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sábado, 28 de abril de 2012

Pastor reage e é morto durante assalto em São Sebastião

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Da redação
redação@jornaldebrasilia.com.br

Um pastor adventista de 57 anos foi assassinado na tarde de desta sexta-feira (27) dentro de uma loja em São Sebastião. Ele foi morto durante um assalto, quando depositava recursos de dízimo da congregação onde atua, segundo informações da Polícia Militar. A PM conseguiu prender quatro suspeitos do crime em flagrante, enquanto fugiam do local. A polícia suspeita que o crime tenha sido premeditado.
Por volta das 17h, o pastor foi até uma agência bancária que funciona dentro de madeireira da Quadra 203, bairro Residencial Oeste. Ele portava valores recolhidos na igreja, e teria feito o depósito pouco antes do anúncio do assalto, segundo a polícia.
O cabo da PM José Airton Barbosa passava perto do local do crime quando escutou um disparo. “Fomos até a próxima rua, quando vimos três homens correndo. Testemunhas nos apontaram a vítima caída, com um tiro na nuca, e fomos atrás dos três suspeitos”, afirma.
Pouco depois, o policial avistou o trio entrando em uma caminhonete S10. A viatura conseguiu interceptar o veículo, quando os homens teriam jogado revólveres calibre 38 e 32 pela janela do carro. “Capturamos os suspeitos e fizemos a revista, mas depois achamos as armas no caminho”, completou.
A PM afirmou que vítima teria se assustado no momento do assalto, mas não informou se chegou a reagir à ação dos criminosos. Apurações preliminares apontaram que o atirador seria M.J.O.B., de 22 anos. Há suspeita de que um dos assaltantes seja familiar de um fiel da igreja, o que teria ajudado os bandidos a obter informações sobre o depósito.
Um dos participantes, A.F.M., de 35 anos, tinha passagem por latrocínio. Também foi preso o suspeito S.N.L.N., de 27 anos, dono do carro, que seria o responsável pelo fornecimento das armas. Se forem indiciados por latrocínio, os suspeitos podem pegar de 12 a 30 anos de prisão. Hoje, movimentos sociais da cidade realizam a primeira Pedalada pela Paz, em memória das vítimas da violência.

Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

Respondendo a pergunta de um leitor, e para sanar possiveis dúvidas, São Sebastião é cidade satélite de Brasília, no distrito Federal

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Querem amordaçar professor criacionista


Não bastassem o grupo de acadêmicos que enviou carta à Academia Brasileira de Ciências em repúdio ao criacionismo e certos sites de divulgação científica que proíbem comentários com conteúdo criacionista, agora há quem queira por meio da lei amordaçar o professor criacionista que “ousou” ensinar algo diferente da ortodoxia darwinista. O professor de História do Colégio Adventista de Várzea Grande, MT, Toni Carlos Sanches (foto acima), resolveu dar uma aula diferente a respeito de fósseis. Conforme descrição publicada no Portal da Educação Adventista, a intenção dele foi a de simular experimentalmente a produção de fósseis e verificar como eles teriam se formado e se seriam mesmo necessários os alegados milhões de anos para que seres vivos acabassem mineralizados.
É sabido que, para que haja fossilização, são necessários fatores como sepultamento rápido (para evitar a decomposição do animal ou que ele seja devorado por predadores/carniceiros) e grande quantidade de água e sedimentos. O fato de haver incontáveis animais e plantas fossilizados em todo o mundo, incluindo-se aí dinossauros de grande porte, cuja fossilização exigiria enormes quantidades de lama e sepultamento rápido, indica que deve ter havido um grande evento catastrófico no passado que promoveu extinções em massa. Muitos desses animais foram realmente pegos de surpresa, tanto que foram encontrados peixes fossilizados no exato momento em que devoravam a presa ou animais no instante em que davam à luz. Além disso, evidências indicam que os dinossauros morreram afogados, tendo sido, posteriormente, fossilizados.
Também não é novidade para ninguém que a Rede Educacional Adventista ensina o criacionismo (confira aqui), além do evolucionismo. Em 2008, a revista Veja publicou uma reportagem na qual exaltava as qualidades da educação adventista, ao mesmo tempo em que “estranhava” o fato de essa escola tão distinta ensinar o criacionismo (confira aqui). Conforme destaquei aqui no blog, na semana seguinte à publicação daquela matéria, Veja publicou oito cartas de leitores, todos elogiando o sistema educacional. Meu e-mail também foi publicado e reproduzo-o aqui para, em seguida, voltar à aula do professor Toni:
“A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece que os alunos devem criticar objetivamente as teorias científicas como constructos humanos de representação aproximada da realidade, que essas teorias estão sujeitas a revisões e até a descarte e que o ensino médio tem entre suas finalidades habilitar o educando a ser capaz de continuar aprendendo, a ter autonomia intelectual e pensamento crítico. Fui professor de história num colégio adventista em Florianópolis e hoje sou editor na Casa Publicadora Brasileira (editora adventista), por isso posso garantir que tanto nas aulas quanto em nossos livros didáticos cumprimos o que recomenda a LDB, uma vez que estimulamos o pensamento crítico dos alunos ao apresentar-lhes os dois modelos das origens e permitir que façam comparações e identifiquem as insuficiências epistêmicas do darwinismo.”
O que o professor Toni fez foi ensinar o contraditório e permitir aos alunos desenvolver o senso crítico/comparativo (coisa que me foi negada em meus tempos de aluno do ensino fundamental). O que o professor Toni fez foi seguir a recomendação da LDB, segundo a qual o aluno deve aprender a ter “autonomia intelectual”. Mas, lamentavelmente, a intenção dele foi distorcida e a aula sobre fósseis virou motivo de acalorado debate no Facebook. Tivesse ficado apenas no debate, já teria valido a pena, pois o debate, quando respeitoso (infelizmente não é o caso, haja vista os muitos ataques feitos na rede social ao professor e à educação adventista), acaba sendo proveitoso, ainda que apenas para que se conheçam as ideias de quem pensa de maneira diferente. Mas a polêmica “evoluiu” e não ficou apenas na discussão: um professor universitário irado resolveu enviar ao Ministério Público de Mato Grosso denúncia contra o professor de história que ousou ensinar algo diferente para seus alunos, desafiando, assim, o mainstream evolucionista que agora precisa da força da lei para se firmar como hipótese vigente e preponderante, amordaçando seus oponentes em lugar de promover o diálogo e a contraposição educada de ideias.
A Liga Humanista Secular do Brasil aproveitou a onda e disparou no Facebook: “Colégio Adventista de Várzea Grande: um lugar onde se contam mentiras para crianças. (E caso queiram se agravar com a caracterização do que estão ensinando como ‘mentira’, ficaremos felizes em defender essa tese em qualquer tribunal do país.)”
É lamentável que se queira vencer essa discussão nos tribunais. É lamentável que alguns queiram dar a entender que das escolas adventistas não saiam bons profissionais e cientistas de renome (gente como os doutores Rodrigo e Nahor, para citar apenas dois exemplos). É lamentável que um professor bem intencionado, seguindo a lei e preocupado com a formação eclética de seus alunos, acabe exposto dessa maneira injusta, vexatória e truculenta.
A continuar assim em nosso país (e no mundo) essa controvérsia entre o criacionismo e o evolucionismo, estaremos enveredando por um caminho perigoso em que a intolerância, a voz autoritária da lei e a inquisição sem fogueiras levarão muitos à encruzilhada fatal do silêncio forçado ou da liberdade de pensamento – na cadeia ou no olho da rua.

Lamentável, mas, (in)felizmente, profético.

Michelson Borges

Leia também: “Dinossauro é achado com tecidos conservados”, “Paleontólogos acham cemitério de baleias ‘pré-históricas’”, “Extinção da megafauna causada por conjunto de fatores”, “Cientistas acham 3 mil pegadas de dinossauro na China”, “Tempo, fé e fósseis de baleias”, “Dinossauros viviam na água ou foram sepultados nela?” e “Que ‘dizem’ os dinossauros”


Assista: O que aconteceu com os dinossauros

segunda-feira, 16 de abril de 2012

SEPARAÇÃO PROFETIZADA – EM 1914 OU NA LEI DOMINICAL?

