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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quem é maior, Deus o Pai ou Jesus?

O QUE DIZ ELLEN WHITE SOBRE JESUS?


1. O Pai e o filho têm personalidade
“Repetidamente seremos chamados a enfrentar a influência de homens que estão estudando ciências de origem satânica, por meio das quais Satanás está operando a fim de fazer parecer que Deus e Cristo não são entidades. O Pai e O Filho têm ambos, personalidade. Cristo declarou: "Eu e o Pai somos um." João 10:30.
O Filho é toda a plenitude da Divindade manifestada. A Palavra de Deus declara que Ele é "a expressa imagem da Sua pessoa". Heb. 1:3. "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha vida eterna." João 3:16. Aí se manifesta a personalidade do Pai”. Evangelismo pág. 614.
2. O Filho de Deus, Preexistente, Existente por Si Mesmo.
“Cristo é o Filho de Deus, preexistente, existente por Si mesmo.... Falando de Sua preexistência, Cristo conduz a mente através de séculos incontáveis. Afirma-nos que nunca houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus. Aquele cuja voz os judeus estavam então ouvindo estivera com Deus como Alguém que vivera sempre com Ele”. Signs of the Times, 29 de agosto de 1900.
Ele era igual a Deus, infinito e onipotente. ... É o Filho eterno, existente por Si mesmo. Manuscrito 101, 1897.
3. Vida Original, Não Tomada Emprestada nem Derivada.
“Jesus declarou: "Eu sou a ressurreição e a vida." João 11:25. Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada. "Quem tem o Filho tem a vida." I João 5:12. A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para o crente”. O Desejado de Todas as Nações, pág. 530.
Pelo que foi visto acima, tanto a Bíblia quanto o Espírito de Profecia declaram que Jesus é igual a Deus.





segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CRISTO, A REVELAÇÃO DO DEUS TODO PODEROSO

CRISTO, A REVELAÇÃO DO DEUS TODO PODEROSO


Salomão Sarmento







Salomão Sarmento

CRISTO, A REVELAÇÃO DO DEUS TODO PODEROSO

INTRODUÇÃO

Experiência: Em 1980, um grupo de pessoas estava em uma praia no município de Saubara, no Estado da Bahia. Era um dia ensolarado, daqueles que dá satisfação em tomar um banho de mar. De Saubara dava para ver os prédios de Salvador do outro lado oceano, uma visão inesquecível, obra do supremo criador. Jair fazia parte de um grupo que ali estava. Era um jovem que cresceu na fé adventista, mas no momento estava distante de Deus. Ele estava embriagado, sua mente estava confusa e obscura pelo pecado. Ele entrou no mar e começou a nadar. As pessoas que faziam parte do grupo de amigos de Jair estavam distraídas. Depois de algum tempo, olharam e viram que Jair estava muito distante da areia da praia, subia e descia numa luta pela sobrevivência em meio às ondas. Começaram a gritar desesperadamente, mas ele não conseguia ouvi-los por causa do barulho das ondas. O cunhado dele que fazia parte do grupo, ao ver aquela situação, foi salvá-lo e o trouxe em seus braços para a areia.
Jesus, sendo Deus, também está falando aos corações. Ele se revela a cada dia e muitas vezes o ruído nos impede de contemplá-Lo, de ouvir a Sua voz. Deus se revela aos seres humanos em todos os momentos. Às vezes não conseguimos vê-Lo ou ouvi-Lo, mas Ele fala conosco. Ele é o “Deus conosco” que não nos desampara e que está presente nos momentos em que mais precisamos. Deus falou muitas vezes aos seres humanos no decorrer da história. Ele fala de diversas maneiras, e algumas maneiras são estranhas à compreensão humana. Fala de forma “esquisita” a tal ponto de deixar-nos perplexos e atônitos, sem fôlego. É que Deus tenta despertar o homem do seu estado atual de incredulidade, desconfiança, apatia espiritual. Deus procura se revelar, a fim de que o ser humano desperte do “sono fatal” que por certo o levará ao caos profundo. Deus se revela através da voz suave e mansa; da quietude e silêncio quando queremos uma resposta e às vezes ela não vem; da tempestade repentina e devastadora; Se revela também através da natureza, obras das Suas mãos, mas a maior revelação de Deus e do Seu caráter está na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo que tendo sido morto pelos nossos pecados, vive e reina pelos séculos dos séculos. Ele é a expressão exata do Deus Infinito e Todo Poderoso; que É, que Era e que Há de ser e por Quem fala ao coração humano.
Contexto: Para quem foi escrita a carta de Paulo? No livro de Hebreus não há nenhuma referência ao paganismo. As referências ao Antigo Testamento, os rituais levíticos, seu conteúdo de forma geral confirma que foi escrita para judeus cristãos, hebreus da diáspora, ou seja, hebreus que viviam em Roma. Os hebreus cristãos estavam num estado de negligência e incredulidade e viviam alheios às coisas de Deus. Eram cristãos “mornos” espiritualmente. Podemos dizer que eram “múmias” ambulantes. Haviam se esquecido de Deus. Ele esteve há tão pouco tempo com eles e pareciam não ter se apercebido disso.

Texto: Hebreus 1: 1 – 6. Para maior proveito recomendo que os irmãos permaneçam com a Bíblia aberta nesta página até o final de nosso estudo.

Objetivos: (1) Ressaltar que Deus, sendo supremo, se revelou na forma humana (2) levá-los à consciência de que Cristo é o arquiteto, fundador e mantenedor de toda criação. (3) explicar que Cristo assumiu novas responsabilidades após a Sua ressurreição vitoriosa, e não quer que sejamos passivos.
Proposição: Deus, o Supremo, Criador e Mantenedor, revelou-se muitas vezes e de muitas maneiras nos tempos antigos aos pais pelos profetas e nos últimos dias revelou-se pelo Filho, que se tornou carne e ao morrer e ressuscitar assumiu novas responsabilidades. Mesmo sendo infinitamente Superior continua falando conosco e nos chama a assumir o compromisso de testemunhar. Por isso, continuamos ouvindo-O, vendo-O e falando sobre Seu altruísmo.

ARGUMENTAÇÃO

A SUPREMACIA DE CRISTO

(1) Cristo É A Expressão Exata De Deus. Jesus é absolutamente o resplendor da glória de Deus, a expressão exata da Divindade, consubstancial com Deus, o Filho eterno do Pai, Ele é o autor do planejamento e execução da criação e não somente autor, mas mantenedor. Convém observar que o fim foi visto desde o início, na construção da frase: a divina nomeação do Filho como herdeiro do Universo precede a criação do Universo. Em Hebreus o Deus que se fez homem, o todo iluminado, traz Deus aos homens. Em seu próprio ser, removeu os pecados da humanidade, conciliando o homem com Deus. E por fim foi entronizado, de volta ao trono que lhe pertencia. Ele teve uma posição que lhe é inerente, a estatura de Deus, uma posição muito acima de todos os outros.
(2) Cristo É O Resplendor Da Glória. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, “depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas”. (Hebreus 1: 3). Cristo é o Filho Eterno como o Pai é o Pai Eterno. O Filho é no mais completo sentido, participante da mesma natureza do Pai. Possui os mesmos atributos, realiza as mesmas obras e reclama honra igual ao Pai. Aplicado a Jesus Cristo é o título que realça a sua divindade; enquanto o título “Filho do homem” realça a Sua humanidade.
(3) Cristo, Revelado Como Deus-homem. Jesus foi chamado por Deus como seu Filho, o que ocorreu por ocasião do Seu batismo e no Monte da Transfiguração. “Nos falou pelo Filho... herdeiro...” Deus nestas passagens sugere não somente o Messias, mas também o Senhor de II Coríntios 3: 7 e 4: 6 em cujas faces a glória de Deus brilhou, não temporariamente, como na face de Moisés, mas permanentemente “e agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de te, antes que houvesse mundo. (João 17:5). Portanto Jesus Já era herdeiro de todas as coisas de forma inerente. Quando Jesus estava para nascer, o anjo declara a verdadeira divindade de Jesus, todavia ele une aquela divindade à verdadeira humanidade. “O ente santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus.” Desta declaração se deduz que o anjo não deu o nome Filho de Deus para a natureza divina de Jesus, mas para a pessoa santa, que estava para nascer da virgem, pelo poder do Espírito Santo. A natureza divina não tem começo. Era Deus se manifestando em carne – I Timóteo 3: 16; era o “Logos” que estando desde a eternidade com Deus, fez-se carne e habitou entre nós – João 1: 14. O apóstolo Paulo afirma que o próprio Deus se manifestou em Cristo. (Colossenses 2: 9). Quando Jesus veio ao mundo, na verdade, Ele estava retornando ao Planeta Terra, como Deus-homem, porque Ele é o Criador do Universo.

CRISTO, A PLENITUDAE DA CRIAÇÃO DE DEUS

(1) Cristo É O Fundador Do Universo. O título Filho, aplicado em Hebreus 1: 2: “falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o Universo”, designa-o como o Cristo encarnado e leva-nos para os milagres pelos quais a criatura e o Criador estavam unidos na pessoa divina – humano. A divindade sendo identificada com a humanidade, a fim de que a humanidade pudesse se transferir de novo na imagem divina. Neste verso as Escrituras chamam Jesus Cristo de Filho, elas querem afirmar a verdadeira divindade de Cristo como Filho de Deus e Criador de todo o Universo.
(2) Cristo, Como Mantenedor De Todas As Coisas. Podemos ver que a palavra “Filho” se refere a Jesus, o Cristo. Alguns dizem que Deus é o relojoeiro que criou e abandonou sua criação, mas Deus está no controle de todas as coisas, Ele está mantendo as leis dos movimentos da terra. Estes movimentos em torno do sol nos dão a possibilidade de calcularmos o tempo, isto quer dizer que Jesus cria anualmente, através de Suas leis, o tempo necessário para nós pensarmos, sentirmos, andarmos, vermos, amarmos, sonharmos, existirmos, falarmos e “ouvirmos” a voz do Espírito Santo. Jesus, que teve poder para criar todas as coisas do nada, também “sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder”, por isso é de forma inerente, herdeiro de todas as coisas e assim também, por herança adquirida, somos suas criaturas e devemos estar atentos ao poder da sua palavra.
(3) Cristo, Como Arquiteto De Todas As Obras. Há quatro perguntas e afirmações básicas: Quem: o “Filho”; quando: “nestes últimos dias”; como: “herdeiro de todas as coisas”; por quê? Por meio dEle “também fez o Universo. Jesus é revelado como o Mestre de todo o planejamento e execução da criação. No primeiro dia criou a Luz; no segundo dia o firmamento e águas; no terceiro dia formou a terra seca e as plantas; no quarto dia estabeleceu os corpos celestes; no quinto dia fez as aves e os peixes; no sexto dia criou os animais terrestres e o homem; e no sétimo dia repousou de toda obra que fizera. Podemos citar algumas teorias sobre a doutrina da Criação: (1) Gep Teoria – teoria da Brecha. Gênesis 1:1 apresenta o relatório de uma criação original e perfeita. Satanás era o regente deste mundo, mas por causa da sua rebelião o pecado entrou no Universo (Isaias 14: 12-17), como conseqüência, Deus julgou necessário destruir o mundo e o deixou em estado caótico (Gênesis 1: 2), e mais tarde Deus recriou o mundo de acordo com Gênesis 1:3-31. Assim há uma brecha de tempo entre os versos 1 e 2 de duração desconhecida. Alguns defendem a seguinte tradução: “no começo Deus criou os céus e a terra, e a terra então se tornou...” O verbo “ser” pode significar tornar-se. Há objeções a essa teoria: não tem sido aceita pela maioria dos exegetas e não suporta o teste da análise gramatical. A LXX usa o verbo barah = nada. A terra era sem forma e vazia. (2) Teoria de Robert Brown. Deus pegou o material inorgânico e com Ele criou os céus e a terra. Objeção: A Bíblia não menciona uma criação antes da criação. (3) Teoria de Frank Marsh. O verso um é um sumário ou introdução que é seguida de informação. Objeção: se princípio (início) não é início então fim deixa de ser fim. (4) Deus criou em seis dias e no sétimo dia descansou. Quando? No princípio (Beresit). Quem? Deus. Como? Criando. O verbo criar é Barah (encontrado somente na língua hebraica) que significa criar do nada, portanto não havia matéria pré-existente. Apalavra yon = dia acompanhada de artigo significa um dia de 24 horas. O que? Céus e a Terra. A palavra usada é equivalente para o nosso cosmos. Jesus não criou todo o Universo nesses dias. Água e terra eram sem forma e vazia. “Em hebraico (Tohu e Bohu) “forma e vazia” como “trevas sobre o abismo”, e o vento e as águas” são imagens que, por seu caráter negativo, preparam a noção da criação a partir do nada. Não se trata de Deus sobre as águas, mas de seu papel e poder na criação. A palavra Espírito é a mesma palavra de Gênesis 2:7 “vento”. Deus quando quer fazer alguma coisa nascer “sopra o vento” como, por exemplo: nas narinas de Adão. Jesus mais uma vez soprou sobre os discípulos para lhes dar poder, assim como soprous sobre o nada para criar a terra e os céus com o sopro da Sua Palavra. Observe que Jesus soprou o Espírito Santo sobre os discípulos e quando Jesus voltar Ele destruirá o mal com o sopro de Sua boca.

