uma mulher.

Dizer que as mulheres deviam ser submissas aos maridos (Ef 5:22) é apenas uma parte da verdade. Existe uma responsabilidade masculina: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela” (Ef 5:25). Não há espaço para um comportamento tirânico por parte do homem. O respeito da esposa pelo marido deve ser balanceado com o amor incondicional do esposo pela esposa. Dificilmente pode-se ver machismo aqui.
           
A publicação desse artigo da Super me fez lembrar de uma história. C. S. Lewis, no livro A Última Batalha, o último da sua obra As Crônicas de Nárnia, descreve a maior crise já enfrentada pelos narnianos. Uma falsa representação de Aslam, o Grande Rei, minava a esperança no coração dos moradores de Nárnia. No entanto, o rei Tilian e duas crianças vindas de Londres estavam dispostos a lutar pela liberdade daquele país. Quando eles viram um grupo de anões sendo levados como escravos, renderam os guardas que os levavam e puseram em liberdade os prisioneiros. Em lugar de um sentimento de gratidão e da prontidão de lutar pelo verdadeiro Aslam, os anões se tornaram céticos quanto à existência do Leão. O que se ouviu foram frases carregadas de desprezo e indiferença em relação Àquele que fundara Nárnia. Apenas um dos anões se uniu ao grupo do rei Tilian. No fim da história, quando o próprio Aslam se revela, esses mesmos anões conseguem se tornar mais céticos. Belas violetas para eles são como palha. O local paradisíaco em que eles estão é somente escuridão na mente deles. Finalmente, o Leão lhes oferece um maravilhoso banquete, mas, ao comerem, pensavam estar comendo capim e bebendo água suja tirada do cocho de um jumento. Reclamações, injúrias era tudo o que eles conseguiam dizer. “Eles não nos deixarão ajudá-los”, disse Aslam. “Preferem a astúcia à crença”.

Os anões de Nárnia se parecem com a nossa sociedade ocidental. Não foi uma cosmovisão panteísta ou naturalista que nos trouxe ao patamar em que nos encontramos de tolerância e igualdade. O único fundamento que poderia ter proporcionado essa moldura moral que temos hoje é o teísmo judaico-cristão. Liberdade de consciência não foi uma contribuição do Iluminismo, mas, sim, da Reforma protestante do século 16. Mesmo assim, muitos se tornam vorazes combatentes da fé cristã e, como britadeiras, desejam destruir o fundamento sobre o qual estão em pé. O jornalista Matthew Parris, ateu e homossexual, foi claro em um dos seus artigos no jornal britânico The Times, afirmando que a África precisa de Deus. Quem sabe, em breve, vejamos alguém com essa sinceridade dizendo que nossa nação precisa de Deus.


Hoje eu não assino, e raramente leio a Super. O desencanto continua. Só ficou mesmo a saudade dos mapas estelares.

Leia também "Superinteressante Mata a Razão", do próprio Michelson.

Postado por Heloísa de Assunção Barbosa Kayser, publicitária, cristã e filha do Nezin. 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Postura da IASD diante do caso da ex-aluna do IABC, Arianne, exposto no Fantástico

Para que os leitores do Blog do Nezin tenham a verdade dos fatos relacionados à matéria da Rede Globo divulgado no programa jornalístico, Fantástico, publico aqui a matéria publicada nos site oficiais da igreja 

Postura da IASD diante do caso da ex-aluna do IABC, Arianne, exposto no Fantástico


Nesse domingo, 03/06/2012, o Jornal Fantástico publicou uma matéria expondo o caso do desligamento da jovem Arianne do IABC, Instituto Adventista Brasil Central, em 2010.
Neste caso, não houve expulsão por ser homossexual, mas por infringir as regras da Instituição, conforme verão na defesa abaixo. É nossa tese que ajudem a tornar a mesma clara para todos!

II - DOS FATOS ALEGADOS PELA AUTORA

Em breve resumo, narra a autora que no dia 08 de novembro de 2010 foi injusta e arbitrariamente expulsa da Instituição de Ensino, sem qualquer direito a defesa ou contraditório em razão de sua “pseudo” opção ou condição sexual.
Afirma que em maio de 2010 envolveu-se homossexualmente com uma aluna da Instituição, sem, no entanto, haver entre elas contatos físicos públicos, exceto algumas cartas trocadas entre ambas.
Alega que cartas endereçadas à “amiga” foram confiscadas do armário da autora e que isto lhe causou profundos danos psicológicos.
Narra que os pais moram em lugares diferentes – o pai em Rondônia e a mãe nos Estados Unidos da América, sendo que reside, portanto, como os avôs em Goiânia – GO.
Diz que em razão do tratamento desumano a que foi submetida pela direção da Instituição, teve que se submeter a tratamento psicológico, e, por conta disto, requereu o deferimento liminar para que fosse a Instituição obrigada a arcar com as despesas do tratamento psicológico.
A tutela antecipada foi indeferida por falta de fundamentação legal.
Alega, por fim, ter sofrido danos morais e pleiteia sua reparação, pedido que se mostrará totalmente improcedente pelos motivos de fato e de direito a seguir articulados.