Vilmur C Medeiros

Com o objetivo único de ajudar aos irmãos reformistas, preparamos este breve capítulo por julgarmos muito oportuno. Pouco lugar reservamos para comentários nossos, porque reputamos os textos do Espírito de Profecia suficientes para esclarecerem a questão.
Como outros grupos separados, o "movimento de reforma" tem procurado "comprovação profética" para a sua existência, o que na realidade não existe. Esse movimento não tem, profeticamente, razão de ser. Surgiu apenas pela vontade de homens como Dorscheler, Spanknöbel, e outros cujos traços biográficos desmentiram serem eles guiados por Deus.

Vejamos alguns trechos do Espírito de Profecia utilizados torcidamente com a pretensão de que esse movimento tenha surgido como cumprimento deles (desses trechos):

"Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões - essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição." – 2TS:31.
Esta é uma das passagem citadas freqüentemente nos panfletos em que se lê "só para ASD".
Eis a continuação do texto:
"A nação ficará do lado do grande líder rebelde.
"A prova virá por certo. Trinta e seis anos atrás foi-me mostrado que o que agora se desenrola haveria de suceder, QUE SERIA IMPOSTA AO POVO A OBSERVÂNCIA DE UMA INSTITUIÇÃO DO PAPADO POR MEIO DE UMA LEI DOMINICAL, enquanto se pisaria a pés o santificado dia de repouso de Jeová. O Capitão de nossa salvação fortalecerá o Seu povo para o conflito no qual terão de se empenhar." – 2TS: 31,32.
Não está claro que a irmã White está falando referência ao tempo quando virá o decreto dominical, a prova final para o povo de Deus? Por que ainda usam injustamente esse testemunho, totalmente deslocado de seu contexto? Unicamente pelo desejo de forjar profecia para o movimento separatista!
O conselho de Deus a respeito é:
"Tendes tirado também de sua conexão porções dos testemunhos que o Senhor tem dado para benefício de Seu povo, e as aplicastes mal para sustentar vossas teorias errôneas - tomando emprestada ou roubando a luz do Céu para ensinar aquilo com que os testemunhos não se harmonizam, e que sempre têm condenado. Colocais assim tanto a Escritura como o testemunho no mesmo encaixe de erro." – 2ME: 83.

Outro texto mal aplicado:
"Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário. ..."– GC:608.
Nossas reticências são motivadas pelo seguinte: Qual o membro de qualquer dos movimentos de reforma que não conhece de memória o restante desse texto? Ele tem sido indevidamente tomado como base em que fundamenta a "reforma".
Aqui o movimento espúrio vê uma verdadeira "maravilha profética" para o seu surgimento. Filosofa, refilosofa e toma a filosofar e refilosofar sobre este mesmo ponto para "provar" que o acontecimento nele descrito teve cumprimento no decantado ano de 1914. Não é assim mesmo? Quem ousa afirmar o contrário? No entanto, que ilusão!
Não vamos nos demorar para analisar esta passagem. Apenas faremos oportuna referência ao contexto, o que achamos suficiente para o leitor sincero se convencer da verdadeira aplicação desta profecia, a saber:
"A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão romanistas e protestantes. Ao tornar-se o movimento em prol da IMPOSIÇÃO DO DOMINGO mais audaz e decidido, invocar-se-á a lei contra os observadores dos mandamentos. ...
"Como os defensores da verdade se recusem a honrar o DESCANSO DOMINICAL, alguns deles serão lançados na prisão, exilados, e outros tratados como escravos." – CG:607-608.
Conclamamos o leitor a abrir agora mesmo o livro O Grande Conflito, e ler, atentamente, na página 607 os dois parágrafos que antecedem o famoso "Ao aproximar-se a tempestade ..." Se o leitor assim proceder, entenderá claramente que até agora tem sido vítima de uma ardilosa montagem. Entenderá, consequentemente, que o contexto indica claramente não haver absolutamente nenhuma relação com a famosa data 1914! ...
Ninguém seja tão incauto a ponto de ainda continuar sendo iludido com o falso conceito de que o "Aproximar-se" aqui seja um longo período de 80 ou 100 anos antes da promulgação da lei dominical. Esta é uma afirmação muito ruminada premeditadamente falsa. A irmã White refere-se nesta passagem a uma aproximação imediata. Esta é a verdade, quer queiramos ou não.

Alguns pensamentos importantes devemos notar neste testemunho:
a) A separação será por ocasião do decreto dominical;
b) Os que saem da igreja adventista são os apóstatas.
c) Os fiéis permanecem; e
d) Esta classe numerosa, portanto, ainda não se desligou da igreja adventista do sétimo dia.

A um indivíduo insolente que ensinava que com a sacudidura sairiam da igreja, os mais puros e santos, a irmã White disse:
"Tomais passagens dos Testemunhos que falam do fim do tempo da graça, da sacudidura do povo de Deus, e falais da saída dentre esse povo de um outro povo mais puro, santo, que surgirá. Ora, TUDO ISSO AGRADA AO INIMIGO." – 1ME:179.
Logo, a verdadeira sacudidura entre o povo de Deus só deverá vir no fim do tempo da graça. De maneira nenhuma poderia ter ocorrido em 1914. Os que hão de sair da igreja não serão os mais puros ou os mais santos. Isto está em oposição direta ao que o "movimento de reforma" ensina.

Eis mais um texto torcido:
"Não está longe o tempo quando virá a prova a cada alma. A observância do falso sábado será imposta sobre todos. A controvérsia será entre os mandamentos de Deus e os mandamentos dos homens. Os que passo a passo têm-se rendido às exigências mundanas e se conformado a mundanos costumes, então render-se-ão aos poderes existentes, em vez de se sujeitarem ao escárnio, ao insulto, às ameaças de prisão e morte. NESSE TEMPO O OURO SERÁ SEPARADO DA ESCÓRIA." – PR. 188.
Esta é uma citação paralela à de GC:608, 2TS:31; EV:361, etc. Nestas passagens a profetisa da igreja adventista menciona o problema, do decreto dominical, apenas usando palavras diferentes.

São estes os pensamentos que emanam do texto:
a) Ao sobrevir o decreto dominical, os adventistas (individualmente) que não se prepararam devidamente, não resistirão a prova;
b) Deixarão a igreja adventista e sairão como escória;
c) Isto prova que o ouro e a escória estarão juntos até o decreto;
d) Não é o ouro que será tirado da escória conforme o pretensioso opúsculo "ACONSELHO-TE" quer insinuar mas sim a escória ou a palha, que é a mesma coisa, que sai do ouro; se não leiamos:
"Por esse tempo o ouro será separado da escória ... A palha, como nuvem, será levada pelo vento ..." – SC: 49.
Não creiamos, irmãos nessa estória de duas separações – uma antes e outra na lei dominical. E que os fiéis adventistas vão deixar a Igreja para se unir aos "Santos na luz" (TM:234).
O autor de "Aconselho-te" deveria usar sua paráfrase por contraste: "Desaconselho-te", porque em realidade, a companhia dos santos na luz não é nenhum movimento transviado como esse surgido em 1914, fracionado desde o seu início, e cada vez mais desintegrado em épocas sucessivas (195l, 1978, etc.).

Assim em rápidas considerações, podemos perceber quão amplo é o território de areia movediça do "movimento de reforma", e quão frágil o seu alicerce, plantado bem no epicentro dos abalos sísmicos que com freqüência ocorrem nesse mesmo perigoso território.

O "movimento de reforma" (tanto da facção Lavrikista, como da Kozelista) tem montado toda sua heresia com passagens mal aplicadas. Entretanto o Espírito de Profecia condena essa criminosa prática: 

"Muitos estudam as Escrituras a fim de provar que suas próprias idéias estão certas. Mudam o sentido da palavra de Deus para se acomodar a suas próprias opiniões. E o mesmo fazem com os testemunhos por Ele enviados. CITAM MEIA SENTENÇA, DEIXANDO A OUTRA METADE QUE, SE FOSSE CITADA, MOSTRARIA A FALSIDADE DE SEU RACIOCÍNIO." (Mensageira da Igreja Remanescente, p. 194).
"Alguns há que apanham da Palavra de Deus e também dos Testemunhos parágrafos ou sentenças destacados que podem ser interpretados de maneira a se ajustarem a suas idéias, e nelas se detêm, e apoiam-se em suas próprias posições, quando Deus não os está dirigindo. Aí está o vosso perigo." – 1ME:179.