CRISTO, GERADO PARA NOVAS RESPONSABILIDADES

(1) Cristo É Superior Aos Anjos. A Bíblia diz que Jesus é “superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles”. (Hebreus 1: 4) As escrituras falam sobre a existência dos anjos. Eles são seres criados por Deus, valorosos em poder. (Salmos 103: 20-21). Deus designou os anjos para protegerem os seres humanos. (Salmos 34:7). Também mostram as Escrituras que os anjos falam com os homens, como falou com Gideão. (Juízes 6: 11-18). Os anjos serão indispensáveis na volta de Cristo, quando estarão ativamente envolvidos na tarefa de anunciar que Jesus estará voltando, assim como recolher os escolhidos dos quatro cantos da Terra. Os próprios anjos estarão com Ele em Sua volta. (Mateus 25: 31). Cristo é superior aos anjos, pois o verso quatro afirma que “Ele tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles”. Convém reafirmar que a herança de Jesus é inerente. Ele é o Criador do Universo, do qual os anjos fazem parte. O Filho de Deus é superior aos anjos. Deus jamais disse aos anjos: Tu és meu filho, eu hoje te gerei. É verdade que os anjos são filhos de Deus (Jó 1:6; 2: 1; 38: 7), mas não no sentido que foi aplicado a Jesus. São filhos porque são criaturas suas e este não é o sentido aplicado a Jesus. Hebreus 1:5, está contestando a declaração de algumas pessoas que afirmam ser Cristo um anjo elevado a sua mais alta posição. F. F. Bruce em The Book of The Acts, (O Livro de Atos) pág. 276, comenta: o dia da unção do rei, no antigo Israel, tornava-se o dia em que ele como representante do povo nascia para uma nova filiação com Deus. O Filho é superior aos anjos por causa do que Ele é: Eterno e por causa do que Ele se tornou: Deus-homem. O Filho é superior porque só Ele ouviu dos lábios de Deus o que nenhum anjo pode ouvir: “Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei”. Mas em que momento da história Jesus ouviu esta frase? Deus jamais disse a um anjo Tu és meu Filho, eu hoje te gerei, é o que afirmam as Escrituras. A frase de Hebreus 1: 5 também aparece em Salmos 2: 7. O segundo Salmo mostra-nos exatamente o seu significado. Sabemos que nos tempos antigos era sempre difícil ao ser entronizado um rei. O conhecimento histórico do tempo indica que as nações estavam conspirando contra o ungido do Senhor. As nações vizinhas queriam libertar-se da submissão de Israel (Salmos 2: 1-3), então o dirigente supremo se ri das tentativas desses povos, porque Ele toma conta da situação. (versos 4-6). Deus se dirige ao novo rei (versos 7-9). O todo poderoso aconselha aos reis destas nações a serem prudentes, e para o seu bem, aceitarem a orientação divina (versos 10-12). Ao ser entronizado o novo rei, inicia-se uma nova fase, para esta, Deus declara que o tinha gerado naquele dia. No dia da coroação o rei entrava num novo relacionamento com Deus. Que disse Deus? “Eu, porém constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião.” Na Septuaginta os versos 6 e 7 foram assim traduzidos: “Mas tenho sido feito rei por Ele sobre Sião, Seu Santo Monte, declarando a ordenação do Senhor: o Senhor disse para Mim: Tu és Meu Filho, hoje Te gerei.” O salmo 2 tem sido chamado o canto da unção do Senhor porque há nele referência a unção de Davi como rei de Israel, e o propósito de Deus de exaltar a Cristo como Rei de todas as coisas. Para os escritores judeus: hoje eu tenho gerado significa: hoje tu tens sido ungido rei, que significa: neste dia eu declaro e manifesto que és meu filho, por investir-te com dignidade real e colocar-te sobre o trono. O comentarista judeu, Salomão B. Freehof declara o seguinte sobre o salmo 2: 7: “Eu hoje te gerei” quer dizer “neste dia fostes ungido Rei”. Portanto “Eu hoje te gerei deve ser interpretado como em sentido figurado. No dia de sua entronização, o Rei foi gerado por Deus como seu servo para dirigir os destinos de seu povo.
(2) Cristo Prepara-se Para Assumir Novas Responsabilidades. Quando o trono foi prometido a Salomão, Deus fez a declaração: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por filho (II Samuel 7: 14). A Bíblia usa esta expressão figurada querendo significar: no dia da entronização do rei, ele era gerado por Deus. Esta frase se refere à coroação do rei. Esta mesma afirmativa é aplicada pelo profeta Natã à entronização do rei Salomão sobre Israel. No que se refere ao Messias esta expressão tem sido debatida através dos séculos. Alguns têm insistido que se refere à encarnação de Cristo. Isto está intimamente relacionado com o verso seguinte a Hebreus 1: 5: “Ao introduzir o Primogênito no mundo”. (Hebreus 1: 6). Este verso sugere que se refere à encarnação. Também é mencionado pelos escritos de Ellen White. (Ver Testemonies, Volume 2, pág. 426). Alguns sugerem que a expressão é aplicada ao batismo de Cristo. Em Lucas 3: 22, a voz do Céu proclamou que Jesus é o Filho Messiânico: “Tu és Meu Filho amado, em ti me comprazo”. A Bíblia de Jerusalém, na Revised Standard Version, inglesa, conquanto esta expressão apareça no texto, a nota ao pé da página dá outra tradução: “Eu hoje Te gerei”. Há também a aplicação à Sua ressurreição. A ressurreição ocupa um lugar relevante na mente dos escritores do Novo Testamento. A referência a Salmos 2: 7 constituía para eles uma profecia da ressurreição de Cristo. Pode-se ver isso no discurso de Paulo, relatado em Atos 13: “Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, como também está escrito no Salmo segundo: ‘Tu és Meu Filho, Eu hoje Te gerei’. Também podemos ver na palavra de Deus: Com respeito a seu filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi, e foi poderosamente demonstrado Filho de Deus, segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos. (Romanos 1: 3-4). Ellen White também confirma esta aplicação em Atos dos Apóstolos, p. 172 e em O Desejado de Todas as Nações, p. 580 e 581. E quando Jesus ascendeu ao Céu, após Sua gloriosa ressurreição; ‘Deus o exaltou sobremaneira’ (Filipenses 2: 9) foi exaltado ‘acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro’ (Efésios 1: 21) com efeito foi ‘coroado de glória e de honra’ (hebreus 2: 9). Ellen White ratifica em o Desejado de Todas as Nações, p. 621.
(3) Cristo, Coroado Rei. Quando Jesus subiu ao Céu, a hoste dos anjos se prostrou perante Ele. Os anjos clamaram: ‘Digno é o cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força e honra e glória, e ações de graças’. Cristo não se glorificou para se tornar sumo Sacerdote, mas Aquele que lhe disse: Tu és Meu Filho, Eu hoje Te gerei; como em outro lugar também diz: Tu és Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. (Hebreus 5: 5-6). Ellen White disse: ‘A ascensão de Cristo ao Céu foi, para seus seguidores, um sinal de que estavam para receber a bênção prometida. Por ela deviam esperar antes de iniciarem a obra que lhes fora ordenada. Ao transpor as portas celestiais, foi Jesus entronizado em meio à adoração dos anjos. Tão logo foi esta cerimônia concluída, o Espírito santo desceu em ricas torrentes sobre os discípulos, e Cristo foi de fato glorificado com aquela glória que tinha com o Pai desde a eternidade. O derramamento pentecostal foi uma comunicação do Céu de que a confirmação do redentor havia sido feita. De conformidade com sua promessa, Jesus enviara do Céu o espírito santo sobre seus seguidores, em sinal de que Ele, como Sacerdote e rei, recebera todo poder no Céu e na Terra, tornando-se o Ungido sobre Seu povo. Quando no antigo Israel o rei era coroado, naquele dia ele não nascia fisicamente, o que seria um absurdo, mas nascia para um novo concerto com Deus, novos privilégios e responsabilidades. Tu és meu filho, eu hoje te gerei, eu te ponho hoje a capacidade de dominar, governar. Em Hebreus 1: 5, esta expressão se refere à entronização ou coroação de Cristo depois de Sua ressurreição. Depois de Seu nascimento miraculoso, Seu batismo, Sua vida sem pecado, Sua morte e ressurreição, a coroação de Cristo se deu por ocasião de Sua ascensão, quando Ele foi recebido pelo Pai, e Seu sacrifício foi aceito. Paulo está usando uma passagem do Velho Testamento, dando-lhe, porém um novo colorido, uma nova aplicação (Sensus Plenior). Após a ressurreição Cristo foi ao Pai para receber a certeza da aceitação do Seu sacrifício e ser ungido por Deus, como Rei e Senhor dos Senhores no grande evento da redenção. Cristo foi ungido como nosso Sumo Sacerdote, foi gerado por Deus para ser o nosso Advogado e grande Rei.
(4) Cristo, O Primogênito Introduzido No Mundo. A palavra grega para primogênito é prototokós que é derivada de Protos = Primeiro, melhor, mais preeminente, e Tókos = Nascido, criança. O sentido é de mais importante, mais preeminente. Temos como exemplo: Primeiro Ministro. E a Bíblia tem alguns exemplos de que o sentido não é apenas de nascimento, com referência ao tempo, mas também em relação à posição: Primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8: 29); Primogênito de toda a Criação (Colossenses 1: 15): Primogênito entre os mortos (Colossenses 1: 18). Eis mais algumas referências bíblicas provando a preeminência de Jesus: Gênesis 41: 50 a 52 mostra que José possuía dois filhos, sendo Manassés o primogênito, mas Jeremias 31: 9 afirma: “Efraim é o meu primogênito; I Samuel 16: 10 a 12 fala que Davi sendo o mais jovem entre os irmãos foi ungido rei, e sem preeminência cronológica recebeu as prerrogativas do primogênito (Salmos 89: 20 e 27); em Êxodo 4: 22 Moisés devia dizer a Faraó: Israel é meu filho, meu primogênito. Esta afirmação indica os privilégios deste povo, que é chamado pela Bíblia de escolhido, santo, especial (Deuteronômio 7: 6 e 7). Ele é a luz que estava no mundo, em conflito com as trevas, a fonte da verdadeira vida do homem. O tornar-se carne, o sacrifício de Sua vida para o mundo foi à expressão do amor de Deus para com o homem. Temos aqui a identificação do Jesus histórico com o Verbo eterno que estava com o Pai. A idéia de o Primogênito ser Deus e Deus ser o Primogênito que não é anjo, mas manifesto em carne, era realmente alheio ao pensamento grego. As heresias gregas apareceram posteriormente e tiveram dois pontos básicos: Jesus verdadeiro Deus e homem e Jesus era uma e não duas pessoas. Surgiram duas escolas de pensamento: ênfase na humanidade. Ebionitas – Jesus era mero filho de José e Maria e se destacou pelas boas obras. Em seu batismo foi possuído pelo Espírito de Deus, portanto não devemos nos enveredar pelo “ebionismo” achando que o texto se refere a Jesus como o primeiro a ser criado e nem pelos Alogoi, inimigos do Logos: que viam a Jesus como mero homem, que teve um nascimento miraculoso e o Cristo veio sobre ele pelo batismo dotando-o de poderes miraculosos". A segunda escola atribuía ênfase à divindade: conhecidos como gnósticos, entre eles os docetistas. Ela rejeitava a encarnação de Deus: se a matéria que forma o corpo é má, não é produto da vontade divina, e não sendo um produto da vontade divina não pode servir de templo para Deus. O Espírito é bom e a matéria é má, então não podem coexistir ao mesmo tempo. Jesus tem apenas aparência corpórea. Era fantasmagórico. O arianismo, doutrina de Ário afirmou que Jesus teve um começo, embora fosse um ser pré-temporal, sobrenatural, era a 1ª criatura de Deus. O Concílio de Calcedônia esclareceu a questão: “Jesus Cristo é perfeito em divindade e humildade; verdadeiro Deus e verdadeiro homem, com razão e corpo; consubstancial com o Pai e conosco; semelhante a nós em tudo, porém sem pecado; em duas naturezas, sem confusão, sem mutação, sem divisão, sem separação, mantendo as propriedades de cada natureza”. Ele foi introduzido como primogênito no mundo sem perder seus atributos de Deus. João combateu as duas escolas de pensamento que já existiam desenvolvidas posteriormente como mencionamos. O verbo que estava com Deus, era Deus e se fez carne habitando entre nós (João 1: 1-14). Portanto Jesus é 100% Deus e 100% homem.