III – DO MÉRITO
DAS NORMAS INTERNAS

O Instituto Adventista Brasil Central é um colégio que, além de oferecer educação no regime chamado “externo” – regime em que os alunos comparecem ao colégio para assistir às aulas e depois retornam aos seus lares -, também oferece educação no regime de internato, regime este em que os alunos, chamadados “alunos internos”, residem em alojamento do colégio.
Como sabido, o colégio é responsável pela educação e integridade física e moral de todos os seus alunos, de modo que se faz necessária a convenção e observação de normas de conduta para o bem da coletividade estudantil.
De acordo com o item 8 – Das Faltas Graves -, das Normas Internas da Instituição Adventista, cuja cópia é juntada, são vedadas ao aluno, dentre outras condutas:
“furto; uso ou porte de cigarro, bebida alcoólica, droga ou armas; ato sexual; certos tipos de agressões físicas verbais e outras, conforme considere a Comissão para Desenvolvimento Estudantil. (grifo nosso)
Este mesmo estatuto especifica as faltas que são consideradas graves, listando entre elas “o ato sexual. (grifamos e sublinhamos)
Tais regras visam à segurança dos próprios alunos, sendo aceitas por estes e por seus pais quando se candidatam a uma vaga no referido estabelecimento. Desta forma a instituição de ensino busca impedir a propagação de situações que seriamente prejudicam a saúde no ambiente de estudo.
A aluna, ora Autora, não pode alegar desconhecer as regras disciplinares, pois sempre soube das permissões e proibições a que todos os alunos estão submetidos no ambiente escolar. Ademais, o seu tempo de aluna da Instituição Adventista lhe proporcionou amplos conhecimentos dos princípios e ideais de educação e saúde praticadas no Instituto Adventista Brasil Central. Nenhum candidato é aceito sem a plena concordância com as regras constantes das Normas Internas.
A letra ‘h’, do subitem 1.1, do item 1. Itens Gerais, determina que:
“h. Lembre-se de que em seu namoro (que só ocorrerá com a permissão dos pais) não é permitido contato físico, seja nas dependências da escola ou em atividades externas em que você a esteja representando.”
Portanto, a autora da presente ação tinha absoluta ciência e conhecimento que o seu comportamento afrontava diretamente as regras e as normas da Instituição de Ensino.

A direção da Instituição ao tomar conhecimento dos fatos que envolviam a autora e outra aluna, decidiu ouvi-la e, naquela oportunidade, confessou, espontaneamente, o seu envolvimento homossexual.
A despeito do que alega, as correspondências mantidas entre a autora e a aluna que esta se envolvia, não foram obtidas pela direção da Instituição de forma ilegal ou com arrombamentos de armários, mas absolutamente dentro das normas regimentais do IABC, conforme autoriza as Normas Internas, em sua letra “d”, do subitem 2.1 – Objetos Pessoais, do Item 2. Residenciais, que assim disciplina: “d. Os preceptores poderão, quando necessário, averiguar seu quarto e pertences para garantir o bem estar e a segurança de todos”.
Em boa e cristalina verdade a aluna Arianne Rodrigues sempre apresentou comportamento instável no período em que estudava na Instituição Adventista, conforme se pode verificar das ocorrências que foram lançadas em sua pasta estudantil desde 2007.(docs. )
Pela quantidade das ocorrências absolutamente negativas em anos sucessivos - 2007/2010 -, se pode vislumbrar o desprezo da autora pelas regras de conduta que norteiam a boa convivência no ambiente estudantil.
“Tentativa de faltar as aulas”, “desrespeito aos professores”, “desinteresse pelas aulas”, “falta as aulas”, “conversas em excesso”, “ausência dos deveres de casa”, “notas abaixo da média” e “atrasos aos horários das aulas” faziam parte do cotidiano da autora.
Apesar das oportunidades reiteradas que se concedia a autora, o desprezo e o desrespeito as normas internas eram patentes e reincidentes.
Contudo, nunca houve por parte da direção da Instituição de Ensino qualquer intenção de aplicar a disciplina máxima à autora, ou seja, a exclusão dos seus quadros, pois até aquele momento apresentava somente um comportamento rebelde.
Entretanto, quando a direção da Instituição tomou conhecimento que a autora se envolvia homossexualmente com outra aluna do colégio não pôde mais quedar-se silente, pois, segundo o seu próprio estatuto, tratava-se de falta de caráter grave, ainda mais se levando em consideração o cuidado que a Instituição devia aos demais alunos externos e internos.
É neste contexto que, confessado pela aluna o comportamento homossexual em entrevista realizada com o diretor interno do colégio, Pr. Geraldo Beulke, foi-lhe comunicada a impossibilidade de sua permanência em virtude do cometimento de falta grave, consistente no comportamento indevido nas dependências do colégio.
A Instituição Adventista, através de sua Comissão Disciplinar, analisando o caso da autora em 26 de outubro de 2010, decidiu em Ata, votar pela não matrícula da aluna Arianne Pacheco Rodrigues por postura homossexual reincidente e contato físico com meninos e meninas do internato. (Atas 11 e 12, docs. ).
Vale aqui lembrar que a falta grave é, por si só, motivo para expulsão do aluno e rescisão do contrato de prestação de serviços educacionais. Desta forma, a Instituição de Ensino agiu no limite de suas prerrogativas e na defesa dos demais alunos, baseada no Estatuto Interno.

