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segunda-feira, 19 de maio de 2025

A CAMA PEQUENA E O COBERTOR CURTO

 

A  CAMA  PEQUENA  E  O  COBERTOR  CURTO

(Inspirado num tema do Pastor E. E. Cleveland)

 

INTRODUCÃO:

 

1. Texto que trouxe inspiração ao título: Isaías 28:20.

2. Em forma metafórica poderia preferir-se a situação incômoda na qual se encontrarão muitos por ocasião da vinda do Senhor. Isaías 28:21.

3. (NOTA: Descrever a tragédia de quem quer estirar-se, mas a cama não dá; quer cobrir os pés e fica descoberto em cima, ou cobrir-se acima e os pés ficam descobertos, etc.)

4. Ensaiemos uma aplicação. Que poderiam representar essa cama e esses cobertores?

a) A cama pequena: Tradição.

Não tem o comprimento da vontade de Deus.

Não tem a medida das justas exigências divinas. Por exemplo, vejamos a opinião de Jesus. S. Mateus 15:3,7-9.

b) O cobertor curto. As desculpas.

A desculpa é uma razão que não é a razão; uma razão elegante que procura cobrir a verdadeira razão da qual, por algum motivo, envergonhamo-nos; geralmente não tem peso.

Neste caso é uma razão do tipo cobertor curto, pois não cobre tudo o que deveria ser coberto; não cobre tudo o que a vontade de Deus deseja que seja coberto.


I. NOSSO  SENHOR  JESUS  CRISTO  CENSUROU


Nosso Senhor Jesus Cristo censurou os que querem cobrir-se com os cobertorzinhos de suas escusas, ao contar a parábola que se registra em S. Lucas 14:16-20.

1. Comprei um campo: Preso à terra. Vestidos, modas, diversões; tudo o que nos prende ao esquema do mundo pecador.

2. Fazenda: Poderia haver esperado... Um celeiro, negócios, autos.... "Quando terminar"...."sou jovem ainda..."

3. Casei...

Para muitos a família, as relações e compromissos sociais, os amigos, o que dirão, terminam sendo impedimentos.

4. Qual foi a reação do Senhor?

a) Já conhecem

- Foram convidados a unir-se a seu Salvador e à igreja fiel.

- Foram visitados.

- O batistério foi preparado.

a)      Assim que se escusam para não entrar na festa?

b)     S. Lucas 14:21-24.


II. VEJAMOS  ALGUNS  COBERTORZINHOS  DOS  MAIS  POPULARES


Alguns são muito atrativos: cheios de franjas de romantismo; bem coloridos pelas emoções; bem tecidinhos com sofismas. Mas todos eles são curtos: Não cobrem o que deve ser coberto; não cobrem tudo o que a vontade de Deus quer que seja coberto.

1. "Eu respeitaria tudo o que Deus manda na Bíblia, mas não vejo claramente o caminho."

2. Os que se desculpam hoje: "Obedeceria, mas... não vejo claramente meu caminho..."

Alguém dizia:

a) Quando me casei não tinha dinheiro (agora também não o tenho).

(1)  Tinha amor e fé.

(2)  Baseados nisso unimos nossas vidas.

a)     Quando há amor e fé é fácil decidir-se.

b)    Hebreus 10:38.

3. Você pensa que sua indecisão o tem encoberto.

Disse Deus:

a)     Deve-se a indecisão por não haver queimado seus navios.

b)    Essa indecisão o leva à perdição porque é gesto de covardia. Apocalipse 21:7,8.

c)     ILUSTRAÇÃO: Há séculos, quando as asas da águia romana lançavam sua tétrica sombra sobre o mundo, aqueles audazes guerreiros guiados por César, levantaram para a conquista da Inglaterra. Quando os navios inimigos apareceram no horizonte, milhares de britânicos reuniram-se valorosamente nos alcantilados para defender sua terra. Para sua surpresa, os romanos ao desembarcarem, o primeiro que fizeram foi colocar fogo em suas embarcações. Quando as ferozes labaredas consumiram os barcos, ficou interceptado para os audazes invasores o único meio de retirada. Com um espírito tão indômito, como poderiam deixar de triunfar? Não era estranho que a pequena aldeia às margens do Tibre chegasse a ser senhora do mundo.