Convidamos os leitores sinceros a meditarem ainda no seguinte:
"Sempre haverá movimentos falsos e fanáticos feitos na igreja por pessoas que pretendem ser dirigidas por Deus – pessoas que correrão antes de ser enviadas, E DARÃO DIA E DATA PARA O CUMPRIMENTO DA PROFECIA NÃO CUMPRIDA. O INIMIGO SE AGRADA DE QUE ASSIM PROCEDAM, POIS SEUS SUCESSIVOS FRACASSOS E DIREÇÃO EM SENTIDO FALSO, CAUSAM CONFUSÃO E INCREDULIDADE." – 2ME:84.

Concluindo, eis a última passagem sobre o tempo da verdadeira sacudidura entre o povo de Deus:
"Nações serão agitadas até ao centro. Retirar-se-á o apoio aos que proclamam a única norma de justiça divina, o único seguro teste do caráter. E todos quantos não se curvarem ao decreto dos concílios nacionais e obedecerem às leis nacionais para exaltar o sábado instituído pelo homem do pecado, para menosprezar o santo dia de Deus, sentirão, não somente o poder opressivo do papado, mas do mundo protestante, a imagem da besta.
"Satanás operará seus milagres para enganar; estabelecerá seu poder como supremo. A IGREJA TALVEZ PAREÇA COMO PRESTES A CAIR, MAS NÃO CAIRÁ. ELA PERMANECE, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no joeiramento – a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar." – 2ME:380. 

Este maravilhoso texto estabelece que:
A) A Igreja Adventista do Sétimo Dia não caiu e não cairá. Ela permanecerá até o fim, como igreja de Deus (Ver também: 2TS:363; 3TS:439, 440);
B) Os pecadores ou os que não foram santificados pela obediência à verdade serão lançados fora;
C) Quando? Em 1914? Não! No joeiramento, sacudidura ou decreto dominical; e
D) A palha é que será levada. Não o trigo. (SC:49).
Irmãos reformistas. Por que ainda ficar assim separados da igreja remanescente de Deus? Por que não desfrutar como nós outros o prazer santo que advém da plena certeza e consciência de estar na igreja verdadeira?

·        VENHAM NOS AJUDAR A TERMINAR A OBRA DE DEUS NA TERRA!
·        DEUS QUER QUE ESTEJAMOS UNIDOS.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A HORA DA DECISÃO

Ellen White


Escolha hoje a quem quereis servir. (Josué 24: 15).

Hoje o mundo está louco: A demência tomou conta de homens e mulheres, e está correndo em direção à ruína eterna. Qualquer tipo de complacência prevalece, e os homens são tanto apaixonado por vício que não há chamadas ou ouvir advertências.
O Senhor diz para os habitantes da terra: "Escolhei hoje a quem quereis servir". Todos estão agora a decidir seu destino eterno. Os homens precisam fazê-los compreender a solenidade do momento, a proximidade do dia quando isso vai acabar o tempo de teste. Deus não dá a ninguém a mensagem que vai ser cinco, dez ou vinte anos antes do fim da história desta terra. Não quero dar desculpa para qualquer ser vivo para atrasar a preparação para sua vinda. Não quero que ninguém a dizer, como o servo infiel: "Meu Senhor atrasos sua vinda", pois leva a descaso para as oportunidades e privilégios concedidos a nós para que nós nos preparamos para o grande dia. Qualquer um que afirma ser o servo de Deus, é posta em serviço como se cada dia fosse o último. . .
Fale sobre o início do aparecimento do Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. Não deixeis o dia. . .
Esta é a grande preocupação que todos devem se sentir. São os meus pecados perdoados? Você removeu minha culpa Cristo, o portador do pecado? Eu tenho um coração limpo, purificado pela justiça de Cristo? Ai da alma que não está em busca de refúgio em Cristo! Ai daqueles que de alguma forma a mente longe do trabalho e levar a alguma alma a ser menos vigilantes agora. . .
A grande obra de que não devemos desviar nossa mente é a de descobrir o que a nossa situação pessoal diante de Deus. Estão nossos pés liquidadas no Rock of Ages? Será que estamos escondendo no único refúgio? A tempestade está chegando com fúria implacável. Estamos preparados para lidar com isso? Somos um com Cristo, e ele é um com o Pai? Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo?. . .

Maranata,  MM  1977

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A CHAMADA REFORMA E O ESPÍRITO DE PROFECIA – I


A  CHAMADA  REFORMA  E  O  ESPÍRITO  DE  PROFECIA – I

Há muitos textos do Espírito de Profecia que falam sobre a necessidade de um reavivamento e uma reforma entre o povo de Deus. Eis alguns deles:
"Deus requer um reavivamento e uma reforma." – SC:41.
"Haja uma reforma entre o povo de Deus " – MJ:317.
"Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos." – GC: 464.
Iluminada pelo Espírito de Deus, E.G. White mostrou claramente como se desenvolveria este reavivamento e quais seriam suas características. Isto ficou bem assentado para que ninguém fosse enganado por "movimentos de reforma" destituídos de credenciais divinas.
"Satanás, porém, tem estado a trabalhar assiduamente para desviar a autêntica reforma espiritual que o Senhor quer operar no seio da igreja. Este tem sido o método do grande inimigo desde os dias antigos: Adulterar o verdadeiro e oferecer uma falsificação, para promover a desordem, o caos e a perdição, em lugar da verdadeira conversão e a vida eterna." – Preparação Para a Crise Final, p.25. 
Já nos dias de Lutero, por intermédio de M'unzer, um instrumento diabólico, foi criada uma contrafação:
"Mas Satanás não estava ocioso. Passou a tentar o que havia experimentado em todos os outros movimentos de reforma - enganar e destruir o povo apresentando-lhe uma contrafação em lugar da verdadeira obra. Assim como houve falsos cristos no primeiro século da igreja cristã, surgiram também falsos profetas no século XVI.
"Alguns homens, profundamente impressionados com a agitação que ia pelo mundo religioso, imaginavam haver recebido revelações especiais do Céu, e pretendiam ter sido divinamente incumbidos de levar avante, até à finalização, a Reforma que, declaravam, apenas fora iniciada debilmente por Lutero. Na verdade, estavam desfazendo o mesmo trabalho que ele realizara. ...
Um desses profetas pretendia haver sido instruído pelo anjo Gabriel. ... algumas pessoas realmente sinceras foram transviadas pelas pretensões dos novos profetas. ...
Lutero, em Wartburgo, ouvindo o que ocorrera, disse com profundo pesar: "Sempre esperei que Satanás nos mandaria esta praga." – O Grande Conflito, págs. 186, 187.

