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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

OS MÓVEIS DE TOBIAS

 

OS MÓVEIS DE TOBIAS

 

Texto:  NEEMIAS 13:6-8

 

n Tudo o que sabemos acerca de NEEMIAS, cujo nome, em hebraico significa “Yahwh Consola”, pode ser derivado deste livro que tem o seu nome, bem como de algumas tradições que circundam a sua carreira.

n Não é dada a sua genealogia, mas ficamos sabendo que, durante o cativeiro babilônico, ele ocupara a honrosa incumbência de ser o copeiro do rei Artaxerxes Longimano (2:1).

n Isso ocorria por volta do ano 446 AC. - Tendo Neemias ouvido falar sobre as deploráveis condições de vida que prevaleciam na Judéia, ele foi a Jerusalém procurar melhorar tais condições.

n Neemias faz uma petição ao monarca, o rei Artaxerxes, a fim de que lhe fosse dada permissão para ir a Jerusalém para reconstruí-la.   Esse pedido lhe foi concedido como também recebeu do Rei o título persa de governador, que era sua carta branca para agir.

n Chegando a Jerusalém, Neemias realizou a notável tarefa de restaurar as muralhas de Jerusalém no breve espaço de 52 dias.  ..Naturalmente que dentre todo o seu trabalho ele encontrou quem lhe fizesse oposição.  - Os principais adversários de Neemias foram Sambalate e Tobias.  Esses dois chegaram a planejar apelar para a violência, se necessário fosse, para impedir a reconstrução.   Tanto é que aqueles que construíam a cidade tiveram de fazê-lo armados, a fim de afastar a ameaça. (cap. 4).

n Após doze anos de trabalho profícuo em Jerusalém (5:14), tendo completado a reconstrução do muro, nos informa o capítulo 13:6 que Neemias voltou à corte do Rei Artaxerxes.

n E nos diz a versão antiga nos vv. 6 e7 que ao cabo de alguns dias Neemias pede licença novamente ao rei e retorna a Jerusalém.  E esse retorno foi marcado por novas reformas, incluindo a questão da rejeição às mulheres estrangeiras com quem os judeus se tinham casado, durante o cativeiro babilônico.

n E dentre essas novas reformas chegamos ao texto base para nossa reflexão nesta noite: vv. 7-8

“quando cheguei de volta a Jerusalém e tomei conhecimento deste ato mau de Eliasibe (que ele tinha preparado um quarto de hóspedes no templo para Tobias), fiquei muito zangado e joguei fora tudo o que tinha dentro do quarto”. ...

n TOBIAS era um “servo” amonita, provavelmente um oficial do governo persa, que havia se aliado a Sambalate e outros, numa persistente oposição ao trabalho de reconstrução encabeçado por Neemias.

 TOBIAS era altamente favorecido pelo sumo sacerdote ELIASIBE, que lhe concedeu uma sala para ocupar, nas dependências do templo de Jerusalém.

n O capítulo 2:10 nos informa que TOBIAS (um amonita que fazia parte do governo) ouviu falar da chegada de Neemias e ficou com muita raiva pelo fato de alguém estar interessado em ajudar a Israel. 

Veja o que diz o capítulo 4:7-9: 

“Mas quando Sambalá, TOBIAS e os árabes, os amonitas e os asdoditas ouviram dizer que a obra continuava e que os buracos do muro estavam sendo tapados, ficaram furiosos. Tramaram levar um exército contra Jerusalém para provocar revoltas e confusão.  ... Mas nós oramos ao nosso Deus e guardamos a cidade dia e noite, para nossa própria proteção”...

n A oposição de TOBIAS a NEEMIAS era tão forte que o final do versículo 19, do Capítulo 6, diz:

“Tobias me mandou muitas cartas com ameaças, a fim de deixar com medo”.

n Esse homem mau, fraudulento, imprestável, politiqueiro, um homem que fazia negócios obscuros, ciumento (não havia feito nada pelo seu povo e agora que chega alguém interessado em reconstruir a cidade seu coração se enche de ódio), um homem que vivia maquinando e planejando como derrubar Neemias, usando a sua língua ferina, sua influência política   esse homem por anuência do sumo sacerdote Eliasibe está morando nas dependências do templo!!!

n É um prejuízo enorme quando alguém da casa de Deus está comprometido com o pecado e os pecadores.

n  É um prejuízo enorme quando alguém com o perfil de TOBIAS  está dentro da  Igreja do Senhor!!!   ......  e isto é uma realidade hoje em dia na relação entre o CRISTÃO e o MUNDO: Tantos fracassos por se perderem a sensibilidade às coisas que se sabem serem erradas!!!

n NEEMIAS FOI ENÉRGICO e fez o despejo do adversário da obra de Deus.  Diz o versículo 8:  “Fiquei muito zangado (indignado) e joguei fora tudo o que tinha dentro do quarto. E então exigi que o quarto fosse purificado completamente...”   -   NEEMIAS pegou os móveis de Tobias e jogou tudo na rua e volta e ordena uma purificação completamente aquele quarto e em todo o Templo.  .... porque estava contaminado com a moradia de um profano!!!

n VAMOS APLICAR ESTA REALIDADE PARA OS NOSSO DIAS HOJE:    -   Abra sua Bíblia no Livro de HEBREUS 3:6  -  “Mas Cristo o Filho de Deus é fiél e o responsável absoluto pela casa de DEUS.  E NÓS, OS CRISTÃOS, SOMOS A CASA DE DEUS.   ELE mora em nós  (se conservarmos a nossa coragem firme até o fim, bem como a nossa alegria e a nossa confiança no Senhor).