4. "Eu bem sei que esta é a verdade, que devo segui-la, mas como vou ficar contra a maioria? Devo seguir a maioria." E crêem que com isso estão cobertos.

a) "Entrai pela porta ..." S. Mateus 7:13.

Querer estar com a maioria e querer estar com os que se perdem.


CAMINHO LARGO

b) A maioria em sua totalidade esteve equivocada.

- Noé (nos dias de)

- Cristo (nos dias de)

- Galileu

- Colombo

c) Pilatos seguiu a maioria.

ILUSTRACÃO: Faz alguns anos publicou-se um livro com o título de Cartas do Inferno. Nele descreve-se a Pôncio Pilatos lavando as mãos num regato. Continua lavando-se para sempre. Alguém lhe perguntava: "Que estás fazendo, Pilatos? O procurador romano levanta as mãos, que no momento de sair da água se tornam vermelhas como o carmesim, e grita: Nunca se limparão! Nunca se limparão!

Não, Pilatos, nunca se limparão! Quando você esteve frente à luz do mundo, preferiu andar nas trevas. Quando deveria reconhecer que era pecador, você se distanciou do Único que podia salvá-lo. Quando sua alma pôde ser lavada e limpa no sangue de Cristo, você pediu um recipiente e lavou as mãos culpadas na água. Perdeu sua oportunidade, Pilatos. Você desprezou o remédio específico para o pecado: o sangue de Cristo.

a) Escasseiam hoje os dirigentes dos povos.

Temos em troca as pesquisas da opinião pública, do resultado das quais vivem pendentes os funcionários escolhidos pela vontade popular. Isto parece ridículo, particularmente se consideramos que tais pessoas dar sempre 14% de "indecisos". Suponhamos que na ano 60 da era cristã se houvesse efetuado em Roma uma destas pesquisas de opinião pública. O resultado teria sido o seguinte:


- Por Júpiter

- Por Mitra

- Por Jesus Cristo

- Indecisos

63 por cento.

21 por cento.

2 por cento.

14 por cento.

Suponhamos que, se São Paulo houvesse se conduzido por estas cifras: com segurança que iria aos bárbaros e voltar-se-ia à Palestina principalmente depois de havê-los ouvido dizer a todos os contrários: "Enforquemos esse judeu calvo."

Felizmente, para os cristãos, São Paulo, que não se orientava por pesquisas, levou avante a promulgação da doutrina que no final saiu vitoriosa, apesar do Império Romano, Júpiter, Mitra e até a própria deusa de Vestal.

e) São Paulo:

(1)  Não se decidiu ficar com a maioria.

(2)  Decidiu-se ficar com a verdade.

(3)  E embora fez progredir muito o evangelho:

- A igreja sempre foi a minoria.

- Inclusive perseguida.

(4) Quando Constantino a tornou em maioria:

- Sujou-a

- Foi a hora da grande apostasia.

ILUSTRACÃO: Atreva-se a ser diferente:

Henry David Thoreau, um dos maiores literatos defensores do individualismo (falando do por quê Abraão ia com o "passo trocado" em Ur dos Caldeus) disse: "Abraão escutou um tambor diferente." 

"Se um homem marcha com o passo trocado a respeito de seus companheiros, talvez seja porque ouve um tambor diferente. Deixai-o marchar com a música que ouve, quer seja ritmada ou longe disso."

f) Deus quer salvar as pessoas:

(1)  Que não se guiem pelo tambor da maioria.

(2)  Gente capaz de ouvir um tambor diferente.

(3)  Capaz de ouvir o tambor da verdade de Deus.

5. "Eu obedeceria ao Senhor, e até me batizaria. Mas, compreenda-me! Perderia os meus amigos."

a)     E acham que com isso estão cobertos.

b)    Mas esse é um cobertor muito pequeno...

c)     Não compreendei que agindo assim estão perdendo o seu melhor amigo. S. João 15:13-14.

(1)   Estão desprezando a prova de amor que nos deu: o sangue da cruz.

d)    Se for por causa de Cristo que se perdem, alegrem-se.

Luc. 6:22,23.

 

6. "EU SEI QUE DEVERIA ME BATIZAR MAS ESTÁ CONTRA A RELIGIÃO DE MEUS PAIS."

