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sábado, 15 de outubro de 2011

Dízimos e Ofertas

Salmo 50:5

“Congregai os meus santos, os que comigo fizeram um concerto por meio de sacrifício”.(v. atualizada)

Deus é um Deus de amor. Desde a entrada do pecado, ele procurou de todas as formas, salvar o pecador; para tanto, fez uma aliança com os primeiros pais e a confirmou muitas vezes e de diferentes maneiras, através dos tempos, com um só objetivo; salvar aquele que foi feito à sua imagem e semelhança.
“Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos pais pelos profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e pelo qual fez os séculos”. Heb. 1: 1,2. A iniciativa da salvação, sempre partiu da divindade. Sempre é o criador que se preocupa em salvar suas criaturas. No dia do acerto final, os que se perderem não serão por culpa divina, mas por negligencia ou desprezo ao plano da salvação oferecido por Deus.
Todos sabem que o plano da salvação é de graça, não nos custa nada. Basta aceitar.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”. Ef. 2: 10.
No entanto o próprio Deus, através do salmista Davi, conclama que se reúnam os que fizeram com ele um concerto por meio de sacrifícios.
Acontece que apesar da salvação ser um presente, o criador espera que aqueles que a recebem, dêem o devido valor; demonstrem que a apreciam, oferecendo algo, não como pagamento, pois nada pode pagar tanto amor, mas que possa dizer quanto estar feliz por ter sido salvo.
Não há aliança sem sacrifício.
Exemplos:
Deus fez o primeiro concerto com Adão, e este ofereceu um cordeiro. A primeira vítima.
Da mesma forma Abel. A sua salvação foi um presente de Deus, porém, ele tinha prazer em oferecer o melhor do rebanho. Era o seu sacrifício.
Caim foi desclassificado porque não estava disposta a oferecer o que Deus pedia, mas aquilo que julgava ser o melhor; e em salvação, não vale o que o homem pensa, mas o que Deus determina.
Deus fez um concerto com Noe, e este não recusou gastar toda sua fortuna e tempo, em um mega navio para a salvação sua, da sua família e de mais quem aceitasse o plano da salvação.
Abraão abandonou sua terra, seu povo, como seu sacrifício, e mais tarde, ofereceu o que tinha de mais precioso, seu próprio Filho.
E assim em todos os tempos, os que iam sendo salvos, ofereciam o melhor que possuíam. Na idade média, milhares ofereceram a própria vida, com mártires por amor de Cristo.
A aliança feita por Jesus exigiu o seu próprio sacrifício, cabe a nós também estar disposto a fazer o nosso sacrifício pessoal como demonstração do nosso amor para com quem não poupou a vida do seu próprio Filho. Só assim esse concerto passa a ter para nós valor real.
Este sacrifício significa uma entrega total a Deus de todo o nosso ser, e inclui nossos talentos; nosso corpo, nosso tão pouco tempo, e também nosso dinheiro tão escasso.
Não significa isso comprar a salvação, é apenas o reconhecimento do que Cristo fez de tão precioso, para que assim pudéssemos ter direito à vida eterna.
Desprezamos o criador, e até o desrespeitamos, quando lhe oferecemos o pior, ou algo insignificante, quando ele deu o melhor que tinha, seu Unigênito filho, para efetuar a nossa salvação.
O Salmista Davi, não aceitava dar a Deus uma oferta qualquer, ou algo que nada lhe custasse, e esta devia ser a nossa atitude.

Pr. Manoel Barbosa da Silva













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