n “E NÓS OS CRISTÃOS, SOMOS A CASA DE DEUS”!!  ...A casa de Deus é você!  E lição prática para nossas vidas neste texto é QUE DEUS NÃO PERMITE QUE MÓVEIS DE TOBIAS FAÇA PARTE DE SUA CASA!

n Portanto olhe bem para dentro de você agora.  Olhe bem para os cômodos de sua vida. Existe algum pecado escondido?  Prostituição, Lascívia, homossexualismo, negócios obscuros/desonestos, ódio, ciúmes, ira, inveja, dependência da bebida/fumo/drogas/jogatinas, relações ilícitas, comprometimento moral com seu testemunho, ....

n NEEMIAS FOI ENÉRGICO!  Ele fez o despejo do adversário da obra de Deus.         Que tal você lançar fora agora todos os “Móveis de Tobias” que esta ocupando espaço dentro deste quarto que faz parte da casa de Deus?

n Seja coerente e corajoso. Não guarde em sua vida, nada que desagrada a Deus. Seu coração precisa ser puro, sua vida tem que ser limpa aos olhos de Deus. Seu corpo é o templo do Espírito Santo, e portanto, deve ser puro, e sua vida organizada. Jogue fora “os móveis de Tobias”


Tambem desconheço auter desse texto. Mas é muito bom e oportuno

 

DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE

 

DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE

1. INTRODUÇÃO

A depressão na terceira idade é um tema que merece atenção e um estudo aprofundado a respeito, pois este é um grupo que necessita de cuidados e ajuda de terceiros.

O processo de envelhecimento embora difícil para muitos, é algo que acontece naturalmente, trazendo junto consigo algumas mudanças.

De acordo com MENDES (2005) et al., a Organização Mundial de Saúde – OMS define o indivíduo como idoso á partir dos 65 anos nos países desenvolvidos e dos 60 anos nos países subdesenvolvidos.

Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizada em 2003, no Brasil, em 2020, os idosos chegarão a 25 milhões de pessoas, numa população de 219,1 milhões representando 11,4% da população.

Segundo STELLA (2003) et al., junto com o aumento da população idosa, vêm o aumento também de doenças crônico-degenerativas, dentre elas aquelas que comprometem o funcionamento do sistema nervoso central, como as enfermidades neuropsiquiátricas, particularmente a depressão.

2.1 Terceira idade

O envelhecimento é um processo natural e dá-se por mudanças físicas, psicológicas e sociais.

É uma fase em que após uma análise, normalmente o indivíduo idoso conclui que alcançou muitos objetivos, mas também sofreu muitas perdas, das quais se destaca a saúde com um dos aspectos mais afetados. (MENDES et al., 2005)

A teoria do desenvolvimento psicossocial desenvolvida por Erik Erikson propõe uma concepção de desenvolvimento em oito estágios psicossociais, perspectivados por sua vez em oito idades que decorrem desde o nascimento até a morte.

Bebê

Criança

Juvenil

Adolescência

Juventude

Adulto

Meia idade (maduro)

Terceira idade, ou melhor idade (velho)

 

O que é ser velho?

Há velhos novos e novos velhos

 O último estágio chamado de Integridade  X  Desesperança, ocorre na velhice

Se o envelhecimento ocorre com  sentimento de produtividade e valorização do que foi vivido, sem arrependimentos e lamentações sobre oportunidades perdidas ou erros cometidos haverá integridade e ganhos,

Do contrário, um sentimento de tempo perdido e a  impossibilidade de começar de novo trará tristeza e desesperança (RABELLO; PASSOS 2007).

Mudanças

A velhice é o último período da evolução da vida.

 É natural, indiscutível e inevitável. Implica um conjunto de mudanças biológicas, fisiológicas, psicológicas, sociais, econômicas e políticas que compõem o cotidiano das pessoas que vivem nessa fase em que os idosos avaliam como foi sua vida, bem como suas perdas e ganhos. (BEZERRA et al, 2010).

Neste momento da vida o indivíduo começa a rever a sua vida, fazendo uma reflexão de tudo o que fez ou deixou de fazer.

 Pensa nas suas realizações e seus significados. Cada um vivencia essa fase de forma diferente. Uns podem entrar em desespero, pois pode surgir um sentimento que o tempo acabou, que a morte esta se aproximando. Essas pessoas vivem numa tristeza por sua velhice. Por outro lado, existem pessoas que encaram isso da maneira positiva, experimentando a sensação de dever cumprido e gosta de dividir sua experiência e sabedoria com outras pessoas. (RABELLO; PASSOS 2007).

Em um processo que se inicia na metade da idade adulta e continua na terceira idade, a aparência física e o funcionamento de todos os órgãos passam por várias alterações. O cabelo fica mais fino e muda de cor, a pele enruga, os ossos se tornam mais frágeis, os músculos perdem as forças e as juntas ficam enrijecidas ou desgastadas, a circulação se torna mais lenta, a pressão sangüínea se eleva e, pelo fato de os pulmões terem menos oxigênio, o idoso tem menos energia. Dificuldade para dormir e continuar dormindo se tornam mais comuns, e o tempo de reação fica mais lento. Visão, audição e olfato ficam menos apurados.

No início, a maioria das pessoas não percebe essas mudanças, uma vez que elas ocorrem de maneira gradual, mas chega o momento em que as alterações provocadas pela degeneração se tornam inegáveis.

O ambiente familiar pode determinar as características e o comportamento do idoso.