- Busquemos S. João 12:26 (ler depois)

a)     Jesus nossa Senhor teve a melhor mãe do mundo: A santa Virgem Maria.

(1)  Ela tinha sua religião

(2)  Era judia

(3)  Sendo judia teve grandes revelações de Deus.

Por exemplo: - A Anunciação

(4) Grandes milagres: - A fuga para o Egito, etc.

b)    Um dia Jesus descobriu

(1)  Que a religião de sua mãe era errada.

(2)  Que os judeus haviam saído do caminho do Senhor.

c) Então Jesus abandonou a religião de sua mãe.

(1)  Estabeleceu uma igreja com toda a verdade.

(2)  Não desonrou a Sua mãe.

(3)  Finalmente até Sua mãe O seguiu. S. João 12:26.

d) Por isso, quando Jesus vê que alguns dizem:

(1)  Tudo é verdade. Eu obedeceria, mas não posso porque está contra a religião de meus pais."

(2)  E crêem que com isso está tudo ajustado, diz:

(3)  ESSE COBERTOR É MUITO CURTO.

- Atos 17:30

·        Pensam que com isso se cobrirão, mas,

·        É um cobertor

- Quentinho, mas

- pequeno.

- Não cobre a vontade de Deus.

- A religião não é um sobrenome.

Não deveria ser uma tradição.

- É "RELIGARE" É uma relação dinâmica e pessoal com Deus.

- Se há conflito entre a religião de seus pais da terra e a de seu Pai Celestial, EU O ACONSELHO A SEGUIR A RELIGIÃO DE SEU PAI QUE ESTÁ NO CÉU.

Tiago 4:17.

8. "Perderei meu emprego." Esta sim, parece boa! É forte! - PORÉM PEQUENA. S. Mateus 10:38.

9. "A Bíblia é tão clara que já não tenho dúvidas. A Igreja Adventista é a verdadeira. Sei que eu também deveria ser adventista, mas estou seguindo a minha religião há tanto tempo, como vou trocá-la?"

Rom. 13:11.

a) Não é o costume que salva.

(1) É Jesus.

b) Mesmo que o costume seja um cobertor muito suave.

(1)  É muito pequeno.

(2)  Há costumes desobedientes ao Senhor.

(3)  Acostumamo-nos a eles,

- mas nem por isso deixam de estar mal.

ILUSTRAÇÃO: O salto é a parte do sapato que geralmente se gasta em forma desigual. Eu tinha um par, cujos saltos davam pena. Levei-os ao sapateiro e ficaram como novos. Mas em vez de andar mais cômodo, o pé começou a doer, ressentido por aquela mudança de posição. Havia andado tanto tempo 'fora de esquadro", que o normal parecia estranho.

c) Mesmo que a mudança incomode.

(1)  Sim, significa deixar o erro e obedecer a verdade: HÁ QUE FAZÊ-LO.

(2)  Sim, significa deixar de seguir os homens para seguir a Cristo: HÁ QUE FAZÊ-LO.


III. PORÉM,    MAIS  COBERTORES

Parecemos (os humanos) os maiorais em cobertorzinhos.

10. "Eu gostaria, mas coloque-se em meu lugar. Meus filhos não querem. Como vou quebrar a harmonia de meu lar?"

a) Esse é um cobertor bem quentinho porque:

(1)  Tem que ver com as emoções.

(2)  Mas é muito pequeno.

(3)  Cobre apenas o coração.

(4)  Não chega ser razoável.

b) Quando a salvação está em jogo, não há sentimentalismo que alcance. S. Lucas 12:51-53.

c)     Pode soar duro, mas é assim.

d)    ILUSTRAÇÃO: Romanenghi conta que uma senhorita relatou o seguinte incidente: Seu pai ficou paralítico pouco tempo depois de ela haver nascido. Desde muito pequena costumou vê-lo sentado em sua cadeira de rodas. Teria uns cinco anos, quando certo dia foi comentada na casa a possibilidade de que o pai voltaria a caminhar. Ao ouvir aquilo ela se pôs a chorar, pois achava impossível que tal coisa pudesse ocorrer.