IV - DOS DIÁLOGOS ENTRE A DIREÇÃO DO IABC E A MÃE DA AUTORA SOBRE OS FATOS.

Registre-se a propósito que os pais da autora tinham absoluto conhecimento dos fatos, conforme os seguintes diálogos travados, por meio eletrônico, em 21.10.2010, entre a Srª Marilda Pacheco – mãe de Arianne -, e a servidora da Instituição responsável pela disciplina Srª Alice Cândido:


“De: Alice Cândido

Data: 21 de outubro de 2010 18:45

Para: Marilda Peele

Olá Marilda...

Espero que esteja tudo bem com você, infelizmente aqui as coisas poderiam estar melhores. Como já conversamos em relação as escolhas da Arianne e conforme ela mesma já conversou com você isso se tornou público e a instituição precisa tomar uma posição em relação ao assunto. Casos como o da Arianne são encaminhados à comissão de disciplina, porém devido ao recesso escolar não foi possível a comissão se reunir anteriormente. Após o assunto ser avaliado, estaremos te comunicando o resultado. Qualquer dúvida pode entrar em contato conosco.

Atenciosamente, preceptoras.

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De: Marilda Peele

Data: 21 de outubro de 2010 19:55

Para: Alice Cândido

Oi Alice,

Obrigada pela mensagem.

Aconteceu mais alguma coisa depois que conversamos? Bom, ainda estou no trabalho, vou tentar te ligar quando chegar em casa. Amanha estarei viajando, vamos ver se conseguimos falar ainda hoje.

Um grande abraço, Marilda”

Em 05 de novembro de 2010, em novo diálogo firmado entre a mãe da autora e a Preceptora Alice, ficou patente o conhecimento dos fatos por parte da família de Arianne. Ressalte-se, ainda, que a Srª Marilda ao tomar ciência da decisão da Instituição de não aceitar mais a autora em seus quadros de alunos, agradeceu por tudo o que a direção do IABC fez em benefício de sua filha, veja-se:

“De: Marilda Peele

Data: 5 de novembro de 2010 13:24

Assunto: Re: Sua atitude perante a vida

Para: Alice Cândido

Alice,

Obrigada pelas informaçoes. De qualquer forma, sou muito grata por tudo que voce fez pela minha filha. Acredito que voce saiba que o pai de Arianne, Dr. Valter é o responsável legal por ela na escola, uma vez que foi ele que assintou todos os documentos pertinentes a matricula dela na instituiçao. Agradeço muitissimo sua consideraçao em me informar sobre a situaçao, mas quero registrar que todo e qualquer comunicado formal deve ser encaminhado pela escola diretamente ao pai de Arianne. (grifou-se)

Um abraço, Marilda

2010/11/5 Alice Cândido

Olá Marilda

Venho através deste infelizmente informar que a situação da Arianne foi levada à comissão e a mesma definiu que nfelizmente não será possível a permanência dela na escola.Outras nformações foram selecionadas agravarando a situação, tornando assim a permanência dela na instituição inviável. Tentamos entrar em contato com você e não conseguimos, portanto estaremos ntrando em contato com o Dr. Valter para comunicar e resolver as questões referentes ao desligamento da Arianne. Sinto muito que a situação da Arianne tenha tomado esse rumo devido as escolhas dela. Estarei viajando esse final de semana, mas retornarei na segunda a tarde. A professora Cleci estará disponível nesse eríodo para qualquer esclarecimento. Saiba que temos um carinho muito especial pela Arianne e continuaremos orando por ela.