 Na família onde se predomina uma atmosfera saudável e harmoniosa entre as pessoas, todos possuem funções, papéis, lugares e posições e as diferenças de cada um são respeitadas e levadas em consideração e isso ajuda para o bem estar do idoso.

Em famílias onde há desarmonia, o relacionamento é carregado de frustrações, com indivíduos deprimidos e agressivos. O idoso torna-se isolado socialmente e com medo de cometer erros e ser punidos. (MENDES et al., 2005).

Segundo Kübler-Ross (2004, apud MORRIS; MAISTO) ás vezes, os parentes não são capazes de oferecer muito apoio aos idosos à medida que esses envelhecem, seja por viverem muito distantes, por serem incapazes de lidar com a dor de ver outra pessoa querida envelhecer/morrer ou pelo medo que eles próprios têm.

Por isso, é importante a família ter paciência com os idosos e conhecimento sobre as doenças que atingem a terceira idade, bem como a depressão.

2.2 Depressão

A depressão tem alto impacto na vida do paciente e de seus familiares, com significativo comprometimento nos aspectos sociais, ocupacionais e em outras áreas de funcionamento. (POWELL, et al 2008).

Conforme o Catálogo Internacional de doenças, 10ª edição, CID-10 (OMS, 1999) que apresenta a classificação nosológica de episódios depressivos em F32, o número e a gravidade dos sintomas permitem determinar três graus de um episódio depressivo: leve, moderado e grave e em ambos os graus, o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração, associadas em geral à fadiga importante, mesmo após um esforço mínimo. Observam-se em geral problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase sempre uma diminuição da auto-estima e da autoconfiança e frequentemente ideias de culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves. O humor depressivo varia pouco de dia para dia ou segundo as circunstâncias e pode se acompanhar de sintomas ditos somáticos, por exemplo, perda de interesse ou prazer, despertar matinal precoce, várias horas antes da hora habitual de despertar, agravamento matinal da depressão, lentidão psicomotora importante, agitação, perda de apetite, perda de peso e perda da libido.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado em 2009, só no Brasil existem cerca de 13 milhões de depressivos e que em todo o mundo existem cerca de 340 milhões. Por conta da doença 850 mil suicídios são cometidos anualmente em todo o mundo. Atualmente, a depressão é apontada como a quinta maior questão de saúde pública pela OMS, sendo que até 2020 deverá estar em segundo lugar.

Existem estudos que abordam aspectos psicológicos, ambientais e bioquímicos que tentam explicar o número significativo de casos de depressão. Mas ainda não existe um consenso sobre o que realmente causa a depressão. O depressivo não aceita que o mundo e as pessoas a sua volta não sejam como ele quer e por não conseguir mudá-los, adoece. (DEUS, 2011).

Mckenzie (1999) comenta que o meio em que o indivíduo vive também é um fator importante no risco de se desenvolver uma depressão.

A depressão é uma doença complexa, principalmente pela dificuldade do doente em entender e aceitar a enfermidade. Diante dessa complexidade, a melhor forma de não adoecer é a prevenção. (DEUS, 2011).

2.3 Depressão na Terceira Idade

Todo ser humano em qualquer fase de sua vida pode experimentar sintomas depressivos. Nos idosos a probabilidade de padecer desta doença é ainda maior, pois apresentam inúmeras limitações e perdas, tendo como conseqüências sentimentos de autodepreciação (ZIMERMAN, 2000).

Segundo Oliveira (2006), é importante destacar a respeito da depressão, que ela tem sido considerada como um dos transtornos que mais afetam o idoso.

Os fatores etiológicos da depressão no idoso podem ser divididos em biológicos e psicossociais. O primeiro refere-se a perda neuronal e diminuição de neurotransmissores; o genético; a doença física e as medicações. Já os fatores psicossociais caracterizam-se pela diminuição de renda, as modificações no papel social, o luto/perdas e a doença física incapacitante e ou/dolorosa.

Frequentemente são atribuídos os acontecimentos estressantes e negativos, como por exemplo, a morte de uma pessoa querida ou doenças e efeitos colaterais de medicações, as principais causas da depressão na velhice. Doenças e efeitos colaterais também podem causar ou exacerbar a depressão. (HAMILTON, 2002).

Segundo Morris; Maisto (2004), a incidência de depressão aumenta significativamente após a morte de um cônjuge, tornando desafio mais difícil que as pessoas enfrentam na terceira idade. Para Mckenzie (1999), este é um dos dez acontecimentos mais estressantes na vida que podem levar a depressão.

As particularidades da depressão do idoso são queixas somáticas como, dores crônicas, distúrbios do sono e apetite. Dentre os sintomas psicológicos, o mais freqüente é a anedonia, que é a perda da capacidade de sentir prazer e déficits cognitivos, particularmente de memória. A depressão em idosos é um importante fator para piora da qualidade de vida destes indivíduos, especialmente para os que permanecem não diagnosticados e sem tratamento (MICHELAN, 2011).

Motti, (s/d) comenta que a depressão desencadeia ou mesmo agrava as doenças preexistentes. Segundo, Stella et al (2003), em idosos deprimidos o risco de suicídio é duas vezes maior do que os não deprimidos. Diante de toda essa complexidade.

Embora as limitações causadas pela idade, as quais podem prejudicar a independência e autonomia do idoso para desenvolver determinadas atividades, é preciso estimular este idoso a organizar seu tempo fazendo projetos de vida com criatividade, energia e iniciativa, isto é, dando significados a vida para que não caia no vazio. (PENNA; SANTO 2006, apud LIMA 2000).