Não podia imaginar o seu pai em outra postura que aquela; e em vez de alegrar-se com a boa notícia, em sua inocência ficou espantada ao pensar que seu progenitor pudesse andar por seus próprios meios. Para ela o normal era que permanecesse naquele estado.

e) Agora chorarão

(1)  Porque não compreendem.

(2)  Logo compreenderão depois.

e)     Seu exemplo poderá conduzi-las a eles.

f)      Mais triste seria chorar: sem consolo, sem solução, no dia do juízo.

g)    ILUSTRACÃO: O irmão E. Pereyra era pastor da igreja de Palermo, Argentina, e havia um homem que trabalhava no vapor que fazia o percurso, Buenos Aires-Montevidéu. (Vapor Buenos Aires).

Um dia o homem disse para o Pastor... – Estou feliz, pastor, pois o ano que vem me aposento.

A última viagem. Vou me aposentar, terei o sábado livre e me batizarei. Afundou-se o vapor...

i) Por que apressar-se? Jeremias 8:20; Joel 3:14.

CONCLUSÃO

1. Quando estava para terminar as conferências em Santa Fé, batizei um contador público.

a) Ao despedir-me disse:

- Graças a Deus, já não me cubro mais com cobertorzinhos.

- Já estava batizado.

2. O sábado pode ser sua oportunidade.

a)     Aqueles que de uma ou de outra forma estão querendo cobrir-se com os cobertorzinhos de suas desculpas, deveriam voltar a meditar em S. Mateus 7:13-14.


(Do site, Sermões Evangelísticos)

 

sexta-feira, 9 de maio de 2025

FELICIDADE E PAZ E ALEGRIA HUMANA


COMO SER FELIZ

Apanhe doze meses bonitos e bem crescidos. Veja que eles estejam completamente livres de todas as velhas recordações de AMARGURA, RANCOR, ÓDIO, INVEJA. Limpe-os de todos os DESPEITOS aderentes, cuidando em tirar qualquer mancha de PEQUENEZ ou de PIEDADE PARA CONSIGO MESMO. Em resumo, livre esses meses de todo o PASSADO. Agora, corte-os em trinta e uma partes iguais. Não tente fazer toda a força de uma vez! Antes prepare um DIA de cada vez e em cada um deles ponha o seguinte:

12 partes de

11 partes de CORAGEM

10 partes de PACIÊNCIA

9 partes de TRABALHO

8 partes de ESPERANÇA

7 partes de FIDELIDADE

6 partes de SOLICITUDE

5 partes de BONDADE

4 partes de DESCANSO

3 partes de PRECE

2 partes de MEDITAÇÃO e junte

1 parte de RESOLUÇÃO cuidadosamente selecionada.

Ponha mais ou menos uma colher de chá de BOM ESPÍRITO, uma dose de ALEGRIA, uma pitada de EXTRAVAGÂNCIA, salpique um pouco de DIVERSÃO e um copo de BOM HUMOR.

Derrame no todo, uma quantidade liberal de AMOR e misture com DEDICAÇÃO. Cozinhe-o inteiramente num CALOR ARDENTE. Enfeite com SORRISOS e um raminho de OTIMISMO. Sirva com CALMA, sem EGOÍSMO e com JOVIALIDADE.



O MODELO DA ALEGRIA HUMANA

Nós não estamos acostumados a pensar em Cristo como o modelo da alegria humana, mas Ele o era.

1. A vida terrena de Cristo, mesmo em suas tristezas, era uma vida de alegria sem paralelo. Quais foram as principais características da vida de Nosso Senhor nesse particular?

a) A consciência da constante comunhão divina. Comunhão com Deus é alegria.

b) Obediência à vontade de Deus é alegria. O hábito de reconhecer a vontade divina em todas as coisas tem o poder de tornar-nos alegres.

c) Pureza é alegria. Liberdade de uma consciência acusadora e de desejos incontroláveis é felicidade.

d) Amor é alegria. O esquecimento do eu – o ato de autosacrifício – é alegria.