Examinemos agora algumas características que devem acompanhar o verdadeiro reavivamento que teria de ter lugar entre o povo do advento:

I – COMEÇAR  PELOS  MINISTROS

"O povo de Deus não suportará a prova a menos que haja um reavivamento e uma reforma entre o povo de Deus." 7T:285.
"Mas essa deve começar sua obra purificadora entre os ministros." – 1T, 469 (Preparação Para a Crise Final, p.25).
A reforma de 1914 não foi liderada por pastores; logo, ela não preenche esta característica da verdadeira reforma.
Porventura não havia pastores adventistas fiéis quando iniciou-se a primeira guerra mundial? Sem dúvida alguma, havia e muitos. Notemos o que a Sra. White afirmou em 1913:
"Quando à noite não consigo dormir, elevo o coração a Deus em oração, e Ele me fortalece, e me dá a certeza de que está com os Seus servos ministradores no campo nacional e em terras distantes." –Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 439. Esses ministros que Deus estava abençoando nos Estados Unidos e em terras estrangeiras, eram fiéis. E por que não foram eles os líderes do movimento de reforma?
É interessante notar que entre eles (os pastores fiéis) encontrava-se o pastor J. N. Loughborough que figura entre os fundadores da mensagem e que morreu em1924, isto é, 10 anos após o surgimento do movimento reformista como fiel ministro adventista. Por que não quis ele tomar parte no dito movimento?
W. C. White, filho da irmã White, fiel ministro de Deus também não se filiou ao movimento de 1914, apesar de ter vivido até 1936, isto é, 22 anos após o surgimento da "reforma" (no capítulo seguinte, voltaremos a falar sobre o filho da Sra. White).
O que diremos da própria irmã White que morreu em julho de 1915, mais de um ano após a separação na Alemanha? É certo que ela não tinha a ordenação ministerial, mas sua posição de liderança na igreja era mais elevada ainda que os ministros. Se o movimento iniciado na Alemanha fosse o reavivamento profetizado, não seria ela a primeira a liderá-lo? Mas ao contrário disso, o que ela fez foi deixar palavras de ânimo e confiança para a Igreja Adventista, a sua Igreja, e não para outro movimento como veremos mais adiante.
"Não espero viver muito tempo. Meu trabalho está quase terminando... Penso que não mais terei testemunhos para o nosso povo. Nossos homens de mente firme sabem o que é bom para o crescimento da causa ..." 3TSM: 443.
Onde estavam, segundo esta declaração, em 1915, os homens de mente firme que estavam a fazer a obra crescer e progredir? No grupo separatista? Não. Estavam, sim, na Igreja Adventista.
Se alguém ainda hoje pensa que os fundadores do "Movimento Reformista" foram homens de mente firme, pedimos que adquiram "O Livro do Pecado", o livro negro da reforma, escrito por um dos seus líderes, e leiam a partir da página 18 a biografia de cada um deles, e verão que eles não foram homens de mente firme, apesar de terem conseguido iludir considerável número de almas incautas
"Ver-se-á que esses que proclamam mensagens falsas não terão um alto senso de honra e integridade" – TM:42.
Vimos então que o movimento de 1914 não preenche a primeira característica da verdadeira reforma.

II – UMA REFORMA ISENTA DE DISCÓRDIAS, LUTAS, CONFUSÃO

"É chegado o tempo para se realizar uma reforma completa, Quando essa reforma começar, o espírito de oração atuará em cada crente, e banirá o espírito de discórdia e luta... Não haverá confusão, pois todos estarão em harmonia com o espírito". – 3TSM: 254,255.
Como harmonizar esta passagem com a reforma de 1914, que desde os seus primórdios tem tido uma história de discórdia, luta, confusão, separação, etc.? Leiamos apenas algumas palavras do "Livro do Pecado":
"Quem era o irmão E. Dorscheler? Foi revelado que ele era um oposicionista, porque ele mesmo demonstrou. Ele desligou-se de início do movimento da reforma com os crentes holandeses... Queria ser independente. Enganou essas pobres almas a segui-lo por meio da arma da crítica. ... Todas as propriedades foram escritas no seu nome. ... Ele era de opinião de que não se deveria casar. Infelizmente sua própria filha fugiu a fim de casar-se fora do país. Pouco tempo depois morria em 1936, numa casa de alienados... Isso foi o fim de sua história, uma história de oposição." p. 19 (Obs.: Este homem foi o mais destacado fundador da "reforma").
"Os filhos do irmão Welp brigaram com o irmão K. Spanknöbel e tomaram a obra nas suas mãos na América do Norte". p. 20.
"O irmão Maas é um dos mais perigosos ladrões que jamais tivemos entre nós. (Obs.: Nossa! – Ele era líder mundial do movimento). – p. 21.
"Nossa organização é dez vezes pior do que a Igreja grande". – p. 21.
"O irmão Welp incomodava todas as igrejas onde ia... De 1939 a 1941, durante a guerra, fundou o irmão Welp um grupo próprio... Ele foi de membro em membro para recoltar o dízimo. Ele gastou tudo o que recoltou. Quando os irmãos lhe pediram conta, disse que o sumo sacerdote de Deus nunca deu contas." p. 22 e 26 (grifos do signatário).
Em 1951, após 15 dias de discussão, o "movimento reformista" dividiu-se em duas facções, formando duas conferências gerais. De então para cá, tem havido muita luta entre as duas "reformas".
É interessante notar que mesmo entre os dirigentes de cada facção tem surgido muitas dificuldades. Todos sabem que os senhores A. Lavrik e D. Nicolici estavam unidos quando da separação de 1951 e, que eram, e continuaram sendo as principais figuras do movimento por muito tempo. Mas vejam as palavras ferinas, que em sua carta, dirigida ao Dr. E. Kanyo, o Sr. Lavrik usa contra seu colega, o Sr. D. Nicolici, por tentar este formar outro movimento:
"Prezado irmão Kanyo: Saúde e paz do Senhor lhe desejo...
"Esta semana lhe escrevi, e creio que esteja em suas mãos minha última carta. Hoje torno a escrever-lhe, visto que já estou com passagem comprada e data marcada para deixar Sacramento no dia 19 de junho... Estou muito preocupado com o nosso encontro... Pode ser que esta seja uma oportunidade para convencer aqueles irmãos de Speele, para se chegar a conclusão de realizar uma conferência geral da paz, e então chamar Nicolici para que responda ao que eles querem e nós permitiremos; pois ele, o velho, revelou contudo que, sem escrúpulo sem vergonha e sem consideração alguma, é rebelde aberto contra a conferência geral e tenta fazer outro movimento.
"Conseguiu algumas vantagens sobre os pobres australianos que eram seus amigos, Haynes e outros, Waymark e Heslop, gente fraca de caráter, e ele tomou vantagens para confundir. A conferência de delegados resolveu apoiar a conferência geral, e o irmão Stwart pensou que já estava acabada a luta mas se enganou. Nicolici ficou lá e ele veio para os Estados Unidos; Nicolici realmente domina a comissão. Dizem que agora está esperando J. Nicolici (filho) das Filipinas... para fortalecer o propósito de rebelião ... Assim que não há outra coisa a esperar do que declarar Nicolici velho e J. Nicolici da mesma obra ou pior ainda, pois o que J. Nicolici fez no seu campo o pai fez fora do seu campo, indiretamente oposto; se isto não é rebelião, jamais houve outra rebelião. Ele deve responder pelos os seus crimes, se se puder convencer os de Speele e convocar uma conferência geral para ajustamento.
"Nicolici porém deve ser posto fora do ajuste; ele é o bode emissário, o mais culpado de todos no assunto de todas rebeliões... Este homem me aborreceu sem medida, ofendeu toda a causa, todo o movimento, e Deus tem uma conta com ele. Creio que se nós nos se ararmos de Nicolici, eles vão ter pais confiança numa conferência. E mesmo nós não podemos ter mais com Nicolici outra conferência, mesmo que ele se HUMILHE, se retrate; não temos que aceitar este homem na obra ...
"Aceita saudações fraternais do irmão em Cristo.
Ass. A. Lavrik (carta do Sr. Lavrik ao Dr. Kanyo, escrita em 20-05-66, Grifo nosso)

Poderia ser esta a reforma da qual falou a irmã White? – Não! podemos afirmar sem medo de errar.
Comparemos o movimento de 1914 com mais um texto da Sra. White:
"Em visões da noite passaram perante mim representações de um grande movimento reformatório entre o povo de Deus. Muitos estavam louvando a Deus. Os enfermos eram curados, e outros milagres eram operados. Viu-se um espírito de intercessão tal como se manifestou antes do grande dia de Pentecostes. Viam-se centenas e milhares visitando famílias e abrindo perante elas a Palavra de Deus. ... Portas se abriam por toda parte para a proclamação da verdade. O mundo parecia iluminado pela influência celestial. ... Ouvi vozes de ações de graças e louvor, e parecia haver uma reforma como a que testemunhamos em 1844." – 3TSM:345.
O "movimento de reforma" não preenche as condições deste testemunho. Isto todos os que o conhecem poderão perceber facilmente, dispensando portanto, argumentação a respeito. Está claro então que não é um movimento com base profética mas uma reforma espúria como outras que surgiram já antes de 1914.