Segundo Lobo (s/d), nos idosos, a depressão pode estar associada a algum problema físico, doença ou incapacitação, o que dificulta o seu diagnóstico menos e faz com que alguns médicos afirmem que a depressão é menos comum na terceira idade. Por isso é importante que tanto familiares quanto médicos estejam atentos à depressão nos idosos, que apresentam entre os principais sintomas a falta de disposição e tristeza, entre outros sintomas físicos e psicológicos.

2.4 Sintomas da depressão

Alem do humor triste, a depressão apresenta inúmeros sintomas cognitivos, comportamentais, físicos e emocionais. (GREENBERGER; PADESKY, 1999).

Mckenzie (1999), descreve alguns sintomas psicológicos e físicos mais freqüentes em pessoas depressivas, descrevendo os psicológicos em: Baixo-astral, definido como um sentimento persistente de tristeza, vazio, perda e apreensão, acompanhado de uma tendência a chorar mais freqüentemente por qualquer aborrecimento ou até mesmo sem se ter um motivo. Na depressão grave ou moderada, muitas vezes é mais acentuado pela manhã, melhorando um pouco ao longo do dia, embora ainda esteja presente, o que é chamado de variação diurna. Nos casos menos graves pode ser pior a noite do que pela manhã, podendo o depressivo passar bem o dia.

Ansiedade, pode tornar-se o maior sintoma da depressão. Nas pessoas deprimidas, essa sensação pode durar meses. Algumas pessoas acordam de manhã num estado de grande ansiedade, porque temem o decorrer do dia.

Embotamento Emocional, este é um dos mais cruciais sintomas da depressão. As pessoas gravemente deprimidas, freqüentemente sentem-se como se tivessem perdido seus sentimentos, não conseguindo nem chorar. Sentem-se às vezes distante e indiferente em relação às pessoas mais próximas.

Pensamento depressivo, a pessoa depressiva enxerga o mundo sempre por um lado negativo. Sente muita culpa por tudo, esquece-se das coisas boas que já fizeram, relembrando e intensificando as coisas más. Estes tipos de pensamentos negativos destroem a pessoa aos poucos, deixando-a mais deprimida ou ansiosa, formando-se um círculo vicioso.

Concentração e problemas de memória, a pessoa sente dificuldade em se concentrar, se consome por preocupações e pensamentos depressivos tornando-se difícil pensar em qualquer outra coisa. Os problemas com a concentração podem levar á indecisão e falta de atenção, deixando a pessoa confusa e desorganizada.

Delírios e alucinações, a pessoa deprimida tem um pensamento distorcido que se perde da realidade. Os delírios ou convicção falsa, considerada inabalável pela pessoa que o tem, podem ocorrer na depressão grave, refletindo e reforçando o humor depressivo.

Muitas pessoas deprimidas pensam no suicídio, mesmo que seja um pensamento passageiro. Quando a pessoa se encontra num estágio profundo de depressão, o passado lhe parece horrível e cheios de erros, o presente terrível e temem o futuro chega á conclusão de que não vela a pena continuar vivendo, que todos ficariam melhores sem ela, e sendo assim, devem tirar suas próprias vidas.

A pessoa deprimida pode apresentar também alguns sintomas físicos como problemas de sono, lentidão mental e física, perda de apetite. Algumas pessoas no lugar dos sintomas comuns a depressão desenvolvem sintomas físicos reversos como dormirem demais, ter um apetite maior e ganhar peso.

Uma pessoa deprimida tem alterações em cinco aspectos de sua vida, que devem ser avaliados antes de um diagnóstico, são os pensamentos, estados de humor, comportamentos, reações físicas e ambiente. Estas cinco áreas estão interligadas e cada aspecto diferente da vida de uma pessoa influencia todos os outros. (GEENNBERGER; PADESKY, 1999).

Segundo Beck et al (1997) os pacientes depressivos apresentam sintomas afetivos, como tristeza, e alguns experimentam períodos oscilantes de melancolia, enquanto outros são incapacitados pela severidade do afeto, além de raiva, distração, humor deprimido, disforia, crises de choro, sentimentos de culpa, vergonha, ansiedade. Sintomas motivacionais como perda de motivação positiva e aumento de desejos de evitação, aumento de dependência. Sintomas cognitivos como a indecisão, visão dos problemas como avassaladores, autocrítica, pensamento absolutista (tudo-ou-nada), dificuldades de concentração e memória. Sintomas comportamentais como passividade, evitação e inércia, déficits em habilidades sociais e sintomas fisiológicos como distúrbio do sono e distúrbios do apetite e sexuais.

2.5 O luto e a depressão

Carreteiro (2003) afirma que não existe luto sem depressão, porém, esse estado de depressão pode agravar-se em certas pessoas. Um sinal deste agravamento pode ser quando a comida e a bebida são recusadas, assim como quando pensamentos de suicídio aparecem. Noites insones podem continuar por muito tempo e tornar-se um problema sério. Se a depressão continua por muito tempo, fugindo à norma da fisiologia do luto normal, pode haver necessidade de tratamento médico à base de antidepressivos e psicoterapia por algum tempo. (BALLONE, 2010).

Segundo Bowlby (2004), existem quatro fases do luto, que são a fase de entorpecimento, que geralmente dura de algumas horas a uma semana e pode ser interrompida por explosões de aflição e/ou raiva extremamente intensas. A reação imediata a notícia da morte de um cônjuge, pode variar muito. Mas, no geral, todos sentem-se chocados e não querem aceitar a notícia.

A fase de anseio e busca da figura perdida, que dura meses e por vezes anos. Alguns dias após a perda a viúva (o), começa a compreender a realidade e isso leva a crises de desanimo intenso com grande inquietação, insônia entre outros sintomas.