CONCLUSÃO
1. Seria possível um Deus supremo, a revelação do Deus todo poderoso, resplendor da glória, a expressão exata do Pai, o Primogênito, Criador dos Céus e da terra, se importar com criaturas mortais? Sim. Deus se importa. Deus falou muitas vezes, de muitas maneiras e hoje quer falar conosco também, mas às vezes nós não queremos ouvir ou por algum motivo não conseguimos. Ouçamos a voz de Cristo. Não deixemos que “o barulho das ondas” nos distancie de Deus, impedindo-nos de ouvir a Sua voz.
2. Ouçamos o que Deus está falando. Ele quer se comunicar conosco, sussurrar em nossos ouvidos, falar ao nosso coração. Deus está sempre disposto a falar. E nos estamos disposto a falar por Deus? Ele está dizendo: filho, assim como Eu assumi novas responsabilidades, você também deve assumir. Devemos assumir a responsabilidade de testemunhar. Ele quer que falemos do Deus todo poderoso, que se fez carne. Deus quer que não nos calemos. Fale de Jesus, do Seu amor e de Sua salvação. Vamos ficar em silêncio e ouvir Sua voz, depois farei uma oração.

Autor: Salomão Sarmento
O Pastor Salomão Sarmento é teologo, presidente da Missão do Tocantins e diretor do Blog Palavras de Inspiração Veja o Blog do Pastor Salomão aqui


BIBLIOGRAFIA
Born, A. Van Den. Dicionário Enciclopédico da Bíblia, Editora Vozes Ltda. São Paulo: Editora Vozes, 1987.
Champlin, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo. São Paulo: Editora Hagnos, 2005.
White, Ellen G. Atos dos Apóstolos. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1995.
White, Ellen G. O Desejado de Todas as Nações. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1995.
Apolinário, Pedro. As Testemunhas de Jeová e Sua Interpretação da Bíblia. São Paulo: Departamento Gráfico do IAE, 1986.
Schwantes, S. J. Hebreus – Cristo Nosso Sumo Sacerdote. São Paulo: Centro Adventista de Artes Gráficas. 2003.
Apolinário, Pedro. Estudos De Passagens Com Problemas De Interpretação. São Paulo: Departamento Gráfico do IAE. 1986.
Christianini, Arnaldo B. Radiografia do Jeovismo. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1975.
Shedd, Russell P. O Novo Comentário da Bíblia. São Paulo: Edições Vida Nova, 1987

sábado, 26 de novembro de 2011

O Fracasso Nos Fortalece


Pr. Salomão Sarmento

É possível fazer sem ser, mas é impossível ser sem fazer. Acredite, tenha um objetivo para melhor, nunca fique satisfeito com o fracasso, mas tire lição dele. Seja melhor, imite a Cristo e serás melhor. O melhor está por vir: o Céu.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

OBSERVÂNCIA DO SÁBADO

A Igreja precisa com urgencia de uma grande Reforma e Reavivamento ou, Reavivamento e Reforma. Para que isto aconteça, necessário é que se deem o sonido certo na trombeta.  Ou seja, a igreja precisa falar bem claro, o que tudo mundo deveria saber, ja na hora do batismo, a maneira de como  guardar o sábado.
Ha muita gente encarando a guarda do sábado, como se fosse um feriado comum, vão a igreja se tiver tempo, fazem compras às sextas feiras a noite, vão a restaurantes tranquilamente dia de sábado, e viajam sem escrupúlos no dia sagrado.
Isto precisa mudar. estas coisas, atrapalham o derramamento do Espírito  Santo na chuva serôdia, o descaso para com a guarda do sábado, torná-se motivo para os iniimigos da igreja nos acusar de Babilônia.
Felizmente o tempo de Reforma chegou á igreja adventista. Reforma na observancia do sábado.
Esse documento, "Observancia do Sábado" irá  trazer à igreja adventista novo vigor, os pastores precisam ter pulso para aplicar este documento em suas igrejas.
Muita gente vai chiar. Quem frequenta a igreja por lazer, sem compromisso, guardando o sabado relaxadamente, não vai gostar, talvez até, saia da igreja, mas é melhor que saiam, do que ficar dando mau exemplo, afinal a sacudira vai começar pela reforma, reforma que deve começar pela observancia dos mandamento de Deus, e o cuidado do corpo.
Aguardem o documento reforma na saúde,
A igreja de Deus será reavivada e reformada antes da volta de Jesus. e esta reforma ja está começando para valer. Alelúia!

Veja o documento a seguir

Brasília, DF ... [ASN] Na última Comissão Diretiva Plenária da liderança sul-americana adventista foi votado um documento intitulado Observância do Sábado. O material, aprovado pelos delegados presentes, ressalta o descanso conforme a Bíblia Sagrada e aponta o entendimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia a respeito de aspectos práticos sobre a guarda do dia. Segundo o pastor Alberto Timm, responsável pela organização do documento, foram sintetizados 21 pontos a respeito do assunto. Timm é autor do livro O Sábado na Bíblia, uma pesquisa interessante referente aos aspectos históricos e teológicos do sábado com uma linguagem acessível.


O documento, na íntegra, após revisões teológicas e gramaticais, foi divulgado nessa semana e ficou assim:

2011 - OBSERVÂNCIA DO SÁBADO

A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece o sábado como sinal distintivo de lealdade a Deus (Êx 20:8-11; 31:13-17; Ez 20:12, 20), cuja observância é pertinente a todos os seres humanos em todas as épocas e lugares (Is 56:1-7; Mc 2:27). Quando Deus “descansou” no sétimo dia da semana da criação, Ele também “santificou” e “abençoou” esse dia (Gn 2:2, 3), separando-o para uso sagrado e transformando-o em um canal de bênçãos para a humanidade. Aceitando o convite para deixar de lado seus “próprios interesses” durante o sábado (Is 58:13), os filhos de Deus observam esse dia como uma importante expressão da justificação pela fé em Cristo (Hb 4:4-11).
A observância do sábado é enunciada em Isaías 58:13, 14 nos seguintes termos: “Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor.” Com base nesses princípios, a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma neste documento seu compromisso com a fidelidade à observância do sábado.
Vida de santificação. A verdadeira observância do sábado se fundamenta em uma vida santificada pela graça de Cristo (Ez 20:12, 20); pois, “a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser santos” (O Desejado de Todas as Nações, p. 283).
Crescimento espiritual. Como “um elo de ouro que nos une a Deus” (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 352), o sábado provê um contato mais próximo de Deus. Como tal, não devemos permitir que outras atividades, por mais nobres que sejam, enfraqueçam nossa comunhão com Deus nesse dia.
Preparação para o sábado. Antes do pôr do sol da sexta-feira (cf. Lv 23:32; Dt 16:6; Ne 13:19), as atividades seculares devem ser interrompidas (cf. Ne 13:13-22); a casa deve estar limpa e arrumada; as roupas, lavadas e passadas; os alimentos, devidamente providenciados (cf. Êx 16:22-30); e os membros da família, já prontos.
Início e término do sábado. O sábado é um dia de especial comunhão com Deus, e deve ser iniciado e terminado com breves e atrativos cultos de pôr do sol, com a participação dos membros da família. Nessas ocasiões, é oportuno cantar alguns hinos, ler uma passagem bíblica, seguida de comentários pertinentes, e expressar gratidão a Deus em oração. (Ver Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 356-359.)
Pessoas sob nossa influência. O quarto mandamento do Decálogo orienta que, no sábado, todas as pessoas sob nossa influência devem ser dispensadas das atividades seculares (Êx 20:10). Isso implica os demais membros da família, bem como os empregados e hóspedes; que também sejam estimulados a observar o sábado.
Espírito de comunhão. Como dia por excelência de comunhão com Deus (Ez 20:12, 20), o sábado deve se caracterizar por um prazeroso e alegre compromisso com as prioridades espirituais, com momentos especiais de leitura da Bíblia, oração e, se possível, de contato com a natureza (cf. At 16:13). Esse compromisso deverá ser mantido na escolha dos assuntos abordados também em nossos diálogos informais com familiares e amigos.
Reuniões da igreja. Somos admoestados a não deixar “de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hb 10:25). Portanto, as programações e atividades regulares da igreja aos sábados devem ter precedência sobre outros compromissos pessoais e sociais, mesmo que estes sejam pertinentes para o sábado.
Casamentos e festas. O convite para deixar de lado nossos “próprios interesses” no sábado (Is 58:13) indica que casamentos e festas, incluindo seus devidos preparativos, devem ser realizados fora desse período sagrado. Casamentos e algumas festas mais suntuosas não devem ser planejados para os sábados à noite, pois seus preparativos envolvem expectativas e atividades não condizentes com o espírito de comunhão com Deus.
Mídia secular. A mídia secular, em todas as suas formas, deve ser deixada de lado durante as horas do sábado, para que este, rompendo com a rotina da vida, possa ser um dia “deleitoso e santo” (Is 58:13).
Esportes e lazer. Muitas atividades esportivas e de lazer, aceitáveis durante a semana, não são condizentes com a observância do sábado, pois desviam a mente das questões espirituais (Is 58:13).
Horas de sono. A Bíblia define o sábado como dia de “repouso solene” (Êx 31:15), e não como dia de recuperar o sono atrasado da semana. Ricas bênçãos advirão de levantar cedo no sábado, dedicando esse dia ao serviço do Senhor. (Ver Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 170.)
Viagens. A realização de viagens por questões de trabalho ou interesses particulares é imprópria para o sábado. Existem, porém, ocasiões excepcionais em que se torna necessário viajar no sábado para atender a algum compromisso religioso ou situações emergenciais. Sempre que possível, os devidos preparativos, incluindo a compra de passagens e o abastecimento de combustível, devem ser feitos com a devida antecedência. (Ver Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 359, 360.)
Excursões e acampamentos. A realização de excursões e acampamentos pode promover a socialização cristã (cf. Sl 42:4). Mas seus organizadores e demais participantes devem chegar ao devido local antes do início do sábado e montar sua estrutura, incluindo suas barracas, de modo que o santo dia possa ser observado segundo o mandamento. Além disso, as atividades durante as horas do sábado devem ser condizentes com o espírito sagrado desse dia.
Restaurantes e alimentação. A recomendação de que o alimento deve ser provido com a devida antecedência (Êx 16:4, 5; 22-30) significa que ele deve ser comprado fora das horas do sábado, e que a frequência a restaurantes comerciais nesse dia deve ser evitada.
Medicamentos. A compra de medicamentos durante o sábado é aceitável em situações emergenciais (cf. Lc 14:5), e imprópria quando a pessoa já os necessitava, e acabou postergando sua compra para esse dia.
Estágios e práticas escolares. O quarto mandamento do Decálogo (Êx 20:8-11) desabona a realização de atividades seculares no sábado, que gerem lucro ou benefício material. Envolvidos em tais atividades estão os programas de planejamento e preparo para a vida profissional, incluindo a frequência às aulas e a participação em estágios, simpósios, seminários e palestras de cunho profissional, concursos públicos e exames seletivos. Em caso de confinamento para a prestação de exames após o término do sábado, as horas desse dia devem ser gastas em atividades espirituais.
Escolha e exercício da profissão. A estrutura da sociedade em geral nem sempre favorece a observância do sábado, e acaba disponibilizando profissões e atividades que, embora sejam dignas, dificultam essa prática. Os adventistas do sétimo dia devem escolher e exercer profissões condizentes com a devida observância do sábado. Somos advertidos de que, se alguém, “por amor ao lucro, consente em que o negócio em que tem interesses seja atendido no sábado pelo sócio incrédulo, esse alguém é tão culpado quanto o incrédulo; e tem o dever de dissolver a sociedade, por mais que perca por assim proceder” (Evangelismo, p. 245).
Instituições de serviços básicos. A orientação de não fazer “nenhum trabalho” durante o sábado (Êx 20:10) indica que os observadores do sábado devem se abster de trabalhar nesse dia, mesmo em instituições seculares de serviços básicos. Instituições denominacionais que não podem fechar aos sábados (cf. Jo 5:17), incluindo os internatos adventistas, devem ser operadas nesse dia por um grupo reduzido e em forma de rodízio.
Atividades médicas e de saúde. Existem situações emergenciais que os profissionais da saúde devem atender, com base no princípio de que “é lícito curar no sábado” (Lc 14:3). Os hospitais adventistas necessitam dos préstimos de uma equipe médica, de enfermagem e de outros serviços básicos para o funcionamento nas horas do sábado. Mas os plantões rotineiros, tanto médicos quanto de enfermagem, em hospitais não adventistas, são impróprios para as horas do sábado. (Ver Ellen G. White Estate, “Conselhos de Ellen G. White Sobre o Trabalho aos Sábados em Instituições Médicas Adventistas e Não Adventistas”, em www.centrowhite.org.br.)
Projetos assistenciais. Cristo disse que “é licito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:12). Isso significa que “toda atividade secular deve ser suspensa, mas as obras de misericórdia e beneficência estão em harmonia com o propósito do Senhor. Elas não devem ser limitadas a tempo ou lugar. Aliviar os aflitos, confortar os tristes, é um trabalho de amor que faz honra ao dia de Deus” (Beneficência Social, p. 77). Portanto, é lícito nas horas sagradas do sábado visitar enfermos, viúvas e órfãos, encarcerados e compartilhar uma refeição. Ações sociais que podem ser realizadas em outro dia não devem tomar as sagradas horas do sábado.
Atividades missionárias. O apóstolo Paulo usava o sábado para persuadir “tanto judeus como gregos” acerca do evangelho (At 18:4, 11; cf. 17:2), demonstrando a importância de se reservar um tempo especial nesse dia para atividades missionárias. Sempre que possível, os membros da família devem participar juntos dessas atividades, para desfrutar a socialização cristã e desenvolver o gosto pelo cumprimento da missão evangelística.
Como adventistas do sétimo dia, somos convidados a seguir o exemplo de Deus ao descansar no sétimo dia da semana da criação (Gn 2:2-3; Êx 20:8-11; 31:13-17; Hb 4:4-11), de modo que o sábado seja, para cada um de nós, um sinal exterior da graça de Deus e um canal de Suas incontáveis bênçãos.

Por Felipe Lemos - Equipe ASN





quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pioneiros da IASD Eram Anti-Trinitarianos e Semi-Arianos

Pr. Valdeci Júnior

Twitter: @Valdeci_Junior

O que mudou na IASD? É verdade que a Igreja Adventista do Sétimo Dia teria se afastado da Bíblia e dos escritos de seus pioneiros para então aceitar a doutrina da Trindade?

Na realidade, os pioneiros da igreja adventista eram, em termos gerais, antitrinitários ou semi-arianos. E qual é o problema? Não temos nada a esconder sobre isso. A partir de 1888, alguns líderes passaram a, gradualmente, a compreender que a posição tradicional da denominação em relação à trindade era inadequada. O próprio Tiago White já afirmara que ele, bem como os demais pioneiros, estariam dispostos a mudar pontos de sua fé caso tivessem uma boa razão, para fazê-lo com base nas escrituras (Review And Herald, 7 de fevereiro 1856 p. 149).
O Adventismo passou por um desenvolvimento gradual, sistemático e consistente das suas crenças, inclusive de seu ponto de vista quanto à Trindade. Embora Ellen G. White nunca tenha usado o termo Trindade, ela participou desse processo de transformação do pensamento adventista. Em 1901 ela escreveu sobre “os eternos dignitários celestes – Deus, Cristo, e o Espirito Santo” (Evangelismo, 616). Em outra ocasião, Ellen escreveu se referindo ao Espírito Santo como a “terceira pessoa da divindade”.(O Desejado de Todas as Nações, 691).
A partir do final do séulo 19 e do início do século 20, houve um crescimento no conhecimento da Trindade, motivado pelas crises do pensamento panteísta e de outros ensinos falsos sobre o Espírito Santo e também de dificuldades acerca da compreensão da natureza de Cristo. Ou seja, no processo histórico doutrinário da IASD, a crença da Trindade evoluiu de um pensamento distintamente não trinitário, para arianismo, semi-arianismo e então para o pleno triunfo da atual confissão de fé trinitária.
Mas isso não significa abandono da Bíblia. Pelo contrário, como base bíblica temos muitas passagens a evidenciar a existência da trindade (Gn. 1:26; 2:24; 3:22; 11:7; Is 6:8; Mt. 28:19; 3:16 e 17). É como ouvi, certa vez, em sala de aula, o professor Alberto R. Timm dizer:
“A Bíblia enfatiza a Trindade, e Ellen White a confirma (Evangelismo 613-617). Embora a IASD valorize sua própria herança doutrinária ela sente ser seu dever revisá-la constantemente à luz dos escritos inspirados. Embora o nome não apareça em nenhum destes escritos, a Bíblia trata do conceito. Cremos, portanto, que a aceitação da doutrina bíblica da trindade é parte do compromisso adventista com a sola-tota scriptura”.
A base da nossa crença não é sermos regidos pelos cérebros dos pioneiros, mas sim, somente, totalmente, e acima de tudo, pela Bíblia. Apesar de que a maioria dos pioneiros da IASD fosse formada de anti-trinitarianos e semi-arianos, se eles tivessem vivido um século para acompanhar todo o crescimento de compreensão bíblica desta igreja, eles teriam, com certeza, tornado-se trinitarianos, pois eram sinceros no que criam. Isso os diferencia bruscamente dos antitrinitarianos de hoje que, acima disto, são dissidentes apóstadas disfarçados de santas ovelhas. Leia mais sobre estas mudanças doutrinárias ao longo da história dessa igreja em "Em Busca de Identidade".

Um abraço,


Pr. Valdeci Júnior
Twitter: @Valdeci_Junior

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Igrejas são hospitais ou Tribunais?