2. A vida celestial é uma vida de alegria, aperfeiçoada pelas tristezas que passaram. A alegria celestial do Senhor se encontra na contínua extensão dos benefícios de Sua morte e em toda a glória e triunfo que a Sua alma humana possui,

3. A alegria do Senhor sobre a Terra e no Céu é concedida através da sua simpatia para com os homens que sofrem. Na Terra podemos receber comunhão com Deus, perdão e santidade; no Céu participaremos de Seu triunfo. Nossa vida terrena nunca pode ser alegria pura e não interrompida, mas Sua alegria pode ser a mais real e profunda.


quinta-feira, 1 de maio de 2025

Três Batismos Bíblicos

 

Três Batismos Bíblicos

 

I – INTRODUÇÃO


A Palavra de Deus nos mostra que há 3 tipos de batismos:


a) Batismo nas águas


b) Batismo no Espírito Santo


c) Batismo com fogo


Mateus 3:11; Atos 2:38.


Em Hebreus 6:2, o autor fala sobre o ensino de batismos, como se tratando de princípios elementares dos oráculos de Deus.

II - BATISMO NAS ÁGUAS


Está escrito em Marcos 16:16: “quem crer e for batizado será salvo...”
Porque o batismo nas águas é tão importante?

Pessoalmente creio que é por ser o símbolo de um dos propósitos da igreja: a comunhão e identificação com o corpo de Cristo.


Como crentes, somos chamados para participar e não apenas para acreditar.

Não fomos feitos para viver como cavaleiros solitários; ao contrário, somos feitos para pertencer à família de Deus e ser membros de seu corpo.

 Portanto, o batismo não é somente um símbolo de salvação, mas também de comunhão.

Não significa somente uma vida em Jesus, é a visualização da integração de uma pessoa dentro do corpo de cristo.

 

Quando um novo crente é batizado, a igreja pode dizer: (Ef. 2:19) “Assim já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus”.

 

A igreja existe para proporcionar comunhão aos crentes.


O batismo nas águas é também um símbolo da justificação. Quando passamos pelas águas nossos pecados daquele momento para trás são cancelados. (Atos 2:38).

III - BATISMO NO ESPÍRITO SANTO (Mateus 3:10)
O batismo no Espírito Santo é para revestimento de Poder. Quando o recebemos, vem sobre nós a unção de Deus para sermos Suas testemunhas. (Atos 1: 8)

 E isso, é muito mais significativo do que imaginamos, pois a palavra aqui traduzida por “testemunha”, no original é “martúria”, que significa “mártir”.

Sim, o batismo no Espírito Santo nos dá o revestimento de Poder do alto para irmos até a morte pelo Nome de Jesus.

 Um exemplo é Estêvão, que, cheio do Espírito Santo, foi o primeiro mártir (testemunha), conforme Atos 22: 20.
Após a ascensão de Jesus, os discípulos estavam tímidos, orando no cenáculo, à espera do revestimento do Espírito Santo. (Atos 1:13).

Tão logo foram batizados no Espírito Santo, saíram para o meio do povo, falando e profetizando as grandezas de Deus. (Atos 2:1-13).
Sim, necessitamos ser revestidos de Poder do alto para falarmos com intrepidez das grandezas de Deus entre os homens.
Houve um dia em que os religiosos ameaçaram os discípulos por estarem falando acerca do Nome de Jesus.

 Então eles oraram ao Senhor apresentando a Ele as ameaças sofridas e o Senhor respondeu com um tremor de terra no local onde estavam reunidos e todos ficaram cheios do Espírito Santo e saíram para falar com ousadia a respeito de Jesus para o povo. (Atos 4:29-31).

IV - BATISMO COM FOGO  (Mateus 3:11)
Esse batismo é a capacitação para passar por provações extremas por amor ao Senhor. Houve um dia em que alguns discípulos pediram a Jesus para se assentarem à Sua direita nos céus. Jesus lhes disse que isso é para aqueles aos quais está preparado.

 

Então ele lhes pergunta: vocês podem receber o batismo com o qual sou batizado? Eles disseram que sim.

 

Então, Jesus disse-lhes que eles o receberiam. E eles passaram pela provação extrema quando Herodes matou um deles, Tiago, ao fio da espada para agradar aos judeus. (Mateus 20: 22,23 e Atos 12:1, 2).


O batismo de fogo dá resistência para resistirmos ao pecado até a morte (Hebreus 12:4).

V – CONCLUSÃO


- Batismo nas águas: justificação e comunhão com o corpo do Senhor, sua igreja.