A fase de desorganização e desespero, para que o luto tenha um resultado favorável, é necessário que a pessoa enlutada suporte essas oscilações de emoção. Sendo necessário superar velhos padrões de pensamento, sentimento e ação para poder modelar outros novos.

E por último a fase de reorganização, onde a viúva (o) reorganiza sua vida de acordo com sua nova realidade. Pode ser que tenha que fazer coisas que antes não fazia, como, cozinhar, limpar casa, pode-se avaliar a hipótese de um novo casamento, embora a maioria rejeite essa idéia.

O luto é uma coisa natural, mas que varia de pessoa para pessoa, e se não for trabalhado, pode converter-se em depressão.

Capitão; Santos (2009) afirmam que quando o processo de luto se complica, temos um sofrer depressivo, que necessita de cuidados médicos, psicológicos e apoio social. 

Sugestões para uma vida saudável na terceira idade

1. Seja criança de novo.  Apostila pag. 6

2. Aprenda culinária  - pratos diferentes e difíceis. Pag 8

3. Aprender – bíblia, curso, volta a escola, Pag. 12

4. Esperança – Pag 14

5. Evangelismo Pag. 16

6. Cuidado com o extremismo - 20

7. Louvor Pag. 26

8. Frutos do Espírito Pag. 36

9. Poder da oração Pag. 38 e 44

10.                  Perdão 48


Desconheço autor. Mas tratar de um tema muito relevante, tomei a liberdade de publicá-lo em meu blog. Parabenizo quem o escreveu

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

A Resposta de um Seguidor de Jesus

 

A Resposta de um Seguidor de Jesus

 

Marcos 1:1-45

Introdução: 

Muitas vezes, há exposições de alimentos nos supermercados e uma amostra do produto alimentar é oferecida para aqueles que passam. O objetivo, claro, é fazer com que o cliente compre o produto. Às vezes as pessoas voltam várias vezes para conseguir  outra "amostra" e muitas vezes dizem que já obtiveram "amostras” suficientes. Essa mesma atitude de "provar" um produto com a intenção real de comprar se aplica aos conceitos de Jesus.

Por que as pessoas seguem a Jesus?

Por que você segue a Jesus?

Você
segue Jesus por causa de quem ele é ou pelo que ele pode ser capaz de fazer por você? É auto interesse ou interesse espiritual?


I. Uma resposta a Jesus que deve ser admirada. V. 1-13

1. A melhor resposta verbal de Jesus veio de demônios (Marcos 1:24; 3:11; 5: 7) e do centurião (Marcos 15:39)
a. Eles tinham a visão correta de Jesus, quem Ele era / é o Filho de Deus.
b. Os anjos que assistiram Jesus quando no deserto sabiam quem era Jesus.
2. João Batista sabia quem era Jesus e deu a sua vida pelo Evangelho (6:27)
a. João confirmou sua fé em Jesus quando ele batizou Jesus.
3. João seguiu Jesus pelo que Ele era; sabendo que ele iria perder a sua popularidade para Jesus.
4. A resposta de João a Jesus se assemelha a sua?
Você segue Jesus pelo que Ele é?
a. Você está disposto a dar sua vida por Jesus?


II. Uma resposta imediata a Jesus. V. 14-20

1.   Alguns pescadores, Pedro, André, Tiago e João responderam imediatamente.
2. Eles não tinham ideia do que estavam recebendo em si mesmos quando eles deixaram imediatamente as redes e seguiram a Jesus, eles não pararam para considerar o que estavam fazendo e o custo.
a. O custo acabou por ser muito alto e eles deixaram Jesus, mas voltaram mais tarde.
3. João Marcos começou a seguir Jesus indo com Paulo e Barnabé em uma viagem de missão, mas ele virou-se para trás quando as coisas ficaram difíceis.
a. Por que Marcos voltou? Porventura ele não havia considerado o custo?
4. Nada é errado seguir Jesus imediatamente, mas o custo de seguir Jesus deve ser considerado antes do compromisso.
5. Será que a resposta imediata desses discípulos se assemelha ao seu compromisso? Você deixou tudo para seguir a Jesus? Você já considerou o custo de seguir a Jesus?


III. Uma resposta emocional a Jesus. V. 21-28

1.   Alguns sabem quem é Jesus, mas se recusam a segui-Lo.
a. Demônios
b. Centurião romano
2. Alguns correm para Jesus, e realmente não sabe quem ele é.
a. Eles ficam impressionados com a autoridade de Seus ensinamentos
b. Eles ficam impressionados com a Sua
cura e poder sobre os demônios.
c. Você já ficou impressionado com um mágico e seus truques?
d. Você já ficou impressionado com a capacidade de alguns palestrantes para prender sua atenção?
3. A resposta emocional a Jesus não é duradoura nem é verdadeira, a resposta verdadeira muda a vida de forma significativa. Tudo começa com entusiasmo, mas se esgota depois de pouco tempo.
4. A resposta emocional da multidão a Jesus se assemelha a SUA? A novidade de seguir a Jesus se foi? Parece que um monte de membros da igreja está nessa multidão. Eles responderam uma vez, mas parecem ter perdido o interesse em seguir Jesus e não frequentam ou
participam muito mais em sua igreja.