III – OUTRAS CARACTERÍS'I'ICAS DOS FALSOS MOVIMENTOS

Vejamos agora mais algumas das características dos falsos movimentos de reforma que surgiram entre o povo adventista nos dias da Sra. White, e façamos um confronto entre eles e o pretensioso grupo chamado "movimento de reforma" de 1914.
a)     Pretendiam que a Igreja Adventista estivesse apostatada, rejeitada por Deus.
b)     Tachavam-na de Babilônia, prostituta, gaiola de toda ave imunda e aborrecível, etc.
c)      Os que lideravam eram homens aparentemente inspirados, consagrados, zelosos, etc.
d)     Pretendiam sempre ser portadores de grande luz e ter sido chamados para reformar a Igreja Adventista.
e)      Pretendiam ser representados pelo anjo do Apocalipse 18 e estarem incumbidos da proclamação do alto clamor.
f)       Usavam os testemunhos da senhora White para dar peso aos seus ensinamentos.

PROVEMOS ISTO:
"O Pastor K, moribundo, teve o quarto cheio de pessoas interessadas, enquanto se achava no hospital de Battle Creek. Muitos foram enganados. O homem parecia inspirado. Mas a luz que me foi comunicada, foi: 'Esta obra não é de Deus. Não creiais a mensagem.'
"Alguns anos depois, um homem chamado N, de Red Bluff, na Califórnia, veio a mim para dar sua mensagem. Disse que era o alto clamor do terceiro anjo que devia iluminar a Terra com sua glória. Pensava que Deus passara por alto todos os dirigentes e lhe dera a mensagem. Tentei mostrar-lhe que estava enganado. Ele disse que os adventistas do sétimo dia eram Babilônia. ... Tivemos muita dificuldade com ele; sua mente ficou desequilibrada, e ele teve de ser posto num asilo de alienados.
"Um, Garmire, defendeu e publicou uma mensagem quanto ao alto clamor do terceiro anjo; acusou a igreja ... Disse que os dirigentes da igreja todos haviam de cair por exaltação própria, e outra classe de homens humildes viria para a frente ...
"Esse engano foi-me revelado. Esse é um homem inteligente, falando de maneira aceitável, e abnegado e cheio de zelo e ardor, e tendo a aparência de consagração e devoção. Mas a palavra de Deus veio a mim: "Não os creiais, não os enviei!"
"Ele professava crer nos testemunhos. Pretendia que estes eram verdadeiros, e empregava-os da mesma maneira por que os tendes usado, para dar força e aparência de verdade a suas pretensões. ...
"Se algum homem a quem olhei era inspirado, certamente era este; mas eu lhe disse claramente que sua inspiração era de Satanás, não de Deus." – 2ME:64 e 65.
"Como ousa o homem mortal definir seu julgamento sobre eles (os adventistas do sétimo dia), chamar a igreja de prostituta, de Babilônia, covil de ladrões, gaiola de toda ave imunda e aborrecível, morada de demônios ... e proclamar que os pecados dela atingiram os céus e Deus se lembrou de suas iniquidades? É esta a mensagem que devemos dar aos adventistas do sétimo dia? Digo-vos, Não! A NENHUM HOMEM DEUS DEU UMA TAL MENSAGEM.
"Que estes homens humilhem seus corações diante de Deus, e em verdadeira contrição se arrependam de terem estado por algum tempo ao lado do acusador dos irmãos, que os acusava de dia e de noite diante de Deus... " – MANUSCRITO, 21, 1893.
"Erguem-se continuamente pequenos grupos que crêem que Deus está unicamente com os poucos, os dispersos, e sua influência é derribar e espalhar o que os servos de Deus constroem. Espíritos desassossegados, que desejam ver e crer constantemente alguma coisa nova, surgem de contínuo, uns aqui, outros ali, fazendo todos uma obra especial para o inimigo, e todavia pretendendo possuir a verdade. Eles ficam separados do povo a quem Deus está conduzindo e fazendo prosperar, e por meio de quem há de realizar Sua grande obra. Esses estão continuamente exprimindo seus temores de que o corpo de observadores do sábado se esteja tornando como o mundo ... O povo que, segundo a Palavra de Deus, está se esforçando ao máximo para ser um, os que são estabelecidos na mensagem do terceiro anjo, são olhados com suspeita, pelo fato de estarem estendendo sua obra, e reunindo almas à verdade. São considerados mundanos, porque exercem influência sobre o mundo, e seus atos testificam de que eles estão esperando que Deus faça ainda uma obra grande e especial na Terra - conduzir um povo e prepará-lo para o aparecimento de Cristo." – 1TSM: 166, 167. 
"Que todos os que lerem estas palavras lhes dêem toda a consideração; pois em nome de Jesus desejo com elas impressionar cada alma. Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora de nós, tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que declare que o povo de Deus pertence ao número dos de Babilônia, e que pretenda que o alto clamor é um chamado para sair dela, podereis saber que esse tal não é portador da mensagem de verdade. Não o recebais, não lhe desejeis bom êxito..." – 2TSM:363.
"Afastai-vos desses; não tenhais comunhão com sua mensagem, por muito que eles citem os Testemunhos e atrás deles busquem entrincheirar-se. ... Esta classe de obreiros maus tem escolhido porções dos Testemunhos, e tem-nas colocado numa moldura de erro, a fim de por esse meio dar influência a seus testemunhos falsos." – 2TSM:357.

Todos os que conhecem alguma coisa a respeito do grupo separatista já perceberam a esta altura, através das breves citações que ele (o grupo separatista) se enquadra cem por cento com as características dos falsos movimentos.
Diz mais a serva do Senhor:
"A mensagem que declara a Igreja Adventista do Sétimo Dia Babilônia, e chama o povo de Deus a sair dela, não vem de nenhum mensageiro celeste, ou nenhum instrumento humano inspirado pelo Espírito de Deus." – 2ME:66.
" Pretender que a Igreja Adventista do Sétimo Dia seja Babilônia, é fazer a mesma declaração que faz Satanás, que é um acusador dos irmãos, acusando-os dia e noite perante Deus." – TM:42.

Escapa a "reforma" destas condenações do Espírito de Profecia pelo simples fato de ter ela surgido posteriormente a estas declarações? Não.
"Desde anos tenho apresentado meu testemunho dizendo que, em surgindo quaisquer pessoas pretendendo possuir grande luz, e não obstante advogando a demolição daquilo que o Senhor por Seus agentes humanos tem estado a edificar, acham-se eles muito enganados ..." – 2TS:355
"Em surgindo quaisquer pessoas", em qualquer época se refere a profecia, e não só até 1914.
A mesma coisa acontece com o texto que diz: "quando se levanta alguém de nosso meio ou fora de nós..." – 2TS: 363.
Referindo-se ao surgimento de movimentos acusadores no futuro disse a Sra. White:
"Semelhantes mensagens hão de apresentar-se e delas será declarado serem enviadas de Deus, mas tal declaração será falsa." – TM: 41, 42.

É muito interessante notar também que a igreja a qual a irmã White estava a defender em seus dias seria finalmente agraciada com o dom do Espírito Santo, a fim de transmitir ao mundo a advertência final; isto prova que não seria rejeitada, pois Deus não poderia conceder o dom do Espírito a uma igreja que não mais reconhecesse como Sua.