Atenciosamente Alice Cândido.”

Em 06 de outubro de 2010, o diálogo já demonstrava a constante troca de emails entre a Preceptora Alice e a mãe da autora sobre a sua vida acadêmica. A confiança da Srª Marilda na direção da Instituição é demonstrada quando envia para a preceptora o email que teria remetido à sua filha Arianne, tecendo comentários a respeito de sua vida escolar:

Em 6 de outubro de 2010 11:58, Marilda Peele escreveu:

Oi Alice, Muito obrigada pelas noticias, que bom!!!

E muito obrigada a voce por seu empenho e dedicaçao.

Um grande abraço,


Marilda
2010/10/6 Alice Cândido

Olá Marilda

A Arianne me mostrou o email e foi muito bom e os resultados possitivos. Ela teve atitude de ir atrás do prof matemática e depois da cordenadora Reni para realizar provas de matemática para ter a oportunidade de recuperar as notas teriores pois mesmo tirando 70 neste bimestre, devido as notas anteriores ela já estaria reprovada nesta matéria, mas ela "correu atrás" e agora tem a oportunidade de se recuperar. Espero que ela consiga recuperar todas as notas e passar direto e assim ter a certeza que os esforços sempre são recompensados.

Obrigada pelo carinho...Preceptora Alice Cândido.

Em 3 de outubro de 2010 12:28, Marilda Peele escreveu:

Oi Alice, Para seu conhecimento, aí vai o email que enviei para Arianne.

Mais uma vez, muito obrigada por tudo que voce faz por minha filha. Que Deus a recompense! Um grande abraço, Marilda

From: Marilda Peele mp.marilda@gmail.com


Date: 2010/10/3
Subject: Sua atitude perante a vida
To: Arianne Rodrigues

Oi Filha,
Liguei hoje, domingo, dia 3 de outubro, para falar com voce e Alice me informou que voce estava participando de um workshop. Muito bem, gostei de ver!
Agora, preciso falar de um ponto em seu comportamento que me preocupa muito: responsabilidade e gerenciamento de vida. Voce tem 17 anos e nao pode continuar agindo como uma criança de 7 anos. Se existe algo que voce deve fazer, voce tem a obrigaçao de dar continuidade até o final. As coisas nao podem ficar no meio do caminho, tudo tem que ter: INICIO, MEIO e FIM.

Vou relacionar aqui as pendencias que voce me deve, algumas eu já lhe cobrei, e voce nunca deu retorno:

1 – Pedi o email do Dionathan e de seus professores. Até hoje, voce nao me informou nada.... já te cobrei mais de uma vez e nem assim voce fez nada.
2 – Suas notas. Voce nao me enviou suas notas. Mesmo que nao tenha todas as notas, voce tem a obrigaçao de me enviar cada uma, no dia que sair. Eu sei de algumas notas suas, porque contactei a secretaria da escola. Acho isto vergonhoso, uma filha de 17 anos que sequer envia as notas para mae. Voce nao deveria nem esperar que eu pedisse pra voce.
3 – Computador: Já lhe pedi várias vezes pra me dar noticias toda semana, me enviar um email pelo menos umas 3 vezes por semana. Voce me disse que o acesso ao computador é dificil e mais um monte de desculpas. Bom, descobri voce está mentindo pra mim! Voce tem acesso a computador sim, nao me envia email por VOCE NAO QUER! Arianne, se tem um coisa que detesto, é que mintam pra mim. Principalmente se a mentira vem de minha própria filha. Vale lembrar, que voce está sem computador, porque voce mesma detonou o seu. E nao me venha com desculpas esfarrapadas: Voce fez o que nao devia, desobedeceu as normas da escola com a questao de baixar músicas, filmes e Orkut e deu no que deu: Voce estragou um computador caro, que llhe dei de presente com a maior alegria. Voce nao valorizou. E agora, pra consertar o computador, nao tem nem mesmo os CDs de instalaçao. Voce me garantiu que os CDs estavam na maleta junto com o computador e nao estao. Quantas vezes o Vicente e eu lhe dissemos para nunca tirar os CDs da maleta? Mais uma vez, voce nao atendeu instruçoes de quem sabe o que está falando e deu no que deu: Voce sumiu com os CDs.
4 – Voce ficou de me informar sobre sua conversa com o diretor financeiro sobre sua permanencia na escola durante o recesso. Voce ficou de me dar a resposta na sexta-feira, dia 1 de outubro. Até agora..... nao recebi nenhuma noticia sua! E por favor, nao me venha com a desculpa do computador! Isto nao “cola” mais! A Alice me informou sobre a decisao do direitor financeiro, que voce pode ficar na escola.
Arianne, entenda que estou ficando cansada de toda esta situaçao. E nao estou disposta a continuar aceitando esta sua atitude irresponsável perante a vida. Estou do seu lado, voce sabe que pode contar comigo, desde que voce tambem dê retorno. Mas a sua atitude é realmente preocupante.
Entao lhe pergunto: O que voce vai fazer de sua vida? Lembre-se que em 2011 voce completará 18 anos, inicio oficial da idade adulta.