IV. Uma resposta egoísta a Jesus. V. 29-45

1.   Alguns seguem a Jesus por motivos pessoais, egoístas.
a. Cura
b. Milagres
c. Mera curiosidade
d. Encontrar erros
2. Jesus muitas vezes se escondeu do público, das pessoas, porque eles o seguiam pelas razões erradas.
a. Eles queriam ver um show.
b. Eles queriam que Jesus fizesse algo pessoalmente para eles.
3. Por você segue Jesus? Você quer alguma coisa dele?

 

É você ou é JESUS que você segue?


a. Você está seguindo-o para conseguir algo Dele ou você está seguindo somente por JESUS?

Conclusão:
1. Por que você segue a Jesus? Para ele ou para si mesmo?
2. A sua resposta foi total compromisso? Imediata? Egoísta? Emocional?
3. Dê uma boa analisada porque você é um seguidor de Jesus. É sincero, é do seu coração? Ou é apenas para ir para o céu?

Pr. Aldenir Araújo

sábado, 15 de fevereiro de 2025

COMO OBTER FORÇAS PARA ENFRENTAR OS PROBLEMAS

 

COMO  OBTER  FORÇAS  PARA  ENFRENTAR  OS  PROBLEMAS

 

INTRODUÇÃO:

1. No jardim de Tullerias, em Paris, encontra-se a estátua de uma mulher, provavelmente uma bailarina, cujo rosto está coberto com uma máscara. Vista de frente a uma certa distância, deixa ver um sorriso, mas à medida que se aproxima e a olha de perto, principalmente de perfil, vê-se uma grande angústia originada por alguma dor escondida.

Esta mulher quer mostrar ao público um rosto sorridente, mas na realidade está consumida por uma profunda dor.

Tal é a condição de nossa humanidade que procura mostrar sua alegria apesar da profunda ferida causada pelo pecado, o qual a faz sofrer, e finalmente a arrasta precipitando-a à morte.

2. A passagem por esta vida está cheia de problemas. Eclesiastes 2:23.

3. Entre outras coisas a aflição das enfermidades. Salmos 58:3-9.

4. Alguns se deixam esmagar pelos problemas, outros recorrem a Cristo para receber forças e vencer.

5. Estão os cristãos livres de problemas? Que disse o Senhor? S. João 16:33.

I. NÃO  ESTAMOS  SOZINHOS  NA  HORA  DE  NOSSOS  PROBLEMAS 

1. S. Paulo é claro ao explicar que frente aos problemas da vida o cristão reage diferente, Porque não está só. 2 Coríntios 4:8,9.

2. Não estamos a sós, pois Deus é nosso refúgio. Salmos 46:1.

3. Ele é o pai de toda consolação. Por isso é que nós, cristãos, temos paz em meio das nossas tribulações. 2 Coríntios 1:3,4

II. COMO  COMUNICAR-NOS  COM  DEUS

1. A única coisa que nos pode recomendar diante de Deus, e o único mérito que podemos ter, é nossa própria necessidade. Quando humildes, re conhecendo nossa miséria, recorremos a Deus e clamamos em nosso desespero, Ele nos ouve. Não é necessário que cumpramos complicados protocolos. Encontramos um exemplo em Salmos 34:6.

a)     ILUSTRAÇÃO: Certa noite, um cavalheiro foi a uma farmácia que estava de plantão e pediu remédios para combater a gripe. O farmacêutico, cumprindo com certos requisitos legais, perguntou ao cliente:

- Trouxe sua receita?

- Não, disse o cliente, mas trouxe comigo a gripe.

b)    Não são nossas aparências que nos recomendarão diante de Deus, mas a tragédia de nossa necessidade. Esse é o maior argumento que podemos esboçar diante de Deus, o qual deseja derramar Sua graça para nos redimir.

2. Quando abrimos a Deus o nosso coração como a um amigo, estamos realizando um ato que na Bíblia se chama "oração". Deus sempre escuta e responde a oração sincera. Por exemplo: Salmos 102:17.

a)     ILUSTRAÇÃO: Um casal saiu para realizar certas atividades e deixou o filhinho, de apenas dois anos, com a avó. Ao regressar viram um quadro realmente comovedor: A criança chorava com angústia e desespero; as lágrimas corriam-lhe pelo rosto, pescoço e mais além ainda; a avó, angustiada, procurava entender a linguagem da criatura que apenas se expressava por meio de monossílabos.

Apenas a porta se abriu, a mãe viu a cena, correu em direção do filho e perguntou-lhe: - Que aconteceu, querido?

A criança respondeu com seu vocabulário de monossílabos, formado por tá, me, to, lo, etc., e a mãe, sorridente, imediatamente disse: - O que ele disse é isto, e isto...

A mãe compreendeu a linguagem do filho. Assim, Deus contemplando as nossas necessidades, entenderá nossa linguagem.

b)    Há pessoas que pensam que são demasiadamente insignificantes para que o Senhor as escute.

c)     ILUSTRAÇÃO: Perguntaram a uma menina: "Você crê que Deus cuida de você? Você é tão pequena! A menina respondeu assim:

- Meu irmão é menor que eu, e mamãe passa mais tempo cuidando dele do que de mim. Se sou pequena, mais motivo terá Deus para cuidar de mim.

Exatamente isso diz a Sagrada Escritura. Que o Senhor ouviu a oração do desvalido não menospreza seus rogos.

3. A oração do filho de Deus é poderosa. Tiago 5:16.

a)     Fulton Shin disse: "Hoje em dia há milhares de pacientes deitados de costas que se sentiriam muito melhor se em troca se colocassem de joelhos."

4. Há uma diferença entre oração e reza. Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou que cultivemos a oração. Isto e mais que repetir textualmente certas frases. "Orar é o ato de abrir o coração a Deus como a um amigo", e contar-Lhe com nossa própria linguagem nossas tristezas, problemas, e também alegrias. S. Mateus 6:5-8.