Dra. Adelâine Batista


Observamos que nossa lei brasileira tem seus primórdios no Direito Romano e o Direito Romano na Bíblia, podemos dizer assim resumidamente.
O que é pecado na lei de Deus pode também ser crime na lei humana ou já foi considerado crime legalmente fundamentado.
Como por exemplos, matar alguém é pecado, no entanto também é crime (artigo 121 Código Penal Brasileiro); adultério é pecado e já foi penalmente um crime, não é mais conforme alterações dada pela lei 11.106/2005.
No entanto sabemos, não importa se você pratica uma delinqüência moral ou uma iniqüidade espiritual, você estará atentando contra alguém, contra o homem, contra a si mesmo ou contra a natureza, e, automaticamente contra Deus que o fez a sua imagem e semelhança.
Mas no reino espiritual temos o mesmo julgamento legal e humano?
Depois de pensar e responder a si mesmo, se você é um cristão, sua função na igreja é ser um enfermeiro, auxiliar do grande médico Deus ou um promotor de justiça ou um juiz?
A bíblia trás analogia que assim como os médicos existem por causa dos doentes a salvação existe por causa dos pecadores. Assim como os médicos de plantões aguardam os doentes para os tratarem, Jesus veio chamar, não os santos, mas os pecadores ao arrependimento. (Lucas 15: 2).
Após refletir na grande maioria dos cristãos que conheço e na cristã que sou, percebi que um pecador, o doente espiritual, tem mais chance de morrer sem atendimentos necessários a um doente no pior hospital público do mundo.
Um doente físico ao chegar a um hospital comum, ele perderá alguns instantes no pré atendimento, e por mais que demore, será atendido ou redirecionado, pode até não receber os devidos cuidados médicos, mas não ficará ali sendo entrevistado por muitas horas, dias ou meses e até anos, jamais.
No entanto quando uma pessoa procura uma igreja para ser tratado espiritualmente o que acontece?
Sem considerar a posição social, que automaticamente será bem vinda com aplausos, noticiários, festas, ou não, apenas será constado que alguém a mais “passou a ser crente” desta ou daquela igreja.
Temos ainda, as situações onde falsos atendentes, paramédicos e enfermeiros de Deus, esquecem suas reais funções e começam a agir como investigadores da polícia, delegados, interrogando, acusando antecipadamente, ou se transformam em promotores de acusação e ainda, alguns excedem e se tornam juízes, sentenciando sem analisar e sem investidura legal. Todavia se tais pessoas “doentes”, recorrerem da injusta sentença, estes que deveriam ser auxiliares da medicina espiritual, se transformam em turmas julgadoras, desembargadores da ultima instância, enquanto o doente que ali está sendo julgado, deveria já estar na sala do médico ou talvez na mesa de cirurgia sendo operada por Jesus.
Os mais simples crentes “de bancos” ou os líderes maiorais de uma igreja, sempre deixam escapar suas trocas de funções. Foram chamados para serem bons obreiros, bons pastores, aqueles que cuidam bem das ovelhas, nesse caso comparativo, auxiliares eficientes no hospital espiritual, mas transformam automaticamente o hospital em um tribunal de justiça; exercendo a rigor o papel de acusador e não se permite as vezes um defensor, dando também seu veredito final sobre tudo e todos que dali se aproxima.
O doente pode perguntar: - Esperem aí, eu estou no endereço errado? eu preciso de tratamento médico e não de julgamento por crimes dolosos contra a vida! Estou em um hospital ou em um tribunal? Preciso de cura e não de penalidades pelas minhas doenças.
O doente espiritual precisa primeiramente ser levado a Jesus, o médico que cura; basta apenas ser identificada como pessoa e qual tratamento urgente necessita. Não é necessário passar pelo crivo de avaliação subjetiva de membros da igreja. Jesus disse: “Vinde a mim” “Vinde como estais” diretamente à Ele, não “vinde” ao povo da igreja, sendo aprovado, julgado e sentenciado por esse povo depois venham a mim, não foi isso que Jesus disse.
Na condição de doente, ninguém quer saber a causa em primeiro lugar, quer receber cuidados e cura, depois lhe será interessante saber a causa, para isso existem orientações, receitas e dietas médicas, mas para que lhe serve saber a causa e não receber a cura?
Assim é na vida espiritual, o que adianta cristãos ficarem apontando e “desapontando” e não dar a cura? Primeiro Jesus, o médico, depois conhecimento de como nunca mais ficar doente, a bíblia!
Mas os crentes, no geral, querem saber detalhes íntimos, fazerem seus pré julgamentos, espalhando comentários entre si, mas nem sempre levam as pessoas diretamente a Cristo.
O que acontece com a grande maioria dos doentes espirituais em fase terminal?
Esses doentes saem a procura de “novos hospitais” e se tiverem forças, poderão encontrar. Alguns morrem na estrada a procura de uma chance de viver, seja por qual remédio for, algum hospital de verdade, no desespero aceitam curandeirismos e coisas semelhantes, algo ou alguém que possam lhes oferecer apoio, esperança e cura.
Sentindo por vezes incompreendidos, rejeitados, sem condição alguma de sobreviverem, não puderam ser atendidos?!!! Então ao invés de estarem só dentes, agora estão doentes e com alto culpa, pois os paramédicos de certo hospital chamado igreja, inseriram sobre esses doentes mais fardos, e assim, mais fracos e sem esperanças, quando deveriam estar fortalecidos por terem encontrado a Jesus, a cura, a fé e a libertação gratuitamente, e sequer pagando caro por isso, encontraram, foram impedidos por seus próprios funcionários chamados “irmãos de igreja”, filhos do próprio médico, invalidando sua atuação poderosa.
Todavia acontece com aquele que é mais persistente e mais forte mesmo a beira da morte ter a felicidade de encontrar Jesus, o médico que lhe percebe a necessidade, a seriedade de um coração a beira da morte e ainda assim a procura de vida, portanto lhe pergunta:
- Você quer atendimento médico?
-Sim, mas não encontro hospital e nem médico?
-Como não há médico? Eu sou o médico deste hospital!
-Qual é o seu nome?
-Jesus!
-Jesus?!
- Mas é que ali não é hospital, é um tribunal. Várias pessoas puderam cooperar com a decisão de que por causa dos meus maus hábitos, estou doente, ouvi tantas perguntas e tantas acusações que fiquei surdo. Já andei tanto atrás de cura, fui em tantos lugares pensando ser o endereço certo, que meus pés calejaram, não tenho mais condições para andar.
Já fiz tantas coisas erradas; já pensei em tantas coisas erradas; já vi tantas coisas sujas, perigosas e maléficas; já ouvi tantas coisas terríveis, injúrias e falsas informações; já comi de toda imundícia mundana que nenhum órgão do meu corpo pode ter cura, e ainda mais sabendo que nesta terra não está tendo hospital para essas referidas doenças. Não encontro remédios, não encontro alívio, só encontro tribunais de “injustiças”, e nesse ultimo que passei me fizeram sentir pior, pois apenas me interrogaram por vários dias, meses e anos, e nada de remédio me deram. Me acusaram, me oprimiram, mas não curaram as minhas feridas.
Queria amor e recebi desprezo; queria remédio, me deram acusação; queria aprender como cuidar da minha saúde, me envenenaram; queria paz, me afligiram; queria descanso, me expulsaram.
Jesus então diz:-“Vinde a mim vós que estais cansados e oprimidos que eu vos aliviarei”. (Mateus 11: 28-30).
Jesus tem amor para nos dar, Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. (Romanos 5:8). "Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido."(Isaías 53:4).
Vamos pensar no que tem significado nossas igrejas para as pessoas que precisam de cura?
Vamos tratar iguais os iguais e diferentes os diferentes, os preventivos querem aprender a evitar as doenças, mas os que estão enfermos precisam de urgente atendimento sem olhar precedentes.
Reflita, analise, ajude a fazer da igreja o verdadeiro hospital que tem Jesus como médico para atender, para curar e libertar a todos os enfermos. Não apenas os ímpios, mas dentro de nossas igrejas tem irmãos que estão na recepção do que ele pensa ser hospital, quando deveria já estar na UTI, e ainda, de repente se vê conduzido para um tribunal de acusações e injustiças.
Não façamos de nossas igrejas um tribunal. o juízo ainda virá pela qual será, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, Jesus virá como justo Juiz, em seu trono de justiça juntamente com os salvos julgará o mundo, (I Coríntios 6:2, 3.) mas primeiramente sejamos instrumentos de salvação e cura. Juridicamente não podemos aplicar culpa de crime sem antes ensinar a lei, por enquanto ainda na forma corruptível sejamos auxiliares para um tratamento médico espiritual, e quando na forma incorruptível, santificados plenamente e livre desse corpo de pecados poderemos julgar.
Lembre-se:
Igreja é um hospital e não um tribunal!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Qual é o seu Preço?

Hélio Delgado

Pois Ele [Deus] os comprou e pagou o preço. Portanto, usem o seu corpo para a glória dEle. 1 Coríntios 6:20

Um dia, um amigo me fez lembrar uma frase bastante conhecida, que diz assim: “Cada um tem um preço, qual é o seu?” Essa frase quer dizer que todas as pessoas se vendem; a única questão é saber por quanto. Será que essa frase é verdadeira? Será que cada um tem um preço, e talvez quem não se vendeu é porque ninguém ofereceu o que se pediu?
Sinceramente, acredito que não. Acho que qualquer pessoa longe de Deus é corruptível. Mas, qualquer um que estiver ligado a Cristo, tem condições de vencer qualquer tentação. Basta nos lembrarmos dos mártires. Eles não se venderam mesmo diante da possibilidade da morte iminente. Nada, nem ninguém, foi capaz de comprá-los.
Por outro lado, é difícil passar um semestre no Brasil sem que haja um escândalo de corrupção em Brasília. Mensalão de um lado, corrupção de outro. E a gente vai ficando cada vez mais incrédulo em relação à política. Isso é muito triste, e devemos lutar para não reproduzir esse tipo de comportamento, em escala menor, em nossa vida.
Há um texto que diz assim: “A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Ellen G. White, Educação, p. 57).
Cada um de nós vale e vale muito. Fomos todos comprados pelo sangue de Cristo. Foi-nos prometida a maior das recompensas – a vida eterna. Fomos tão valorizados pelo Céu que já nada aqui devia nos atrair. Não devemos nos vender por preço nenhum. Somos, sim, homens e mulheres que não se compram e não se vendem. Ninguém tem força para nos comprar. O maior lance foi dado na cruz do Calvário e, agora, estamos certos do nosso verdadeiro valor.

Helio Delgado é líder dos Jovens Adventistas na grande Recife. É, talvez, a maior liderança voluntária de Jovens Adventistas na Capital Pernambucana






sábado, 19 de novembro de 2011

Uma palavra que não está na Bíblia

Gilson Medeiros

Procurei uma palavra na Bíblia e não a encontrei. No AT aparece apenas uma variação dela, uma única vez. E em nenhum outro lugar ela se repete.

Tive a curiosidade de procurá-la depois que ouvi uma frase em um noticiário. Então me perguntei: "Será que esta palavra está na Bíblia? Se não estiver, já imagino o motivo".
A palavra é REINCIDENTE.
Segundo o dicionário, reincidente é um adjetivo que significa: "que incorre novamente na prática de um ato condenável".
Sabem porque eu já imaginava que esta palavra não seria encontrada na Bíblia? Porque Deus não fica reescrevendo os erros que cometemos no passado, para os quais já recebemos o perdão. Segundo Sua Palavra, Ele PERDOA E ESQUECE (cf. Isa. 43:25; Miq. 7:19).
Deus não age como o ser humano age (Aleluia!). Nós perdoamos (se bem que não creio que exista perdão entre os seres humanos), mas não esquecemos. Por isso, quando alguém comete o mesmo erro novamente contra nós, dizemos que ele é REINCIDENTE, e não merece ser perdoado, de novo.
O marido não perdoa a esposa reincidente
A esposa não perdoa o marido reincidente
Sua Associação/Missão não te perdoará se você for reincidente
Seu pastor distrital não te perdoará se você for reincidente
A Comissão da sua igreja não te perdoará se você for reincidente
O gerente do seu banco não te perdoará se você for reincidente
O Judiciário não te perdoará se você for reincidente
Mas, louvado seja o Senhor, pois DEUS NOS PERDOA MESMO QUANDO SOMOS REINCIDENTES!!!!!!!!!!!!!
Abraão era reincidente... mas foi perdoado
Sansão era reincidente... mas foi perdoado
Davi era reincidente... mas foi perdoado
Israel era reincidente... mas foi perdoado (diversas vezes)
Manassés era reincidente... mas foi perdoado
Pedro era reincidente... mas foi perdoado
Paulo era reincidente... mas foi perdoado
Madalena era reincidente... mas foi perdoada
E a lista é imensa, pois nela constam inclusive o meu e o seu nome.
Mesmo que o mundo aponte o dedo acusador para você (e olha que os cristãos gostam mais de fazer isso do que os ímpios), não se deixe abater. Levante a cabeça, continue seu caminho de salvação, peça o perdão restaurador de Deus, e fique firme.
Porque os pecados já perdoados estão DEFINITIVAMENTE no passado, e o Senhor FAZ QUESTÃO de não Se lembrar mais deles.
Pois, para o nosso Senhor, não existem reincidentes... apenas filhos queridos regressando para casa.