- Batismo no Espírito Santo: revestimento de poder para testemunhar e viver o evangelho.


- Batismo com fogo: capacitação para passar por grandes provas sem esmorecer.

 

sábado, 26 de abril de 2025

Expressões e vícios igrejeiros

 

Expressões e vícios igrejeiros

 

É interessante notar como, com o tempo, certas expressões de linguagem e “vícios” de comportamento acabam sendo incorporados e cristalizados no meio religioso (no que diz respeito às expressões, isso é até normal, em qualquer língua falada). A lista abaixo é apenas uma sugestão para ajudar especialmente os líderes e comunicadores das igrejas a aprimorar o trabalho que desempenham e que é muito importante para Deus e para a comunidade:

1. “Vamos cantar o hino ....... para a entrada da plataforma.” A plataforma, sobre a qual ficam o púlpito e as cadeiras do pregador e dos oficiantes, nunca entra, a menos que tenha rodinhas e seja móvel. A plataforma sempre está lá. Quem entra são os oficiantes do culto ou componentes da plataforma. Alguns podem alegar que em “entrada da plataforma” há elipse e metonímia. Correto. Outros podem argumentar que o uso consagrou a expressão, apesar da incorreção. Igualmente correto. Então, para evitar maiores discussões, poderíamos simplesmente cantar para que entrem os oficiantes que compõem a plataforma, sem precisar chamá-los. Que tal?

2. Já que mencionamos a música, é bom lembrar que o ideal é anunciar os hinos pelo nome e depois informar o número deles. Assim, fica melhor: “Vamos cantar o hino ‘Jubilosos Te adoramos’, nº 14.” E nada de dizer “Vamos cantar o hino três, quatro, dois.” O correto é “trezentos e quarenta e dois”.

3. “Senhor, abençoa os que não puderam vir por motivo justo.” Esse tipo de súplica é comum em cultos de oração (às quartas-feiras), quando geralmente há menos pessoas na igreja. Infelizmente, é um tipo de oração legalista que procura excluir das bênçãos de Deus certas pessoas. Se alguém deixou de ir à igreja por “motivo injusto”, aí, sim, é que devemos orar por essa pessoa. O melhor mesmo é ser inclusivo e orar: “Senhor, abençoa aqueles que não puderam vir. Que Teu Espírito esteja com eles neste momento.” Outro detalhe: tem gente que parece ter fixação pelos que não vieram à igreja. O dirigente começa a reunião e já dispara: “Apesar de termos muitos bancos vazios...” ou “Mesmo sendo poucos...” Vamos valorizar os que estão presentes. Pra que ficar falando toda hora de quem não veio? Nenhum apresentador de TV fala sobre os que não estão assistindo ao seu programa... Quem não veio que ore em casa por si mesmo e vá à reunião seguinte, se for possível.

4. “Aqueles que puderem, vamos nos ajoelhar para orar.” Essa também já virou “vício”. É evidente que somente se ajoelharão aqueles que puderem. E os que não puderem por certo serão tão poucos que nem é preciso mencionar. Essa frase é dispensável.

5. Às vezes, quando alguém vai apresentar os oficiantes do culto, na plataforma, diz algo do tipo: “À minha direita, à esquerda dos irmãos...” Isso é quase como chamar a congregação de espacialmente desorientada. Que tal simplesmente dizer: “À direita do pregador...”, ou algo assim?

6. “Senhor, que Tuas bênçãos venham de encontro às nossas necessidades.” Tenho certeza de que quem ora dessa maneira não quer esbarrar nas bênçãos de Deus nem ser atingido por elas. Vir de encontro é se chocar contra. O correto, então, é pedir que as bênçãos de Deus venham ao encontro das nossas necessidades, ou seja, estejam de acordo com o que precisamos.

7. “Viemos aqui para celebrar...” Viemos é pretérito perfeito de “vir”. Talvez o mais adequado seja dizer “vimos”, presente do indicativo de “vir”. Mas dizer “Vimos aqui” fica muito formal, não é? Então, que tal mudar para algo do tipo: “Estamos aqui para celebrar...”? Na dúvida, saia pela tangente e busque sempre a maneira mais simples (porém correta) de falar.