III. COMO  ORAR

1.     Os discípulos sentiram necessidade de aprender a orar.

S. Lucas 11:1.

2. Algumas coisas que se deve ter em conta ao orar são as seguintes:

a)     Orar em nome de Jesus, que é nosso único Mediador.

S. João 14:13,14.

b)    Orar com . S. Marcos 11:22,23.

ILUSTRAÇÃO: Em uma oportunidade, em certo povoado, os habitantes decidiram concentrar-se em uma data definida com o propósito de orar a Deus, cada um de acordo com suas convicções, para que chovesse, pois a seca ameaçava consumir a todos na ruína. O dia e hora indicados, todos acorreram à praça do pequeno povoado.

Todos oraram com fervor e energia. Todas tinham confiança que Deus poderia responder à oração. Mas a única pessoa que levou guarda-chuva foi uma menina de oito anos.

Devemos orar, não com uma fé teórica como a daquele grupo, mas com a fé simples e genuína da criança que, como cria que Deus daria água, já foi diretamente com seu guarda-chuva.

c)     Teremos que estar dispostos a obedecer ao Senhor.

1 S. João 3:22.

d)    Peçamos que seja feita a vontade dEle, pois é mais sábia.

1. S. João 5:14.

e)     ILUSTRAÇÃO: Duas pequenas irmãs estavam em um aposento de sua casa. A maior cuidava da menor que estava empenhada em alcançar algo com uma mão, enquanto a maior procurava impedi-la. A criança começou a chorar. A mãe, ouvindo o choro do outro cômodo, perguntou:

- Por que ela chora, filhinha? Dá-lhe o que ela quer. - Poucos instantes depois, a menina sentiu uma grande dor.

- Que aconteceu agora?

- É que a alcançou com a mão, mamãe.

- Que coisa alcançou? - perguntou a mãe.

- Alcançou uma abelha. Isso é o que ela queria e a senhora disse que lhe desse.

Nem sempre o que as crianças querem é bom para elas, e em alguns casos, mesmo que seja bom, não é o melhor. Mesmo assim, convém que confiemos na sábia vontade de Deus.

É bom que oremos como diz nos diz o Pai Nosso: "Faça-se a Tua vontade..."

- Disse alguém: "O que freqüentemente pedimos a Deus não é que nos permita fazer Sua vontade, mas que aprove a nossa".

- Uma poesia inglesa fala de um soldado que pediu forças para mandar, e recebeu fraqueza para obedecer. Pediu saúde para fazer coisas maiores e recebeu enfermidade para fazer coisas melhores. Pediu riqueza para ser feliz e recebeu pobreza para ser sábio. Pediu força para receber a honra dos homens e recebeu fraqueza para sentir a necessidade de Deus. Pediu todas as coisas para gozar a vida e recebeu a vida para gozar das coisas. Não recebeu nada do que pediu. Mas recebeu tudo o que desejava. Sua oração foi respondida e ele foi mais feliz.

IV. QUANDO  ORAR

1.     Quando estamos tristes. Salmos 102:17.

2.     Em caso de enfermidade. Tiago 5: 13-17.

3.     Para dar graças a Deus. Salmos 103: 1-2.

4.     Para confessar nossos pecados a Deus. Daniel 9:4,5.

5.     Devemos orar sempre. 1 Tessalonicenses 5:17.

V. VALE  A  PENA? 

1. Sim. Ele prometeu responder. S. Mateus 7:7-11.

CONCLUSÃO:

 1. (Pode ilustrar este tema contando alguma experiência pessoal na qual apareça a resposta de Deus à oração.)

2. Formule um apelo para cultivar diariamente oração.

 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Os Anos Silenciosos

                       Os Anos Silenciosos


Desde Seus primeiros anos, [Cristo] viveu uma vida de trabalho. A maior parte de Sua vida terrestre foi gasta em paciente trabalho na oficina de carpintaria de Nazaré. Sob a aparência de um operário comum, o Senhor da vida pisou as ruas da pequena cidade na qual vivia, indo e vindo de Seu humilde trabalho. Anjos ministradores O assistiam enquanto caminhava lado a lado com agricultores e operários, sem ser reconhecido nem honrado. Review and Herald, 3 de outubro de 1912.

Ao longo de Sua infância e juventude, manifestou Ele a perfeição de caráter que marcou Sua vida posterior. Cresceu em sabedoria e conhecimento. Enquanto testemunhava as ofertas sacrificais, o Espírito Santo mostrou-Lhe que Sua vida seria sacrificada para a vida do mundo. Cresceu como uma tenra planta, não em grande e ruidosa cidade, cheia de confusão e problemas, mas nos retirados vales entre montanhas. Desde os primeiros anos foi protegido por anjos celestes, mas ainda assim foi Sua vida uma longa batalha contra os poderes das trevas. Agentes satânicos combinaram-se com instrumentos humanos para encher Sua vida de tentações e provas. Por intermédio de agentes sobrenaturais, Suas palavras, que eram vida e salvação para todos os que as recebiam e praticavam, foram pervertidas e mal-interpretadas. Signs of the Times, 6 de agosto de 1896.