"Deus tem na Terra uma igreja que está erguendo a lei pisada a pés, e apresentando aos homens o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A igreja é depositária das abundantes riquezas da graça de Cristo, e pela igreja será finalmente exibida a última e plena manifestação do amor de Deus ao mundo, que deve ser iluminado com Sua glória. A oração de Cristo, de que Sua igreja fosse uma, como Ele e o Pai eram um, será afinal atendida. Será conferido o rico dom do Espírito Santo, e por seu constante suprimento aos filhos de Deus, tornar-se-ão eles testemunhas no mundo, do poder de Deus para salvação." – 2TS :356.
"As igrejas denominacionais caídas é que são Babilônia. Babilônia tem estado a promover doutrinas venenosas, o vinho do erro. Este vinho do erro é composto de doutrinas falsas, tais como a imortalidade natural da alma, o tormento eterno dos ímpios, a negação da preexistência de Cristo antes de Seu nascimento em Belém, a defesa e exaltação do primeiro dia da semana acima do santo e santificado dia de Deus." – 2TSM:362.
As quatro doutrinas características de Babilônia que aparecem nesta passagem, não eram ensinadas pela igreja adventista, nos dias da irmã White e por isso ela afirmou não ser a igreja adventista Babilônia. E agora perguntamos: Os pregadores adventistas de hoje defendem tais doutrinas? Nossa literatura ensina tais erros? – Não! Então a igreja que não era Babilônia, naquele tempo, também não o é hoje. E uma vez que ela não é Babilônia está provado então que é a igreja de Deus.
Prezado leitor, se você é membro "movimento de reforma" desejo fazer-lhe um pedido: Este capítulo foi preparado unicamente com o objetivo de ajudá-lo a compreender que a igreja adventista não foi rejeitada por Deus como você foi instruído. Leia-o, não com a intenção de refutar os textos como às vezes acontece, mas, sim, de receber a iluminação do Espírito de Deus que está desejoso de encaminhá-lo para a verdadeira igreja.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Igreja Adventistas & Movimentos de Reforma Cap. 03 - O ESP. DE PROFECIA NA IGREJA

O ESPÍRITO DE PROFECIA NA IGREJA VERDADEIRA


Sabemos hoje, pelos estudos das profecias bíblicas, que o ano de 1844 marcaria o início de uma fase solene para a humanidade, no que diz respeito à salvação em Cristo Jesus. O início do juízo investigativo que ocorreria nesse ano e a necessidade de um povo para liderar, paulativamente, a proclamação da última mensagem de advertência de Deus ao mundo, anunciando a segunda vinda de Cristo, eram assuntos por demais grandiosos para serem resolvidos e levados a bom termo por equipe humana.
As igrejas evangélicas existentes, tradicionais e acomodadas, viviam na base de suas estruturas centenárias, comprometidas com métodos de ação evangelística e, todas elas, com marcantes características oriundas do paganismo bebido pelo romanismo: a guarda do domingo e a arenga na imortalidade.
Ademais, também elas, essas tradicionais igrejas, tinham tido a seu tempo a visitação do Senhor, para uma revisão em seus quadros, pelo estudo das profecias, como teve o romanismo no advento de Lutero. O que resultou, tanto dum lado como de outro do controvertido aspecto religioso, foi o desdobramento do número de denominações religiosas cristãs, que se firmaram em seus pontos antagônicos ou na base das interpretações dos que lhe deram origem, dentre os reformadores.
E o passar do tempo, desde Lutero, veio provar que o lado humano é muito forte na disputa de preferências e na defesa de idéias pessoais, mesmo quando se trate de interpretar a Palavra de Deus.
Então o que fazer? Deus o sabia, e na base de Sua Onisciência é que dispôs todas as providências.
Desde os primórdios do cristianismo, ainda na gestão da igreja apostólica, ou seja a do Novo Testamento, mais precisamente a do primeiro século, que não havia manifestação profética. Era a segunda interrupção, esta agora mais longa. Era o período de vivência do cristianismo que teve, desde o apedrejamento de Estêvão, no ano 34 da nossa era, um transcurso diversificado, passando por períodos de glória, sanguinário, apóstata, controvertido, disperso, até chegar, exausto, a 1844, fim dos 1.810 anos da parte restante da profecia de Daniel, capítulo 8, verso 14. Em todo esse transcurso não houve manifestação profética autêntica. Não houve, portanto, liderança direta de Deus, embora não faltassem em todos os quadros religiosos talentosos indivíduos, brilhantes personalidades e devotados homens de Deus.
Assim, na tarefa final, por ser a última mensagem de salvação antes do fim de todas as coisas, era necessária a intervenção direta de Deus, pelo Seu Espírito, por meio de um profeta. A coordenação e a estruturação do Seu povo, para o fiel cumprimento do encargo da última mensagem, em todos os detalhes e na amplitude que devia ter, precisava da liderança do Céu.
E foi o que aconteceu, na escolha da jovem de 17 anos, Ellen Gould Armo, logo após o desapontamento de 1844.
Como ocorreu esse chamado de Deus?
Em janeiro de 1842, Guilherme Foy, batista de Boston, Estados Unidos, recebeu uma visão em que via os remidos da Terra conduzidos às glórias do Céu. Guardou silêncio disso, embora sentisse que devia falar. O resultado de sua desobediência, como ele próprio o considerou, foi a depressão e a dúvida. Em fevereiro teve visão semelhante, com ordem positiva de comunicá-la. Três dias mais tarde, venceu o desejo de não falar e relatou a visão a uma congregação de Boston.
Depois de viajar longamente apresentando sua mensagem, Foy recebeu uma terceira visão, pouco antes da decepção. Foram-lhe apresentadas coisas novas, mostrando-lhe três plataformas que indicavam uma terceira fase da mensagem de Deus para aquela época. Sua firme convicção de que Jesus viria imediatamente, impediu-o de ter clara compreensão da visão. Isto o levou a interromper seu trabalho público.
Em seu lugar, Deus escolheu a Hazen Foss, inteligente jovem adventista de Portland, Maine, a quem deu uma visão poucas semanas antes da decepção. Esta visão apresentava as três plataformas mostradas a Foy. Foss fui advertido de algumas dificuldades que se lhe apresentariam como mensageiro do Senhor, e foi-lhe ordenado relatar a visão. Temendo o ridículo do povo, recusou fazê-lo. Foi-lhe novamente dada a visão com a advertência de que se continuasse a recusar-se, seria privado do dom. Como ainda recusasse, teve uma terceira visão, em que se lhe dizia que o dom havia sido dado á pessoa mais fraca entre os fracos.
Extremamente assustado, convocou uma reunião com o desígnio de relatar a visão, mas não pôde recordar nem um pormenor dela. Com grande angústia, exclamou: "Esqueci-a! Sou um homem perdido!".
Em dezembro de1844, dois meses após a decepção e quando os crentes mais necessitavam de uma voz que lhes comunicasse certeza do Céu, Deus deu uma visão a Ellen Gould Harmon, jovenzinha de dezessete anos, irmã gêmea de uma família de oito filhos. Seu pai era agricultor em Gorham, Maine, mas depois se mudaram para Portland. Eram todos membros da Igreja Metodista, da qual foram excluídos quando se interessaram pelas conferencias de William Miller e creram na segunda vinda de Jesus como ele pregava.
Ao receber a primeira visão, obedeceu as instruções do anjo e relatou a uns sessenta crentes de Portland o que lhe sucedera. Alegrou-se quando viu que aceitaram sua mensagem como vinda do Céu. Seguindo a ordem: "Deves... relatar aos outros o que te hei revelado", Ellen viajou para animar os crentes adventistas. Numa concisa representação simbólica, foi-lhe apresentado o futuro da igreja. O tempo abrange de 22 de outubro de1844 até os santos entrarem na Nova Jerusalém.
Tanto Guilherme Foy como Hazen Foss ouviram a jovem Ellen relatar a primeira visão que tivera. Foy, na ocasião, pôs-se de pé e explicou em voz alta que essa visão era a mesma que havia tido. Igual testemunho deu Foss. Foy morreu pouco tempo depois; Foss viveu até 1893, mas nunca voltou a ter interesse pessoal na religião.
A rejeição da luz que Deus comunica é coisa muito séria para ser rejeitada sem conseqüências.
Ellen G. Harmon, depois White pelo seu casamento com James White, passou por todas as provas que autenticam se alguém fala em nome de Deus, inclusive os sinais físicos que acompanhavam suas visões, notadamente o mais extraordinário deles: a total ausência de respiração.
A história da Igreja Adventista do Sétimo Dia está entretecida com a da direção recebida pelo dom de profecia. Durante setenta anos, a serva escolhida por Deus transmitiu à igreja as mensagens do Céu. As doutrinas estudadas cuidadosamente na Palavra de Deus foram confirmadas por suas mensagens; e quando o caminho parecia obscuro, o povo recebia mensagens de alento.
Houve através dos anos inimigos que atacaram hostilmente a Sra. White por pretender receber revelações divinas. A obra dessas pessoas fundamentava-se principalmente no preconceito, na desfiguração dos fatos e na franca falsidade. Era de se esperar esses ataques. Ellen G. White instou com os membros da igreja para que examinassem as mensagens, observassem a mensageira e julgassem de acordo com as provas.
E o testemunho da Igreja foi sempre o mesmo: Os Testemunhos de Ellen G. White são fruto do Espírito de Deus.
(Fonte das informações acima: História da Nossa Igreja)