8. “Senhor, abençoa esta semana que para nós é desconhecida”; “Não temos mérito algum, mas confiamos nos méritos do Teu filho Jesus Cristo”; etc. Não há nada de gramaticalmente errado nessas frases, mas será que quem as usa está pensando no que diz? Aqui quero chamar atenção para as “frases feitas” que povoam nossas orações. Oração, como bem definiu Ellen White, é abrir o coração a Deus como se faz com um amigo. Portanto, as orações, mesmo as feitas em público, deveriam ser dirigidas a Deus com palavras simples e sem modismos ou tradicionalismos ditos automaticamente.

9. “Quando a porta da graça for fechada”; “Depois do tempo da sacudidura”; “O povo remanescente da profecia”; “A pena inspirada registra que...”; “O povo laodiceano”; “Segunda hora”; “Vamos para o lava-pés”; “O departamento de Mordomia”, “Fazer o pôr do sol” (não precisa fazer, ele é automático!); “Devolução do pacto”; etc.

Novamente, nada há de errado com essas frases e expressões. Mas imagine que você não é adventista ou não é cristão e está visitando uma igreja adventista pela primeira vez. Como interpretaria essas expressões? Entenderia alguma coisa? Portanto, os pregadores devem tanto quanto possível evitar o “adventistês”. Se tiverem que usar termos do jargão adventista, o melhor é explicá-los em seguida. Nossa mensagem tem que ser clara, simples e universal.

10. Devemos evitar também termos denominacionais (esse é um deles) que se referem à estrutura da igreja e que não têm muito sentido para quem não os conhece. Imagine a cena: alguém anuncia que naquela manhã de sábado falarão o pastor da União e o pastor da Divisão. Alguém pode pensar que um é bom, pois promove a união, e o outro é mau. Assim, o ideal é explicar os termos ou simplesmente dizer: “Hoje falarão o pastor fulano, diretor de Educação da Igreja no Estado de São Paulo, e o pastor cicrano, líder de Jovens para a América do Sul.” Por que “diretor” e “líder”? Porque é mais claro que “departamental”.

11. Que tal promover o culto jovem? Nos dois sentidos: promover a frequência ao culto e o nome dele desse jeito. “Culto JA” não tem sentido (no meu Estado de origem, JA é Jornal do Almoço). E “programa dos jovens” soa ainda pior. Culto jovem é mais bonito.

12. As pessoas oram, cantam alguns hinos e depois o dirigente diz: “Para começarmos o culto, cantemos o hino .......” A oração e os hinos anteriores não eram parte do culto? Eram o que, então?

13. Outro “vício” envolve a palavra “possa” (e suas variantes) e até lança dúvida sobre o poder de Deus. Quer um exemplo? “Senhor, que Tu possas nos perdoar os pecados. Que Tu possas conceder a cura ao irmão fulano e que nós possamos ser fieis a Ti.” Além de ficar sonoramente feio, quando repetido, o “possa” aplicado a Deus relativiza o poder dEle. É claro que Deus pode! Talvez Ele não queira algumas coisas, mas que pode, pode. Assim, melhor seria orar: “Senhor, perdoa nossos pecados. Se Tu quiseres, cura o irmão fulano e ajuda-nos a ser fieis a Ti.”

14. Imperativos são outro problema. Errado: “Senhor, cure”, “Senhor, ouça”, “Senhor, atenda”, “Senhor, faça”. Correto: “Senhor, cura”, “Senhor, ouve”, “Senhor, atende”, “Senhor, faze”. Ok, essa é um pouco mais complicada, mas, com o tempo, um pouco de estudo e atenção, é possível orar direitinho sem perder a espontaneidade. Devemos sempre oferecer o melhor a Deus, inclusive nosso melhor português possível.

15. Como mais ninguém (a não ser os mais antigos e alguns preciosistas) usa a palavra “genuflexos”, basta dizer “ajoelhados”. Sim, porque “de joelhos” (desde que tenhamos pernas completas) sempre estaremos, mesmo quando ajoelhados. O mesmo vale para “de pé”. O certo é “em pé”. (Porém, fica aqui o registro de que o Dicionário Houaiss já aceita a expressão “de joelhos”.)