" As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade" - Lam. 3:22-23.

Do site Gilsom Medeiros

Veja este Site é Muito Bom  Aqui...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mensagem a Garcia

Mensagem a Garcia


Elbert Hubbard – fevereiro de 1899

       Em todo este caso cubano, um homem se destaca no horizonte de minha memória.
       Quando irrompeu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava aos americanos era comunicar-se, rapidamente, com o chefe dos revoltosos – chamado Garcia - que se encontrava em uma fortaleza desconhecida, no interior do sertão cubano.
        Era impossível um entendimento com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o Presidente precisava de sua colaboração, e
isso o quanto antes. Que fazer? Alguém lembrou: "Há um homem chamado Rowan... e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, esta pessoa é Rowan”.
        Rowan foi trazido à presença do Presidente, que lhe confiou uma carta com a incumbência de entregá-la a Garcia.
        Não vêm ao caso narrar aqui como esse homem tomou a carta, guardou-a num invólucro impermeável, amarrou a ao peito e, após quatro dias, saltou de um pequeno barco, alta noite, nas costas de Cuba; ou como se embrenhou no sertão para, depois de três semanas, surgir do outro lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil, e entregue a carta a Garcia.
       O ponto que desejo frisar é este: Mac Kinley deu a Rowan uma carta destinada a Garcia; Rowan tomou-a e nem sequer perguntou: "Onde é que ele está?”.
       Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze e sua estátua colocada em cada escola.
       Não é só de sabedoria que a juventude precisa... Nem de instruções sobre isto ou aquilo. Precisa, sim, de um endurecimento das vértebras para poder mostrar-se altiva no exercício de um cargo; para atuar com diligência; para dar conta do recado; para, em suma, levar uma mensagem a Garcia.
        O General Garcia já não é deste mundo, mas há outros Garcias. A nenhum homem que se tenha empenhado em levar adiante uma tarefa em que a ajuda de muitos se torne precisa tem sido poupados momentos de verdadeiro desespero ante a passividade de grande número de pessoas ante a inabilidade ou falta de disposição de concentrar a mente numa determinada tarefa... e fazê-la. A regra geral é: assistência regular, desatenção tola, indiferença irritante e trabalho malfeito.
       Ninguém pode ser verdadeiramente bem-sucedido, exceto se lançar mão de todos os meios ao seu alcance, para obrigar outras pessoas a ajudá-lo, a não ser que Deus Onipotente, na sua grande misericórdia, faça um milagre enviando-lhe, como auxiliar, um anjo de luz.
       Leitor amigo, tu mesmo podes tirar a prova. Está sentado no teu escritório, rodeado de meia dúzia de empregados. Pois bem, chama um deles e pede-lhe: "Queria ter a bondade de consultar a
enciclopédia e de fazer a descrição resumida da vida de Corrégio".
Dar-se-á o caso de o empregado dizer, calmamente: - "Sim, senhor" e executar o que lhe pediste?
       Nada disso! Olhar-te-á admirado para fazer uma ou algumas das seguintes perguntas:
- Quem é Corrégio?
- Que enciclopédia?
- Onde está a enciclopédia?
- Fui contratado para fazer isso?
- E se Carlos o fizesse?
- Esse sujeito já morreu?
- Precisa disso com urgência?
- Não seria melhor eu trazer o livro para o Senhor procurar?
- Para que quer saber isso?
       Eu aposto dez contra um que, depois de haveres respondido a tais perguntas e explicado a maneira de procurar os dados pedidos, e a razão por que deles precisas, teu empregado irá pedir a um companheiro que o ajude a encontrar Corrégio e depois voltará para te dizer que tal homem nunca existiu.
       Evidentemente pode ser que eu perca a aposta, mas, seguindo uma regra geral, jogo na certa. Ora, se fores prudente, não te darás ao trabalho de explicar ao teu "ajudante" que Corrégio se escreve com "C" e não com "K", mas limitar-te-á a dizer calmamente, esboçando o melhor sorriso: - "Não faz mal... não se incomode".
       É essa dificuldade de atuar independentemente, essa fraqueza de vontade, essa falta de disposição de, solicitamente, se por em campo e agir, é isso o que impede o avanço da humanidade, fazendo-o recuar para um futuro bastante remoto.
       Se os homens não tomam a iniciativa de agir em seu próprio proveito, que farão se o resultado de seu esforço resultar em benefício de todos?
       Por enquanto parece que os homens ainda precisam ser dirigidos.
       O que mantém muitos empregados no seu posto e o faz trabalhar é o medo de, se não o fizer, ser despedido ou transferido no fim do mês.
       Anuncia-se precisar de um taquígrafo e nove entre dez
candidatos à vaga não saberão ortografar nem pontuar, e - o que é pior - pensa não ser necessário sabê-lo.
       – "Olhe aquele funcionário - dizia o chefe de uma grande fábrica. É um excelente funcionário. Contudo, se eu lhe perguntasse por que seu trabalho é necessário ou por que é feito dessa maneira e não de outra, ele seria incapaz de me responder. Nunca deve ter pensado nisso. Faz apenas aquilo que lhe ensinaram, há mais de 3 anos, e nem um pouco a mais".
       "Será possível confiar-se a tal homem uma carta para entregá-la a Garcia?”.
       Conheço um homem de aptidões realmente brilhantes, mas sem a fibra necessária para dirigir um negócio próprio e que ainda se torna completamente nulo para qualquer outra pessoa devido à suspeita que constantemente abriga de que seu patrão o esteja oprimindo ou tencione oprimi-lo.
       Sem poder mandar, não tolera que alguém o mande. Se lhe fosse confiada a mensagem a Garcia retrucaria, provavelmente:
- "Leve-a você mesmo!". Hoje esse homem perambula errante, pelas ruas em busca de trabalho, em estado quase de miséria. No entanto, ninguém se aventura a dar-lhe trabalho porque é uma
personificação do descontentamento e do espírito da discórdia. Não aceitando qualquer conselho ou advertência, a única coisa capaz de nele produzir algum efeito seria um bom pontapé dado com a ponta de uma bota 44, sola grossa e bico largo.
     Pautemos nossa conduta por aqueles homens, dirigente ou dirigida, que realmente se esforçam por realizar o seu trabalho. Aqueles cujos cabelos ficam mais cedo envelhecidos na incessante luta que estão desempenhando contra a indiferença e a ingratidão, justamente daqueles que, sem o seu espírito empreendedor, andariam famintos e sem lar.
     Estarei pintando o quadro com cores por demais escuras?
     Não há excelência na nobreza de si mesmo; farrapos não servem de recomendação. Nem todos os ricos são gananciosos e tiranos, da mesma forma que nem todos os pobres são virtuosos.
     Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha, fazendo o que deve ser feito, melhorando o que pode ser melhorado, ajudando sem exigir ajuda. É o homem que, ao lhe ser
confiada uma carta para Garcia, toma a missiva e, sem a intenção de jogá-la na primeira sarjeta, entrega-a ao destinatário. Esse homem nunca ficará "encostado", nem pedirá que lhe façam
favores.
     A civilização busca ansiosamente, insistentemente, homens nessa condição. Tudo que tal homem pedir, se lhe há de conceder. Precisa-se dele em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório,
em cada oficina, em cada loja, fábrica ou venda. O grito do mundo inteiro praticamente se resume nisso:

“PRECISA-SE - E PRECISA-SE COM URGÊNCIA - DE UM HOMEM CAPAZ DE LEVAR UMA MENSAGEM A GARCIA

sábado, 12 de novembro de 2011

A FÓRMULA DA JUVENTUDE

Samuel de Oliveira Alves

“A fonte da juventude é uma fonte que, segundo a lenda, possui águas capazes de rejuvenescer a pessoa que bebê-las. A história ainda conta que a fonte foi descoberta pelos árabes há muito tempo. Porém ela foi roubada pelos bárbaros, que, por sua vez, foram amaldiçoados pelo líder da aldeia e o barco onde eles partiram afundou, levando a fonte da juventude junto com eles. Desde então algumas pessoas acreditam que a fonte, por não ser natural e conter águas muito puras, não foi atingida pelo mar e flutua pelo oceano até que um dia vai bater em alguma margem (se ainda não bateu). No entanto, alguns historiadores acreditam e ostentam testemunhos de que a fonte se encontra no Ártico, onde a água da fonte concedeu seus poderes às águas do oceano Ártico. Agora, supõem eles, a pessoa que se banhar nua em noites de Lua cheia nas águas mornas da parte do Ártico mais próxima do Polo Norte será abençoada com a imortalidade. Outros dizem que a fonte da juventude está em pleno Oceano, em uma ilha ainda não classificada e que se alguém chegue a bebe-la será tele portado para o passado. ”
Por mais que as pessoas, de modo geral, não percam seu tempo procurando a fonte da juventude, buscam de alguma forma retardar o inevitável, a saber, a morte. Câmaras criogênicas têm preservado corpos humanos na esperança de que em algum dia se encontre a solução para a morte e aqueles corpos congelados voltem à vida.
Os Adventistas do sétimo dia têm encontrado uma alternativa diferente. Além de confiarem na promessa que Deus fez de ressuscitar os mortos em Cristo, procuram viver pautando suas vidas nos princípios, orientações e conselhos da chamada “reforma de saúde”.
Muitas palestras, seminários e livros foram feitos com a intenção de orientar uma igreja que se preocupa com a saúde. Infelizmente, muitos se perdem quanto ao que fazer, como fazer e por que fazer para iniciarem em suas vidas a reforma de saúde. Alguns se perdem ao dar ênfase em apenas no que fazer, criando uma série de regras alimentares que parecem oprimir o indivíduo que as pratica. Outros adventistas, cansados de ouvir tantas regras que nunca conseguirão obedecer plenamente, abandonam o tema da reforma de saúde.
No livro “A Mensageira do Senhor”, Herbert E. Douglas apresenta cinco capítulos sobre o tema de saúde nos escritos de Ellen White. O presente trabalho resume o cap. 27, Princípios e Práticas. O objetivo deste trabalho é apresentar os 10 princípios da reforma de saúde nos escritos de Ellen White e um pouco de sua jornada ao viver os próprios princípios que pregava. Para os que procuram um ponto de equilíbrio entre o extremo de regrar a vida com leis de saúde opressoras e o descaso ao cuidado da saúde, tais princípios serão úteis.