Se a Igreja Adventista do Sétimo Dia não tivesse o Espírito de Profecia não seria a verdadeira igreja, mas apenas uma a mais no quadro das muitas existentes no mundo cristão.
A prova bíblica é: "E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo". Apoc. 12:17. E o "TESTEMUNHO DE JESUS É O ESPÍRITO DE PROFECIA." Apoc. 19:10.
E aí estão as três características identificadoras da igreja remanescente: a paciência dos santos, a guarda dos mandamentos de Deus e o espírito de profecia.
A recepção do dom de profecia independe da vontade humana. Uma pessoa muito devota pode dedicar tempo a uma preparação espiritual, com estudo, oração e jejuns, com o fim de compreender aspectos da vontade de Deus ou para adquirir forças para enfrentar situações probantes. Pode, nesses momentos de recolhimento devocional, receber mais dotações do Espírito de Deus com o fim de ajudá-la ou orientá-la na condução do problema. Porém, pessoa alguma poderá proceder dessa forma com o objetivo de tornar-se profeta. Ninguém pode dispor-se a ser profeta. É uma escolha direta de Deus para o fim que Ele tenha em vista no interesse do plano da salvação.
"O Espírito de Profecia, segundo se manifestou na vida e na obra de Ellen G. White, influenciou profundamente o inicial desenvolvimento adventista do sétimo dia. Isso se verificou de maneira notável naquela década de foi de 1844 a 1855, durante a qual se estabeleceram os elementos essenciais de doutrina e prática. Tomando e recebendo o lugar que lhe competia em manter, corrigir e dirigir o movimento em progresso, as instituições mediante este dom nunca foram um substituto para o estudo da Bíblia. Se bem que sua presença fosse predita nas Escrituras, seu aparecimento foi inesperado, pois os pioneiros da mensagem não estavam, no princípio, preparados para aliviar plenamente a própria posição que ocupavam, ou discernir a vasta obra que se achava diante deles." – Ellen G. White, Mensageira da Igreja Remanescente, pág. 59.
"A Sra. White não fez pretensiosas exigências de reconhecimento de seus méritos. Conquanto não negando ter sido vocacionada para a função profética, disse simplesmente: 'Procurar ser uma profetisa é coisa que jamais fiz. Se outros me chamam por esse nome, nada tenho a lhes opor. Mas o meu trabalho tem abrangido tantos setores que eu não posso chamar-me a mim mesma outra coisa que não mensageira, enviada com uma mensagem do Senhor a Seu povo e para assumir o trabalho em qualquer setor que Ele indique'." – Ellen G. White e a Igreja Adventista do Sétimo Dia, pág. 17.
Todo o trabalho da irmã White, daquilo que ela escreveu, consta de 45 mil páginas manuscritas e 4.500 artigos aparecidos em nossas revistas. De tudo isso há um fichário-índice, por assuntos, que levou muitos anos a ser preparado e que abrange mais de 16 mil fichas. Ela escreveu cem mil páginas de conselhos.
Todo esse repositório sagrado, que testifica do Espírito de Profecia na Igreja Adventista do Sétimo Dia, todo ele em seu texto original tal qual ela o produziu, está sob custódia de uma comissão especial, formada por sucessão desde que ela instituiu a primeira, em sala especial, à prova de fogo, na sede da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Washington, D. C., Estados Unidos.
Esse acervo testifica o legado dado por Deus à Sua Igreja, e tem servido todos estes anos de guia e orientação.
Todos que chegam junto a esse precioso arquivo, na ampla sala onde ele está, sentem um profundo sentimento de graças a Deus, pelas revelações nele contidas e porque ali estão os instrumentos pelos quais o Senhor falou ao Seu povo.
As palavras finais de confiança da irmã White foram estas:
"Não espero viver muito tempo. Meu trabalho está quase terminado... Penso que não mais terei testemunhos para o nosso povo. Nossos homens de mente firme sabem o que é bom para o crescimento e progresso da causa. Porém, com o amor de Deus no coração, precisam aprofundar-se mais e mais no estudo das coisas de Deus." – Review and Herald, de 15 de abril de 1915 (Citado em Testemunhos Seletos, vol. III, pág. 443).
"Ao recapitular a nossa história passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que Deus tem obrado, encho-me de admiração e confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado." – 1915, Life Sketches, pág. 196 (Citado no volume dos Testemunhos acima referido).
Nada mais é preciso acrescentar para testificar da autenticidade do movimento adventista do sétimo dia; da sua origem divina e da missão que lhe foi confiada.
Onde está o profeta desses movimentos espúrios, desses grupos dissolventes e contestadores? Onde começa a sua história?
Onde as razões decentes da sua existência?





Adventistas & Movimentos de Reforma Cap. 02 - UMA INCUMBÊNCIA INTRANSFERÍVEL

"Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como vigias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incide maravilhosa luz da Palavra de Deus. Confiou-se-lhes uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção.
"As mais solenes verdades já confiadas a mortais nos foram dadas, para as proclamarmos ao mundo. A proclamação dessas verdades deve ser nossa obra. O mundo precisa ser advertido, e o povo de Deus deve ser fiel ao legado que se lhe confiou." – Testemunhos Seletos vol. III, pág. 288. (Grifos nossos)
"É propósito de Deus que a verdade para este tempo seja revelada a toda a tribo, e nação, e língua, e povo." Idem pág. 293.
"Sobre nós está colocado um sagrado encargo. Foi-nos dada a comissão: 'Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; instruindo-as a observar todas as coisas que vos tenho mandado. Eis que Eu estou convosco todos os dias até ao fim do mundo." – Test. Seletos, Vol. III, pág. 289. (Grifo nosso)
Estas poucas citações do Espírito de Profecia são suficientes para que se ponham os pontos nos "ii", nos lugares certos. Um povo foi escolhido por Deus que tomou o nome (depois de escolhido e por aprovações de E. G. White, como profetisa) de adventistas do sétimo dia e a este povo foi confiada a mensagem de advertência ao mundo, a última. advertência. Essa mensagem, que profeticamente coincide com a fase final da história do mundo, motivou a escolha do instrumento para dá-la ao mundo. Deus não a confiou a nenhuma organização religiosa existente. Ele próprio modelou e estruturou o povo que devia servi-Lo.
À semelhança do que o Senhor fez com respeito a João Batista, chamando-o para um trabalho específico de preparação para a primeira vinda do Senhor, assim fez Ele ao suscitar o movimento que culminou a 22 de outubro de 1844, do qual uns poucos e sinceros estudiosos da Palavra de Deus restaram e dos quais Deus serviu-se para estabelecer o Seu povo.
Não há nisto nenhuma pretensão ou orgulho, nem obstinação cética, nem vaidade denominacional, nem honrarias humanas envolvidas. Os fatos são históricos, autênticos e irrefutáveis. Há comprovações muito sérias de que a mão do Senhor a tudo dirigiu.
E através de todos estes anos de existência da Igreja Adventista do Sétimo Dia, jamais houve um momento de vacilação ou de dúvida com respeito ao seu destino sagrado. Ela tem levado avante esse cometimento, na força do Senhor, e dele jamais abrirá mão. As arremetidas de opositores, o clamor dos inconformados, as tramas e artimanhas de caluniadores e defraudadores, sempre foram desprezados e a isso nunca foi dada maior atenção, porque a incumbência de proclamar a vinda do Senhor, que Deus confiou à Igreja Adventista do Sétimo Dia, não permite desvio de atenção, perda de tempo com os "gritos" contra a caravana.
Os que se aliam ao povo de Deus, especialmente aqueles que deixam esses agrupamentos de contestadores, logo sentem o alívio da libertação e, cheios de gozo e alegria, assumem participação nesta incumbência intransferível, de dar ao mundo a mensagem da próxima vinda de Jesus.
Parodiando Neemias, podemos dizer: "Estamos empenhados numa grande obra, não podemos deixá-la. Desejamos que os que se nos opõem temam e reconheçam "que o nosso Deus fez esta obra." - Neemias cap. 6.