Por Seu exemplo Jesus santificou a humilde senda da vida humana. Durante trinta anos foi habitante de Nazaré. Sua vida foi marcada por diligente trabalho. Ele, a Majestade do Céu, andou pelas ruas revestido da aparência de um humilde trabalhador. Subiu e desceu os caminhos das montanhas para ir e vir de seu trabalho. Não foram enviados anjos para outorgar-Lhe forças sobrenaturais, que Lhe facilitassem o trabalho ou evitassem o cansaço. Entretanto, ao prosseguir em Seus esforços para contribuir com o sustento da família através das lides diárias, possuía Ele o mesmo poder revelado na realização do milagre da multiplicação dos pães para saciar a fome de milhares, nas praias da Galiléia. Review and Herald, 1º de outubro de 1876.


Ellen White


A verdade Sobre os Anjos  Pag. 166, 167

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Qual o significado do batismo nas águas?

Qual o significado do batismo nas águas?


I. Introdução

Estamos aqui numa ocasião especial, onde receberemos como membro desta igreja, através desta cerimónia de batismo, o irmão  ........... que se preparou há muito e hoje resolveu selar sua vida com Jesus.

É por causa deste momento, que desejo refletir sobre o significado do batismo para nós crentes.

Jesus ordenou que todos os que cressem n’Ele fossem batizados na água. Em Mateus 28:18,19 o texto diz: “Aí então Jesus veio a eles e lhes disse: Toda a autoridade no céu e na terra foi dada a Mim. "Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

Assim, este batismo, que consideramos cerimonial, é uma manifestação externa de uma graça de Deus que internamente recebemos de Cristo.

Ele representa o testemunho público da fé que a pessoa tem no Senhor Jesus Cristo.

O Batismo Cerimonial com água também simboliza o lavar regenerador e renovador produzido pelo Espírito Santo no pecador perdido no ato da conversão.

O Batismo Cerimonial é obrigatório porque é uma ordenança deixada por Jesus à Sua Igreja. Jesus diz:

 “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. (Mt 28.19).

II. O batismo cerimonial nos revela tres verdades importantes para nossas vidas:

a. Jesus Morreu… Eu Morri Com Ele

"Pois sabemos que o nosso antigo ego foi crucificado com Ele, afim de que o corpo do pecado pudesse ser aniquilado para que não mais fôssemos escravos do pecado — porque qualquer pessoa que morreu já foi liberta do pecado " (Rm 6:6.7).

A Bíblia não esta falando aqui de nossa morte física, mas da morte do velho homem. O velho homem que representa a nossa natureza dominada pelo pecado, morre e passamos a ser dominados totalmente por Cristo. E assim, pelo fato de você já ter "morrido" em Cristo, você enterra a sua antiga vida, entendendo que agora nos submetemos ao domínio do Senhor, simbolicamente através do batismo nas águas.

b. Ele Foi Sepultado…Eu Fui Sepultado Com Ele

“Ou vocês não sabem que todos nós, os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em Sua morte? Fomos, portanto, sepultados com Ele através do batismo na morte” (Rm 6:3.4).

c. Ele Ressuscitou…Tenho Uma Nova Vida N’Ele

"… a fim de que, assim como Cristo ressuscitou dentre os mortos através da glória do Pai. nós também pudéssemos viver uma nova vida. Se nos unimos com Ele em Sua morte, certamente também nos uniremos com Ele em Sua ressurreição" (Rm 6:4,5).

Romanos 6:4,5 esta nos mostrando que agora somos uma nova criação em Cristo! E assim vivemos uma nova vida!

É assim que a palavra diz: "Ora, se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele. Pois sabemos que uma vez que Cristo ressuscitou dentre os mortos, Ele não pode morrer novamente. A morte não mais tem domínio sobre Ele. "Em Sua morte, Ele morreu para o pecado de uma vez por todas, mas a vida que Ele vive, Ele a vive para Deus. Semelhantemente, considerem-se mortos para o pecado, porém vivos para Deus em Cristo Jesus"(Rm 6:8-11).

No batismo da água estamos declarando cerimonialmente a todos os nossos amigos e conhecidos que não temos compromisso algum com o Reino das Trevas.

Somos uma Nova Criação em Cristo e pertencemos ao Reino de Deus!

“Portanto, se qualquer pessoa está em Cristo, ela é uma nova criação. As coisas velhas já passaram e as coisas novas já vieram" (2 Co 5:17).

O batismo nos lembra que a nossa antiga vida foi aniquilada na morte de Jesus, e agora graças a ressurreição passamos a ter uma nova vida totalmente nova para viver.

3. Conclusão

Precisamos compreender que o Batismo Cerimonial não salva nem complementa nada na salvação de alguém, isto quer dizer que ele não tem poder salvífico.

 A salvação é uma dádiva de Deus recebida unicamente pela fé em Jesus Cristo.

O Batismo também não fará o crente mais santificado, nem mais forte, nem mais abençoado.

Então, perguntaria alguém, por que batizar se o batismo não tem virtude salvadora nem santificadora?

A resposta a esta pergunta é simples: Batizamos as pessoas porque Jesus mandou que os que cressem nEle fossem batizados (Mt 28.18,20).

Lembro que numa determinada Igreja, o pastor perguntou a uma menina de 12 anos de idade, no momento do batismo: “Por que você quer ser batizada?” A menina respondeu: “Por que só agora sei que Jesus é quem me salva”.

O batismo deve ser administrado naquelas pessoas que crêem no Senhor Jesus Cristo como único e suficiente Salvador.

 Em atos 8:36 após ouvir a palavra o eunuco pergunta a filipe: “… Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?

E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus… e Filipe o batizou”. (At 8.36).

Assim, a grande condição para que alguém possa ser batizado é que este tenha confessado com honestidade de coração que Jesus Cristo é o seu Senhor e salvador pessoal.

Que Deus abençoe a todos em nome de Jesus. 

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