16. Devemos evitar o uso abusivo da palavra “alma”. Exemplos: “Foram batizadas mais de quinhentas almas”; “Sair para a conquista de almas”; “Ganhador de almas”; etc. Para os que entendem “alma” como uma entidade separada do corpo e que sai dele quando a pessoa morre, falar em “conquista de almas” talvez possa configurar a intenção de proceder a essa separação, ou seja, praticar assassinato! Melhor substituir a palavra “alma” por “pessoa”, que é exatamente o sentido bíblico.

17. Para encerrar esta lista (mas não o assunto e a preocupação que ele levanta), não poderíamos deixar de fora expressões exclusivistas, como, por exemplo, “não adventistas”. Você conhece alguém que gosta de ser chamado “não”? “Apresento-lhes este meu não parente.” Horrível, né? Então, evitemos termos que dão a impressão de que somos um clube fechado, exclusivo. Nada de “não adventista”, “mundanos”, etc. Podemos nos referir a “amigos visitantes”, “irmãos evangélicos”, etc. É mais simpático.

Resumindo: temos que descomplicar nossa linguagem e liturgia a fim de que não criemos barreiras para a compreensão da mensagem que é simples e clara: Deus nos ama e quer nos salvar.

Michelson Borges, jornalista e mestre em Teologia

segunda-feira, 14 de abril de 2025

AS TRÊS MILHAS

 AS TRÊS MILHAS

Mat. 5:38, 48; Jo. 15:13

Prof. D. PEIXOTO DA SILVA - Pastor Evangélico, Professor e Jornalista

  

As três milhas encerram toda a filosofia da vida. – A primeira: o mundo anda; a segunda: a família cristã; a terceira: Cristo e alguns crentes. – A última é a perfeição.

I – A Primeira Milha (a do mundo) – "Olho por olho".

1. A posição passiva da vida.

a) Esperamos que os outros nos tratem a fim de tratá-los igualmente.

b) Nossa atitude para com a sociedade está baseada na atitude da sociedade para conosco.

c) Não agimos por sentimentos internos livres, mas por reflexos externos que operam sobre nosso coração.

2. O que resulta da vida.

a) Nunca conseguiremos agir acima da generalidade.

b) Fazem-nos um bem e retribuímos com outro.

c) Fazem-nos um mal, retribuímos com a mesma moeda.

d) Como na maioria dos casos recebemos mais inales que bens, resultará disso uma paralisação espiritual, sem nenhum progresso para a perfeição.

e) Como conseqüência, quando a sociedade fracassar, fracassaremos com ela.

II – A Segunda Milha (a da família) – "Ninguém tem maior amor do que este".

1. A lei da amizade.

a) No mundo existe amizade sobre base egoísta.

b) Damos tanto quanto recebemos.

(1) Ainda que, às vezes, demos menos, ou nada, contudo professamos amizade.

c) No texto, a amizade é estabelecida sobre base nova.

d) O que aqui governa a amizade não são as influências externas, mas nosso coração.

2. Essa base é o sacrifício.

a) "Ninguém tem maior amor do que este".

b) Por que é o maior?

(1) Maior que o de mãe - a mãe ama o que é seu, o fruto de suas entranhas.

(2) "Dar sua vida" por um amigo, sangue que não é nosso – é a prova maior de amor.

(3) Vivem assim os cristãos em suas relações fraternais?

III – A Terceira Milha (a da perfeição) – "Amai a vossos inimigos."

1. O que significa.

a) Amar a mãe? Os filhos?

b) Amar os parentes? Os amigos?

c) Amar os inimigos? Quem são eles?

(1) É amor sem retribuição. – Amar quando nos repulsam, caluniam e ferem.

2. A perfeição do amor.

a) Jesus amou os Seus, mas também amou aos que O crucificaram.

b) Este amor requer o domínio absoluto das paixões. – Quem o pode praticar?

c) Requer que uma só lei, a lei do sacrifício e do amor, governe a vida.

d) O que assim praticar terá chegado à mais alta perfeição, seguindo de perto o ensino e o exemplo do divino Mestre.

e) Quando os homens tiverem aprendido a perdoarem-se mutuamente, estaremos preparados para o Reino celestial, e teremos alcançado a perfeição que redundará em felicidade


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RIO DE JANEIRO – 1966


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