Do livro Uma Luz Que Alumia
Orlando G. de Pinho




segunda-feira, 2 de abril de 2012

Adventistas & Movimentos de Reforma Cap. 01

A partir desta data, 02/04/2012, esteremos publicando uma série de temas relacionado à historia da Igreja Adventista deSétimo Dia & Movimento de Reforma. os temas são baseados no livros Uma Luz Que Alumia de Orlando G. de Pinho,e  Adalberto Simon, Ex-membro da Igreja da Reforma

Acompanhe. Será muito útil para que voce saiba como surgiu os antigos movimentos dissidentes do adventismo no mundo, culminando com os movimentos dissidentes atuáis

SURGEM OS ADVENTISTAS
O estudo do que a Bíblia ensina com respeito ao Santuário Celestial, foi a chave que resolveu o mistério da decepção ocorrida a 22 de outubro de 1844 e uniu este terceiro grupo de ex-mileritas que se empenharam a fundo na investigação das profecias e em estudar e rever conceituações das doutrinas evangélicas, confrontando-as com a Bíblia.
O resultado disto, que veio progressivamente, foi a recomposição do quadro doutrinário evangélico, com doutrinas apoiadas exclusivamente pela Bíblia.
Crenças até então populares foram rejeitadas, como a do primeiro dia da semana (Domingo) como dia de guarda; a da imortalidade da alma, que contraria os propósitos da segunda vinda de Cristo, ocasião em que, segundo a Bíblia, os justos mortos ressuscitarão e os justos vivos serão transformados; a aceitação da Lei de Deus dos Dez Mandamentos, como está na Bíblia e a obrigatoriedade da sua observância; e muitas outras, inclusive foi dada especial ênfase aos princípios de saúde.
A imprensa teve papel saliente na divulgação desta nova corrente religiosa, que logo tomou decisões e fez planos que a projetou nos Estados Unidos e, dali, para todo o mundo.
Foi em 1860 que foi adotado o nome de Adventista do Sétimo Dia, que significa a crença no segundo advento de Jesus Cristo e a adoção do sétimo dia da semana (o Sábado) como dia de guarda.
Os nomes de importância na formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia foram: José Bates, J. N. Andrews, Uriah Smith, Hirão Edson, Tiago White, Ellen Gould Harmon, Raquel Oakes, José Turner e J. N. Loughborough, sem desmerecer a atuação de muitos outros.
A juventude foi um atributo desses líderes, com idade média de 20 anos em sua maioria.
ESTRUTURA-SE A ORGANIZAÇÃO
Esclarecidas e fundamentadas que foram as doutrinas básicas e formulados os principais métodos de ação, os dirigentes adventistas concluíram, por volta de 1863, que haviam obtido uma visão da tarefa que o pequeno grupo devia enfrentar.
Empreenderam então o processo de formação da igreja, de modo decidido, sério, consciencioso e convictos da função que sentiam caber-lhes no contexto religioso cristão.
Assim, a Igreja Adventista do Sétimo Dia cresceu em organização, em meros para se manter e disciplina.
Quarenta anos depois, em 1903, a Igreja Adventista do Sétimo Dia estava plenamente amadurecida e, nesse ano, sua sede mundial foi transferida de Battle Creek Washington para D.C., onde está até hoje.
A jovem Ellen Gould Harmon (Ellen G. White, depois de casada) teve papel saliente na organização e planificação da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Sua preeminente missão foi ajudar a construir a dinâmica de uma fé bíblica num movimento cristão. Foi líder espiritual e pioneira, desde a idade de 17 anos. Conquanto nunca negasse ter sido vocacionada para a função profética, certa vez assim se expressou com respeito ao seu trabalho:
"Procurar ser uma profetiza é coisa que jamais fiz. Se outros me chamam por esse nome, nada tenho a lhes opor. Mas o meu trabalho tem abrangido tantos setores que eu não posso chamar-me a mim mesma outra coisa que não mensageira, enviada com uma mensagem do Senhor a Sen povo e para assumir o trabalho em qualquer setor que Ele indique".
Sua atuação literária compreende um total de cem mil páginas manuscritas. Dezenas de seus livros estão hoje publicados em várias línguas e abrangem educação, religião, medicina, alimentação, etc.. Teve grande influência no estabelecimento do trabalho médico e educacional adventista em diferentes partesAdministrativamente, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem sua sede mundial em Washington, D. C., nos Estados Unidos. Sua diretoria é renovada no presente a cada cinco anos, em assembléia que reúne representantes da Igreja de todas as partes do mundo. Não há distinção de raça ou cor nas eleições ou fora delas, nem para ser
A Associação Geral está dividida em ramos administrativos por todo o mundo, denominados Divisões, que, por sua vez, abrigam Uniões, Associações e Missões, até chegar ao simples membro que é parte integrante do todo. Na América do Sul, a Divisão Adventista está construida a sua sede em Brasília.
Do Livro Uma Luz Que Alumia
Orlando G. de Pinho


O Pecado da Glutonaria


Ellen White
É pecado ser intemperante na quantidade de alimento ingerido, mesmo que a qualidade seja recomendável. Muitos acham que por não usarem alimento cárneo e os artigos alimentares mais finos, podem comer do alimento simples até não mais terem vontade. Isso é um engano.
Meu irmão, tendes muito a aprender. Sois condescendente com o apetite, comendo mais do que vosso organismo pode transformar em bom sangue. É pecado ser intemperante na quantidade de alimento ingerido, mesmo que seja de qualidade inquestionável.
Muitos acham que se não comerem carne e os mais extravagantes artigos de alimentação, estão livres para comer dos alimentos simples até que não agüentem mais. Isso é um erro. Muitos professos reformadores de saúde são nada menos que glutões. Colocam sobre os órgãos digestivos uma carga tão grande que a vitalidade do organismo é exaurida no esforço para livrar-se dela. Isto tem também influência depressiva sobre o intelecto; pois as faculdades nervosas do cérebro são convocadas para auxiliar o estômago em seu trabalho.
Comer em demasia, mesmo que se trate de alimentos simples, entorpece os nervos sensitivos do cérebro, enfraquecendo sua vitalidade. O comer em excesso exerce sobre o organismo um efeito pior que o trabalhar em excesso; as energias da mente são enfraquecidas mais seguramente pelo comer intemperante do que pelo trabalho intemperante.
Os órgãos digestivos nunca devem ser sobrecarregados com quantidade ou qualidade de alimentos para cuja assimilação o organismo sofra uma sobrecarga. Tudo que é introduzido no estômago, além daquilo que o organismo pode usar e converter em bom sangue, obstrui o organismo, pois não pode ser transformado em carne ou sangue, e sua presença sobrecarrega o fígado, e produz no organismo uma condição doentia. O estômago é sobrecarregado em seus esforços para processar o excesso, havendo então uma sensação de fraqueza, a qual é interpretada como se fosse fome e, sem permitir aos órgãos digestivos tempo suficiente para repousar de seu árduo trabalho para recuperar as energias, outra quantidade exagerada é levada ao estômago, pondo a exausta estrutura outra vez em movimento. O organismo recebe menos nutrição de tão grande quantidade de alimento, embora de boa qualidade, do que receberia da quantidade moderada tomada em períodos regulares. É impossível ter clara concepção das coisas eternas a menos que a mente seja treinada a demorar-se sobre temas elevados. Todas as paixões devem estar em perfeita sujeição às faculdades morais.
Quando homens e mulheres professam sólida fé e zêlo espiritual, sei que sua profissão é falsa se eles não têm mantido todas as suas paixões sob controle. Deus requer isso. A razão pela qual tais trevas espirituais prevalecem é que a mente se satisfaz em manter um baixo nível e não é dirigida para o alto, por um conduto puro, santo e celestial. Testimonies, vol. 2, pág. 414.

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