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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A Lição de Belém

Ellen White

Assim também Cristo, oferecendo-Se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O esperam para a salvação. Heb. 9:28.
No tempo do primeiro advento de Cristo, os sacerdotes e escribas da santa cidade, a quem foram confiados os oráculos de Deus, poderiam ter discernido os sinais dos tempos e proclamado a vinda do Prometido. A profecia de Miquéias designou o lugar de Seu nascimento (Miq. 5:2); Daniel especificou o tempo em que viria (Dan. 9:25). Deus confiou estas profecias aos dirigentes judeus; estariam sem desculpas se não soubessem nem declarassem ao povo que a vinda do Messias estava às portas. Sua ignorância era o resultado da pecaminosa negligência. ...
Todo o povo deveria ter estado a vigiar e esperar para que pudessem achar-se entre os primeiros a dar as boas-vindas ao Redentor do mundo. Mas ai! Em Belém, dois fatigados viajantes, procedentes das colinas de Nazaré, percorrem em toda a extensão a estreita rua até à extremidade oriental da cidade, procurando em vão um lugar de repouso e abrigo para a noite. Porta alguma se achava aberta para os receber. Sob miserável telheiro preparado para o gado, encontram finalmente refúgio, e ali nasce o Salvador do mundo. ...
Evidência alguma há de que Cristo seja esperado, e nenhum preparativo para o Príncipe da Vida. Com espanto está o mensageiro celestial prestes a voltar para o Céu com a desonrosa notícia, quando descobre alguns pastores que, à noite, vigiam seus rebanhos e, mirando o céu bordado de estrelas, meditam na profecia do Messias a vir à Terra, anelando o advento do Redentor do mundo. Ali se encontra um grupo que está preparado para receber a mensagem celestial. E subitamente o anjo do Senhor aparece anunciando as boas novas de grande alegria.
Oh! Que lição encerra a maravilhosa história de Belém! Quanto ela reprova a nossa incredulidade, nosso orgulho e amor-próprio! Quanto nos adverte a nos precavermos para que não aconteça que pela nossa criminosa indiferença deixemos também de discernir os sinais dos tempos e, portanto, não conheçamos o dia de nossa visitação! O Grande Conflito, págs. 313-315.

Maranata, O Senhor logo vem MM 1977. Pag.8

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