Princípios e Práticas

O capítulo começa com a seguinte citação de Ellen White: “Tenha-se em mente sempre que o grande objetivo da reforma de saúde é garantir o desenvolvimento mais elevado possível da mente, da alma e do corpo. Todas as leis da natureza – que são leis de Deus – foram destinadas para o nosso bem. A obediência a elas promoverá nossa felicidade nesta vida, e nos ajudará a preparar-nos para a vida futura.”
Esta citação define bem o objetivo da reforma de saúde: Garantir o desenvolvimento mais elevado possível da mente, da alma e do corpo. E seu resultado é: Felicidade nesta vida e ajuda no preparo para a vida futura.
H. Douglas apresenta então de forma pontual, com poucos comentários, dez princípios de reforma de saúde nos escritos de E. White como se segue:
1. O Primeiro princípio, aplicável a todas as áreas de responsabilidades cristãs, é que todos sabem por si mesmos qual o “dever conhecido”.
2. O segundo princípio é que devemos fazer o melhor que pudermos em todas as circunstâncias.
3. O terceiro princípio é evitar “todas as coisas nocivas”.
4. O quarto princípio é “usar criteriosamente aquilo que é saudável”.
5. O quinto princípio refere-se ao domínio próprio.
6. O sexto princípio é que não devemos estabelecer “regra alguma para ser seguida no regime alimentar”.
7. O sétimo princípio revela cuidado e compaixão: não se deve insistir num regime sem carne enquanto os substitutos proteicos apropriados não estejam disponíveis e as razões para a substituição não tenham sido compreendidas.
8. O oitavo princípio ressalta a motivação por detrás da reforma de saúde: a reforma de saúde não é um conjunto de deveres pelos quais impressionaremos a Deus e obteremos Seu amor (legalismo). Ao contrário, é mais a revelação de um Deus amorável no que se refere à melhor maneira de evitar situações infelizes resultantes de más decisões.
9. O nono princípio é mais bem expresso na simples fórmula de Ellen White: “Não me ponho como critério para os outros.”
10. O décimo princípio permeia os nove princípios anteriores: devemos raciocinar da causa para o efeito.

A Jornada de Ellen White, Passo a Passo

Thiago e Ellen White compreenderam e levaram tempo para reagirem e avançarem na verdade. Usaram muitas vezes o princípio de que a reforma de saúde deve ser progressiva. Afirmou ainda que Deus lhe revelou um conceito geral.

O Melhor Alimento Disponível

Ellen White comeu carne depois da segunda visão sobre saúde, 1863, mas não como parte regular de seu regime alimentar, pois sempre praticou os princípios gerais que ensinou a outros. Sempre escolheu o bom dentro das circunstâncias que estava.

Conclusão da Jornada passo a passo

As principais visões de Ellen White a respeito de saúde ocorridas em 1863 e 1865 abrangeram todos os aspectos da mensagem da reforma de saúde, enfatizados por ela até a morte. As mudanças em determinadas ênfases ocorridas através dos anos nada acrescentaram nem subtraíram, apenas aperfeiçoaram esses princípios.
Ellen White fazia diferença entre substâncias claramente prejudiciais (bebidas alcoólicas, carne de porco, fumo, chá e café) e itens alimentares que não eram saudáveis quando empregados em quantidades imoderadas (carnes limpas, leite, ovos, sal e açúcar).
Ellen White seguia o princípio do Tema do Grande Conflito de que a verdade nunca deve ser forçada. Era clara e vigorosa com respeito à relação existente entre a saúde de uma pessoa e o seu crescimento espiritual e destino eterno. Mas não compelia, ameaçava nem coagia outros a fazerem o que sabia que eles deviam fazer – não desejava servir de consciência nem de critério para os outros.

Aplicando os Princípios

Para Ellen White, os dois princípios básicos da reforma de saúde são “conservar a melhor saúde” e ingerir “o alimento mais nutritivo” em todo o tempo. Ellen White compreendia claramente a diferença entre princípio e prática. Sabia que princípios são imutáveis e que a prática é condicional a tempo, circunstâncias e pessoas. Seu bom senso a respeito da reforma de saúde tornou-a fisicamente mais forte e uma pessoa mais produtiva com o passar dos anos – experiência pouco comum para muitos de sua época. Longe de ser uma hipócrita, ela foi a primeira a colocar o princípio em prática. Suas práticas alimentares não eram uma forma de penitência, nem um ritual pelo qual se obter a salvação.

Samuel de Oliveira Alves e estudante de teologia, terceiro ano,  no UNASP EC

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Reforma de Saúde e a Mensagem do Terceiro Anjo

Ellen White

Uma importante parte da obra do ministério é apresentar fielmente ao povo a reforma de saúde, em sua relação com a mensagem do terceiro anjo, como parte e parcela da mesma obra. Não devem deixar de adotá-la eles mesmos, e devem apresentá-la insistentemente aos que professam crer na verdade. Testimonies, vol. 1, págs. 469 e 470.

A reforma de saúde, foi-me mostrado, é parte da mensagem do terceiro anjo, e está com ela tão intimamente relacionada como o estão o braço e a mão em relação ao corpo humano. Vi que nós como um povo precisamos progredir nesta grande obra. Pastores e povo devem agir em harmonia. O povo de Deus não está preparado para o alto clamor do terceiro anjo. Eles têm uma obra a fazer por si mesmos, a qual não devem deixar para que Deus faça por eles. Ele deixou esta obra para que eles a façam. É um trabalho individual; uma pessoa não pode fazê-lo para outra. Testimonies, vol. 1, pág. 486.

Parte da Mensagem, mas não a Mensagem Toda

A reforma de saúde está intimamente relacionada com a mensagem do terceiro anjo, mas ela não é a mensagem. Nossos pregadores devem ensinar reforma de saúde, mas não devem fazer disto o tema predominante em lugar da mensagem. Seu lugar é entre aqueles assuntos que promovem a obra de preparação para enfrentar os acontecimentos previstos pela mensagem; entre esses ela é preeminente. Devemos sustentar toda reforma com zelo, mas devemos evitar a impressão de que somos vacilantes e sujeitos ao fanatismo. Testimonies, vol. 1, pág. 559.
A reforma de saúde está tão intimamente relacionada com a mensagem do terceiro anjo, como o braço está para com o corpo; mas o braço não pode tomar o lugar do corpo. A proclamação da mensagem do terceiro anjo, os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus, eis o fardo de nossa obra. A mensagem deve ser proclamada em alta voz e deve ir a todo o mundo. A apresentação dos princípios de saúde deve estar unida a esta mensagem, mas não deve de maneira nenhuma ficar independente dela, ou tomar de alguma forma o seu lugar. Carta 57, 1896.

Conselho sobre o regime alimentar Pag. 75

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A Missão Especial dos Adventistas do Sétimo Dia

Ellen White

O Senhor nos tornou os depositários de Sua lei; Ele confiou-nos a sagrada e eterna verdade, que deve ser transmitida a outros em fiéis advertências, repreensões e encorajamento. Testimonies, vol. 5, pág. 381.
Os adventistas do sétimo dia foram escolhidos por Deus como um povo peculiar, separado do mundo. Com a grande talhadeira da verdade Ele os cortou da pedreira do mundo, e os ligou a Si. Tornou-os representantes Seus, e os chamou para serem embaixadores Seus na derradeira obra de salvação. O maior tesouro da verdade já confiado a mortais, as mais solenes e terríveis advertências que Deus já enviou aos homens, foram confiadas a este povo, a fim de serem transmitidas ao mundo. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 140.
Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como atalaias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incide maravilhosa luz da Palavra de Deus. Confiou-se-lhes uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 288.

Eventos Finais pag. 45

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fim dos Tempos: porto-riquenho afirma ser Jesus e o Anticristo

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fim dos Tempos: porto-riquenho afirma ser Jesus e o Anticristo
Postado no site Genizah
por Johnny T. Bernardo

Jesus Cristo desembarcou no aeroporto internacional do Rio na sexta-feira de manhã, vindo de Miami, com toda a pinta de turista: chiclete na boca, óculos de sol, Rolex no pulso e corrente de ouro no pescoço. Despontou no saguão, e as 300 pessoas que haviam madrugado ali foram ao delírio. Uma bateria de escola de samba deu início à batucada, e mulatas se requebraram em sinal de boas-vindas. Seguranças tiveram de abrir passagem. “Jesus Cristo” sorriu, deu a mão aos mais eufóricos e enxugou o suor do rosto com um lenço. Antes de entrar no carro que o levaria para um hotel cinco estrelas na Barra da Tijuca, outro êxtase: tirou o blazer e exibiu tatuado no braço um 666, o número bíblico da besta.
Foi com essa tônica que o jornal O Estado de São Paulo descreveu a primeira visita de Jesus Cristo após se “reencarnar” na pele de um porto-riquenho. José Luiz de Jesus Miranda é o líder de uma igreja que proclama que o diabo foi destruído por Cristo na cruz e que o pecado não existe mais. Chamado de Cristo, Anticristo e 666, o líder portoriquenho criou uma legião de seguidores fanáticos que tatuam em sua própria pele o número da besta, que eles chamam de o "número da prosperidade". Aceitam apenas os escritos de Paulo, e rejeitam os demais livros da Bíblia - todos eles "corrompidos".
Com discípulos em 30 países do mundo, o Ministério Cresciendo en Gracia é mais conhecido pelos "piquetes" que promove contra a Igreja Católica e os evangélicos. Na visita do Papa Bento XVI ao Brasil, em maio de 2007, cerca de cinquenta seguidores de Miranda foram presos enquanto protestavam em frente ao estádio do Pacaembu. Em Miami, onde são em maior número, eles são conhecidos praticamente por toda a sociedade e alvo de inúmeras especulações por parte da mídia local. Foi o jornal Miami Herald que trouxe as primeiras denúncias contra o fundador, que abriria uma ferida jamais fechada por seus seguidores.

Infância conturbada

Natural de Ponce, a terceira cidade mais importante de Porto Rico, José Luiz de Jesus Miranda nasceu em 22 de abril de 1946. Com uma infância conturbada, foi criado em meio à extrema pobreza e por várias vezes se envolveu em pequenos furtos, drogas e prisões decorrentes de sua vida desregrada. Aos 20 anos de idade (1966) disse ter tido seu primeiro "contato" com o Evangelho. Após participar de um culto, se "converteu" ao pentecostalismo e mais tarde fez-se membro da Igreja Batista. Antes disso, passou pela Igreja Católica e religiões nativas.
Pouco tempo depois, José Miranda decidiu se mudar para os Estados Unidos, onde entrou em contato com a Igreja Batista do Sul. Em 14 de abril de 1971 casou com Nydia de Jesus, com quem teve cinco filhos.
Obcecado por pesquisas escatológicas, dedicou parte do seu tempo ao estudo do Apocalipse. Após longas noites de reflexão, chegou à conclusão que João não compreendeu o verdadeiro significado da profecia. Ao consultar o mapa múndi, verificou que a cidade em que nasceu estava exatamente sob a latitude 66,6. A partir de então, começou a desenvolver a ideia de que a marca da besta estaria de alguma forma relacionada a ele.

Essas são as palavras de Jesus Cristo Homem:

"En Colombia hay más cocaína en el mundo, mejor. Un día me gustaría cambiar a uno de sus montañas y trabajar gratis en un laboratorio de refinado de cocaína."

A revelação

Segundo Miranda, a sua trajetória como “Cristo” teria começado em 1973, em Massachusetts, EUA, quando dois anjos (ou pessoas, segundo algumas versões) aparecerem e revelaram que ele era o Messias, o Cristo reencarnado que deveria trazer salvação completa aos homens. Foi a partir daí que ele começou a sua trajetória “messiânica”, buscando convencer a quem lhe desse ouvidos que ele era o “Cristo” reencarnado e que somente através dele o homem poderia alcançar a vida eterna.
Por essa mesma época Miranda fez uma de suas mais críticas afirmações: “Eu sou maior que Jesus... eu ensino melhor que ele”. Obviamente, tal declaração é rechaçada pelos adeptos da seita que afirmam que seu líder jamais disse ser Jesus ou maior que este. O reconhecimento – da divindade de Miranda – se deu, segundo eles, pela própria Igreja Cresciendo en Gracia.
Havia passado apenas seis anos desde que Miranda se “converteu” ao cristianismo, se destacou como pregador eloquente e plantador de igrejas, quando Deus teria vindo ao seu encontro e “revelado” sua missão. Algo semelhante acontece em outras seitas, como as Testemunhas de Jeová e a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Charles Russel e Joseph Smith também provinham de famílias protestantes, que viam a Bíblia como a inerrante Palavra de Deus, mas que com o tempo mudaram sua forma de pensar. Foram influenciados por algo externo a eles, como revelações “sobrenaturais” e apóstatas do Evangelho. Seguiram o caminho de Balaão.