Sua mae, que muito te ama, Marilda

NOTA OFICIAL DE ESCLARECIMENTO - IABC

Ante a notícia tendenciosa da rede globo, acusando o nosso internato de Goías, o IABC, de perseguição a homossexuais, a assessoria de imprensa da instituição publicou uma nota oficial de esclarecimento que faço questão de tambem divulgar neste Blog. Leiam


NOTA OFICIAL DE ESCLARECIMENTO

Seg, 04 de Junho de 2012 13:57 IABC . Nota de Esclarecimento – Instituto Adventista Brasil Central

O Instituto Adventista Brasil Central (IABC) é um colégio que oferece educação em regime de externato, em que os alunos comparecem às aulas e depois retornam aos seus lares; e, também, internato, em que os alunos residem em alojamento na escola. Os pais buscam o Instituto por ser uma escola conhecida por seus altos valores morais e pela educação integral que oferece aos alunos, fornecendo uma experiência educativa única na vida deles.
O colégio é responsável pela educação, integridade física e moral de todos os seus alunos, de modo que a observação de normas de conduta protege toda a coletividade estudantil, já que normas são para organizar e proteger a sociedade.
De acordo com o item 8 das Normas Internas da Instituição Adventista, são vedadas ao aluno, entre outras condutas:
“Furto; uso ou porte de cigarro, bebida alcoólica, droga ou armas; ato sexual; certos tipos de agressões físicas, verbais e outras, conforme considere a Comissão para Desenvolvimento Estudantil.”
Tais regras visam à segurança dos próprios alunos, sendo aceitas por eles e por seus pais quando se candidatam a uma vaga na escola. Dessa forma, a instituição de ensino busca impedir a propagação de situações que são prejudiciais à saúde e à moral no ambiente de estudo.
A aluna citada em reportagem de TV conhecia as regras disciplinares internas e sempre soube das permissões e proibições a que todos os alunos estão submetidos no ambiente escolar, já que estudava havia quatro anos na instituição e já tinha passado algumas vezes pela comissão disciplinar.
A letra “h” do subitem 1.1, do item 1 dos Itens Gerais, determina que:
“h. Lembre-se de que em seu namoro (que só ocorrerá com a permissão dos pais) não é permitido contato físico, seja nas dependências da escola ou em atividades externas em que você a esteja representando.”
A aluna tinha absoluta ciência de que seu comportamento contrariava diretamente as regras e as normas da instituição de ensino. O contato físico no namoro entre dois alunos da escola é considerado falta grave pelas normas dela, acarretando a rescisão do contrato de prestação de serviços educacionais. Essa iniciativa não é incomum na instituição, e independe de opção sexual conforme destacado acima, pois preza pelos altos valores morais e desejo dos pais, sendo essa uma característica bastante ressaltada pelos pais que confiam seus filhos à escola.
Ressalta-se que está previsto o direito de defesa nas normas internas da instituição, tendo sido este fato destacado em juízo, portanto não há inconstitucionalidade alguma em seu estatuto e regimento interno. A aluna teve ampla defesa assegurada, não podendo rotular a decisão de arbitrária.
Destaca-se, finalmente, que as normas não visam reprimir. Ao contrário, são um suporte essencial para a vida de tantos jovens em comunidade dentro de uma instituição de ensino, mantendo-os em harmonia enquanto desenvolvem-se acadêmica e socialmente.

Caroline Carnieto
Assessoria de Imprensa da Instituição Adventista Central Brasileira de Educação e Assistência Social
(61) 9831 0724

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