A instrução de Paulo aos gálatas não nos deixa em dúvida: “Mas, ainda que nós ou um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que nós temos pregado, seja anátema” (Gál. 1.8). O Ministério Cresciendo en Gracia prega outro evangelho e, consequentemente, outro Jesus.

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/11/fim-dos-tempos-porto-riquenho-afirma.html#ixzz1d7kdKxS2

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sábado, 5 de novembro de 2011

UMA INCUMBÊNCIA INTRANSFERÍVEL


(Do livro Uma Luz que Alumia)

"Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como vigias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incide maravilhosa luz da Palavra de Deus. Confiou-se-lhes uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção.
"As mais solenes verdades já confiadas a mortais nos foram dadas, para as proclamarmos ao mundo. A proclamação dessas verdades deve ser nossa obra. O mundo precisa ser advertido, e o povo de Deus deve ser fiel ao legado que se lhe confiou." – Testemunhos Seletos vol. III, pág. 288. (Grifos nossos)
"É propósito de Deus que a verdade para este tempo seja revelada a toda a tribo, e nação, e língua, e povo." Idem pág. 293.
"Sobre nós está colocado um sagrado encargo. Foi-nos dada a comissão: 'Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; instruindo-as a observar todas as coisas que vos tenho mandado. Eis que Eu estou convosco todos os dias até ao fim do mundo." – Test. Seletos, Vol. III, pág. 289. (Grifo nosso)
Estas poucas citações do Espírito de Profecia são suficientes para que se ponham os pontos nos "ii", nos lugares certos. Um povo foi escolhido por Deus que tomou o nome (depois de escolhido e por aprovações de E. G. White, como profetisa) de adventistas do sétimo dia e a este povo foi confiada a mensagem de advertência ao mundo, a última. advertência. Essa mensagem, que profeticamente coincide com a fase final da história do mundo, motivou a escolha do instrumento para dá-la ao mundo. Deus não a confiou a nenhuma organização religiosa existente. Ele próprio modelou e estruturou o povo que devia servi-Lo.
À semelhança do que o Senhor fez com respeito a João Batista, chamando-o para um trabalho específico de preparação para a primeira vinda do Senhor, assim fez Ele ao suscitar o movimento que culminou a 22 de outubro de 1844, do qual uns poucos e sinceros estudiosos da Palavra de Deus restaram e dos quais Deus serviu-se para estabelecer o Seu povo.
Não há nisto nenhuma pretensão ou orgulho, nem obstinação cética, nem vaidade denominacional, nem honrarias humanas envolvidas. Os fatos são históricos, autênticos e irrefutáveis. Há comprovações muito sérias de que a mão do Senhor a tudo dirigiu.
E através de todos estes anos de existência da Igreja Adventista do Sétimo Dia, jamais houve um momento de vacilação ou de dúvida com respeito ao seu destino sagrado. Ela tem levado avante esse cometimento, na força do Senhor, e dele jamais abrirá mão. As arremetidas de opositores, o clamor dos inconformados, as tramas e artimanhas de caluniadores e defraudadores, sempre foram desprezados e a isso nunca foi dada maior atenção, porque a incumbência de proclamar a vinda do Senhor, que Deus confiou à Igreja Adventista do Sétimo Dia, não permite desvio de atenção, perda de tempo com os "gritos" contra a caravana.
Os que se aliam ao povo de Deus, especialmente aqueles que deixam esses agrupamentos de contestadores, logo sentem o alívio da libertação e, cheios de gozo e alegria, assumem participação nesta incumbência intransferível, de dar ao mundo a mensagem da próxima vinda de Jesus.
Parodiando Neemias, podemos dizer: "Estamos empenhados numa grande obra, não podemos deixá-la. Desejamos que os que se nos opõem temam e reconheçam "que o nosso Deus fez esta obra." - Neemias cap. 6.



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A PALAVRA PROFÉTICA – UMA LUZ QUE DESFAZ AS TREVAS


(Do Livro uma luz que Alumia)

"E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazei em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vossos corações." II Pedro 1:19.
Em pleno século de Augusto César e de Tibério, um estranho personagem aparece e polariza a atenção de todos, atraindo multidões para a sua mensagem. Era João Batista. Por mais de quatro séculos os profetas de Deus haviam emudecido. Na verdade, dos profetas não restava mais do que seus escritos. Então surge João Batista, em sua estranha e singular personalidade, apresentando como única credencial de sua missão, o que fora dito pelo profeta Isaías setecentos anos antes.
João Batista era a voz do que clama no deserto, mas era a voz da profecia, preparatória para a vinda do Messias.
Em fins do século dezessete o mundo é despertado para o estudo, e o aumento do conhecimento desperta entusiasmo e grande curiosidade.
Concomitante com isso, voltam as profecias bíblicas a interessar a dezenas de estudiosos. E o século dezoito é iniciado com um singular despertar pelo estudo das profecias. A revolução francesa mudara o panorama religioso na Europa, em cujos eventos há um detalhe do cumprimento da profecia de Daniel 7:25 (a prisão do Papa, em 1798), e isto trouxe uma certa liberdade no pensar e agir, não experimentada há muitos séculos. Expositores cristãos de diferentes denominações apresentaram os resultados de seus estudos das Escrituras, com as conclusões a que chegaram sobre a interpretação de profecias de Daniel e do Apocalipse. A maioria deles dedicou especial atenção ao estudo de Daniel 8:14. Era muito grande o número desses intérpretes das profecias, o que denota o interesse que havia.
Era o despertamento pelo estudo das profecias, uma reação natural vinda de Deus para enfrentar a apostasia e preparar o caminho para o surgimento da última igreja, com a derradeira mensagem de salvação e o anúncio da vinda da hora do juízo.
Pelas profecias os Magos acharam a Cristo.
Pelas profecias Jesus provou ser o Messias prometido.
Pelas profecias os discípulos ganharam almas para Cristo.
Pelo abandono das profecias entrou a apostasia na Igreja Cristã.
O retorno às profecias marcaria a última fase da história da humanidade, e disso resultaria – como de fato resultou – o surgimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Movimento profético, guiado e orientado por profeta, com uma mensagem clara e perfeitamente definida nas profecias.
A luz que emanou do estudo das profecias e que resultou o surgimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia jamais será ofuscada pela pretensão de grupelhos.
"Chamou Deus Sua igreja hoje, como chamara o antigo Israel, a fim de erguer-se como luz na Terra. Pela poderosa espada da verdade, as mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjos, separou-os das igrejas e do mundo para trazê-los a uma santa proximidade dEle. Fê-los depositários de Sua lei, e confiou-lhes as grandes verdades da profecia para este tempo. Como os santos oráculos confiados ao antigo Israel, estas são um sagrado depósito a ser comunicado ao mundo. (...) Não se deve permitir que coisa alguma impeça esta obra." – Testemunhos Seletos, vol. II pág. 156. (Grifo Nosso)

POR QUE ELLEN G. WHITE ESCREVEU TANTO SOBRE REFORMA



Há uma inegável disputa religiosa pela posição de um lugar à frente. Nenhuma denominação de porte aceita – e nem mesmo os grupelhos – que lhe diga não ser portadora da verdade. Então, cada qual procura provar, apoiada ou não pelos evangelhos, sua posição, alinhando razões ou citando fatos que lhe pareçam singulares.
Certo domingo de manhã ouvi, pelo rádio, um trecho de um programa religioso, no qual o orador, de origem estrangeira, tecia considerações para provar que a sua igreja era a verdadeira; para tanto, apelou aos ouvintes que abrissem a Bíblia e lessem os versos que citou; e concluiu enfático: que igreja é mencionada nesses versículos, porventura é a católica, a batista, a metodista, etc. etc.? Não, não, aí menciona Igreja de Cristo. E arrematou: portanto, se a Bíblia fala em Igreja de Cristo e nós é que temos esse nome, por que então procurar a verdade em outra?
Coisa semelhante se passa com grupos religiosos que adotaram o nome de adventistas seguido do aposto MOVIMENTO DE REFORMA. Esses "movimentos" reformistas – que são diversos, cada qual pretendendo ser o tal – pretendem estar apoiados nos escritos de Ellen G. White para a sua existência porque ela, em muitas de suas obras e escritos, menciona essa palavra REFORMA. Então raciocinam:
– Ela diz que há necessidade de Reforma.
– Nós batalhamos e só falamos nisso.
– Nós temos o nome de REFORMA.
– Logo, nós somos o povo da profecia.
Então, você, Movimento de Reforma, é o Joaquim que ia correndo para Niterói, ao encontro da esposa que ouviu dizer que estava passando mal! Quando você, M. R. não é casado, nem mora em Niterói, mas apenas tem o nome de Joaquim.
Escreveu a irmã White: "Eu vi que os misteriosos sinais e maravilhas e as falsas reformas aumentariam e se espalhariam. As reformas que me foram mostradas não eram reforma do erro para a verdade." Satanás "apresenta-se também como um anjo de luz e espalha sua influência sobre a Terra por meio de falsas reformas." – Primeiros Escritos, pág. 261 e 45. (Grifo Nosso)
Um dos grandes problemas do mundo religioso hoje é esquecer-se que o plano de salvação é de Deus e que a Ele unicamente cabe a direção dos acontecimentos, salvaguardando sempre o Seu nome e o Seu povo das malhas do engano, da confusão, do erro, da corrupção; sem perder de vista o plano original e o propósito de ter mensageiros que levem avante Sua puríssima mensagem de salvação. Ele jamais tira a mão do leme da nau verdadeira: a Sua Igreja. Não Sua Igreja no sentido de nome que se adote ou na base de ilusórias pretensões de visionários e interesseiros, que correm sem ser chamados, mas na realidade dos fatos e com a devida comprovação profética, dentro do contexto bíblico e sem ferir princípios escatológicos.
Esses pretensiosos "movimentos" de reforma não suportam as provas acima referidas. Eles são apenas o Joaquim que está correndo sem ser chamado; confuso por causa do nome.

CHAMADOS PARA SER TESTEMUNHAS
"Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como atalaias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incide maravilhosa luz da Palavra de Deus. Confiou-se-lhes uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção." – Testemunhos Seletos, vol. III, pág. 288. (Grifo Nosso)
Aos reformistas, que tanto se apegam aos escritos da irmã White, o texto acima não é forte bastante para demover pretensões.
"São mensagens como as que esses homens têm proclamado, que dividem a igreja e trazem sobre nós opróbrio perante os inimigos da verdade; e nessas mensagens se revela claramente a astuta operação do grande enganador, que quer impedir a igreja de alcançar a perfeição na unidade. Esses mestres seguem as labaredas de seu próprio fogo, agem segundo seu próprio juízo independente, e embaraçam a verdade com falsas noções e teorias. Rejeitam os conselhos de seus irmãos, e avançam em seu próprio caminho até se tornarem justamente o que Satanás deseja – de espírito desequilibrado." – Testemunhos Seletos, vol. II, pág. 360, 361.

Do livro Uma Luz que alumia pags, 1-3

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